Jogos de Role-Play
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- Morbus
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Eu sei que tenho azar, não precisas de me dizer Eles no computador não existem, como eu disse. É comum dizer-se que Fallout está muito mais perto de um Half-Life que de qualquer verdadeiro RPG. Porque RPG's existem, e eu já joguei, mas eles só existem nas Papel e Lápis, que, apesar de requererem dedicação, jeito e tempo são EXTREMAMENTE divertidas e recompensantes numa multiplicidade de factores.Chris Escreveu:Men, tens muito azar então, nunca jogaste muitos RPGs na vida... Nem tu nem ninguém.
Em suma, o que tu estás a insinuar (por assim dizer) não é uma questão nova. Por isso é que há aqueles geeks verdadeiramente hardcore e underground que simplesmente não jogam CRPG's porque os consideram uma perda de tempo, tendo como base que NENHUM computador (a não ser que se invente a verdadeira inteligência artificial) pode chegar à inteligência e criatividade de um Game Master (ou Dungeon Master, nos Dungeon & Dragons). É simplesmente impossível. Mas eu não me preocupo com essas coisas Não sou geek (no sentido não depreciativo) a esse ponto
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris
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- FuSiOnShArK
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Eu acho é que temos que avaliar as coisas no seu contexto. O que se designa por RPG no papel pode não ser forçosamente o mesmo (ou, por outras palavras, não ter traços tão demarcados) de um RPG no PC. O importante é que, quando se fala que o jogo 'A' ou 'B' é um RPG, as pessoas entendam como tal, independentemente de ser um RPG puro e duro ou de ter as nuances que todos sabemos. Sinceramente, até tenho dúvidas de que um RPG sem mais nada desse lucro às software houses.Morbus Escreveu: Por isso é que há aqueles geeks verdadeiramente hardcore e underground que simplesmente não jogam CRPG's porque os consideram uma perda de tempo, tendo como base que NENHUM computador (a não ser que se invente a verdadeira inteligência artificial) pode chegar à inteligência e criatividade de um Game Master (ou Dungeon Master, nos Dungeon & Dragons). É simplesmente impossível.
Mas não jogam CRPG's porque? Isso é um bocado estupido visto que comparam CRPGs aos seus amados Pure-Hardcore-Mofo-PnP-RPGs... Jogos como Morrowind podem muito bem divertir na mesma, se não lhes quiserem chamar RPG que os chamem outra coisa qualquer. Há gente mesmo burrinha. Eu concordo na maior parte com aquilo que argumentas, no entanto acho que a palavra RPG está muito mal aplicada... Tal como disse quanto mais se é livre na definição da personagem e da história menos RPG é o jogo porque já não estamos a jogar uma Role mas sim algo diferente, não restringido a regras de linearidade (excepto a mecânica), coisa que desafia o próprio significado de Role. Portanto devia-se chamar outra coisa qualquer aos RPGs, e às Aventuras/RPGs como Morrowind devia-se chamar RPGs...
Eu voto em DWHYWG, Do-what-ever-the-hell-you-want-game.
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E depois eu é que nao sei fazer distinçoes. sabes bem as parvoiçes que estas a dizer??? Mano, pára para reflectir e depois vem ca conversar sobre rpg's...Morbus Escreveu:Decididamente, tu não sabes fazer uma mínima distinção entre jogos de aventuras e RPG's...Hunter Escreveu:Desculpa, mas nao queiras sobrepor os teus interesses aos interesses do resto do pessoal. Se para ti um Rpg so precisa de ter essas caracteristicas, entao muito bem para ti, mas para mim isso é insignificante. Para ser um rpg em condiçoes é FUNDAMENTAL uma historia boa e um sistema de combate viciante...
Não é não concordo, é eu sei que não é assim. Arranja-me UM ÚNICO sítio onde diga que um RPG precisa de história e depois falamos...Hunter Escreveu:Se nao concordas, entao o problema é teu, mas nao sou o unico a estar contra a tua opiniao ( que nao é mais do que isso, uma opiniao e nao a verdade absoluta)
:EDIT:
E volto a frisar. Um RPG não precisa de combate.
