Viriato_iceview51 - 22/10/2005 3:01 PM
DaRk_4n6eL - 19/10/2005 5:29 PM
E já sabem da ultima? O DIAS DA CUNHA DEMITIU-SE! Ah um bem nunca vem só! Primeiro o Peseiro agora o Dias da Cunha. Será que a vida pode melhorar para o lado do Sporting?
Edit: Vi agora no record.pt
A vaga deixada pela saída de José Peseiro aguçou o apetite de diversos empresários estrangeiros, que ofereceram já ao clube de Alvalade os préstimos de alguns “consagrados”. Entre eles, Claudio Ranieri, antecessor de José Mourinho no Chelsea.
Só faltava cá este ....
Infelizmente perdemos um grande dirigente... so espero que mesmo assim o novo dirigente venha a continuar o trabalho que Dias da Cunha fez em prol do futebol portugues.
Por outro lado o sr. Pinto da Costa deveria parar com as arrogancias. Porque se nao existe um entendimento entre os grandes clubes portugueses, o futebol portugues nunca podera avancar!
Num acto de tentar discutir o que se passa com o futebol portugues? O que esta mal e o que esta errado, porque nao vejo nada certo deixo aqui o editorial de Vitor Serpa.
A ética no futebol português
Não só não há ética no futebol português, como essa ausência de ética é fomentada pelo regime futebolístico nacional. A regra é a da queixa (clubes contra clubes, jogadores contra jogadores), não apenas admitida, não apenas tolerada, mas até estimulada
NO passado dia 3 de Outubro, no jogo Benfica-Vitória de Guimarães, o médio benfiquista Petit teve uma entrada dura, por de trás, sobre um adversário (Targino). O árbitro não deu conta da gravidade do lance, não exerceu qualquer acção disciplinar.
Dias depois, o FC Porto fez queixa do jogador do Benfica à Comissão Disciplinar da Liga, que mandou instaurar um processo sumaríssimo. Não tão sumaríssimo quanto o FC Porto desejava. A queixa pressupunha a ideia de uma suspensão do jogador que abrangesse o jogo que o Benfica iria disputar (e ganhou) no estádio do Dragão.
Os órgãos de informação vieram, então, a público denunciar o denunciante, que assumiu uma atitude crítica perante o que considerou ser a morosidade do processo.
Precisamente quinze dias depois, a 20 de Outubro, o jogador Petit foi ouvido na sede da Liga, sobre o referido lance. Após prestar declarações para o processo, Petit mostrou-se optimista perante os jornalistas que o aguardavam: «Espero não ser castigado» – afirmou com convicção. O que poderia levar Petit a achar que não merecia castigo, se o lance a todos pareceu muito perigoso para a integridade física do adversário? O próprio Petit justificaria esse optimismo com o facto de a comissão disciplinar da Liga ter aplicado apenas dois jogos de suspensão a Bruno Alves, depois da entrada diabólica, seguida de agressão, sobre Nuno Gomes, no jogo FC Porto-Benfica. «Se depois disso alguém apanhou dois jogos de castigo, seria estranho se eu levasse algum...» – proclamou o jogador do Benfica.
O caso serve às mil maravilhas para a demonstração que se pretende: não só não há ética no futebol português, como essa ausência de ética é fomentada pelo regime futebolístico nacional.
A regra é a da queixa, não apenas admitida, não apenas tolerada, mas até estimulada. Por isso a queixa de clubes contra clubes, de jogadores contra jogadores é, no futebol português, uma constante da vida desportiva e considerada como natural.
Parece, esta, ser uma boa altura para recordar aquela ideia do então ministro do desporto, José Luís Arnaut, que defendia a criação de um código de ética para o desporto nacional, que responsabilizasse dirigentes e praticantes.
Como se esperaria, a ideia ficou na gaveta das propostas politicamente inconvenientes. Mas ontem, não pude deixar de sentir que, apesar de tudo, há mais gente que se preocupa com estas «ninharias». Foi aprovado o código de ética que define um conjunto de normas na gestão empresarial, pela Associação Cristã dos Empresários e Gestores. Uma figura preponderante na concretização deste código: José Roquette. Foi presidente do Sporting.
Source: Jornal A Bola Online
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