Excelente post! Bem vindo ao fórum!Kenobi Escreveu:Corria o ano longinquo de 1996, quando finalmente foi lançado um joguinho que ia dar muito que falar. Badalado por ser "completamente 3D", não por ser o primeiro, mas por oferecer uma jogabilidade com alguma liberdade e niveis que, para a altura, eram enormes e tinham um design criativo, o jogo foi um sucesso.
Passado não muito tempo do lançamento, a fama do jogo aumentou com o anuncio de um patch que permitiria tirar proveito das capacidades das placas 3DFX...pois é, as placas 3D estavam a dar os primeiros passos!
Tomb Raider foi o sucesso que se sabe, e foi o meu primeiro jogo para computador. Continuo a considerá-lo como um dos melhores jogos de todos os tempos, e nenhuma sequela conseguiu sequer aproximar-se da sua qualidade. Ainda, pelo menos...
Confesso que o Legend parece muito promissor. Foram precisas 5 sequelas (sem contar com as expansões...) para a Eidos tomar uma decisão drástica e mandar a Core Design às favas, mas lá diz o povo..."mais vale tarde que nunca".
Diga-se de passagem que a aposta na Crystal Dynamics era sinónimo de sucesso, porque uma equipa que faz a brilhante série Legacy of Kain não consegue fazer jogos maus por muito que queira
Quanto à opção "next gen", por aquilo que ouvi dizer de pessoal que já jogou a versão completa, parece que nem computadores topo de gama conseguem correr o jogo de forma aceitável. A ver vamos...
Permite-me discordar quanto ao último parágrafo. Já vi a versão final a correr numa 6800GS e corria bem acima dos 50FPS.
Enfim, se o legend não me der uns valentes dias de agarranço ao jogo não compro, pura e simplesmente! Ainda para mais que ocupa quase 10Gb no disco........ Acho muito bem que se aumente o detalhe e tudo e que os níveis comecem a ocupar mais memória e que demorem mais tempo a fazer e tal, mas que isso sirva de justificação para lançar jogos curtos para o mercado, ainda para mais num estilo que se assemelha tanto ao género RPG, não aceito e condeno...... Enfim, eu ainda sou do tempo em que me colava a jogar demos, porque mesmo os demos tinha mais longevidade que sertos jogos completos de agora, portanto pode-se dizer que estou mal habituado. Por outro lado, há estilos e estilos. Ter um RPG curto é inaceitavel, mas no entanto não me importei nada do Fahrenheit ser curto, nem do CoD2, nem mesmo do HL2, porque são experiências de topo, altamente recompensadoras para o jogador, e que têem sumo. O sumo de TombRaider nunca foi a história, mas sim o tamanho do jogo (TR1 saiu na altura em que os jogos se acabavam em 6/7 horas, e que os jogos de corridas tinha 4 pistas e 3 carros), portanto, mandar para o mercado um mini-tombraider é inadmissível, independentemente da qualidade da aventura/narrativa/niveis/desafios. Tombraider começou por ser e foi sempre até agora um jogo que primava pela dificuldade dos puzzles, mas acima de tudo pela variedade dos mapas (que foi por isso que o 1º ficou a ser o melhor, em meu ver). Meter 10 cenários diferentes em 10 horas de jogo é como fazer uma montanha russa que anda por todo o mundo a 1000Km/h...