Fahrenheit

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Mensagem por Maedhros » sexta 27 jan 2006, 1:31

Morbus Escreveu: Acho que sim, tens razão. Mas, quando são histórias assim com superpoderes e tal, é sempre difícil evitar o deus ex...

Mas há uma coisa que eu não consigo aceitar: que o filme descaba nos ultimos minutos. Nos últimos minutos? Queres dizer, no último capítulo? Sim, realmente, eu penseio que estava no boss final quando estava no terraço do orfanato (e depois aquela fuga pelas paredes, excelente, para mim, a melhor parte do jogo). Mas não consigo entender que é que a última parte tem de mal. Talvez a cena de sexo? Sim, era perfeitamente desnecessária, aliás, tanto essa como a outra... Mas não percebo porque é que o último capítulo é pior. É um final interessante, sendo que é a revelação dos poderes do Chroma...

Quanto ao Chroma... é mais uma das coisas que eu entendo que vai ser explicado no próximo filme/jogo...

Mas, enfim, como dizes, em termos de argumento, Fahrenheit podia ser muito melhor... Talvez, como disse, este seja apenas um teste...
Há mil e um filmes e jogos de fantasia (com poderes e tal) que não recorrem a Deus Ex Machina (sobretudo na forma simples e reles que é usada no Fahrenheit). Matrix (1º), p.e. evita-o muito, substituindo-o por uma mitologia consistente e lógica (que é a palavra de ordem), que deixa sempre o espectador de boca aberta, sem usar atentados à inteligência deste. Portanto, acho que não é difícil evitar o DEM, é preciso é que o argumento seja conciso e bem pensado/delineado, e não uma dissertação inconsistente que mais parece um freestyle de jazz.

O que a última parte tem de mal? Tudo aquilo que eu tenho criticado em termos de narrativa. A cena de sexo não tem mal nenhum, eu até gostei... Agora, os twists no argumento, o descobrir do segundo clã, a revelação do chroma, a rebelião, a IA... são tudo enormes buracos narrativos, que geram contradições óbvias e que fecham a história da pior forma. Como já disse, o mal nunca foi a acção, embora ache que exageram naqueles esquemas repetitivos, o mal é o final do argumento, que continuo a achar uma trapalhada sem sentido nenhum...

Eu percebo que não aceites, embora muitos pensem como eu... mas talvez tenhamos de ver o jogo/filme de uma nova perspectiva, eu da tua, e tu da minha...

Eu não sei se haverá sequela... Mas se houver espero bem que se dediquem mais a fechar os buracos e menos a inventar reviravoltas... Se o Chroma vai ser explicado numa sequela, também não sei, mas se o mundo é salvo neste jogo, a única forma de tirar um coelho da cartola e fazer uma sequela directa é esperar não sei quantos mil anos, que é quando a Terra seria ameaçada de novo (bem, há sempre o DEM...). Como não me parece que vão por aí, sobra o quê? O mundo não ficou todo luminoso e feliz e a Humanidade salva? Apesar de ainda existir um clã, eles já devem estar reduzidos a zero, tal era o seu poder perante o de Kane. Eu acho é que aquilo que tu dizes que irá sair na sequela, é simplesmente mal amanhado... e esquecido. O final de Fahrenheit pareceu-me definitivo.

Mas haverá, certamente, uma sequela, disso tenho a certeza, Cage terá um novo ataque de DEM, e fará surgir um novo clã (o Indigo), que afinal esteve este tempo todo a enganar o kane, unicamente para obter a Indigo Child, que é a chave para o invocar Lúcifer Jr (filho do Diabo e Soraia Chaves, após romper com padre Amaro por diferenças religiosas), que depois surge, destrói o Indigo Clan (que afinal não passava de um sistema de controlo de airbag para cardíacos), e desata a destruir o planeta, Kane tem de o enfrentar, mas quando o faz morre de novo, mas a mulher descobre que tem de partir à procura dos restantes chroma, para o rescuscitar, chroma que, pelos vistos, são poderes deixados por uma civilização ET, os Chromagnon, retratados na bíblia como Deus, e que não gramavam nada o Lúcifer, que vinha de um planeta em guerra com os Chromagnon... o resto e o final ainda está no segredo dos Deuses... perdão dos Chromagnon. Estou ansioso por saber o que se seguirá!!! 8)
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Mensagem por Morbus » sexta 27 jan 2006, 10:35

