Penso que este tópico pode ser pertinente, visto discutirem isto em vários tópicos diferentes.
O que acham, a Industria vai dar o pulo que há tanto ansiamos ? Porquê a nossa Industria é tão pouco desenvolvida em Portugal ? O que é que se pode mudar ? Como ?
São várias perguntas frequentes, mas muitos outras existem.
Postem-nas aqui e discutam-nas.
Penso que este tópico pode servir tambem para os utilizadores do Forum mostrarem as suas criações, discutir sobre os vários jogos em desenvolvimento em Portugal, eventos, produtoras etc...
O Desenvolvimento da Industria em Portugal
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O Desenvolvimento da Industria em Portugal
" Dêm-me um ponto de apoio e moverei o mundo" Arquimedes
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pedropaulo
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- Registado: quarta 09 jul 2003, 22:20
Esta é uma questão que pode ser aplicada a uma miríade de temas em Portugal.
Mas realmente num pais que tem uma tradição de jogadores do Amiga ao Spectrum ate aos sistemas de hoje, o paupérrimo desenvolvimento da área sob uma visão artística cultural ou empresarial é intrigante.
Menos intrigante e desafiante é descobrir as causas. Falta de apoio, visão, infra-estruturas são causas que saltam à vista.
Nunca os jogos em alturas criticas da sua existência foram um assunto relevante para sucessivos governos, governantes ou pensadores com poder de decisão ou influencia.
Ainda hoje no limiar da afirmação dos jogos enquanto industria de milhões e na perspectiva de os jogos transcenderem o lúdico lucrativo para se tornarem parte da sociedade geradores de ideias e ideais de movimentos e do que no fundo interessa ao governo, dinheiro, o pais assiste impávido ao passar da caravana.
Falta de visão. Cobardia politica e medo de velhos estigmas que infelizmente ainda fustigam jogadores e criadores.
Vai a industria dar o salto? Isso depende de que salto querem e para onde o querem dar.
Sejamos realistas o mercado é dominado por uma mão cheio de empresas que devoram empresas menores que atinjam um sucesso significativo ao ponto de serem compradas, Outra parte da industria são essas mesma empresas que apenas procuram criar algo chame a atenção para serem compradas.
Competir com esses gigantes é economicamente difícil e estagnante ao ponto de ser completamente desaconselhável sequer tenta-lo. Assim parece-me o caminho mais lógico que antes de se dividirem para conquistarem deve haver em Portugal um movimento de união no que toca a estratégia a seguir.
Esse caminho face a incapacidade técnica , humana e económica de competir com os gigantes do género no qual se pretende criar o jogo tem que passar pela criatividade pela originalidade. A saturação do mercado neste momento com inúmeros sistemas e uma diversidade assustadora de jogos ao contrario do que possa parecer é pouco aprazível a investimentos, devendo levar as empresas a procura investir em campos com maior fiabilidade e possibilidade de crescimento, sobressaindo o on-line quer como meio de promoção e consequente afirmação quer como meio de distribuição.
Assiste-se agora ao crescimento deste método que bem apoiado por empresas como a Nintendo ou a Microsoft permitem a pequenos grupos com filosofias assentes não na promoção para venda mas na criação de uma reputação através de jogos que como disse antes terão na criatividade a sua diferença base e principal.
Assim por esta altura, fartos de ler, perguntam que raio tem isto a ver com o tema.
O que se pode mudar?
Mentalidades e sendo cru, deixar para trás quem não percebe ou precisa de ser convencido por exercícios pseudo ou outros meios.
União para enfrentar um mercado que leva anos de avanço e que não dará tréguas a potenciais intrusos.
Não contar em demasia por subsídios ou apoios do estado, que tem tendência a ter memoria curta e a mudar politicas aos sabor de cores e interesses partidários.
Apostar na formação, na qualificação, aprender com erros e vitorias próprias ou dos outros.
Assim talvez se recupere algum do tempo pedido. Não acredito no entanto que seja o suficiente para desenvolver o meio ao nível de outros países.
Essencialmente porque querer não é poder
Mas realmente num pais que tem uma tradição de jogadores do Amiga ao Spectrum ate aos sistemas de hoje, o paupérrimo desenvolvimento da área sob uma visão artística cultural ou empresarial é intrigante.
Menos intrigante e desafiante é descobrir as causas. Falta de apoio, visão, infra-estruturas são causas que saltam à vista.
Nunca os jogos em alturas criticas da sua existência foram um assunto relevante para sucessivos governos, governantes ou pensadores com poder de decisão ou influencia.
Ainda hoje no limiar da afirmação dos jogos enquanto industria de milhões e na perspectiva de os jogos transcenderem o lúdico lucrativo para se tornarem parte da sociedade geradores de ideias e ideais de movimentos e do que no fundo interessa ao governo, dinheiro, o pais assiste impávido ao passar da caravana.
Falta de visão. Cobardia politica e medo de velhos estigmas que infelizmente ainda fustigam jogadores e criadores.
Vai a industria dar o salto? Isso depende de que salto querem e para onde o querem dar.