Ja li de tudo vindo de ti sobre rpg's e nao me convence um unico ponto referido por ti. Para mim um Rpg tem que ter historia, ponto final... Has-de me dizer os rog's que existem nos videojogos que nao têm historia...
A jogar: Final Fantasy XII, God of War II, Devil May Cry 3
A ver: House (II), Lost (III)
A ouvir: Metallica, Evanescence, Rob Zombie, OffSpring
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Bem, os primeiros RPGs para PC não tinham estória... O que hoje denominamos como 'dungeon crawl' ou 'hack'n'slash' eram os primórdios do género e assemelhavam-se muito aos módulos de Dungeons and Dragons: aventuras básicas que continham muito combate e pouca estória. A meu ver a inclusão de estórias mais elaboradas é sempre um bónus mas não penso que verdadeiramente precisemos delas - muitas vezes só servem para glorificar os trabalhos mundanos que temos que fazer para avançarmos no jogo. Se há uma coisa de que os RPGs e os jogos em geral precisam, é de objectivos que os tornem interactivos e atraim o jogador. Podemos continuar a ter toda a jogabilidade típica de um RPG se lhe retirarmos a estória, se bem que com isso também retiramos o apelo de um mundo virtual bem estruturado.
Tem as suas vantagens e desvantagens mas pessoalmente, não jogo RPGs pela estória em si, mas sim pelas possibilidades que possa ter de poder influenciar o mundo virtual e o caminho da estória (coisa que infelizmente não é tão comum quanto eu gostaria).
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- Morbus
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Penso que não compreendes. A questão é mais interessante que isso: os PnPRPG's que não dão total liberdade aos jogadores, E MESMO OS QUE TIRAM PRATICAMENTE TODA, são também considerados RPG's. Pelo menos até um certo ponto, mas são.FuSiOnShArK Escreveu:Eu acho é que temos que avaliar as coisas no seu contexto. O que se designa por RPG no papel pode não ser forçosamente o mesmo (ou, por outras palavras, não ter traços tão demarcados) de um RPG no PC.
Dava lucro se eles não se pusessem a gastar dinheiro em coisas desnecessárias e estupidamente caras, como shyneeh grapheex e voiceovers... Aí dava dinheiro de certeza. Só não dá dinheiro porque eles gastam de mais.FuSiOnShArK Escreveu:Sinceramente, até tenho dúvidas de que um RPG sem mais nada desse lucro às software houses.
Não percebes. Quem não joga CRPG's são aqueles que SÓ jogam PnPRPG's, e não jogam CRPG's porque os PnP são melhores (pelo menos na óptica deles).Chris Escreveu:Mas não jogam CRPG's porque? Isso é um bocado estupido visto que comparam CRPGs aos seus amados Pure-Hardcore-Mofo-PnP-RPGs...
Sabes que isso não é argumento não sabes? Tipo, um Mortal Kombat pode muito bem divertir, se não lhe quiserem chamar RPG chamem, não é por isso que vou jogar... Depende dos gostos, se não querem jogar não jogam, e ninguém tem nada com isso... Não é por o jogo ser pior ou melhor, é por não gostarem e pronto...Chris Escreveu:Jogos como Morrowind podem muito bem divertir na mesma, se não lhes quiserem chamar RPG que os chamem outra coisa qualquer. Há gente mesmo burrinha.
Não, tu estás a deturpar as definições. Pensa melhor nisto e depois fala-se. A sério, acredita que estás a confundir as coisas. Eu entendo-te e por isso é que sei que estás a confundir.Chris Escreveu:Eu concordo na maior parte com aquilo que argumentas, no entanto acho que a palavra RPG está muito mal aplicada... Tal como disse quanto mais se é livre na definição da personagem e da história menos RPG é o jogo porque já não estamos a jogar uma Role mas sim algo diferente, não restringido a regras de linearidade (excepto a mecânica), coisa que desafia o próprio significado de Role. Portanto devia-se chamar outra coisa qualquer aos RPGs, e às Aventuras/RPGs como Morrowind devia-se chamar RPGs...
