O FEAR tem, de facto, um motor de partículas mais avançado do que aquilo que já se fez no fps. Claro, que ainda estamos muito longe de um motor virado exclusviamente para manipulação de partículas. Num futuro longínquo, faz muito sentido que isso assim seja, mas como deu para ver no FEAR, hoje em dia, esse tipo de interacções saiem muito pesadas em termos de processamento de motor de jogo.Morbus Escreveu:Bem, os termos são mesmo inventados por mim para me fazer entender. O que quero dizer é que o HL2 assenta MUITO mais em texturas e que o FEAR assenta muito mais em partículas.
Além disso, esta prespectiva é grandemente influenciada pela minha teoria de que, no futuro, os motores gráficos vão assentar unicamente em partículas (texturadas, como é óbvio) minusculas, aglomeradas para criar blocos. Com isto quero dizer que os motores fisicos, em meu entender, se vão tornar muitíssimo mais próximo da realidade. Particulas aglomerados com propriedades, prontas serem alteradas e desligadas, tal como na realidade. Na vida real, quando ves um caixote, não vez seis planos bidimencionais organizados para fazer um cubo, e texturados apenas na parte de fora. Ves partículas dede madeira, aglomaradas, e com as quais podes interagir, podendo tirar lascas da madeira, parti-la, molha-la, etc. Lembram-se dos jogos antigos em que uma explosão, por mais pormenorizada e bela que fosse, era sempre uma textura bidimensional? Olhem agora: as explosões são quase tudo feito em particulas! Quem se ia lembrar disso há quinze anos atrás?!
Como disse, FEAR não é um grande salto, mas é um começo e um ponto de partida. No entanto, a meu ver, o verdadeiro impulsionador desta revolução que eu profeceio foi o Red Faction que, acho eu, teve o primeiro motor de jogo com cenários totalmente destrutiveis. A porta está fechada? Faz-se um buraco na parede ao lado e passa-se! Mas isso resumia-se às paredes, chão e tecto. Agora que vemos algo mais, posso dizer que acredito sinceramente que os motores gráficos futuros vão ser reais ao ponto de trabalhar unicamente com partículas, tudo em prole da interactividade, da intuitividade e do realismo, não da beleza gráfica em si, que, como é óbvio, virá, mas como uma consequência.
Claro que é muito possivel eu estar enganado, e o FEAR trabalhar de forma semelhante ao HL2. Sinceramente, não me pareceu, mas pode ter sido um ilusão... anyone?
Não ponhas é o Red Faction no mesmo pote. Porque a simulação da destruição dos objectos nesse jogo, não usava motor de partículas nenhum, e grande parte dos objectos destrutíveis eram escolhiodos "a dedo". Apesar de o princípio ser idêntico, a tecnologia não tem relação.