Crónicas de um jogador

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Morbus
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Mensagem por Morbus » sexta 26 mai 2006, 22:38

Cyrax Escreveu:
Morbus Escreveu:
Cyrax Escreveu:
Morbus Escreveu:=D> Muito bom capítulo, para mim um dos melhores da história mas pela dinâmica introduzida (não por twists propriamente ditos). ADOREI ter sido introduzido na história :mrgreen: :mrgreen:

Só uma nota... A fiery... é Gunner :wink:
Lol, gunner? Tipo, "utiliza" armas pesadas? Ou mudou de nick para gunner? :-k
Não, utiliza armas pesadas e umas assault rifles de vez em quando. Já a vi a sniper também mas sucka bués. :P
Lol, pah, não sabia... Agora ja é tarde, e vê lá, namorar com uma médica é porreiro... :mrgreen: :wink:
Não te estou a pedir para corrigires, foi apenas um à parte :wink: E sim, ela é médica (ou vai ser) na vida real :D (psicologia clinica, mais precisamente).
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por Cyrax » sábado 27 mai 2006, 13:25

Morbus Escreveu:
Cyrax Escreveu:
Morbus Escreveu:
Cyrax Escreveu:
Morbus Escreveu:=D> Muito bom capítulo, para mim um dos melhores da história mas pela dinâmica introduzida (não por twists propriamente ditos). ADOREI ter sido introduzido na história :mrgreen: :mrgreen:

Só uma nota... A fiery... é Gunner :wink:
Lol, gunner? Tipo, "utiliza" armas pesadas? Ou mudou de nick para gunner? :-k
Não, utiliza armas pesadas e umas assault rifles de vez em quando. Já a vi a sniper também mas sucka bués. :P
Lol, pah, não sabia... Agora ja é tarde, e vê lá, namorar com uma médica é porreiro... :mrgreen: :wink:
Não te estou a pedir para corrigires, foi apenas um à parte :wink: E sim, ela é médica (ou vai ser) na vida real :D (psicologia clinica, mais precisamente).
Vês? Eh pah, garanto-vos que esta historia ainda vai acontecer... [:D]
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Mensagem por Newtomic » domingo 28 mai 2006, 19:32

Cyrax Escreveu:Ora bem, as personagens são:
Tenente Tiago :arrow: Morbus (podia ter mencionado o nome da Fiery, quando disse que a medica era a namorada, mas pronto, namoros podem ser algo complicado, até porque arrisquei um pouco no assunto do Hunter, mas pelos vistos ele aceitou bem! :wink: )
"Sniper" Paulo :arrow: PedroPaulo
Sargento André... Uhm... quem será? Pedi o nome dessa pessoa pelo msn e tudo... [:D]
Hugo :arrow: Hunter
Sargento Miguel :arrow: PanicFreak
Uhm... acho que está todos! :D
Ai eu tb entro na historia... LoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOL :mrgreen:
Cyrax Escreveu:Vês? Eh pah, garanto-vos que esta historia ainda vai acontecer... [:D]
Éh páh não! :mrgreen: Eu não kero ir prá guerra, a não ser... àh pois já sei é no mundo alternativo, ok então assim já pode ser... hehe! :D
Gostos são gostos e estes não se discutem!
Mega Score “Rules ... but ... RGB “Sucks
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Mensagem por Hunter » domingo 28 mai 2006, 22:24

Cyrax Escreveu:Tenente Tiago :arrow: Morbus (podia ter mencionado o nome da Fiery, quando disse que a medica era a namorada, mas pronto, namoros podem ser algo complicado, até porque arrisquei um pouco no assunto do Hunter, mas pelos vistos ele aceitou bem! :wink: )
aceitei bem porque vi que nao abusaste mano.se fosse para abusar de certeza que a aceitaçao nao era a mesma...
acho que é facil de perceber o porque,nao é???
A jogar: Final Fantasy XII, God of War II, Devil May Cry 3
A ver: House (II), Lost (III)
A ouvir: Metallica, Evanescence, Rob Zombie, OffSpring
A visitar: Children of Ivalice, Galbadia Hotel , GameSpot
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Mensagem por Cyrax » segunda 29 mai 2006, 19:21

Hunter Escreveu:
Cyrax Escreveu:Tenente Tiago :arrow: Morbus (podia ter mencionado o nome da Fiery, quando disse que a medica era a namorada, mas pronto, namoros podem ser algo complicado, até porque arrisquei um pouco no assunto do Hunter, mas pelos vistos ele aceitou bem! :wink: )
aceitei bem porque vi que nao abusaste mano.se fosse para abusar de certeza que a aceitaçao nao era a mesma...
acho que é facil de perceber o porque,nao é???
Claro que seria dentro das medidas, até porque nunca é minha intenção meter-me nos assuntos de namoros, isso só gera conflitos, e eu cá ja tive a minha dose disso!
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Mensagem por Prime Operative » quinta 22 jun 2006, 13:26

Bom, ontem decidi adicionar mais um bocado à história que comecei aqui neste tópico há muito, muito tempo (primeiro post da terceira página). Por isso, aqui vai:



Já se tinham seis meses desde que parei de trabalhar por conta própria. Seis meses desde que perdi a minha mão.