Muito simples: Gothic 3. Basta vasculhar no campo das SandBoxes. O jogo é praticamente só setting (apesar de não teres muitas escolhas para além do dar porrada a este ou àquele). Queres mais? Fallout. Não tem história, só um setting com um princípio definido no tempo e no espaço. Queres mais? Arcanum (já joguei um pouco - VIVA!! ). Não tem história, fazes o que quiseres (embora eu não possa ter a certeza pelo que joguei, mas pelo que li do jogo é muito assim). Penso que Ultima 6 e 7 seja muito semelhante também, mas penso que esses têm história mesmo. Nunca os joguei, o que é uma grande falha para mimHunter Escreveu:Ja li de tudo vindo de ti sobre rpg's e nao me convence um unico ponto referido por ti. Para mim um Rpg tem que ter historia, ponto final... Has-de me dizer os rog's que existem nos videojogos que nao têm historia...
E estou a referir estes porque é no campo dos videojogos, como disseste. Porque se quiseres ir para os Pen and Paper (o género que define os RPG's, quer queiras quer não) há montes e montes, eu é que não sei títulos, porque eu não jogo quase nada.
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Gostava de saber o que dizes sobre os meus dois últimos parágrafos do meu post anterior, se fosse possívelRole-Player Escreveu:Bem, os primeiros RPGs para PC não tinham estória... O que hoje denominamos como 'dungeon crawl' ou 'hack'n'slash' eram os primórdios do género e assemelhavam-se muito aos módulos de Dungeons and Dragons: aventuras básicas que continham muito combate e pouca estória. A meu ver a inclusão de estórias mais elaboradas é sempre um bónus mas não penso que verdadeiramente precisemos delas - muitas vezes só servem para glorificar os trabalhos mundanos que temos que fazer para avançarmos no jogo. Se há uma coisa de que os RPGs e os jogos em geral precisam, é de objectivos que os tornem interactivos e atraim o jogador. Podemos continuar a ter toda a jogabilidade típica de um RPG se lhe retirarmos a estória, se bem que com isso também retiramos o apelo de um mundo virtual bem estruturado.
Tem as suas vantagens e desvantagens mas pessoalmente, não jogo RPGs pela estória em si, mas sim pelas possibilidades que possa ter de poder influenciar o mundo virtual e o caminho da estória (coisa que infelizmente não é tão comum quanto eu gostaria).
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Eu percebi que eles não jogam CRPGs porque para eles PnPs são melhores, não tenho problema nenhum com isso, mas acho que isso é lógico... E eu raramente uso argumentos no meu discurso pah... Eu estava simplesmente a dizer que não jogar CRPG's porque não são PnPs é estupido, são duas coisas diferentes. É como eu não jogar FIFA porque não é FinalFantasy, eu não jogo FIFA porque não gosto de FIFA, não porque não é FinalFantasy...Morbus Escreveu: Não percebes. Quem não joga CRPG's são aqueles que SÓ jogam PnPRPG's, e não jogam CRPG's porque os PnP são melhores (pelo menos na óptica deles).
Sabes que isso não é argumento não sabes? Tipo, um Mortal Kombat pode muito bem divertir, se não lhe quiserem chamar RPG chamem, não é por isso que vou jogar... Depende dos gostos, se não querem jogar não jogam, e ninguém tem nada com isso... Não é por o jogo ser pior ou melhor, é por não gostarem e pronto...
E quanto à questão de eu deturpar definições, acho que isso não é possivel quando não existe algo como uma definição. Eu estou a referir-me ao significado mais básico da palavra Role. Tal como disse não-sei-quem naquela citação que fizeste, até no Tetris temos um papel (Role), que é meter os blocos no sitio. Mas um papel é algo linear e pre-definido, por isso é que eu disse que não faz sentido chamar aos tabletop games RPG, porque não existe papel definido e somos nós que o construimos, não desempenhando assim um papel.
