Com árbitros assim tem bem eu ganhava!!!
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Comentarios do jornal "a bola":
"FC Porto vence clássico e encurta distância para o líder
Um golo de McCarthy, aos nove minutos, ditou a vitória do FC Porto no clássico desta noite no Estádio da Luz, da sexta jornada da Superliga, que ficou ainda marcado por dois lances polémicos e duas expulsões (Nuno Gomes e Pepe).
Foi o clássico de todas as emoções. Por razões desportivas, mas acima de tudo devido à polémica dos bilhetes. O FC Porto ameaçou não comparecer na Luz, alegando razões de segurança. Gerou-se confusão num sector das bancadas, devido ao aglomerado de adeptos portistas, depois concluiu-se que, afinal, havia condições para realizar o clássico e o árbitro deu início à partida com 15 minutos de atraso.
O golo da vitória surgiu aos nove minutos, através de McCarthy, que aproveitou um falhanço de Fyssas para recuperar a bola, disparar do meio da rua (à Maniche!) e bater Moreira. O Benfica reagiu, mas sem discernimento, com a melhor oportunidade da primeira parte a sair dos pés de Petit (12 m), num remate fortíssimo que Vítor Baía defendeu a com os punhos.
Trapattoni apostou no habitual «4-2-3-1», com o brasileiro Geovanni a recuperar a titularidade no lugar de Zahovic. O guarda-redes Moreira era protegido pelo quarteto formado por Miguel, Luisão, Ricardo Rocha e Fyssas, e pela dupla Petit-Manuel Fernandes no meio campo, enquanto Simão, João Pereira e Geovanni deambulavam na frente, no apoio a Nuno Gomes.
Do lado dos portistas, Victor Fernandez apostou num «4-1-2-3», mas o sul-africano McCarthy substituiu o avançado brasileiro Luís Fabiano (a contas com tendinite no adutor esquerdo), ao passo que Ricardo Quaresma cedeu o lugar a Carlos Alberto no lado direito do ataque. Além destes homens mais avançados, o FC Porto apresentou Derlei na esquerda, com Diego e Maniche a pautar o jogo no meio campo, apoiados por Costinha. Na defesa, Ricardo Costa improvisava na lateral esquerda, ladeado por Pepe, Jorge Costa e Seitaridis, todos à frente de Vítor Baía.
O Benfica dependia dos arranques de Simão, pela esquerda, e das combinações rápidas de João Pereira e Miguel do lado contrário, sem que Geovanni conseguisse «pensar» o jogo, vigiado de perto por Costinha. O FC Porto, expectante após o golo, pressionava os adversários no seu meio campo e, assim que recuperava a bola, partia para o ataque, através de lançamentos longos, mas a defensiva encarnada estava invariavelmente em vantagem.
Aos 26 minutos, Trapattoni resolveu adoptar uma táctica mais directa («4-4-2»), com o avançado Karadas a substituir João Pereira e Geovanni a derivar para a direita, mas era o brasileiro Diego quem protagonizava os melhores momentos do encontro, espalhando pela Luz alguns «truques» que relembravam a magia de Deco, que deixou saudades entre os adeptos portistas.
Salvo um «disparo» de Petit, num livre directo defendido com os punhos por Baía, e um cabeceamento ligeiramente por cima da trave por parte de Geovanni, as «águias» nada fizeram para merecer outro resultado ao intervalo.
Na segunda parte, o Benfica entrou mais afoito, «encostando» os campeões europeus à sua área e, logo no segundo minuto, Miguel centrou, Karadas apareceu em posição privilegiada e até rematou muito perto do poste direito da baliza, mas pareceu carregado em falta por Seitaridis. O árbitro Olegário Benquerença, com uma boa actuação, foi peremptório em mostrar cartão amarelo ao ponta-de-lança, devido aos protestos.
Aos 59 minutos, Nuno Gomes levantou o pé a Pepe, para recuperar a bola das suas mãos e os dois jogadores envolveram-se. Pepe atingiu com um braço a cara do jogador da casa e acabaram os dois expulsos.
Aos 78 minutos, Petit rematou violentamente do «meio da rua» e Vítor Baía não conseguiu agarrar a bola, desviando-a mesmo para dentro da baliza e sacudindo-a depois para o poste, mas o árbitro auxiliar não sancionou o golo. Depois, num lance de balanceamento ofensivo «encarnado», Quaresma aproveitou as liberdades, levou a bola até à área contrária e assistiu Maniche, que falhou clamorosamente o segundo golo dos visitantes.
No final, entre protestos benfiquistas, o FC Porto mostrou que os três empates com que iniciou a Superliga estão para trás das costas, além de terminar com o estatuto invicto do Benfica, que continua no comando, acompanhado do Marítimo, mas a escasso ponto de distância.
A arbitragem de Olegário Benquerença não esteve isenta de erros. Alguns cartões ficaram por mostrar, mas o lance mais polémico aconteceu aos 78 minutos, quando não sancionou o golo de Petit, embora neste caso a «culpa» deva ser repartida com o seu auxiliar. No outro lance polémico, aos 47 minutos, houve contacto entre Seitaridis e Karadas, mas o árbitro entendeu que não houve motivo para a grande penalidade."
Benfica Forever[:D]
DV3603