Óptima maneira de ser contratado.

Vim mais tarde a descobrir que o meu empregador era um homem chamado Steve Johnson… Tenho de admitir que ele é o mais próximo que conheci de um fantasma. Todas as minhas tentativas de descobrir alguma coisa sobre ele não deram em nada: Não tem família, não tem contas bancárias, nada… A única coisa que surgiu das minhas investigações foi acordar com um bilhetinho no peito a ameaçar-me de morte. Simpático…

No que toca à "senhora" que me cortou a mão, chamam-lhe Jane. Nem sei qual é o verdadeiro nome dela. Quem olha para ela vê apenas uma rapariga de ar inofensivo. Grande erro… Aquela miúda tem um gosto em matar como nunca vi. Segundo os rumores, foi preparada para isso a vida inteira. Corre um rumor de que o pai dela era o falecido guarda costas do Johnson. Sim, falecido… A sua querida filhinha espetou-lhe cinco tiros na testa como “baptismo de fogo”.

As pessoas costumam chamar-me louco, mas desde que me juntei àquele maldito grupo que me senti um gajo bastante normal.

Tinha passado os últimos quinze dias na Amazónia a caçar um colombiano chamado Ortega. Antes disso, foram quatro meses da minha vida desperdiçados a infiltrar-me na organização dele. Digo isto porque o meu maravilhoso empregador tinha decidido que a furtividade não provava nada sobre as minhas capacidades… Então decidiu dar-lhes umas pistas sobre a minha verdadeira identidade.

Estava sossegado dentro da minha tenda quando o tiroteio começou. Só tive tempo de me atirar ao chão. Cerca de duas dúzias de homens com armas automáticas estavam a disparar contra o modesto abrigo de tecido em que me encontrava. Nunca na minha vida me soube tão bem ser cauteloso.

O cheiro a carne queimada entrou nas minhas narinas mal saí da tenda. Calmamente, acendi um cigarro e alvejei os quatro sobreviventes da explosão. A questão era o que fazer a seguir: Não sabia se tinham avisado o Ortega. Se não o tivessem feito, ele certamente veria verificar o que tinha provocado a explosão. Por outro lado, se tivessem, o sádico ia querer ver-me a morrer nas mãos dele. Mas, de qualquer maneira, era certo que não viria sozinho… E nunca acreditaria que uma única tenda teria sobrevivido a uma explosão que pôs o acampamento inteiro a ferro e fogo.

Tirei as minhas luvas… Olhei para a minha mão mecânica. Pensei na altura que nunca me iria habituar àquela coisa.

Passei a hora seguinte a proteger o perímetro do acampamento com explosivos. Mal o Ortega chegasse, iam haver fogos de artifício a anunciar a entrada dele nos portões do Inferno. Isto se tudo corresse bem…


PS: Este texto foi ligeiramente censurado devido a linguagem um pouco para o pesada.
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Mensagem por Player-Zero » quinta 22 jun 2006, 13:31

5 estrelas Prime =D> =D> =D>
Tenho de ver se encontro a outra parte da história que ésta está muito fixe!!!
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Mensagem por Cyrax » sexta 23 jun 2006, 23:51

Ora bem, acabei mais um capitulo que, na minha opinião, é o melhor e unico, pois duvido que haja algo parecido durante o resto da historia (ou não, veremos...), espero que gostem, deu-me trabalho (embora tenha sido divertido) e pronto, não tenho paciência para verificar erros, quem os encontrar envia por mp ou ignora, sei la, divirtam-se a ler (ou não)... :P