Pede de joelhos já agora...Morbus Escreveu: Gostava de saber o que dizes sobre os meus dois últimos parágrafos do meu post anterior, se fosse possível
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BláBláBlá, so referiste jogos pc, caso nao tenhas reparado...Morbus Escreveu:Muito simples: Gothic 3. Basta vasculhar no campo das SandBoxes. O jogo é praticamente só setting (apesar de não teres muitas escolhas para além do dar porrada a este ou àquele). Queres mais? Fallout. Não tem história, só um setting com um princípio definido no tempo e no espaço. Queres mais? Arcanum (já joguei um pouco - VIVA!! ). Não tem história, fazes o que quiseres (embora eu não possa ter a certeza pelo que joguei, mas pelo que li do jogo é muito assim). Penso que Ultima 6 e 7 seja muito semelhante também, mas penso que esses têm história mesmo. Nunca os joguei, o que é uma grande falha para mimHunter Escreveu:Ja li de tudo vindo de ti sobre rpg's e nao me convence um unico ponto referido por ti. Para mim um Rpg tem que ter historia, ponto final... Has-de me dizer os rog's que existem nos videojogos que nao têm historia...
E estou a referir estes porque é no campo dos videojogos, como disseste. Porque se quiseres ir para os Pen and Paper (o género que define os RPG's, quer queiras quer não) há montes e montes, eu é que não sei títulos, porque eu não jogo quase nada.
Mas ok meus amigos ja percebi a ideia. Agora para um Phantasy Star, um Dragon Quest, um Final Fantasy ou um Breath of Fire serem considerados rpg's nao podem ter historia e somente um setting de inicio ao fim, senao sao considerados como jogos de aventura. E deposi eu é que nao sei distinguir os generos...
E mais, pelas ultimas afirmaçoes do Morbus, um jogo em que desmpenhamos um papel de uma personagem (role) pode ser considerado um rpg, ou seja, ao fim de quase 16 anos a jogar rpg's, descobri que afinal nao era nenhum rpg que jogava, pois quase todos os rpg's que joguei tinham uma historia decente, mas aqueles jogos de acçao em que pegamos numa personagem de inicio ao fim, tambem eram considerados rpg's... Deus nos acuda...
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So se for verdade para ele, pois para mim nao é- Mas acho que tanto eu como milhares de pessoas somos incultos...Chris Escreveu:A verdade dói, eu sei...
xD :p
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Ah! Então fui eu que não percebiChris Escreveu:Eu percebi que eles não jogam CRPGs porque para eles PnPs são melhores, não tenho problema nenhum com isso, mas acho que isso é lógico... E eu raramente uso argumentos no meu discurso pah... Eu estava simplesmente a dizer que não jogar CRPG's porque não são PnPs é estupido, são duas coisas diferentes. É como eu não jogar FIFA porque não é FinalFantasy, eu não jogo FIFA porque não gosto de FIFA, não porque não é FinalFantasy...
Essa é precisamente a diferença entre um RPG e um Livro (ou um filme vá) Tu crias o teu role, e não simplesmente segues. Isto, como foi dito, mais ou menos premente, claro. Porque o simples facto de usares uma Bloody Red Great Sword of Unbelievably Rude Scent e não usares um Crude Deadly Repeating Crossbow of Unearthly Haste é alterares alguma coisa no teu role (como disse, por mais "oco" que isso seja). E isso existe sempre, em qualquer jogo (daí a questão de todos os jogos serem RPG's).Chris Escreveu:E quanto à questão de eu deturpar definições, acho que isso não é possivel quando não existe algo como uma definição. Eu estou a referir-me ao significado mais básico da palavra Role. Tal como disse não-sei-quem naquela citação que fizeste, até no Tetris temos um papel (Role), que é meter os blocos no sitio. Mas um papel é algo linear e pre-definido, por isso é que eu disse que não faz sentido chamar aos tabletop games RPG, porque não existe papel definido e somos nós que o construimos, não desempenhando assim um papel.
Não, não reparei... Eu referi jogos, não quero saber se são de PC, de Amiga, de Playstation ou de GameCube... São jogos e acabou-se... E já agora, também acho que nas consolas recentes não há jogos assim... Nas antigas havia, como o Role-Player disse.Hunter Escreveu:BláBláBlá, so referiste jogos pc, caso nao tenhas reparado...
