Pessoalmente sempre fui um pouco contra a 3ª pessoa. Houve muitos jogos que não joguei por imbirração com essa perspectiva. Isto porque tive más experiencias com a jogabilidade de alguns jogos na 3ª pessoa.Role-Player Escreveu:É relativo; acho que muitas vezes os jogadores vão atrás do que gostam independentemente da perspectiva. Acho que, por exemplo, o sistema de combate (tempo real/combate por turnos/tempo real com pausa/etc.) divide mais opiniões do que primeira ou terceira pessoa. De resto, tem a ver como um jogo é desenvolvido. Olha para as aventuras gráficas de antigamente e como jogos como o Myst mudaram as preferências dos jogadores.
Mas adorei alguns, mesmo assim. O Heretic 2 e o Tomb Raider (1), por exemplo.
Em relação ao sistema tempo real/turnos, no X-Com dava para escolheres o que mais preferisses.
E tens razão nisso de não haver coerência nas consequencias. Isso também me chateia-me duma maneira...
Agora lembrei-me de um FPS que tive o prazer de jogar. Foi mesmo um prazer. Chamava-se Strife. Não era um RPG, mas era uma especie disso. Surpreendeu-me de muitas maneiras.
No começo eras um Zé Ninguém que caiu ali de para-quedas no meio de uma vila que se encontra sob ditadura de um louco qualquer. De repente falas com um gajo que te pede um pequeno favor. Ao completares esse favor, o gajo fica-te grato e da-te um pequeno aparelho que foi das melhores coisas que vi nesse jogo. O aparelho é um computador inteligente que fala contigo, com uma voz femenina, e guia-te para onde tens que ir e ajuda-te a saber o que tens de fazer ou até como faze-lo. E é uma optima companhia para o jogo todo. Ela (o computador) guia-te para um sitio secreto onde descobres uma frente revolucionaria que te "contrata" para ajudar à libertação da vila. Depois é sempre a subir. Vais ganhando um certo poder e chegas até a participar (opcionalmente) num ataque ao castelo onde vês muitos soldados da frente revolucionaria aos tiros contra o exercito do ditador. Esse era outro ponto forte do jogo. Participar num ataque deste genero é coisa que não vi em mais jogo nenhum que tenha jogado, e é por isso que acho o ambiente dos jogos muito morto. Lembro-me que a certa altura ja tinha eu tanto poder de fogo e de resistencia que matei o proprio chefe da frente rev. e o jogo continuava. Não era isso que fazia acabar o mundo. O unico defeito do jogo... era ser feito no motor grafico do Doom. Mas pronto, na altura não havia nada melhor, né?
Ja não se fazem jogos como antigamente...