Capítulo 15 – Retirada…
23 de Novembro de 2006



Mais uma madrugada gelada e nada, três dias haviam passado e continuava a maldita tensão de uma ataque iminente…
Estava à conversa com o sargento Miguel, onde trocávamos historias das nossas missões e honestamente, ele conseguia dar mais emoção às suas histórias, mas lá tinha a vantagem de as suas missões começarem no céu…
Decidi então ir à rua sentir o ar gelado, ajudava a manter-me em alerta e lá no fundo, sentia-me vivo, mas por ironia do destino, não pude aproveitar o tempo, vi dois soldados a correr em direcção à aldeia e um deles parecia o Paulo, que se bem recordava, estava a vigiar o perímetro, logo, algo estava mal…
“Tenente, 6 camiões de transporte, 2 carros blindados e um tanque aproximam-se da aldeia pelo este, provavelmente chegaram entre 20 a 30 minutos.”- Informou Paulo.
“Pois… o tanque será uma tormenta, mas já estávamos à espera. Tomem as vossas posições, especialmente tu, Paulo.”- Respondeu o Tenente.
Só restava eu, o Tiago e o Miguel e o primeiro a quebrar o silêncio foi o Miguel…
“As nossas hipóteses são mínimas, só com um golpe de sorte é que safamos desta.”
“Criamos um bom plano, mesmo que haja alguma falha, será algo mínimo, daí que sim, será uma batalha infernal, mas não final. Haja fé.”- Respondeu Tiago com um ar confiante.
Caminhei lentamente para o local onde estaria o Sargento André, ia dar apoio ao seu comando, o Tiago tinha total confiança no André mas queria alguém com mais experiência a liderar os homens que teriam o pior confronto. Quando lá cheguei, era bem visível o terror na face dos homens, sabiam que provavelmente seria o seu último dia de combate, tudo o que haviam conhecido desaparecia num ápice, bastava uma bala…
Sentei-me ao pé dos homens com um ar calmo, o que levantou algumas desconfianças.
“Senhor, se me permite, reparei que o senhor está demasiado calmo para a situação em que encontramos.”-Disse um dos homens.
“Já enfrentei piores situações e cá estou. Sinto algum medo? Sim, só se fosse louco ou estúpido é que não teria, mas sei que é algo que terei de enfrentar, quer queira, quer não, daí que posso perder a minha vida hoje, mas não irei sozinho, hei-de levar o máximo de filhos da mãe comigo!”-Respondi.
Não foi o suficiente para retirar a expressão de medo das suas faces mas sempre levantou alguma moral. Chamei o sargento…
“Sargento André, leva contigo 6 dos homens que saibas que têm menos hipóteses de sobrevivência para o interior da casa com as 4 janelas que se encontra do outro lado da rua, e mantenham-se na parte superior, quando eu der a ordem vocês cobrem-nos.”
“Mas senhor, será sensato? Só ficará você com 4 homens a defender a rua.”
“Faça o que eu disse e não se preocupe com o resto.”
André sorriu e agradeceu, dando então instruções a 6 homens para o acompanhar, mas antes de partir ordenou aos homens para cada um dar um carregador de munição a nós.
Após dirigirem-se para o local destinado, resolvi dar as ultimas palavras aos que restavam.
“Eu sei que sentem uma injustiça ao verem os outros partirem para uma posição mais segura, mas alguém teria de ficar comigo, e prometo-vos que darei o meu máximo para nenhum de vós pagar um preço alto por uma má decisão minha, por isso peço-vos que cumpram as minhas ordens sem questionarem e sem a perda de tempo. Para já quero que vão procurar naquelas casas 4 lençóis brancos o mais rápido possível.”
“Sim senhor”- responderam.
Cerca de 4 minutos depois chegaram com os lençóis que pedi, e felizmente mesmo a tempo, via-se ao longe os veículos.
“Ok, posicionem-se ali e cubram-se com os lençóis, teremos assim uma melhor camuflagem, a neve sempre servirá para algo.”- Ordenei enquanto posicionava-me perto do muro para visualizar melhor o movimento do inimigo com os binóculos, e tal como suspeitávamos, dividiram as suas forças, uma para atacar frontalmente com os veículos de assalto e alguns homens, e outra, constituída por homens para atacar pelo lado.
Os minutos seguintes foram terríveis, cada minuto parecia uma hora, ali, estendido na neve, espreitando… até que ouvi disparos e berros do outro lado da aldeia, a batalha dos meus colegas tinha começado, a nossa seria em breve, arrisquei e levantei mais um pouco do lençol para verificar se estava tudo bem com o sargento André e os seus homens, só que não estava lá ninguém. Aguardei uns segundos e finalmente vi André a levantar a cabeça para espreitar, e num ápice baixou a cabeça, olhei para o lado e vi soldados a entrar pelo um espaço que havia no muro, baixei logo a cabeça e mantinha a esperança que não me tivessem visto… pelos vistos tive sorte… aguardei mais um tempo escondido debaixo antes de fazer a próxima espreitadela, até porque queria esperar que o meu coração recupera-se do susto. Pronto, era agora, levantei um pouco lençol e vi eles a passar para a estrada que ficava ao lado do muro onde eu e os meus 4 companheiros estávamos escondidos, só tinha que esperar mais uns segundos para que estivessem mesmo ao lado da minha posição, mantinha a fé de que estivessem prontos a levantar-se e disparar ao meu sinal, se o medo tivesse vencido um ou mais, seria um quase suicídio… quase… quase… quase….
