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kvk
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Mensagem por kvk » segunda 13 fev 2006, 21:08

MadnessJonny Escreveu:
Morbus Escreveu:
_Omega_ Escreveu:
Maedhros Escreveu:
kvk Escreveu:se enquadrarem naquilo que fundamentalmente a igreja (sim a mesma que está envolvida em centenas de casos de pedofilia)
É por isso que eu acho que se Jesus fosse vivo, suicidar-se-ia com nojo do estado em que está a "sua" religião.
Vê-se mesmo que não percebes nada de nada. Seguindo os ensinamentos da bíblia, fica-se a saber que, nem cristo é religioso nem está morto. Além disso, não te esqueças que ele é deus, basicamente, e, portanto, sabe tudo, não podendo sequer ficar triste, surpreendido, espantado e isso, porque sabe tudo.

Ponto.
Isto claro se ele existir :wink: Não quero ir contra ninguém mas na minha opinião toda essa história da bíblia, Jesus, virgem Maria, etc é uma história muito mal contada, e criada apenas para de alguma forma controlar o povo. A situação da Igreja não é propriamente de hoje, o que se passa é que actualmente é mais fácil falar de certos e determinados aspectos. Por exemplo no tempo da inquisição quem "não estava a favor estava contra" logo era alvo a abater. Hoje em dias as coisas já não são assim e é mais fácil ver os podres da igreja.
Espero não estar a ofender ninguém com isto, mas eu vejo a religião como uma negócio baseado na boa fé e necessidade das pessoas de acreditarem em algo superior.

Uma vez que a ciência não prova nem a existência nem a inexistência de cristo, reservo-me no direito de não acreditar, assim como outras pessoas optam por acreditar :wink:

CIÊNCIAS POWER!!!
Eu prefiro não tocar neste assunto. Sou ateu e normalmente quando começo a falar de religião com alguém religioso as coisas acabam mal. Não sou grande adepto do "respeitar as crenças dos outros", especialmente quando são radicalmente opostas às minhas, por isso prefiro ficar caladinho lol :P
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Mensagem por Death Crow » segunda 13 fev 2006, 21:16

kvk Escreveu: Eu prefiro não tocar neste assunto. Sou ateu e normalmente quando começo a falar de religião com alguém religioso as coisas acabam mal. Não sou grande adepto do "respeitar as crenças dos outros", especialmente quando são radicalmente opostas às minhas, por isso prefiro ficar caladinho lol :P
Somos dois... não percebo muitas das crenças que existem embora goste de estar informado sobre isso. Para mim são como uma história. :-# :-k
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Mensagem por Maedhros » segunda 13 fev 2006, 21:24

pedropaulo Escreveu:Quem já viu o filme Crash de Paul Haggis? O que acharam?
Numa palavra: Excelente.
Haggis volta a escrever um argumento complexo e prfundo sobre questões humanas, muitas vezes consideradas tabu. Tal como Million Dollar baby retratava a eutanásia com uma simplicidade humana muito bela; Crash retrata o racismo da sociedade norte-americana, do ponto de vista de um conjunto de seres humanos cujas vidas se entrecruzam num acidente.

Como realizador, é eficaz e tecnicamente competente, embora se note que ainda não adquiriu a excelência, de, por exemplo, Eastwood. As personagens são realistas e muitas vezes desagradáveis para o espectador, algo que comprova o realismo e frieza do argumento. Os actores têm todos interpretações dignas de nota, embora não haja ninguém que roube o ecrã (o que nem sempre é mau....).

Origatório, sobretudo para os amantes de (bons) dramas humanos.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
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Mensagem por Cyrax » segunda 13 fev 2006, 21:25

Bem, sabem se Aeon flu... ei... outro bug? Cliquei no topico filmes e vim para ao topico das religioes? Uhm... não espera... este é mesmo o topico dos filmes... weird...
Ok, sabem se o Aeon Flux ja saiu? E o Underworld 2? TEnho andado um pouco afastado do mundo do cinema... :P
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Mensagem por pedropaulo » segunda 13 fev 2006, 21:27

Para deixar a religião de vez, que jogos davam (bons) filmes?
E já agora porquê?
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Mensagem por Morbus » segunda 13 fev 2006, 21:27