Ehehehe :lol: Isto parece uma história sem fim toda marada :lol:

Como disse, há muito por onde se pegar para uma sequela (e disse também que, de certo, não se chamará Fahrenheit 2, por isso não deverá retratar o mesmo tema de novo). Acredito que vão fazer uma sequela com o novo clan e com a Indigo Child, mas tenho medo que eles avancem nos anos (aí uns vinte) e adoptem um ambiente futurista (ainda mais, mas este é óptimo) e estraguem tudo... Vamos ver...

Quanto à tua argumentação sobre o DEM, acho que isso se deve principalmente àquele buraco na história. Será que aconteceu o mesmo que no kotor2? :shock: Se for assim, talvez eles estejam a fazer um patch com esse mês de intervalo [-o<
Mas comparado com matrix é esquecer em termos de DEM, tens razão. Só digo que acho a trama excelente até à luta em cima do orfanato. Se alguma parte tem que ser "flamed" deve ser os últimos dois capítulos (Becket's underground base e Wishita hangar).
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Mensagem por Prime Operative » sábado 28 jan 2006, 15:37

Bom, não resisti e tenho mesmo de comentar aqui umas coisas no post do Maedhros. Ora cá vai:
O Lucas tem o Chroma, porquê? O que é o chroma, senão um acto divino (sem dono), justificado por uns mitos vagos e muito mal explicados? Porquê três fontes de Chroma pra um escolhido? Porque é que ele esqueceu os seus poderes de infância? Porque não os evocou antes?
O Chroma realmente está um bocado mal explicado... Sabe-se que há algumas pessoas que o manipulam e que o poder está presente no Lucas. Fora isso, não sabemos se existiram mais fontes que foram destruídas,quão comum aquilo teria sido, etc. Mas isto não é obrigatoriamente mau: às vezes, explicarem tudo num filme dá aquela sensação de overexposure (acho que é este o termo) que se torna muito artificial.

E perguntar porque é que o Lucas tem o Chroma é a pergunta errada. A questão é que se ele não o tivesse (acidentalmente) não havia herói. A única coisa que permitiu que ele fosse diferente de todas as outras vítimas do vilão foi o próprio Chroma.

No que toca aos seus poderes de infância, bom, eram essencialmente as visões que ele tinha esporadicamente. Pelo que o jogo mostra, ele nunca aprendeu a usar isso conscientemente.
Então, e achas normal, que um clã que tem o poder sobre a vida e a morte, não consiga sequer descobrir a Indigo Child? É muito poder... atraver-me-ia a arriscar que são Deuses. Então e achas normal terem rescuscitado o Kane, e ele voltar mais forte que nunca, meio morto, mas ainda capaz de amar? Então e purple clan não controlava todo o mundo? Para quê tantos poderes se são tão inúteis? E se eles previram tudo isto, não haveria soluções mais simples?
Realmente o clã era bastante poderoso para um bando de IAs... E essa coisa de ele ter sido ressuscitado por eles ficou-me um bocado atravessada. Havia maneiras melhores de fazer isso.

