1. A Revolution, é, de todas as consolas desta geração, aquela que mais inova na forma de jogar. No entanto, como todos já sabemos, não irá lutar pela "pole position". A estratégia da Nintendo é óbvia: tornar-se uma segunda consola que todos quererão ter, e, através de um preço baixo, tentar compensar a falta de poderio tecnológico.
Caso a Nintendo consiga apoios suficientes para ter um lineup cativante (algo que ainda se está para demonstrar), será um essencial para qualquer gamer que procure uma experiência interactiva nova. E por esses motivos, não tem sentido substituir uma ps3 ou uma 360 por uma rev. Têm objectivos muito distintos e apelarão a diferentes espectros de mercado.
2. A 360 saiu antes. Isso quer dizer, que na altura em que a ps3 sair, já a 360 terá um lineup cheio de "killer app's" e uma larga base de utilizadores estabelecida. Infelizmente, a Sony não disporá do argumento que teve face à dreamcast, o do hardware. Apesar de sair vários meses depois, ps3 não é muito superior em termos tecnológicos à 360 (e a dificuldade em programar para uma norma proprietária complicada, como a do cell, não ajuda). BluRay aparte, e a ps3 não tem argumentos de compra nesse campo.
3. Restam os jogos. Aí, as notícias também não são muito animadoras para a Sony. A Microsoft comprou muitos estúdios durante a geração anterior, e finalmente, eles começam a libertar exclusivos para a 360 (Rare, Silicon Knights...). O marketing agressivo da Microsoft também lhes permitiu retirar muitos dos exclusivos da Sony (PES, GTA, MGS....) e a tendência é para, cada vez mais, o monópolio se aliar à gigante de Bill.
4. A Sony contra-atacou na última E3, com uma resma de vídeos, que não só semearam a desconfiança na comunidade gamer pelo seu (aparente) irreliasmo, como mostraram que a Sony já não tem grandes trunfos. Tivemos vídeos de mais um Tekken, de mais um Gran Turismo, de mais um Devil May Cry, de mais um Metal Gear e de mais um Killzone (que nem sequer era um grande jogo para começar...). A Sony, que sempre primou pela inovação, basta ver a quantidade de títulos originais da ps2 este ano, parece estar a perder o seu filão de ouro. Não negando a qualidade destes títulos, sem novas franchises a Sony perderá o primeiro lugar, envelhecida e estagnada. A ver o que reserva a E3 deste ano.
5. A Microsoft não só parte em primeiro, com a vantagem que isso garante, como tem uma maré de exclusivos referentes a frachises novas ou já estabelecidas: Perfect dark Zero, Kameo, Prey, Mass Efect, Gears of war, Lost odyssey, Blue dragon, Too Human e Dead or Alive 4, Halo 3, Ninja Gaiden Black, Project Gotham Racing 3, Jade Empire 2, Fable 2.... A lista é infindável. E isto meramente no campo dos exclusivos face à sua principal opositora.
6. Online. A Xbox foi a primeira consola a ter um serviço online, capaz de superiorisar a experiência do pc (oiço aguém a gritar blasfémia...). O famoso Live, com as suas funcionalidades aproveitadas ao máximo em Halo 2, tornava a experiência online um must para qualquer gamer, do "noob" ao "hardcore". E sempre com pouco lag. O parco serviço da Sony, que apesar de grátis, estava repleto de problemas, mostrou, que nesse campo a Sony teria de investir muito na próxima geração. E os fãs da Sony (ou mesmo do Pc) que pensam que o live não era "the next big thing", desenganem-se, porque a Sony já admitiu que o serviço online da Ps3 constará nos mesmos moldes. Se não os consegues vencer...
Por estes e outro motivos acho a 360 e o Live uma boa aposta. Claro que, devem esperar mais tempo para poderem fazer a vossa escolha sem correr grandes riscos, e reflectir na consola que mais reflecte os vossos gostos por jogos. Senão podem sempre comprar todas

PS: Antes que me chamem fanboy... na última geração estive muito contente com a minha ps2 e gamecube e não comprei a Xbox, e, como qualquer informático que se preze, não aprecio em nada, nem Bill Gates nem a marca Microsoft. Simplesmente vejo os factos como eles são, e neste momento, a Microsoft leva a dianteira.