“ABRAM FOGO!!!” - Gritei.
Nesse mesmo instante levantei-me e comecei a disparar, e felizmente, a coragem prevaleceu e os restantes soldados fizeram o mesmo. Tal como calculei, apanhamos os soldados desprevenidos, um a um iam caindo à medida que as balas se espalhavam, até que se acabou as balas do carregador, quase que em simultâneo, e ai tivemos que proteger-nos no muro.
“AGORA SARGENTO!!!” - Gritei bem alto e nesse instante ouviu-se um novo tiroteio. Pobres desgraçados nunca tiveram hipóteses connosco a disparar de dois lados, mas agora não era tempo de festejar, ainda havia soldados do outro lado do muro alto que ao ouvir os disparos de um local perto, entraram a disparar.
“Rápido para junto da casa, vamos, vamos…”- e seguindo as minhas ordens, aproveitamos a cobertura e abrimos fogo. Estava complicado, desta vez o André e os seus homens não tinham ângulo de disparo para ajudar-nos, mas um dos soldados que estavam comigo, atirou uma granada bem para o centro do 2º grupo de soldados, abatendo logo 5 deles. Finalmente após uns minutos de fogo intenso paramos, estavam todos mortos, e estava um cheiro intenso a pólvora. Bem, felizmente do nosso lado havia 0 casualidades, e apesar da minha promessa, nunca acreditei a 100% que seria possível isto acontecer, mas novamente, não podíamos parar, chamei o sargento e os seus homens e íamos para o centro do combate dar apoio aos outros.
Quando lá chegamos, estava um confronto intenso, com o tanque e um dos carros blindados destruídos e em chamas, com ainda um dos carros blindados em funcionamento, bloqueando assim qualquer movimento dos soldados. Vi atrás de uma casa a médica Raquel mais dois paramédicos a tratar dos feridos, dirigi-me então cautelosamente para lá.
“Qual é a situação por cá?”- Perguntei à Raquel.
“Assustaste-me. Uffff.. Estamos atarefados, aquela maldita lata está a fazer muitos estragos nos nossos rapazes, o grupo que estava encarregue dos rockets só conseguiu atingir um dos carros blindados antes de o tanque disparar e destruir a casa onde se encontravam, mas lá um grupo de 2 homens conseguiu meter explosivos na parte traseira do tanque, só que é impossível fazer o mesmo com o 2ª carro blindado, está numa posição mais afastada e aquela metralhadora pesada elimina rapidamente quem atrever-se aproximar, sendo assim, é difícil para eles combater em dois lados, de um lado a lata e do outro os soldados.”
“Ok, os quatro que estiveram comigo ficam aqui a proteger os feridos, sargento, leve os restantes soldados para junto do tenente Tiago e ajude-os, eu vou tentar livrar-me do blindado.” - Disse após uns segundos de raciocínio.
“Estás louco?” – Respondeu imediatamente Raquel.
“Não sei, mas se estiver, há que aproveitar a minha loucura para ajudar os outros, eheh” – respondi com um sorriso e após dificilmente convencer os meus quatro companheiros a não acompanhar-me, dirigi-me cautelosamente, casa após casa, até ficar a uns metros da traseira do veiculo, só que desta vez a sorte me abandonara, pois choquei contra um soldado, e ficamos ambos com as armas apontadas um ao outro a berrar, cada um na sua língua, para o outro baixar a arma, era um momento apavorante, nunca tinha passado por tal situação, seria um impasse, até porque não sabíamos quem disparava primeiro até que houve esse tal disparo… e não fora eu… nem ele… mas eu permaneci vivo, ele já não. Estava confuso, olhei em volta e não estava ninguém, quem teria feito tal disparo? Demorou um pouco até que recorda-se do “anjo” que tinha visão sobre toda a aldeia, e levantei a mão no ar com o polegar levantado como sinal de agradecimento ao Paulo.
Desta vez estava decidido a acabar com o blindado, consegui aproximar sorrateiramente e abrir a escotilha, e antes que tivessem tempo de reacção, enfiei a granada lá para dentro e fugi. Após uns segundos acabou-se a metralhadora infernal, finalmente puderam avançar em direcção dos inimigos, estando estes já em retirada, mas enquanto batalhávamos, um dos nossos deu uma terrível noticia:
“Movimento adversário a sul, pelo menos 4 tanques e vários camiões de transporte de tropas.”
“Estamos lixados” - Disse o André enquanto dava cobertura a um grupo de soldados.
“Bem, foi um prazer combater ao vosso lado.” - Comentou Miguel enquanto recarregava.
“Bem, ao menos demos uma valente sova, foi preciso trazer mais tanques e tropas para acabarem connosco, até já deram ordem de retirada aos que já cá estavam, vejam lá eles a correr, ah ah!” - Respondi ao olhar para os meus companheiros de armas.
“SÃO DOS NOSSOS, WOOOOOOOOW!!!” – Gritou bem alto Paulo do cimo da torre da igreja a festejar quando viu os tanques a abrir fogo contra a tropa adversária que se encontrava em fuga. O que começou com gritos de guerra acabou com uma explosão de alegria, ouvia-se berros de vitoria…
“TOMEM LÁ CABRÕES, METERAM-SE COM OS SUJEITOS ERRADOS!”
“DA PROXIMA TRAGAM MAIS, TEMOS BALAS SUFICIENTES PARA TODOS!”
“HOOOOAHHHHHHHH”….
Era o delírio, poucas casualidades, o inimigo em fuga, a chegada dos reforços… Agora sim, tinha uma excelente história para contar…
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Mensagem por PanicFreak » sábado 24 jun 2006, 12:19