Death Crow Escreveu:Entendam o post do pedropaulo como uma maneira de acabar com o off-topic, e que off-topic, religião :roll:
Peço desculpa :oops: sinceramente :oops: foi esquecimento :oops:
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por kvk » segunda 13 fev 2006, 23:08

pedropaulo Escreveu:Para deixar a religião de vez, que jogos davam (bons) filmes?
E já agora porquê?
Tá mais que provado que os jogos não dão bons filmes...
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Mensagem por MadnessJonny » segunda 13 fev 2006, 23:14

kvk Escreveu:
pedropaulo Escreveu:Para deixar a religião de vez, que jogos davam (bons) filmes?
E já agora porquê?
Tá mais que provado que os jogos não dão bons filmes...
Qual acham que é, por "tradição" a melhor conversão ?

A dos jogos para filmes ou
a dos filmes para jogos ?

fica aqui a questão, que julgo pertinente :wink:

CONVERSÃO POWER!!!
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Mensagem por Maedhros » segunda 13 fev 2006, 23:24

kvk Escreveu:
pedropaulo Escreveu:Para deixar a religião de vez, que jogos davam (bons) filmes?
E já agora porquê?
Tá mais que provado que os jogos não dão bons filmes...
Os jogos podem e devem dar bons filmes...
Dizer que algo não é possível, só porque nunca aconteceu, é um silogismo.

O motivo pelos quais os jogos nunca dão bons filmes, deve-se sempre à forma irreflectida e banal como de faz a adaptação. E o mesmo acontece quando é uma conversão de filme para jogo. E já agora, filme para livro, livro para filme, remake de uma obra, etc...

Tudo depende das características do autor da conversão e do seu esforço em preservar o espírito da obra original. King Kong, uma das boas adaptações filme-jogo do ano, funciona, sobretudo pelo empenho do realizador do filme e da equipa de programação, escolhida a dedo e comprometida a respeitar a obra.

Desde que exista um desejo de adaptar uma obra com fidelidade, e não apenas ganhar um cashé extra, as adaptações funcionam, e às vezes ultrapassam mesmo os originais. A história está cheia deles.

E em breve teremos o primeiro grande filme baseado num jogo ;)
"Olive: Grandpa, am I pretty?
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Olive: You're just saying that.
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Mensagem por Morbus » segunda 13 fev 2006, 23:28

Ehehehe [:D] estás a falar do SilentHill não estás? [:D] Eu também espero muito desse filme [-o<
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
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Mensagem por PeddieKitsune » terça 14 fev 2006, 0:07

Maedhros Escreveu:Os jogos podem e devem dar bons filmes...
Dizer que algo não é possível, só porque nunca aconteceu, é um silogismo.
._.?
Um silogismo?
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Mensagem por kvk » terça 14 fev 2006, 0:13

Maedhros Escreveu:
kvk Escreveu:
pedropaulo Escreveu:Para deixar a religião de vez, que jogos davam (bons) filmes?
E já agora porquê?
Tá mais que provado que os jogos não dão bons filmes...
Os jogos podem e devem dar bons filmes...
Dizer que algo não é possível, só porque nunca aconteceu, é um silogismo.

O motivo pelos quais os jogos nunca dão bons filmes, deve-se sempre à forma irreflectida e banal como de faz a adaptação. E o mesmo acontece quando é uma conversão de filme para jogo. E já agora, filme para livro, livro para filme, remake de uma obra, etc...

Tudo depende das características do autor da conversão e do seu esforço em preservar o espírito da obra original. King Kong, uma das boas adaptações filme-jogo do ano, funciona, sobretudo pelo empenho do realizador do filme e da equipa de programação, escolhida a dedo e comprometida a respeitar a obra.

Desde que exista um desejo de adaptar uma obra com fidelidade, e não apenas ganhar um cashé extra, as adaptações funcionam, e às vezes ultrapassam mesmo os originais. A história está cheia deles.

E em breve teremos o primeiro grande filme baseado num jogo ;)
Acredito quando o vir...

E em relação ao resto, um jogo é um "bicho" muito diferente de um livro, um jogo é interactivo, é o jogador que constrói a história, mesmo que esta tenha uma trama geral que vamos seguindo, existem sempre decisões que só o jogador pode tomar. Cada jogador tem uma experiência diferente e é muito dificil dois jogadores partilharem a mesma visão do mesmo jogo (a não ser que estejas a jogar Metal Gear Solid, mas isso não é um jogo é um filme com partes interactivas :P). E depois temos que ter em conta que a fasquia para "um bom jogo" é muito mais baixa que a fasquia para "um bom filme"; dou-te o exemplo do Halo: um excelente jogo, mas se olhares com atenção a história é sci-fi do mais série B que há.

