Um jogo de tétris!!!Maedhros Escreveu:afinal de contas o que é um jogo senão uma narrativa interactiva ??
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Um jogo de tétris!!!Maedhros Escreveu:afinal de contas o que é um jogo senão uma narrativa interactiva ??
E quem disse que o tetris também não tem uma narrativa... abstracta, obviamente! O desenrolar do jogo, visto de uma certa perspectiva, é uma narrativa, tal como a música.Morbus Escreveu:Um jogo de tétris!!!Maedhros Escreveu:afinal de contas o que é um jogo senão uma narrativa interactiva ??Também é jogo e também é arte... Espero que não te esqueças que quando falas de jogos não está a falar só dos que são mais sonantes, à primeira.
Concordo... menos com a parte do "Fahrenheit". A história de "Fahrenheit" é prometedora inicialmente, mas para o fim torna-se uma amálgama de mil e um filmes, sem quaisquer pés nem cabeça. Tudo bem que é melhor que os filmes do Seagal... mas esse não seria um bom termo de comparação.scarface Escreveu:"Talvez quando acabarem com as infinitas sequelas e o fluxo contante de jogos pouco criativos! "
não é preciso acabarem na minha opinião, tal como os quadros, filmes, musica, também há deles que só são feitos para fazer monte. o Steven Seagal faz muitos filmes e até agora não houve 1 único que gostasse.
e 1 coisa que pode fazer os jogos ganhar o prestigio de obras de arte é a critica de certas pessoas, e a presença de jogos com boa história como Kotor e fanhreit, a história deste último superioriza muitos filmes.
FALLOUT!!!! Granda jogão!!! Concordo plenamente contigo nesse teu último ponto. Mas tens que ter em conta que lá por haver maus quadros, feitos como retratos pagos e toca a andar, não quer dizer que a pintura não seja arte. O mesmo acontece com os jogso.Prime Operative Escreveu:Concordo em certos pontos com o Sr. Ebert...
Hoje em dia, os videojogos em geral não podem ser considerados uma arte, não devido ao que são mas devido à própria indústria.
Quer dizer, se formos a ver bem o mercado, vemos que os videojogos estão "abafados" nas diversas categorias, com raras obras verdadeiramente originais.
Essencialmente, parece-me que ao contrário do que acontece com os filmes (às vezes, isto é), os videojogos são vistos pela maioria das empresas apenas como um negócio e não como uma oportunidade de mostrar ao mundo o que vai dentro da cabeça dos seus criadores.
Ainda assim, parece-me que o crítico falou sem conhecimento de causa. Apesar de serem raros, há aí jogos que mexem com as pessoas. Acho que o FFVII é sobrevalorizado (se bem que na altura não pensava assim), mas obras como Planescape: Torment, MGS3 e Fallout (entre outros) têm algo nelas que vai para além do jogo. E se isso não é arte, bom... Não sei o que será.
Acho que aquilo a que tu chamas um estilo próprio está muito longe daquilo que existe no cinema ou na literatura.Morbus Escreveu:Queres dizer qu os nomes dos autores não se sobressaem? Queres dizer que ele estava a puchar para o facto de os autores não se sobressairem e não criarem nomes nem estilos pessoais nos videojogos?
Se é isso, antão cá vai:![]()
Então não têm estilos pessoais? Então toda a gente não sabe o que é um jogo dos Wizards of the Coast, ou um jogo da Blizzard? Ou um jogo de estratégia da EA? Ou então um jogo da Atari? Eles não têm estilos próprios? Eles não criam algo que só eles criam?
Acho que entendi bem a questão. O problema é que estão todos à procura de um nome singular para autor, quando os jogos são feitos por equipas, muitas vezes de milhares de pessoas. Os autores são empresas, equipas e grupos de designers de jogos...
Também não te esqueças nomes poucos sabem porque os staffs são muito grandes e poucos têm paciência para ler nomes que nunca ouviram nem viram, e que nem devem voltar a ver. No entanto, uma boa banda sonora no staff é um bom truque. Eu já vi o staff do Regresso do rei umas 100 vezes...
Concordo 100% (finalmente), esses 3 títulos são muito bons exemplos do que tenho tentado afirmar, verdadeiras obras de arte.Prime Operative Escreveu:Concordo em certos pontos com o Sr. Ebert...
Hoje em dia, os videojogos em geral não podem ser considerados uma arte, não devido ao que são mas devido à própria indústria.
