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Regras de participação
Neste tópico, podem escrever histórias que transmitam algo de interessante, num portugues minimamente correcto (pode-se recorrer a palavras em Inglês e também citações e ditos em Inglês). As história podem ou não ter a haver com os jogos, sendo que isto é deixado ao critério de cada um. mas devem transmitir ideias, inovações e conceitos originais, implícitos ou explícitos na história em si. É explicitamente proibído continuar histórias iniciadas por outros utilizadores do fórum. Estas não devem ser demasiadamente grandes, sendo que devem ocupar no máximo 100 linhas. Em casos em que isto não é viável, por favor, dividam a história em capítulos (mas capítulos lógicos). Não devem ser também demasiadamente pequenas, tendo que ter, no mínimo 10 linhas. As histórias devem ser integralmente escritas em itálico, para que se diferênciem dos outros posts. É também favor datar sempre a história no tempo, tanto com datas reais, como fictícias. Chamo a atenção de que, se não acham que podem contribuir com uma história interessante, não o façam, porque isto não é um local para postar só porque sim e porque me lembrei. Querem-se histórias, engraçadas, de terror, de ficção (científica ou não) da vida cootidiana (não histórias verídicas) ou da vida in-game, mas sempre interessantes e construtivas.----- ----- ----- ----- -----
Embora não esperasse, muitos gostaram do meu ensaiozito que fiz no tópico Estado da Arte. Por isso, atendendo aos pedidos de alguns, estou com intenções de continuar. Não posso assegurar a qualidade de futuras partes da história mas espero encontrar ideias, imaginação e inspiração suficientes para a continuar...
O primeiro capítulo, se assim lhe podemos chamar está aqui:
Crónicas de um jogador
2 de Novembro de 2013, fim da tarde
Hoje estava no meu emprego do costume a servir almoços, bebidas e os packs do costume, lá onde tu até costumas ir comprar água sabes? Na Red Stone Inn, mesmo no centro da Galmellore Promenade. Bem... Estava eu atrás do balcão a servir almoços a quem chegava e a dar dois dedos de conversa com uma tal Wallowii23 que tinha chegado pouco antes, quando entra assim a modos que muito bruto um half-giant de machado às costas pelo estabelecimento a dentro.
Aquilo não era de estranhar pois, nestes dias, já há várias personagens semelhantes espalhadas pelo planeta...
Ao entrar, esse half-giant (chamava-se Black Razor), provocou um estrondo súbito com a porta, porque vinha a correr quando a abriu. Todos os presentes se viraram para ver o que era e inclusive alguns desembainharam as suas espadas... O tal Black Razor olhou para todos os lados e, não parecendo encontrar aquilo ou aquele que queria, dirigiu-se ao balcão.
Diz ele:
- Não esteve aqui nenhuma Rogue chamada Vipernilla?
E eu, meio espantado, porque não é sempre que se encontram pessoas com quem falar, hoje em dia:
- Vipernilla? Que eu me lembre não, mas deixa-me ver aqui no meu journal...
Abri então o journal e fiz uma search da tal Vipernilla.
- Sim. Esteve aqui às 2207, hora standard.
- Ok - Diz o Black Razor - Dá-me dois Large Healing Packs e serve-me um almoço.
- Ok... Aqui... e... mesa três, aculá ao fundo - E virei-me para a mesa 3 para que ele visse para onde estava a apontar.
...Só faltavam mais três minutos de serviço e já receberia o meu ordenado desse dia. Uma seca ter que estar nestes serviços, mas enquanto a gente não evolui tem que se andar por aqui... Tu tens sorte, já podes ser freelancer...
Passados os três minutos saio automaticamente de serviço e apareço mesmo em frente à porta da Red Stone Inn. Desço a rua e cruzo-me precisamente com a Vipernilla! Inicío a converação e digo:
- Black Razor, conheces?
Ela atrapalhada responde:
- O quê? Onde está ele? Ele sabe que eu estou aqui?
Automaticamente, apercebi-me do que se poderia passar e (como também não é todos os dias que se vê uma bela rogue a passear pelas ruas de Dalfadas, pedi-lhe que me seguisse que ele podia sair da Red Stone Inn a qualquer momento e que provavelmente tinha o auto-lock ligado nela.