Cyrax Escreveu:Ora bem, acabei mais um capitulo que, na minha opinião, é o melhor e unico, pois duvido que haja algo parecido durante o resto da historia (ou não, veremos...), espero que gostem, deu-me trabalho (embora tenha sido divertido) e pronto, não tenho paciência para verificar erros, quem os encontrar envia por mp ou ignora, sei la, divirtam-se a ler (ou não)... :P



Capítulo 15 – Retirada…
23 de Novembro de 2006



Mais uma madrugada gelada e nada, três dias haviam passado e continuava a maldita tensão de uma ataque iminente…
Estava à conversa com o sargento Miguel, onde trocávamos historias das nossas missões e honestamente, ele conseguia dar mais emoção às suas histórias, mas lá tinha a vantagem de as suas missões começarem no céu…
Decidi então ir à rua sentir o ar gelado, ajudava a manter-me em alerta e lá no fundo, sentia-me vivo, mas por ironia do destino, não pude aproveitar o tempo, vi dois soldados a correr em direcção à aldeia e um deles parecia o Paulo, que se bem recordava, estava a vigiar o perímetro, logo, algo estava mal…
“Tenente, 6 camiões de transporte, 2 carros blindados e um tanque aproximam-se da aldeia pelo este, provavelmente chegaram entre 20 a 30 minutos.”- Informou Paulo.
“Pois… o tanque será uma tormenta, mas já estávamos à espera. Tomem as vossas posições, especialmente tu, Paulo.”- Respondeu o Tenente.
Só restava eu, o Tiago e o Miguel e o primeiro a quebrar o silêncio foi o Miguel…
“As nossas hipóteses são mínimas, só com um golpe de sorte é que safamos desta.”
“Criamos um bom plano, mesmo que haja alguma falha, será algo mínimo, daí que sim, será uma batalha infernal, mas não final. Haja fé.”- Respondeu Tiago com um ar confiante.
Caminhei lentamente para o local onde estaria o Sargento André, ia dar apoio ao seu comando, o Tiago tinha total confiança no André mas queria alguém com mais experiência a liderar os homens que teriam o pior confronto. Quando lá cheguei, era bem visível o terror na face dos homens, sabiam que provavelmente seria o seu último dia de combate, tudo o que haviam conhecido desaparecia num ápice, bastava uma bala…
Sentei-me ao pé dos homens com um ar calmo, o que levantou algumas desconfianças.
“Senhor, se me permite, reparei que o senhor está demasiado calmo para a situação em que encontramos.”-Disse um dos homens.
“Já enfrentei piores situações e cá estou. Sinto algum medo? Sim, só se fosse louco ou estúpido é que não teria, mas sei que é algo que terei de enfrentar, quer queira, quer não, daí que posso perder a minha vida hoje, mas não irei sozinho, hei-de levar o máximo de filhos da mãe comigo!”-Respondi.
Não foi o suficiente para retirar a expressão de medo das suas faces mas sempre levantou alguma moral. Chamei o sargento…
“Sargento André, leva contigo 6 dos homens que saibas que têm menos hipóteses de sobrevivência para o interior da casa com as 4 janelas que se encontra do outro lado da rua, e mantenham-se na parte superior, quando eu der a ordem vocês cobrem-nos.”
“Mas senhor, será sensato? Só ficará você com 4 homens a defender a rua.”
“Faça o que eu disse e não se preocupe com o resto.”
André sorriu e agradeceu, dando então instruções a 6 homens para o acompanhar, mas antes de partir ordenou aos homens para cada um dar um carregador de munição a nós.
Após dirigirem-se para o local destinado, resolvi dar as ultimas palavras aos que restavam.