Huh?Hunter Escreveu:Mas ok meus amigos ja percebi a ideia. Agora para um Phantasy Star, um Dragon Quest, um Final Fantasy ou um Breath of Fire serem considerados rpg's nao podem ter historia e somente um setting de inicio ao fim, senao sao considerados como jogos de aventura. E deposi eu é que nao sei distinguir os generos...
Quanto a ti não interessa, mas quanto aos milhares de pessoas, ai podes ter a certeza! Não duvides.Hunter Escreveu:So se for verdade para ele, pois para mim nao é- Mas acho que tanto eu como milhares de pessoas somos incultos...
Última edição por Morbus em quarta 25 abr 2007, 23:43, editado 1 vez no total.
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É suposto eu dizer alguma coisa? Cada pessoa procura coisas diferentes em RPGs, ou em jogos em geral. O que eu acho sobre RPGs não difere do que acontence em PnP e por associação, o que resta de PnP em RPGs electrónicos. Se outras pessoas têm outras definições, mesmo que vão contra as origens do termo ou aplicações do mesmo, é com elas.
É por isso que podia dizer que discordo do Chris quando ele diz que, passo a citar, "quanto mais se é livre na definição da personagem e da história menos RPG é o jogo porque já não estamos a jogar uma Role mas sim algo diferente", porque a essência de 'role-playing' sempre foi independente de estória - quer eu crie um papel ou jogue um papel determinado não deixa de ser RPG. O que o define é, passo a péssima adaptação de inglês para português, "jogar o papel" que é como quem diz: tomar o papel de um personagem, assumir uma personalidade, e desenvolvê-lo baseado na nossa imaginação (na componente social, de interacção) e na nossa caracterização (na componente das regras).
Aliás, em PnP é comum jogadores optarem tanto por personagens que não criaram como por personagens inteiramente construídos por eles. Em suma, não muito do que fazemos no Planescape: Torment, onde somos sempre o mesmo personagem e o 'role-play' está limitado a definir uma personalidade em vez de nos permitir criar uma e do Fallout ou do Baldur's Gate onde, apesar de existir uma estória, podemos criar vários personagens. Quanto a jogos de computador não serem RPGs, discordo; quanto muito são mais limitados do que os PnP mas as bases ainda lá estão.
Mas se o Chris pensa o contrário ou de modo diferente, isso é com ele. Só posso discordar e dizer porquê - como aliás, acabei de fazer. Quem discorda que discorde. Não é por me chamar "Role-Player" que sou uma autoridade.
É por isso que podia dizer que discordo do Chris quando ele diz que, passo a citar, "quanto mais se é livre na definição da personagem e da história menos RPG é o jogo porque já não estamos a jogar uma Role mas sim algo diferente", porque a essência de 'role-playing' sempre foi independente de estória - quer eu crie um papel ou jogue um papel determinado não deixa de ser RPG. O que o define é, passo a péssima adaptação de inglês para português, "jogar o papel" que é como quem diz: tomar o papel de um personagem, assumir uma personalidade, e desenvolvê-lo baseado na nossa imaginação (na componente social, de interacção) e na nossa caracterização (na componente das regras).
Aliás, em PnP é comum jogadores optarem tanto por personagens que não criaram como por personagens inteiramente construídos por eles. Em suma, não muito do que fazemos no Planescape: Torment, onde somos sempre o mesmo personagem e o 'role-play' está limitado a definir uma personalidade em vez de nos permitir criar uma e do Fallout ou do Baldur's Gate onde, apesar de existir uma estória, podemos criar vários personagens. Quanto a jogos de computador não serem RPGs, discordo; quanto muito são mais limitados do que os PnP mas as bases ainda lá estão.
Mas se o Chris pensa o contrário ou de modo diferente, isso é com ele. Só posso discordar e dizer porquê - como aliás, acabei de fazer. Quem discorda que discorde. Não é por me chamar "Role-Player" que sou uma autoridade.