E não, o Purple Clan não controlava o mundo. Isso era o Orange clan. O Purple Clan essencialmente é formado por inteligências artificiais que ganharam consciência online. E a única coisa que tinha sido prevista no jogo era que a Indigo Child ia aparecer e mesmo assim era necessário que o sacerdote Azteca fizesse aqueles sacrifícios para descobrir exactamente onde e quando é que a criança ia aparecer. Aqui sim está a grande coincidência: ele ter ido logo possuir uma pessoa que tinha sido "abençoada" pelo Chroma.
A rebelião. Porque é que ela existe, se apenas ajuda o Kane no final?? Ela não esteve sempre lá? Não existe já há vários séculos? Porque não avisaram Kane, ou trabalharam com ele antes, para derrubar os clãs ou descobrir a indigo child?
Realmente aquela rebelião é um bocadinho manhosa... O clássico cliché da rebelião que aparentemente só o é de nome, já que não anda a fazer nada.
Então e o surgimento da IA??? Não é um deus Ex Machina? Onde, na minha vida de cinéfilo, é que já vi plot-twist tão ridículo? Porquê uma IA? E as IA's, agora já são vendidas com armaduras eléctricas xpto, que lançam raios de 1000volts e voam, e têm mais kung fu que o Keanu? E se o clã laranja e púrpura datam dos mesmo milénios de existência, quererá isso dizer que já existem IA's desde a Roma Antiga? Para quê o segundo clã? Era assim mesmo tão necessário para a narrativa? Não será que existe só para dar mais algum sumo (leia-se button smashing) ao jogo? Será que é para dar mais um choquezinho, para a trama ter mais reviravoltas que o Basic? Será que é para a batalha final ter mais interesse e espectáculo?
Bom, quanto à armadura da IA, suponho que ela não fosse assim originalmente e que se tenha desenvolvido ao longo do tempo. Apesar disso, não gostei nada da ideia. Talvez com um bocado de foreshadowing a ideia pudesse ser aceitável, mas no Fahrenheit atiram-nos com ela vinda do nada.

E já agora, o jogo nunca diz que o Purple Clan existe há milénios. Muito pelo contrário. O que nos diz é que foi recentemente formado por IAs que ganharam consciência online, tal como disse acima.
Quase toda a gente sublinha que o jogo descamba nos últimos minutos, e eu assino por baixo. O jogo/filme perde toda a beleza da construção das personagens, toda a subtileza do argumento e da estética (tão perfeitos no começo) para se transformar numa fantochada que caía muito bem num filme tipo Buffy meets Matrix, mas fica muito mal num thriller parapsicológico (será que Cage é fã de Whedon? I wonder...).
Caso que Cage tivesse acabado o jogo mantendo a linha narrativa do começo, sem grandes sobressaltos, invenções idiotas, ou salvações de última hora, então seria consensual: Fahrenheit seria mesmo o jogo mais bem conseguido em termos de cinefilia e mestria narrativa. Como está, só para uma série B de culto...
Concordo plenamente. O jogo no fim parece ter a sua narrativa apressada. E isso é a sua grande falha.

E para terminar não, o mundo não ficou todo luminoso e feliz. Isso só acontece no final do Lucas. Os outros dois apresentam um cenário bastante diferente. Diga-mos que este jogo tem um final feliz, infeliz e neutro.
Última edição por Prime Operative em quarta 01 fev 2006, 1:39, editado 1 vez no total.
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Mensagem por Maedhros » sábado 28 jan 2006, 17:42

Prime Operative Escreveu:Bom, não resisti e tenho mesmo de comentar aqui umas coisas no post do Maedhros. Ora cá vai:

