Maedhros Escreveu:A meu ver, como informático, um jogo, enquanto forma de arte, tem a forma do código que é produzido pelo(s) programdor(es) (no filme seriam as fitas originais), a que nós não temos acesso directo, mas podemos visualizar através das nossas cópias (legais de preferência), tal como uma pessoa que lê a cópia de um livro ou vê a reprodução de um quadro.
Mas isso não é bem o mesmo que ver o "original"... embora só um fanático o quererá fazer...
Pensem no exemplo do quadro: quando se vê uma réplica do quadro, não se conseguem distinguir alguns dos pormenores mais infímos da imagem, a textura, as pinceladas,etc, tudo características com interesse em termos de desconstrução da obra de arte.
De facto, embora nunca tenha pensado nisto antes, chego à conclusão que a verdadeira forma de arte, é o código, e que para apreciar a obra de arte ao mais ínfimo detalhe, teria de ser analisado (técnicas de programação usadas, eficiência do algoritmo...).
Afinal de contas, todos estes aspectos são importantes na concepção do objecto artístico, e como tal, merecem estudo para melhor compreender a arte que se esconde por detrás da reprodução (embora não me pareca que seja algo de fundamental para analisar o objecto).
Exactamente, eu acho k a programação por si só é uma arte k poucos sabem dominar com méstria, a optimização de um motor de jogo, ou até as rotinas cada x + parecidas com coisas inteligentes requerem HORAS e HORAS pra serem devidamente aprefeiçoadas/criadas.
Maedhros Escreveu:Quanto à parte das cópias, eu só quis mostrar que afinal de contas, só com o código é que se pode mesmo analisar a obra de arte em detalhe... só isso.
Disso não há a menor dúvida, plo menos na minha perspectiva.
Morbus Escreveu:Estou-te a dar razão sim senhor. Estámos, a meu ver, ambos certos... neste ponto.
O que eu acho é que a obra de arte não são esses pormenores todos que referes. A obra e arte que está num jogo não é os pormenores todos da programção, da feitura e disso tudo. A obra de arte é aquilo para que os produtores trabalharam aquele tempo todo. Aquilo que eles querem transmitir. A arte de Fernando Pessoa não está naquilo que ele sentia quando escrevia mas naquilo que ele queria que o leitor sentisse ao ler. "o poeta é um fingidor/e finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente"
Não vem muito a propósito mas têm a haver. O qeu interessa num quadro de kadinski não é a técnica aprofundadíssima que ele usa, nem aquilo que ele sentia quando o pintou. Interessa é aquilo que ele fez com que nós sentíssemos ao ver aquilo...
Com os jogos é a mesma coisa.
Também está correcto, mas sem o código-fonte nunca na vida poderás seker imaginar a tamanha obra-de-arte k pode estar por detraz de um jogo, por exemplo imaginando o seguinte senário:
# imaginando k um jogo desenha uma paisagem no ecrã sem usar nenhuma unica textura, ou seja tudo atravéz de programação;
# Já de si é uma forma de arte porke mostra uma paisagem, agora imaginando k essa paisagem contem animação/movimento, logo ai ficará destacada de um simples quadro;
# Agora imagina k tens acesso ao códico-fonte desta mesma cena e apercebes-te de k este código é gigantesco e mal concebido, se perceberes do assunto não podes deixar de, mesmo k inconscientemente retirar algum valor à "obra";
# Mas se por outro lado o código for simples e transparente, é logo considerado uma obra-de-arte em si, pois pra se fazer o mesmissimo programa tanto podes escrever 100 milhões de linhas de código como apenas 2 milhões e o resultado ser idêntico, e isso para mim, desculpa, mas tem muito, muito valor.
Prime Operative Escreveu:Concordo em certos pontos com o Sr. Ebert...
Hoje em dia, os videojogos em geral não podem ser considerados uma arte, não devido ao que são mas devido à própria indústria.
Quer dizer, se formos a ver bem o mercado, vemos que os videojogos estão "abafados" nas diversas categorias, com raras obras verdadeiramente originais.
Essencialmente, parece-me que ao contrário do que acontece com os filmes (às vezes, isto é), os videojogos são vistos pela maioria das empresas apenas como um negócio e não como uma oportunidade de mostrar ao mundo o que vai dentro da cabeça dos seus criadores.
Ainda assim, parece-me que o crítico falou sem conhecimento de causa. Apesar de serem raros, há aí jogos que mexem com as pessoas. Acho que o FFVII é sobrevalorizado (se bem que na altura não pensava assim), mas obras como Planescape: Torment, MGS3 e Fallout (entre outros) têm algo nelas que vai para além do jogo. E se isso não é arte, bom... Não sei o que será.