“Eu sei que sentem uma injustiça ao verem os outros partirem para uma posição mais segura, mas alguém teria de ficar comigo, e prometo-vos que darei o meu máximo para nenhum de vós pagar um preço alto por uma má decisão minha, por isso peço-vos que cumpram as minhas ordens sem questionarem e sem a perda de tempo. Para já quero que vão procurar naquelas casas 4 lençóis brancos o mais rápido possível.”
“Sim senhor”- responderam.
Cerca de 4 minutos depois chegaram com os lençóis que pedi, e felizmente mesmo a tempo, via-se ao longe os veículos.
“Ok, posicionem-se ali e cubram-se com os lençóis, teremos assim uma melhor camuflagem, a neve sempre servirá para algo.”- Ordenei enquanto posicionava-me perto do muro para visualizar melhor o movimento do inimigo com os binóculos, e tal como suspeitávamos, dividiram as suas forças, uma para atacar frontalmente com os veículos de assalto e alguns homens, e outra, constituída por homens para atacar pelo lado.
Os minutos seguintes foram terríveis, cada minuto parecia uma hora, ali, estendido na neve, espreitando… até que ouvi disparos e berros do outro lado da aldeia, a batalha dos meus colegas tinha começado, a nossa seria em breve, arrisquei e levantei mais um pouco do lençol para verificar se estava tudo bem com o sargento André e os seus homens, só que não estava lá ninguém. Aguardei uns segundos e finalmente vi André a levantar a cabeça para espreitar, e num ápice baixou a cabeça, olhei para o lado e vi soldados a entrar pelo um espaço que havia no muro, baixei logo a cabeça e mantinha a esperança que não me tivessem visto… pelos vistos tive sorte… aguardei mais um tempo escondido debaixo antes de fazer a próxima espreitadela, até porque queria esperar que o meu coração recupera-se do susto. Pronto, era agora, levantei um pouco lençol e vi eles a passar para a estrada que ficava ao lado do muro onde eu e os meus 4 companheiros estávamos escondidos, só tinha que esperar mais uns segundos para que estivessem mesmo ao lado da minha posição, mantinha a fé de que estivessem prontos a levantar-se e disparar ao meu sinal, se o medo tivesse vencido um ou mais, seria um quase suicídio… quase… quase… quase….
“ABRAM FOGO!!!” - Gritei.
Nesse mesmo instante levantei-me e comecei a disparar, e felizmente, a coragem prevaleceu e os restantes soldados fizeram o mesmo. Tal como calculei, apanhamos os soldados desprevenidos, um a um iam caindo à medida que as balas se espalhavam, até que se acabou as balas do carregador, quase que em simultâneo, e ai tivemos que proteger-nos no muro.
“AGORA SARGENTO!!!” - Gritei bem alto e nesse instante ouviu-se um novo tiroteio. Pobres desgraçados nunca tiveram hipóteses connosco a disparar de dois lados, mas agora não era tempo de festejar, ainda havia soldados do outro lado do muro alto que ao ouvir os disparos de um local perto, entraram a disparar.
“Rápido para junto da casa, vamos, vamos…”- e seguindo as minhas ordens, aproveitamos a cobertura e abrimos fogo. Estava complicado, desta vez o André e os seus homens não tinham ângulo de disparo para ajudar-nos, mas um dos soldados que estavam comigo, atirou uma granada bem para o centro do 2º grupo de soldados, abatendo logo 5 deles. Finalmente após uns minutos de fogo intenso paramos, estavam todos mortos, e estava um cheiro intenso a pólvora. Bem, felizmente do nosso lado havia 0 casualidades, e apesar da minha promessa, nunca acreditei a 100% que seria possível isto acontecer, mas novamente, não podíamos parar, chamei o sargento e os seus homens e íamos para o centro do combate dar apoio aos outros.