A literatura e o cinema são meios muito mais maduros e antigos que os videojogos, e depois não nos podemos esquecer que os jogos infelizmente continuam a ser maioritariamente dirigidos a essa grande imensidão parola que são os jovens brancos, americanos do sexo masculino. Enquanto n houver um amadurecimento da indústria um filme baseado num jogo nunca poderá ter o mesmo apelo universal que um livro por exemplo, pela simples razão de que os jogos não são feitos para um público universal, mas sim para um público maioritariamente branco, faixa etária dos 15-25, sexo masculino etcetc.

Ah, e nem vamos entrar pela discussão dos jogos serem ou não arte, que eu não quero que o fórum me caia em cima quando tiver que dizer que NOT IN A MILLION YEARS! Bem, talvez num milhão de anos sim, mas neste momento não...
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Mensagem por Morbus » terça 14 fev 2006, 0:29

kvk Escreveu:Ah, e nem vamos entrar pela discussão dos jogos serem ou não arte, que eu não quero que o fórum me caia em cima quando tiver que dizer que NOT IN A MILLION YEARS! Bem, talvez num milhão de anos sim, mas neste momento não...
Repara que quando se pergunta se os jogos são arte, não se está a perguntar se Halo (ou outro qualquer) é arte. Nem sequer se está a perguntar se os jogos que temos à disposição são arte. Está-se a perguntar se os jogos são arte. Mas isso tem o tópico próprio :wink:

Quanto a dizeres que o cinema e a literatura estão muito à frente dos jogos (é verdadíssimo), estás a polo no mesmo escalar, a diferenciá-los apenas quantitativamente. Ou seja, estás a dizer que os filmes e os livros são arte e que os jogos também são, embora não estejam maduros.

A questão do SilentHill... Não sei se se pode dizer que não possa seguir uma história... Mesmo num jogo em que não há uma história certa (e nos SilentHill há, embora algo vaga), pode-se sempre fazer um filme com uma das histórias possíveis. De qualquer forma, acho que SilentHill (jogo) é bom pelo ambiente e não tanto pela história, portanto, se o filme quer ser fiel ao jogo (o original), deve respeitar mais o ambiente que a história.

Atenção que eu joguei pouco de SilentHill, mas o que joguei deu bem para ver [:D] :wink:
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Maedhros
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Mensagem por Maedhros » terça 14 fev 2006, 0:37

kvk Escreveu:Acredito quando o vir...

E em relação ao resto, um jogo é um "bicho" muito diferente de um livro, um jogo é interactivo, é o jogador que constrói a história, mesmo que esta tenha uma trama geral que vamos seguindo, existem sempre decisões que só o jogador pode tomar. Cada jogador tem uma experiência diferente e é muito dificil dois jogadores partilharem a mesma visão do mesmo jogo (a não ser que estejas a jogar Metal Gear Solid, mas isso não é um jogo é um filme com partes interactivas :P). E depois temos que ter em conta que a fasquia para "um bom jogo" é muito mais baixa que a fasquia para "um bom filme"; dou-te o exemplo do Halo: um excelente jogo, mas se olhares com atenção a história é sci-fi do mais série B que há.

A literatura e o cinema são meios muito mais maduros e antigos que os videojogos, e depois não nos podemos esquecer que os jogos infelizmente continuam a ser maioritariamente dirigidos a essa grande imensidão parola que são os jovens brancos, americanos do sexo masculino. Enquanto n houver um amadurecimento da indústria um filme baseado num jogo nunca poderá ter o mesmo apelo universal que um livro por exemplo, pela simples razão de que os jogos não são feitos para um público universal, mas sim para um público maioritariamente branco, faixa etária dos 15-25, sexo masculino etcetc.

Ah, e nem vamos entrar pela discussão dos jogos serem ou não arte, que eu não quero que o fórum me caia em cima quando tiver que dizer que NOT IN A MILLION YEARS! Bem, talvez num milhão de anos sim, mas neste momento não...
Acho, que apesar de seres gamer (digo eu...) ajudas a propagar a mentalidade preconceituosa que continua a habitar a indústria.