Pois, mas se pensares assim então a Musica e o Cinema ainda estão em pior estado k os Video-Jogos.
Pois k eu saiba existem carradas, mas mesmo CARRADAS de filmes k são LIXO e musica então nem se fala.
Maedhros Escreveu:Acho que aquilo a que tu chamas um estilo próprio está muito longe daquilo que existe no cinema ou na literatura.
Daqueles que enunciaste, poucos eras capaz de afirmar com certeza que eram de A ou B. Só para dar um exemplo, exceptuando os os rpg's mais recentes da Bioware que têm uma marca muito característica (o estilo da narrativa), dificilmente consegues apontar a um rpg (pc) e dizer: vem do(s) autor(es) X. São todos tão idênticos a nível de premissas e conceitos estéticos que é muito difícil, baseando-te unicamente na obra, de desocbrires o(s) autor(es). No cinema, é facílimo dizer que um filme é de Burton, Cronenberg, Spielberg, Tarantino, and so on!
Não quer dizer que não existam jogos de autor! A Bioware, Molyneux e Kojima (entre outros) têm um cunho de autor, mas é muito pouco para uma forma de arte que tem milhares de obras todos os anos...
Ainda por cima, todos os anos apenas somos graceados com uma ou duas obras verdadeiramente inovadoras e que fogem à corrente do realismo. Este ano foi o ano de Killer7 e Shadow of the Colossus, mas é preciso muito mais para haver muita diversidade!
Ai sim então e não consegues notar k: Diablo, StarCraft, WarCraft, são da Blizzard, mesmo sem veres os logos/titulos, eu pra ser sinsero assim k vi pla 1ª x o Warcraft III e já estava em 3D e tudo vi logo k era um WarCraft e não foi preciso mt esforço.
Isso é tudo mt subjéctivo, tb conheço pessoas k conseguem identificar o autor e o nome de pinturas só a olhar pra elas, o mesmo em musicas mas a ouvilas e por sua x os filmes, os jogos é a mesma m***a o problema é k enquanto existem 500 apreciadores de filmes ou musica ou pintura existem 5 de videojogos, essa é k é a coisa, por isso é k alguns consideram os jogos menos arte k os filmes a musica e a pintura e etc...
Player-zero Escreveu:Têm de ver de outro ponto também:
Uma obra de arte não é feita para ser duplicada milhões de vezes para depois vender, é simplesmente para admirar, etc.
Um jogo é sempre feito com o intuito de vender o mais possivél fazendo com que haja sempre argumentos de baixo nivél mas que um puto qualquer consiga perceber.
Realmente concordo que raros são os jogos originais com bom argumento mas também era o Spychonauts e só vendeu umas miseras 90.000 unidades...
A comunidade ainda é demasiado mainstream para começar a procurar por jogos originais.
As empresas ainda fazem com a mania de fazer qualquer coisa dar-lhe um hype brutal e depois vender o máximo possivél.
Ainda há pessoas que tentam inovar e criar obras de arte mas realmente há pouca gente que o tente fazer porque é pouco lucrativo...
EDIT: Desculpem se eu já disse algo que já tinha sido discutido aqui mas o tamanho dos post são desmotivadores -_-"
Então e as carradas de filmes k são uma completa "treta-descomunal" isso já não conta ahk páh os filmes e muitas x's muito + k os jogos TAMBÉM são pra vender o + possível!
Simple Escreveu:A Arte é muito relativa...para mim tudo é praticamente arte..e neste momento há certamente algúem que discorda de mim só pelo facto de eu dizer quase tudo e não..tudo(com o "praticamente" no principio desta frase).
Pega-se aqui por vários temas para explicar qualquer coisa(divagação e mais divagação..).
NO copo que algures já falaram..que pode por exemplo ser utilizado para provar um vinho...
Só aqui já se cria um caminho imenso..com muito por falar no que toca a arte...
O próprio modo como se serve o vinho é uma arte...num decante, em que se deixa o vinho respirar durante X tempo, e é servido em copos especificos, se agita, cheira antes e dps prova ligeiramente, se deixa na boca durante um pouco, e depois no processo em que escorre pela gargante se vai retira os diversos aromas, no facto em que na boca é um vinho suave, mas na fase em que passa para a garganta é aromatico, suave e sem alcoool..têm muito que se lhe diga..
Não é só mamar uma litrada de arranque para continuar a buba.
Fala-se de whisky no mesmo modo e sem preconceitos de que se pretende parecer melhor que outros só por beber neste copo em vez de outro qualquer..
È uma questão de experimentar e mais nada.