O Chroma realmente está um bocado mal explicado... Sabe-se que há algumas pessoas que o manipulam e que o poder está presente no Lucas. Fora isso, não sabemos se existiram mais fontes que foram destruídas,quão comum aquilo teria sido, etc. Mas isto não é obrigatoriamente mau: às vezes, explicarem tudo num filme dá aquela sensação de overexposure (acho que é este o termo) que se torna muito artificial.
O problema subsiste com underexposure. O equilíbrio é importante.
E perguntar porque é que o Lucas tem o Chroma é a pergunta errada. A questão é que se ele não o tivesse (acidentalmente) não havia herói. A única coisa que permitiu que ele fosse diferente de todas as outras vítimas do vilão foi o próprio Chroma.
Claro, isso é óbvio. Mas a questão é a coincidência entre ele ter o chroma e ser vítima dos assassinatos (algo que supostamente era aleatório). A única forma de justificar isso é o DEM. As minhas questões foram sempre feitas com um motivo (e nem sempre era o mais aparente).
No que toca aos seus poderes de infância, bom, eram essencialmente as visões que ele tinha esporadicamente. Pelo que o jogo mostra, ele nunca aprendeu a usar isso conscientemente.
Não usar conscientemente é diferente de se esquecer por completo dos acontecimentos. Afinal, o jogo dá ideia que ele é amnésico, e que só no final se lembra de tudo. Isso não é normal em memórias tão vívidas (embora possa acontecer).
E não, o Purple Clan não controlava o mundo. Isso era o Orange clan. O Purple Clan essencialmente é formado por inteligências artificiais que ganharam consciência online. E a única coisa que tinha sido prevista no jogo era que a Indigo Child ia aparecer e mesmo assim era necessário que o sacerdote Azteca fizesse aqueles sacrifícios para descobrir exactamente onde e quando é que a criança ia aparecer. Aqui sim está a grande coincidência: ele ter ido logo possuir uma pessoa que tinha sido "abençoada" pelo Chroma.
Exactamente por esse mesmo motivo, é que fiz as perguntas sobre o chroma e Kane. Quanto às cores, já não sei qual é qual, mas o raciocínio é o mesmo, basta substituir a cor.
E já agora, o jogo nunca diz que o Purple Clan existe há milénios. Muito pelo contrário. O que nos diz é que foi recentemente formado por IAs que ganharam consciência online, tal como disse acima.
Sim, mas a ideia que fica é que o Purple Clan (acho que desta acertei) existe há tanto tampo como o Orange (que existe há milénios). Uma IA no século XX (não é preciso ir mais longe) é algo de absurdo.
E para terminar não, o mundo não ficou todo luminoso e feliz. Isso só acontece no final do Lucas. Os outros dois apresentam um cenário bastante diferente. Diga-mos que este jogo tem um final feliz, infeliz e neutro.
Ok, apenas me referi aquele que vi! De qualquer forma a nossa visão está muito de acordo...
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Mensagem por Hunter » domingo 29 jan 2006, 0:08

deste jogo so tenho uma coisa a dizer: 5 ESTRELAS
o jogo é simplesmente genial.espero um dia ver mais obras como esta 8)
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Mensagem por Morbus » segunda 30 jan 2006, 10:52

O jogo é para maiores de 17, mas porquê? Em meu entender acho que é apenas por causa das cenas de séxo explícito. Fora isso, o jogo poda ser perfeitamente para maiores de 15. Acho que é um 17+ forçado... :? Não considero as senas de pancada violentas demais (o matrix é para maiores de 17?)... Que acham?
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Mensagem por Hunter » terça 31 jan 2006, 12:03

Morbus Escreveu:O jogo é para maiores de 17, mas porquê? Em meu entender acho que é apenas por causa das cenas de séxo explícito. Fora isso, o jogo poda ser perfeitamente para maiores de 15. Acho que é um 17+ forçado... :? Não considero as senas de pancada violentas demais (o matrix é para maiores de 17?)... Que acham?
acho que ja respondeste a tua propria pergunta.o jogo como tem cenas de sexo,isso deve-os ter levado a classifica-lo como 17+ 8)
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Mensagem por Morbus » terça 31 jan 2006, 12:32