Sejamos realistas o mercado é dominado por uma mão cheio de empresas que devoram empresas menores que atinjam um sucesso significativo ao ponto de serem compradas, Outra parte da industria são essas mesma empresas que apenas procuram criar algo chame a atenção para serem compradas.
Competir com esses gigantes é economicamente difícil e estagnante ao ponto de ser completamente desaconselhável sequer tenta-lo. Assim parece-me o caminho mais lógico que antes de se dividirem para conquistarem deve haver em Portugal um movimento de união no que toca a estratégia a seguir.
Esse caminho face a incapacidade técnica , humana e económica de competir com os gigantes do género no qual se pretende criar o jogo tem que passar pela criatividade pela originalidade. A saturação do mercado neste momento com inúmeros sistemas e uma diversidade assustadora de jogos ao contrario do que possa parecer é pouco aprazível a investimentos, devendo levar as empresas a procura investir em campos com maior fiabilidade e possibilidade de crescimento, sobressaindo o on-line quer como meio de promoção e consequente afirmação quer como meio de distribuição.
Assiste-se agora ao crescimento deste método que bem apoiado por empresas como a Nintendo ou a Microsoft permitem a pequenos grupos com filosofias assentes não na promoção para venda mas na criação de uma reputação através de jogos que como disse antes terão na criatividade a sua diferença base e principal.
Assim por esta altura, fartos de ler, perguntam que raio tem isto a ver com o tema.
O que se pode mudar?
Mentalidades e sendo cru, deixar para trás quem não percebe ou precisa de ser convencido por exercícios pseudo ou outros meios.
União para enfrentar um mercado que leva anos de avanço e que não dará tréguas a potenciais intrusos.
Não contar em demasia por subsídios ou apoios do estado, que tem tendência a ter memoria curta e a mudar politicas aos sabor de cores e interesses partidários.
Apostar na formação, na qualificação, aprender com erros e vitorias próprias ou dos outros.
Assim talvez se recupere algum do tempo pedido. Não acredito no entanto que seja o suficiente para desenvolver o meio ao nível de outros países.
Essencialmente porque querer não é poder
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Death Crow
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- Localização: Ribeira de Frades
Uma coisa que nunca me deixou bem ilucidado foi o repentino aparecimento o também repentino desaparecimento do jogo Portugal 1111.
Ora bem, este jogo foi o primeiro grande jogo português a ser comercializado (penso que de que...) e teve uma excelente distribuição, ao ser vendido com uma revista por apenas 10€ e que fez com que estivesse esgotado em vários pontos do país. É certo que é um jogo com muitas falhas mas foi o jogo (se é que me entendem). Houve divulgação, houve um teatro, ou seja, houve uma boa estratégia de marketing para fazer o jogo vender.
E agora? Foi lançado 1 patch e nada mais, o fórum está offline, o site não tem actualizações à meses e de sequelas ou informações sobre o Portugal 1111 nem vê-las. É assim que me agradecem, e a milhares de pessoas, por terem comprado o jogo e ter apoiado a jovem indústria portuguesa?
Ora bem, este jogo foi o primeiro grande jogo português a ser comercializado (penso que de que...) e teve uma excelente distribuição, ao ser vendido com uma revista por apenas 10€ e que fez com que estivesse esgotado em vários pontos do país. É certo que é um jogo com muitas falhas mas foi o jogo (se é que me entendem). Houve divulgação, houve um teatro, ou seja, houve uma boa estratégia de marketing para fazer o jogo vender.
E agora? Foi lançado 1 patch e nada mais, o fórum está offline, o site não tem actualizações à meses e de sequelas ou informações sobre o Portugal 1111 nem vê-las. É assim que me agradecem, e a milhares de pessoas, por terem comprado o jogo e ter apoiado a jovem indústria portuguesa?
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Newtomic
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- Localização: fim do Mundo!
- Contacto:
Yeap concodo com o Genetix, e antes k as más linguas começem já a pensar k é só pra dar graxa e não sei o k +, não é nada disso, é realmente um excelente post!Genetix Escreveu:Provalvelmente tiveram algun problema técnico ou simplesmente acabaram.
Pedro Paulo: Grande post, em tamanho e qualidade.
Gostos são gostos e estes não se discutem!
Mega Score “Rules” ... but ... RGB “Sucks”
• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
Mega Score “Rules” ... but ... RGB “Sucks”
• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
É verdade, não há razão para más-linguas !
Quanto ao Portugal 1111, tanto quanto sei, o objectivo do jogo não era tanto "para jogar", mas sim mais para fins educativos.
O site dos criadores é este:
http://www.ciberbit.pt/multimedia/
Quanto ao Portugal 1111, tanto quanto sei, o objectivo do jogo não era tanto "para jogar", mas sim mais para fins educativos.
O site dos criadores é este:
http://www.ciberbit.pt/multimedia/
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Death Crow
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O Newtomic estava a falar em más-línguas mas não era em relação a mimGenetix Escreveu:É verdade, não há razão para más-linguas !