Ela seguiu-me sem discução, até ao meu safehaven, que ficava a pouco mais de cinco minutos a sul dos portões de Dalfadas.
Quando entramos pudemos começar a conversar já só pelo chat de forma que não nos tinhamos que preocupar com mais nada (e eu alí no meu safehaven com uma rogue toda jeitosa de nivel 47!
![[:D]](./images/smilies/old_bigsmile.gif "Old Big Smile"){kind=small}
).Expliquei-lhe o que tinha acontecido pouco antes na Red Stone Inn e ela então fez-me uma revelação surpreendente:
- Giledhel, só te digo isto porque me ajudaste e também porque não podes muito contra mim (eu era só de nível 12...). O Black Razor anda atrás de mim porque eu consegui assaltar-lhe o cofre que ele tinha escondido na Raiad Forest, mesmo no meio, á beira daquela clareira que tem a Dunda Tree, onde se escondem os Halflings quando precisam de refúgio. Ele anda atrás de mim porque eu tenho um item. Um item único, mas é mesmo único. Feito de propósito para o Santee (que, na altura, era o rank 1 dos elfos da escuridão) pelo Rauhak, aquele que faz items únicos quando se fazem favores especiais ao rei... E o melhor é que o item é feito mesmo pelo Rauhak em pessoa, e não pelo seu avatar em auto-assign!
- O quê? Sério? - Eu estava estupefacto.
- Sim. Não sei se reparaste mas o Black Razor é de nível 141... Eu consegui roubar-lhe o item mas foi porque ele não estava lá...
- Mas se lhe roubaste ele tem o direito de te perseguir...
- Sim, á partida. Mas não tem, porque ele mesmo o roubou do corpo do Santee, enquanto este estava inconsciente. Bem, basicamente, ele lutou com o Santee e derrotou-o, e roubou-lhe o item.
- Sim, e depois?
- Depois, que eu estou ao serviço do rei, assim como muitos milhares de outros utilizadores. É sempre assim, quando alguém é roubado depois de derrotado e não morto, o rei reune logo os seus bounty hunters. Eu aceitei...
- Bem. Eu quero ajudar-te de qualquer maneira que puder, até porque é certo que recebo qualquer coisa em troca. Com os NPC's é sempre. Eles podem ser chatos e entediantes, mas têm as suas coisas de bom...
- Ok, então eu tenho um plano:...
- Só que eu agora não posso - interrompi eu - são horas ir almoçar e além disso ainda tenho que ir buscar o dinheiro que ganhei hoje de servir na Red Stone Inn. Amanhã 1300 hora standard, pode ser?
- Onde? - pergunta a Vipernilla.
- Bem, como não podes sair daqui do meu safehaven - o mais certo é toda a gente te ter visto e o santee já sabe onde estás - faz log out e amanhã aparece por aqui. Depois discutimos o plano, ok?
- Pode ser. Obrigadíssimo por me ajudares, mesmo sendo tão fraco ainda...
- Lol, não tenhas problemas. Sei que não tiras nada porque o mais certo é teres tudo muitíssimo melhor do que eu tenho...
- Pois...
- Bem - disse eu - vou sair. Fika.
E carreguei em ESC e log out. Bem! Era UM acontecimento! Ter uma rogue de nível 47 no meu haven...
Saí de casa. Estava a chover, como ultimamente... Fui almoçar à tasca do senhor Antunes e depois fui buscar o dinheiro do serviço na Red Stone ao multibanco (eu não percebo porque é que ainda não podemos fazer isso em casa, mas, como sempre, estamos em portugal...).
Sempre era um dinheirinho e para quem vive exclusivamente do serviço online é sempre bom... Meti as chaves ao carro e vim para casa. Tinha que fazer aquele maldito trabalho de Origens para a faculdade... Maldita faculdade...
(to be continued...)
bahhh mas ná-de ser nada força no próx capitulo. 
Era uma parte difícil de se resolver. Mas prometo que o terceiro capítulo vai trazer supresas ![[:)]](./images/smilies/old_smile.gif "Old Smile"){kind=small}