PEgar num bom whisky e saber apreciar, pôr num copo liso e cheirar, sendo que o alcool vêm logo ao de cima..arrepiando de fininho, lagriams nos olhos, etc.. e tipo..isto vai amargar.
Agora pôr num copo largo arredondado, em que se despeja até a medida recomendada, se cheira, e quando se bebe, ao mesm otempo que sim..se respira..não cheira a alcool , o paladar irá ser muito diferente, beber-se-á mais devagar, com apreciação, diferente e viciante.
Tudo têm um modo de ser contemplado, o seu modo de ser apreciado, resta saber como apreciar ou descobrir como apreciar.
Filmes, jogos...que fronteira existe entre eles?, o facto da cena mais porreira do filme só durar 4 mins com altos efeitos(por exemplo num filme de acção) ou o facto do jogo saturar com 16 horas de jogabilidade idênticas a esses 4 mins?
OU pegar num jogo e ter partes boas e partes que damos ao "mano" mais novo para fazer até chegar a parte porreira..?
Partes de um jogo que antes se criticavam porque ´so se jogava no papel de uma personagem, mas que quando se insere num jogo 4 personagens só gostamos da mesma personagem e vai de passar adiante ou fazer as 3 pancadas desde que chegue a parte seguinte?
Não me alongando mais nesta tentativa de explicação, penso que falta no meio, o dito decanter e o dito copo que nos trará tudo o que nos pode ser oferecido, ou de modo a um dado produto seja analisado honestamente ou como foi idealizado, para isso falta compreender a ideia do realizador, as limitações a nível de orçamento e logistico que teve para poder fazer o que teev em mente, montes de coisas.
Não pôr no mesmo saco um jogo produzido em 2 anos por 6 pessoas que um jogo feito no mesmo tempo por 200 com um orçamento muito maior.
Não é só considerar isto ou aquilo arte, é saber distinguir e não rotular o que pareçe somente por publicidade enganadora o que será arte, do que sem ter sido conhecido foi também arte.
Em todas as opções que se ponham, há muita arte por ser comentada, resta ser apreciada, ou reconhecida como tal.....também esquecida como tendo sido e não reconhecida..,etc...
Milhentos caminhos de cada vez mais peças nos mais variados campos..serem esquecidas ou não reconhecidas como tal...
Penso que daqui a uns tempos se criarão poll's em que não se questionará se isto ou aquilo serão arte ou não e porque razões...mas se isto ou aquilo serão bem publicitados ou não...e aí se decidirá um vencedor...pela publicidade ou marketing bem feitos.
Há uma "guerra" a vencer antes de perguntar se os videojogos são arte, pois o jogos para quem os joga são por vezes opções melhores a filme sidênticos(sobretudo agora que já se fazem uma ou outra peça melhor que os filmes ou pelo menos de acordo..e sobretudo se pegma em jogos para fazer filmes...
Essa guerra é conveçer uma grande parte da população de que os jogos não são uma percentagem infima de pessoas que gostam do imaginário visto numa perspectiva em que directa ou indirectamente se escolhe um caminho sem ter que telefonar para o 6993 a pagar 0.60€ por minuto ou por chamada para decidir um final já escolhido.
È chegar as salas de estar sem eyetoy's pois há quem por ter mais um pouco de "pneu" que outra pessoa não se goste de ver a saltar na camera para passar um nivel, mas no entanto come 1 kilo de gelado enquanto da a telenovela " saudade de um amor passado que podia ter acontecido".
È ultrapassar todos os tabu's que tantos "grupos/panoramas da sociedade" ou "níveis da sociedade" não aceitam quer por não comprrenderem quer por sociealmente não lhes convier...
Teremos então arte nos videojogos...
È Tentar perceber como passamos de Trovante ou 7ªlegião para D'Zert e afins tão rapidamente sem assimilar o que ouve no meio....
Chegando eu ao mais importante da questão..pelo menos na minha opinião...o processo de como as coisas são feitas.
E tal como os jogos, muitas coisas são apanhadas no processo...sendo que com a filtragem do marketing e afins, só se aproveita o pouquito do momento, o sumo que vende rápido, para o bem e para o mal...
Não interessa se Dar sangue é benéfico a sociedade ou quantos o dão! O que é noticia é que há 10 anos houve uma "mão cheia de litros " infectada de HIv que veio da suiça...e ainda hoje se fala nisso e se coloca a mesma qustão..Não sabemos no entanto quantas pessoas foram salvas com milhares de litros que foram doados, sabemos sim no jornal da noite que 4 pessoas(infelizmente) foram infectadas.
