MadnessJonny Escreveu:Sim. Mas já repararam ? O processo de fotocopiar já está tão banalizado que eu até me atrevo a dizer que eles já dão o nome desses livros todos para ler com plena consciência de que tão praticamente a obrigar os alunos a fotocopiar os livros, ou pelo menos alguns deles. Ou seja, é algo tão comum que o próprio sistema já está feito de maneira a aceita-lo e, quase a provoca-lo. Já pensaram nisso ? Pelo menos é o que eu acho, creio que ninguém tá à espera que todos possam gastar uma pequena fortuna só em livros, quando ainda por cima alguns só têm interesse nalgumas páginas. Não sei, parece-me.
SISTEMA POWER!!!
Hoje a minha professora de Metodologia de Campo perguntou-nos sepreferíamos que fotocopiasse o livro todo e o disponibilizasse em texto de apoio, na reprografia principal da faculdade, ou se preferíamos que fotocopiasse apenas as páginas necessárias (70% do livro). E agora vejam: o livro é dela...
Mas o mesmo acontece com muitos outros livros, que não são dela... Quer dizer, pelo menos no que toca a arqueologia, muitos dos autores não publicam livros com o intuito de vender, mas sim de serem lidos e de que existam livros sobre o assunto em questão. O mesmo deve acontecer com muitas outras áreas.
Death Crow Escreveu:A pirataria nos livros não é grande até porque quem iria piratear um romace de 300 páginas? É um abuso
Mas lembro-me de ter havido uma pequena polémica quanto à passagem de certas obras para suporte digital e de serem distribuidas gratuitamente pela internet.
O meu professor de teoria, Vitor Oliveira Jorge, mesmo antes de publicar o livro, tinha-o integralmente no seu site pessoal, em texto editável. Depende das obras, depende dos autores.... Ou comprei o livro, mesmo tendo acesso a ele através da internet e podendo imprimi-lo em casa, simplesmente.
NCalvin Escreveu:desculpa desiludir-te, mas não, não pirateava. Como não pirateei os tais milhares de jogos, discos e filmes que tenho. Tenho uma lista gigantesca de coisas que quero comprar e que acho essenciais ver, jogar e ouvir, mas como não tenho dinheiro, vou comprando. Porque é que o KOTOR 3 há-de ser mais urgente que outros clássicos dos jogos, da música e do cinema que nunca experimentei? Aliás, não só não tenho dinheiro para comprar tudo o que quero, como nem sequer tenho tempo. Não vi quase dois terços dos filmes que tenho, e tenho uma fila gigantesca de álbuns para ouvir, jogos para jogar e livros para ler.
E não precisava de esperar um ano, bastava estar atento ao eBay.
Também não me vou armar em santinho. Se calhar se tivesse 16 anos e estivesse sedento por conhecer coisas novas e cultivar-me, não olhava a meios para o fazer, mas a partir do momento em que ganho um ordenado não há justificação para o fazer.
Conheço malta que ganha na ordem dos 800 contos limpos por mês e ainda assim pirateia e gaba-se disso? É justo?
É por isso que vão ser despedidos 100 trabalhadores da Atari, é por isso que empresas como a Interplay, a Troika e outras falem, é por causa desses senhores! A culpa cai também nas grandes cadeias de venda de material pirata, mas neste caso a grande culpa cai nos compradores, que sustentam directamente a pirataria praticada por essas cadeias.