Hunter Escreveu:
Morbus Escreveu:O jogo é para maiores de 17, mas porquê? Em meu entender acho que é apenas por causa das cenas de séxo explícito. Fora isso, o jogo poda ser perfeitamente para maiores de 15. Acho que é um 17+ forçado... :? Não considero as senas de pancada violentas demais (o matrix é para maiores de 17?)... Que acham?
acho que ja respondeste a tua propria pergunta.o jogo como tem cenas de sexo,isso deve-os ter levado a classifica-lo como 17+ 8)
Nesse caso porque não uma versão sem o sexo explícito que desse para ser jogada (esta também dá mas prontos) por menores? Talvez por causa da violência que envolve o jogo? Aquele assassinato a sangue frio... Mas acho que os jogadores menores estão habituados a ver bem pior...
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Mensagem por Maedhros » terça 31 jan 2006, 12:36

Morbus Escreveu:
Hunter Escreveu:
Morbus Escreveu:O jogo é para maiores de 17, mas porquê? Em meu entender acho que é apenas por causa das cenas de séxo explícito. Fora isso, o jogo poda ser perfeitamente para maiores de 15. Acho que é um 17+ forçado... :? Não considero as senas de pancada violentas demais (o matrix é para maiores de 17?)... Que acham?
acho que ja respondeste a tua propria pergunta.o jogo como tem cenas de sexo,isso deve-os ter levado a classifica-lo como 17+ 8)
Nesse caso porque não uma versão sem o sexo explícito que desse para ser jogada (esta também dá mas prontos) por menores? Talvez por causa da violência que envolve o jogo? Aquele assassinato a sangue frio... Mas acho que os jogadores menores estão habituados a ver bem pior...
Morbus, isso seria um deperdício de dinheiro! Uma versão para os mais novos? Ninguém a comprava. Acho que não é grande escândalo dar-lhe 17+, mesmo achando o facto ridículo no jogo em causa. Agradeçam mas é a Deus (ou aos governos de ****, dependendo da religião), porque cá em Portugal todos os jogos são comercializados, independentemente dos seus conteúdos adultos. E para além disso, ninguém usa a referência da idade, portanto até podia ser 21+ que ninguém deixaria de comprar o jogo por isso. É triste, mas é a realidade.
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Mensagem por Fiery Dragon » quinta 02 fev 2006, 1:26

Na minha opinião, Farenheit é um dos jogos mais bonitos, emotivos e fofos que alguma vez joguei. Personagens como o Tyler, a Kate e a Carla são de uma pessoalidade incríveis.

Mas tenho consciência de que isto só é assim graças às animações fenomenais (eu delicio-me com os makingoff's). É uma pena os jogos não estarem mais cinematizados que o que estão...
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Mensagem por Hunter » quinta 02 fev 2006, 11:57

Fiery Dragon Escreveu:Na minha opinião, Farenheit é um dos jogos mais bonitos, emotivos e fofos que alguma vez joguei. Personagens como o Tyler, a Kate e a Carla são de uma pessoalidade incríveis.

Mas tenho consciência de que isto só é assim graças às animações fenomenais (eu delicio-me com os makingoff's). É uma pena os jogos não estarem mais cinematizados que o que estão...
gostei do pormenor "fofos".nunca tinha visto nenhum jogador(a) a usar esse termos no mundo dos videojogos :D
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Mensagem por Maedhros » quinta 02 fev 2006, 12:33

Hunter Escreveu:
Fiery Dragon Escreveu:Na minha opinião, Farenheit é um dos jogos mais bonitos, emotivos e fofos que alguma vez joguei. Personagens como o Tyler, a Kate e a Carla são de uma pessoalidade incríveis.

Mas tenho consciência de que isto só é assim graças às animações fenomenais (eu delicio-me com os makingoff's). É uma pena os jogos não estarem mais cinematizados que o que estão...
gostei do pormenor "fofos".nunca tinha visto nenhum jogador(a) a usar esse termos no mundo dos videojogos :D
Nunca estiveste com uma mulher a jogar um jogo? :wink:

Apesar de não compreender onde está a fofura do Fahrenheit (só se for na história de amor...), já ouvi vários juízos deste género, em jogos como Sheep (não vos apetece dar um abraço áquelas ovelhas amorosas? ou então um tiro...), ou Conker (admitam o esquilo é o máximo poder da fofura!!!), ou Ico (tão quiduxos!!!!)....