Quanto ao Portugal 1111, tanto quanto sei, o objectivo do jogo não era tanto "para jogar", mas sim mais para fins educativos.
O site dos criadores é este:
http://www.ciberbit.pt/multimedia/
Como é que o jogo não era "para jogar" ? Eles próprios o intitulam de O primeiro jogo de estratégia Português
Eu disse "o objectivo do jogo não era tanto para jogar mas sim mais para fins educativos".
Alem disso "primeiro jogo de estratégia português" significa que é um jogo, o que é obvio. O que queria dizer era que o jogo parecia ser mais virado para a educação do para o divertimento puro.
Alem disso "primeiro jogo de estratégia português" significa que é um jogo, o que é obvio. O que queria dizer era que o jogo parecia ser mais virado para a educação do para o divertimento puro.
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Death Crow
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- Localização: Ribeira de Frades
Li mal. Tens toda a razão nisso mas não deixa de ser um jogo com fins lucrativos e o facto de o terem "abandonado" não deixa de ser verdade. Li uma vez no fórum deles que iria ser lançado outro patch o que não aconteceu, e o próprio fórum se viu sem a participação dos responsáveis do jogo. Por isso é que digo que o jogo e jogadores foram abandonados.Genetix Escreveu:Eu disse "o objectivo do jogo não era tanto para jogar mas sim mais para fins educativos".
Alem disso "primeiro jogo de estratégia português" significa que é um jogo, o que é obvio. O que queria dizer era que o jogo parecia ser mais virado para a educação do para o divertimento puro.
estranho. Talvez tenhas razão quanto a isso, visto que os criadores estão a produzir outro jogo, o que mostra que a empresa está viva.
Concordo, mas acho muito improvável.
Entretanto, dêem uma vista de olhos ao site da Spellcaster Studios (companhia portuguesa):
http://www.spellcasterstudios.com/
Têm alguns jogos bem interessantes, pena é que no forum deles seja proibido falar noutra lingua que não o... inglês.
Entretanto, dêem uma vista de olhos ao site da Spellcaster Studios (companhia portuguesa):
http://www.spellcasterstudios.com/
Têm alguns jogos bem interessantes, pena é que no forum deles seja proibido falar noutra lingua que não o... inglês.
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Death Crow
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- Registado: sábado 22 mai 2004, 23:41
- Localização: Ribeira de Frades
Eu só descobri quando fui a "Contacts" e vi lá Setubal- PORTUGAL.
De qualquer maneira, a não tradução nos jogos é compreensivel, visto que é preciso rever todo o código de jogo e nalguns casos pode-se tornar muito complicado.
Já a proibição de falar português no forum é imcompreensivel, poderia-se fazer nem que fosse um tópico para falar português.
Mas mesmo assim são perdoados pelo seu excellente jogo Shadow Stars, que vos aconselho a experimentar apesar de ser shareware.
De qualquer maneira, a não tradução nos jogos é compreensivel, visto que é preciso rever todo o código de jogo e nalguns casos pode-se tornar muito complicado.
Já a proibição de falar português no forum é imcompreensivel, poderia-se fazer nem que fosse um tópico para falar português.
Mas mesmo assim são perdoados pelo seu excellente jogo Shadow Stars, que vos aconselho a experimentar apesar de ser shareware.
" Dêm-me um ponto de apoio e moverei o mundo" Arquimedes
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pedropaulo
- Moderador||Moderadora
- Mensagens: 3242
- Registado: quarta 09 jul 2003, 22:20
Investir exclusivamente no mercado Português creio que só é vantajogo para uma plataforma com mais de dez milhões de potenciais consumidores- telemoveis.
Empregar recursos para produzir um jogo pra PC ou consolas cujo principal alvo fosse um mercado pequeno e minado pela pirataria não é , creio eu, um passo que empresas e investidores queiram dar quando se procura vender.
Depois hoje sao poucas as empresas "caseiras" .No mundo globalizado muitas vezes a unica filiação que tem com o país é somente a localização geografica uma vez grande parte dos quadros são profissionais de diversos locais, caso da Crytek.
Assim uma editora que se quer competitiva tem forçosamente de criar jogos para um mercado internacional e nesse caso a lingua inglesa é a escolha obvia.
Tendo em conta a reputação de Portugal em diversas areas é compreensivel qu proibam a lingua materna no forum, nao vá alguem descobrir de onde são.
Empregar recursos para produzir um jogo pra PC ou consolas cujo principal alvo fosse um mercado pequeno e minado pela pirataria não é , creio eu, um passo que empresas e investidores queiram dar quando se procura vender.
Depois hoje sao poucas as empresas "caseiras" .No mundo globalizado muitas vezes a unica filiação que tem com o país é somente a localização geografica uma vez grande parte dos quadros são profissionais de diversos locais, caso da Crytek.
Assim uma editora que se quer competitiva tem forçosamente de criar jogos para um mercado internacional e nesse caso a lingua inglesa é a escolha obvia.
Tendo em conta a reputação de Portugal em diversas areas é compreensivel qu proibam a lingua materna no forum, nao vá alguem descobrir de onde são.