Quer dizer, se formos a ver bem o mercado, vemos que os videojogos estão "abafados" nas diversas categorias, com raras obras verdadeiramente originais.
Essencialmente, parece-me que ao contrário do que acontece com os filmes (às vezes, isto é), os videojogos são vistos pela maioria das empresas apenas como um negócio e não como uma oportunidade de mostrar ao mundo o que vai dentro da cabeça dos seus criadores.
Ainda assim, parece-me que o crítico falou sem conhecimento de causa. Apesar de serem raros, há aí jogos que mexem com as pessoas. Acho que o FFVII é sobrevalorizado (se bem que na altura não pensava assim), mas obras como Planescape: Torment, MGS3 e Fallout (entre outros) têm algo nelas que vai para além do jogo. E se isso não é arte, bom... Não sei o que será.
Sim, mas o verdadeiro problema é a proporcionalidade entre a quantidade de titulos originais e os mainstream... No cinema, por haver uma indústria mais matura e multi-facetada não existe tanto esse problema (mesmo em Hollywood), mas nos jogos apenas obtemos um punhado de títulos bons e originais todos os anos.Morbus Escreveu:FALLOUT!!!! Granda jogão!!! Concordo plenamente contigo nesse teu último ponto. Mas tens que ter em conta que lá por haver maus quadros, feitos como retratos pagos e toca a andar, não quer dizer que a pintura não seja arte. O mesmo acontece com os jogso.Prime Operative Escreveu:Concordo em certos pontos com o Sr. Ebert...
Hoje em dia, os videojogos em geral não podem ser considerados uma arte, não devido ao que são mas devido à própria indústria.
Quer dizer, se formos a ver bem o mercado, vemos que os videojogos estão "abafados" nas diversas categorias, com raras obras verdadeiramente originais.
Essencialmente, parece-me que ao contrário do que acontece com os filmes (às vezes, isto é), os videojogos são vistos pela maioria das empresas apenas como um negócio e não como uma oportunidade de mostrar ao mundo o que vai dentro da cabeça dos seus criadores.
Ainda assim, parece-me que o crítico falou sem conhecimento de causa. Apesar de serem raros, há aí jogos que mexem com as pessoas. Acho que o FFVII é sobrevalorizado (se bem que na altura não pensava assim), mas obras como Planescape: Torment, MGS3 e Fallout (entre outros) têm algo nelas que vai para além do jogo. E se isso não é arte, bom... Não sei o que será.
O problema dos jogos é que eles têm uma vertente ecensialmente funcional: divertir. Os produtores aproveitam-se disso para mandar lixo cá para fora. Mas não é por causa de alguns que todos são maus. Há boas e más obras de arte, sendo que umas quase que nem o deviam ser. E às vezes não são mesmo, são uma pura mistura de ingredientes sem imaginação e originalidade nenhumas, são só execuções, não obras de arte...
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...Tens razão. Nem todos os jogos são obras de arte...Mas isso eu já sabia...
Muitos são apenas execuções técnicas.
"There are so many games to play, so much to know... There are so many good stories out there... I spend most of my time playing! But, nonetheless, i can't know all of those good games i wished to know..." By Richard Waterson, um net-friend meuMaedhros Escreveu:Quando obtivermos um número considerável de autores criativos e artisticamente singulares, e um número de correntes artísticas equivalente a outras formas de arte (e isso não se prende apenas com géneros videojogáveis, mas sim com estilos estético-narrativos), teremos dado um grande passo na evolução desta arte embrionária, momento em que senhores como Ebert terão de se render às evidências.
Concordo plenamente. Eu próprio sinto o mesmo, mas mantenho o que disse, porquê?Morbus Escreveu:"There are so many games to play, so much to know... There are so many good stories out there... I spend most of my time playing! But, nonetheless, i can't know all of those good games i wished to know..." By Richard Waterson, um net-friend meuMaedhros Escreveu:Quando obtivermos um número considerável de autores criativos e artisticamente singulares, e um número de correntes artísticas equivalente a outras formas de arte (e isso não se prende apenas com géneros videojogáveis, mas sim com estilos estético-narrativos), teremos dado um grande passo na evolução desta arte embrionária, momento em que senhores como Ebert terão de se render às evidências.
Tradução: há tantos jogos para jogar, tanto para saber... Há tantas boas histórias por aí... Gasto a maior parte do meu tempo a jogar! Mas, mesmo assim, não consigo conhecer todos os bons jogos que gostava de conhecer...