Quando lá chegamos, estava um confronto intenso, com o tanque e um dos carros blindados destruídos e em chamas, com ainda um dos carros blindados em funcionamento, bloqueando assim qualquer movimento dos soldados. Vi atrás de uma casa a médica Raquel mais dois paramédicos a tratar dos feridos, dirigi-me então cautelosamente para lá.
“Qual é a situação por cá?”- Perguntei à Raquel.
“Assustaste-me. Uffff.. Estamos atarefados, aquela maldita lata está a fazer muitos estragos nos nossos rapazes, o grupo que estava encarregue dos rockets só conseguiu atingir um dos carros blindados antes de o tanque disparar e destruir a casa onde se encontravam, mas lá um grupo de 2 homens conseguiu meter explosivos na parte traseira do tanque, só que é impossível fazer o mesmo com o 2ª carro blindado, está numa posição mais afastada e aquela metralhadora pesada elimina rapidamente quem atrever-se aproximar, sendo assim, é difícil para eles combater em dois lados, de um lado a lata e do outro os soldados.”
“Ok, os quatro que estiveram comigo ficam aqui a proteger os feridos, sargento, leve os restantes soldados para junto do tenente Tiago e ajude-os, eu vou tentar livrar-me do blindado.” - Disse após uns segundos de raciocínio.
“Estás louco?” – Respondeu imediatamente Raquel.
“Não sei, mas se estiver, há que aproveitar a minha loucura para ajudar os outros, eheh” – respondi com um sorriso e após dificilmente convencer os meus quatro companheiros a não acompanhar-me, dirigi-me cautelosamente, casa após casa, até ficar a uns metros da traseira do veiculo, só que desta vez a sorte me abandonara, pois choquei contra um soldado, e ficamos ambos com as armas apontadas um ao outro a berrar, cada um na sua língua, para o outro baixar a arma, era um momento apavorante, nunca tinha passado por tal situação, seria um impasse, até porque não sabíamos quem disparava primeiro até que houve esse tal disparo… e não fora eu… nem ele… mas eu permaneci vivo, ele já não. Estava confuso, olhei em volta e não estava ninguém, quem teria feito tal disparo? Demorou um pouco até que recorda-se do “anjo” que tinha visão sobre toda a aldeia, e levantei a mão no ar com o polegar levantado como sinal de agradecimento ao Paulo.
Desta vez estava decidido a acabar com o blindado, consegui aproximar sorrateiramente e abrir a escotilha, e antes que tivessem tempo de reacção, enfiei a granada lá para dentro e fugi. Após uns segundos acabou-se a metralhadora infernal, finalmente puderam avançar em direcção dos inimigos, estando estes já em retirada, mas enquanto batalhávamos, um dos nossos deu uma terrível noticia:
“Movimento adversário a sul, pelo menos 4 tanques e vários camiões de transporte de tropas.”
“Estamos lixados” - Disse o André enquanto dava cobertura a um grupo de soldados.
“Bem, foi um prazer combater ao vosso lado.” - Comentou Miguel enquanto recarregava.
“Bem, ao menos demos uma valente sova, foi preciso trazer mais tanques e tropas para acabarem connosco, até já deram ordem de retirada aos que já cá estavam, vejam lá eles a correr, ah ah!” - Respondi ao olhar para os meus companheiros de armas.
“SÃO DOS NOSSOS, WOOOOOOOOW!!!” – Gritou bem alto Paulo do cimo da torre da igreja a festejar quando viu os tanques a abrir fogo contra a tropa adversária que se encontrava em fuga. O que começou com gritos de guerra acabou com uma explosão de alegria, ouvia-se berros de vitoria…
“TOMEM LÁ CABRÕES, METERAM-SE COM OS SUJEITOS ERRADOS!”
“DA PROXIMA TRAGAM MAIS, TEMOS BALAS SUFICIENTES PARA TODOS!”
“HOOOOAHHHHHHHH”….
Era o delírio, poucas casualidades, o inimigo em fuga, a chegada dos reforços… Agora sim, tinha uma excelente história para contar…
:shock: :shock: :shock: WOW :shock: :shock: :shock:

