![Old Big Smile [:D]](./images/smilies/old_bigsmile.gif)
Aqui está a análise:
Os jogos de terror não são o tipo de jogo que costuma ter sucesso nos PC, mas The Suffering tem qualquer coisa de especial. É uma cópia de Resident Evil e Sillent Hill? Eu não chamava cópia. The Suffering faz o que muitos jogos de terror não conseguem fazer. Assustar.
The Suffering leva o jogador até uma prisão do género de Alcatraz, numa ilha. Logo na introdução ao jogo ficamos a saber que Torque (personagem controlada pelo jogador) é acusado de matar a sua família. Após algumas bocas dos seus “colegas” há, aparentemente, um terramoto na prisão, e os outros presos começam a ser assassinados por misteriosas criaturas. É aqui que começa o mistério do jogo. Ao longo do jogo, Torque vai descobrindo novas criaturas, armas, outras personagens com quem podemos interagir e descobre também, através de visões, informações sobre o seu passado obscuro. E são essas visões que nos fazem aperceber que Torque não é um humano normal.
Se o objectivo do jogo é causar medo e insegurança no jogador então The Suffering consegue-o na perfeição. A acção do jogo ocorre maioritariamente em recintos fechados o que dá uma sensação de claustrofobia enorme, principalmente quando estamos fechados numa sala e começam a aparecer criaturas de todos os lados. Temos ao nosso dispor um bom leque de armas tais como pistolas, caçadeiras, tommy gun, lança-chamas, granadas, etc. Além de tudo isto, Torque ainda tem uma barra de insanidade que depois de encher - matando inimigos - pode ser usada para se transformar numa criatura monstruosa para matar os inimigos mais depressa, contudo temos de ter cuidado a usar a barra, pois ela vai esvaziando enquanto estamos transformados e se chega ao fim, acabamos mortos.
Para o tipo de ambiente do jogo, os gráficos até estão bons tirando uma textura ou outra. As animações também não estão más, excepto, ás vezes uma pequena dessincronização da voz com as legendas, mas nada de relevante. Agora o mais importante para um jogo deste género: A jogabilidade. Normalmente a jogabilidade neste tipo de jogos é um bocado incómoda e afecta o ritmo de jogo, mas felizmente não é o caso. Habituei-me facilmente à mecânica de jogo e os controlos não estão “pesados” como de costume. Para quem não gostar de TPS (third person shooters), é possível mudar a vista para FPS, apesar de eu não gostar muito para confrontos de perto. Quanto aos bugs, não encontrei nenhum grave. Apenas detectei um bug (mais do que uma vez) ao fazer loading, um objecto/pessoa que estava num local, depois do loading já não se encontra lá.
The Suffering não é um jogo perfeito, mas para quem gosta de jogos de acção/terror este é um jogo que não podem deixar nas prateleiras.