As mulheres expressam-se de uma maneira muito cómica para nós, homens, que vemos nos jogos, acção, acção e, se tivermos sorte, sexo :wink: e mais acção!!! Espera aí, isso não é o Fahrenheit?
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Mensagem por Master_Zica » segunda 13 fev 2006, 0:40

Eu também achei que o jogo se perdeu um bocado a caminhar para o fim. O Tyler sai da história quase do nada, os sacrifícios deixam de ter qualquer peso e vamos todos para a brincadeira do "vamos salvar a alma pura e lutar contra as sociedades secretas mais poderosas de todo o sempre para salvar o mundo porque amanhã a humanidade extingue-se". Uma bela palhaçada na minha modesta opinião. Os insectos gigantes que andam a atormentar o Lucas desaparecem, já não há depressão, e toda a humanidade nos personagens que andámos a ver construída desaparece com o final apocalíptico. Ou não...

Sinceramente fiquei muito agradado com o princípio do jogo. Um jogo que se sente como humano e que nos faz ponderar muito bem escolhas e ter atenção aos pormenores. Fiquei frustrado quando percebi que me esqueci da faca no chão da casa de banho. Fiquei com uma sensação de impotência perante as visões e alucinações. Adorei as sequências caseiras do Tyler e do Lucas (um pouco depois também a da Carla e do vizinho). Tanta realidade humana e tão bem construída para entrarmos depois numa sucessão de acontecimentos a 200 km/h até um final que chega antes que possamos digerir tudo o que aconteceu com a Indigo Child, os clans, o Chroma. E eu que pensava ver um desenvolvimento tipo The Ring (as imagens da Indigo Child fizeram-me lembrar disso), The Machinist ou algo muito mais psicológico, nem pensar nisso, tomem lá sci-fi baratucho. Confessem que até no Dragon Ball se caía no ridículo quando começavam todos a morrer e a ressuscitar, uma e outra vez.

Até meio do jogo, fantástico. A partir daí, uma tremenda desilusão.
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Mensagem por Morbus » segunda 13 fev 2006, 0:47

Não é bem até meio do jogo. É até, basicamente, quando o Lucas morre... Será que aconteceu o mesmo com o Fahrenheit que aconteceu com o KOTOR2? :shock: Falta de orçamento? :-k Talvez... Será que haverá, lá para os estudios da Atari, um manuscrito com a história completa, do princípio ao fim?

Mas uma coisa se deve admitir: embora eles tenha usado de um Deus Ex Machina, usaram-no razoávelmente bem. É um filme bom construido e nota-se que quem o fez sabe o que faz, excepto no fim... Olhem que se calhar eles alteraram o final à última da hora porque viram que não ia caber tudo dentro de um DVD e que não ia haver dinheiro para acaba todas as motion captures e isso, já para não valar das falas... :?:
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Mensagem por Maedhros » segunda 13 fev 2006, 1:48

Morbus Escreveu:Não é bem até meio do jogo. É até, basicamente, quando o Lucas morre... Será que aconteceu o mesmo com o Fahrenheit que aconteceu com o KOTOR2? :shock: Falta de orçamento? :-k Talvez... Será que haverá, lá para os estudios da Atari, um manuscrito com a história completa, do princípio ao fim?

Mas uma coisa se deve admitir: embora eles tenha usado de um Deus Ex Machina, usaram-no razoávelmente bem. É um filme bom construido e nota-se que quem o fez sabe o que faz, excepto no fim... Olhem que se calhar eles alteraram o final à última da hora porque viram que não ia caber tudo dentro de um DVD e que não ia haver dinheiro para acaba todas as motion captures e isso, já para não valar das falas... :?:
Não me parece. Não há nenhum sinal disso. Ainda mais, o jogo não parece incompleto, apenas incompreensível e disparatado.....
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