Peace
Essenya ná Manveru!
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Mensagem por Cyrax » sábado 24 jun 2006, 12:55

PanicFreak Escreveu: :shock: :shock: :shock: WOW :shock: :shock: :shock:

Peace
Suponho que seja um wow positivo por isso thanks! [:D]
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Mensagem por Newtomic » sábado 24 jun 2006, 19:15

Prime Operative Escreveu:Já se tinham seis meses desde que parei de trabalhar por conta própria. Seis meses desde que perdi a minha mão.
...
Já não me lembro é da 1ª parte, mas ok até k está fixe. 8)
Cyrax Escreveu:Capítulo 15 – Retirada…
23 de Novembro de 2006
Yeap tens razão vai ser mesmo dificil superares-te, está :shock: Brutal, até me deu um arrepio na altura do disparo do tal "anjo" (Paulo) fonhix altamente pá, mt bom mesmo está mesmo mesmo EXCELENTE! \:D/ Thank's por + 1 EXCELENTE capitulo, já agora tás a ver a "pressa" não nos leva a lado nenhum, este demorou a sair, mas está mesmo 5* WoW! :shock: :D
Gostos são gostos e estes não se discutem!
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Mensagem por Cyrax » sábado 24 jun 2006, 22:35

Newtomic Escreveu:
Cyrax Escreveu:Capítulo 15 – Retirada…
23 de Novembro de 2006
Yeap tens razão vai ser mesmo dificil superares-te, está :shock: Brutal, até me deu um arrepio na altura do disparo do tal "anjo" (Paulo) fonhix altamente pá, mt bom mesmo está mesmo mesmo EXCELENTE! \:D/ Thank's por + 1 EXCELENTE capitulo, já agora tás a ver a "pressa" não nos leva a lado nenhum, este demorou a sair, mas está mesmo 5* WoW! :shock: :D
Demorou a sair pela preguiça, mas agora com um horario mais livre deu-me forças para continuar! xD
Agora tenho que pensar bem o caminho a seguir após este episodio, e o que eu ja pensei significa que esta perto de um final e não haverá muita emoção pelo caminho... uhm... vamos a ver se tenho alguma ideia pela semana... Ah, e thanks pelo feedback! :mrgreen:
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Mensagem por Rasga » domingo 09 jul 2006, 18:03

Aqui vai o principio de uma historia, muito ispirada no terror de hollywood.Espero que gostem :?

Em meio a uma atmosfera fúnebre, tisna e húmida, um grande esquife se abre quebrando uma inércia de centenas de anos .
O Agramon, ou Demónio do medo, desperta de seu torpor secular para reinar novamente sobre as criaturas da noite.
Uma onda cataclísmica de dor e ódio toma conta de seu ser e expande
para todo o universo anunciando que o Filho das Trevas, o Príncipe das Lamúrias, aquele cospe na
bondade está de volta.
Seu poder ilimitado, subordinado apenas pela sua mórbida e cruel vontade, se prepara para Principado das Trevas que estaria para recomeçar...
O Agramon observa seu calabouço que serviu de esconderijo e protecção por vários séculos.
Ele despertara depois de um revigorante descanso de séculos para novamente exercer seu encargo.
"Como será que o mundo está agora depois de todos esses anos?" Se perguntara com certa excitação.
Ele mal podia esperar para conhecer seu novo Reino.

Assim que a noite se firmou, Agramon se dirigiu até a varanda da antiga torre em que morava.

O que será aquela luz no horizonte? Por um momento pensei que seria o Sol que estava a sair.
Será um grande incêndio na cidade por detrás das montanhas? Tenho que ver com meus próprios olhos!!
O Demónio decidiu ir andando pela estrada para conhecer melhor seus novos domínios. Ao chegar na estrada, algo lhe fez excitar.
Uma espécie de manta negra cobria a estrada. O que seria aquilo? Haviam duas listras paralelas pintadas de amarelo no centro e outras brancas na borda.
O chão parecia ser formado por pequenas pedras negras compactadas, era quente o tal pavimento.
Ao se abaixar para melhor ver aquele estranho material, foi surpreendido por uma luz branca que passou ao seu lado em grande velocidade acompanhada de um barulho completamente estranho.
A luz gritou:
Ô seu palhaço!!! Queres morrer??? Sai do meio da estrada!!! A luz que agora era composta por dois pontos vermelhos, sumiu ao longe.
Aquilo foi um espírito de luz??? Ele me chamou de palhaço?? Que audácia daquele elementalzinho menor!! Disse o Demónio indignado .
Agramon começou a andar pela borda da estrada e olhou para mais uma luz que vinha ao longe passando por ele como um raio.
O Conde pensou ter visto um homem dentro da luz. O velho Demónio ficou confuso. Nunca vira algo assim. Mais uma vinha pela estrada, Agramon meteu-se no centro da estrada, estendeu os braços e gritou:
Eu! O Príncipe das Medo! Ordeno que pare!!!
O luz emitiu um som agudo e parou. Uma cabeça de um jovem humano apareceu no meio da luminosidade estranha e disse:
Então sócio?? Passaste-te?? Que roupa estranha!! Queres boleia? Entra!! Disse o rapaz enquanto abria a porta direita do veículo.
Agramon hesitou um pouco, não entendeu bem aquele estranho dialecto, mas se dirigiu até o carro e entrou.
O que é isso? Uma carruagem sem cavalos? Perguntou o confuso Conde.
Isto é um Mustang 73!! O que andas cheiras man? Vais para a cidade? Levo-te lá.
Sim! Para a cidade!! Apontava peremptoriamente para as luzes detrás das montanhas quando foi surpreendido pelo solavanco do carro que arrancava com toda velocidade.
( to be continued)
Última edição por Rasga em domingo 09 jul 2006, 18:27, editado 2 vezes no total.
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Mensagem por Morbus » domingo 09 jul 2006, 18:25

Para além de ser um cliché tremendo, não passa muita mais para além de palavras enroladiças e esquizitas... Já pra não fala do saborzinho à braziu que não é muito comum mais a gente entende. :mrgreen:
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por Night F0x » domingo 09 jul 2006, 18:35

:-k Cheira-me a copy;paste :lol:
José Pinto
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