Há logicamente uma lado mau nisto, que é a noticia, que é o relevo, até que ponto estaremos dispostos a que os jogos sejam mais expostos a serem uma noticia de maior relevo? até ao ponto de não prestarem? até ao ponto de termos jogos tipo telenovela?
Será bom termos jogos tipo Morangos com açucar? em que cada cena ou capítulo(se é que se pode chamar aquilo de capitulo) dará azo a confusão?
Será propicio pôr publicidade directamente nos videojogos? com oos que se encomendam por parte das operadoras em que temos que hipotéticamente descobrir garrafas de coca-cola no meio de lojas de donuts?
Bem...quanto mais isto avança e logicamente mais se exige..mais penso que se deve exigir menos..muito fica por dizer no que toca a minha opinião, por ser realemnte um assunto tão vago..
mas preferia qeu se andasse no qeu toca a jogos, a margem de tudo o resto..e se fossem fazendo alguns porreiros sem chegar a uma clientela especifica em que não tarda nada estamos a jogar online um FPS qualquer e se interrompe tal e qual esta "porcaria de programação de época Natalicia" o dito jogo para passar publicidade durante tanto tempo quanto durou o bocadito de jogo..a passar publicidades de 6-9-9-3 para termos figuras de mulheres ou toques de quem comeu feijoada e gosta de macacos que com o cu inventam toques dignos de nunca serem ouvidos...durante 20 minutos.
NOs jogos quanto menor mediatização..melhor...E:
POR mim depois desta tracalhada toda digo antes e perante uma pergunta idêntica a deste tópico ou pelo menos "colocada agora no fim para responder ao mesmo":
OS jogos deveriam ser considerados arte?
- EU RESPONDO :
"ESPERO BEM QUE NÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
moff.
Tipo pra mim estes post's do
Simple são Arte!
"Fogo" man este humor inconfundivel k me faz soltar gargalhadas, mesmo no meio do escritório com tudo em silêncio, e este brincar e dizer tudo o k interessa, sim senhor EXCELENTE post
Simple à e as piadas lá pro meio algumas são bem dignas de melhor k muitas anedotas.
Maedhros Escreveu:BEM POR ONDE COMEÇAR???
Acho que falas muito e dizes pouco... o teu post poderia bem ter um quarto do tamanho, ou menos...
Adiante, tu dizes que tudo é arte, isso aceito, mas tens de compreender que há arte boa e má. Reduzir o conceito de arte ao Moranços com Açucar é ridículo. Compreendo o fenómeno e não tenho problema nenhum com ele, e como tu não o aprecio, mas há muito mais arte lá fora.
Acho que devias ir mais (e melhor) ao cinema, devias jogar mais (e melhor) jogos e devias ler mais (e melhor) livros... etc.
Se tu não vês o que de bom se faz nas outras artes, então estás perdido...
Concordo quando dizes que a arte deve ser avaliada tendo em conta as possibilidades dos autores, nunca criticaria o Broken Flowers da mesma maneira que o king kong, acho que isso é tão óbvio que nem me meto por aí.
Uma coisa é arte, outra coisa é o negócio por trás, que não e o papão que tu queres mostrar que é (até acho que já discuti isto contigo...).
Há muita coisa má no mundo capitalista, mas não acho que este seja um tópico para debater política, marxismo e outros afins, afinal isto ainda é um fórum de videojogos!
Muita coisa há a dizer do teu post, mas não tenho energias para tal... vamos a ver as reacções.
(EDIT)
Simple és um INCOMPREENDIDO
...
Maedhros caso ligues alguma, se keres saber acho k não percebeste a essencia do post do
Simple e por muito k me peçam não sou eu k a vou explicar, pois só o
Simple consegue transmitir estas cênas assim sem parecer nada dizer e na realidade TUDO dizer... Enfim tal como a Arte é tudo mt subjéctivo, até o tempo...
hehe!
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Pra acabar, k este post devido a milhentas citações já vai longo, nunca dei importância ao k é e ao k não é arte por isso pra mim desde k continuem a existem + e bons jogos sejam ou não considerados arte por o sr. x e por o sr. y eu kero é k eles, desculpem a palavra, se f***m e + às suas ideias de k só a porra da porcaria de musicas de ir ao piiiii é k são boas e etc...
Páh sempre considerei os Video-Jogos como algo demasiado à frente para a maioria das mentes e é pena mas isso mantem-se, pois um jogo não é só um CARADÃO de corres k apareçem no ecrã tem mesmo muito + por trás, é claro k alguns deles o são, mas páh é como tudo, agora k considero + Arte aos Video-Jogos k a porras de pinturas k não dizem nada e não passam senão de RABISCOS k até um puto com insónias fazia lá isso considero.