1. Um jogador não constrói história nenhuma. Limita-se a tomar decisões dentro de um contexto definido pelos autores. Isto quer dizer que a narrativa é interactiva, não que jogadores diferentes tenham acesso a narrativas diferentes. Todos vêm a mesma, embora possam escolher versões diferentes dela.

2. É tão fácil dois jogadores terem uma perspectiva diferente de um jogo, como dois espectadores de um filme. Qualquer forma de arte, tem uma dimensão profundamente subjectiva, seja um jogo ou um filme ou um livro. Apesar de ela ser superior num jogo, isso não chega para justificar o que quer que seja.

3. A fasquias nos jogos são inferiores às do cinema ou livros EM TERMOS NARRATIVOS. Isso sim é verdade. Por um motivo simples, um jogo não se esgota na narrativa, tem uma dimensão interactiva, que o distingue das outras formas de arte (porque os jogos SÃO arte, mas já lá vamos...).

4. Halo 2 não tem uma má história. Nem sequer é serie B (a não ser que negues o princípio básico da série B: falta de meios técnicos e financeiros para construir uma narrativa decente). A sua narrativa não é inovadora, nem sequer muito boa, mas mesmo em termos cinematográficos, dá um argumento de fc bastante razoável (basta olhar para os títulos de fc deste ano, que em geral fazem o halo parecer uma obra prima).

5. Qualquer forma de arte é mais madura que os medias interactivos. Têm pouco mais de 30 anos, como se pode comparar (directamente) com artes com séculos????? Mas só o facto de as comparares tem significado... adivinha qual é!

6. Os jogos têm um público alvo restrito. Mas há jogos que fogem a esse estigma. Podes, com razão, dizer que são poucos por comparação. Mas existem, e há muitos exemplos deles. Por outro lado, Hollywood também tem muitos estigmas do género. Concordo que os jogos, precisam de expandir os seus públicos, de forma a arranjar novos nichos de jogadores. Mas isso já começa a acontecer... o tempo muda muito.

7. Concluindo, desafio-te, no tópico "Estado da Arte" a mostrar porque é que os jogos não são arte. Não se trata de o forum cair em cima de ti ou não. Mas sim de "provares" as tuas insiduações. Acho que é muito fácil (e já agora) inútil lançar para o ar certas afirmações. Já justificá-las racionalmente, fomenta o espírito crítico, debate, e conhecimento. E esse é o objectivo o forum...
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Mensagem por Maedhros » terça 14 fev 2006, 0:50

Morbus Escreveu:
kvk Escreveu:Ah, e nem vamos entrar pela discussão dos jogos serem ou não arte, que eu não quero que o fórum me caia em cima quando tiver que dizer que NOT IN A MILLION YEARS! Bem, talvez num milhão de anos sim, mas neste momento não...
Repara que quando se pergunta se os jogos são arte, não se está a perguntar se Halo (ou outro qualquer) é arte. Nem sequer se está a perguntar se os jogos que temos à disposição são arte. Está-se a perguntar se os jogos são arte. Mas isso tem o tópico próprio :wink:

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A questão do SilentHill... Não sei se se pode dizer que não possa seguir uma história... Mesmo num jogo em que não há uma história certa (e nos SilentHill há, embora algo vaga), pode-se sempre fazer um filme com uma das histórias possíveis. De qualquer forma, acho que SilentHill (jogo) é bom pelo ambiente e não tanto pela história, portanto, se o filme quer ser fiel ao jogo (o original), deve respeitar mais o ambiente que a história.

Atenção que eu joguei pouco de SilentHill, mas o que joguei deu bem para ver [:D] :wink:
Silent Hill tem um ambiente divinal, mas o argumento também foi muito bem escrito. Sobretudo o do SH2, onde esteticamente e narrativamente, existem vários piscares de olhos ao mítico David Lynch, através do uso de conceitos Freudianos (o sonho...) para tratar dilemas humanos complexos, como a eutanásia, a culpa humana e o amor. Sempre com uma profundidade sentimental pouco comum nos jogos. Aliás se o Kvk jogar o jogo, desafio-o a dizer que não é arte...

Portanto é bom que o filme também respeite (e tudo indica que sim) os paradigmas matriciais das obras. Se há filme pelo qual anseio é este, e não é só por ser gamer...
"Olive: Grandpa, am I pretty?
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