Chris Escreveu:O que não percebo é que como conseguem chamar de Role Play a algo que na vossa definição não necessita de uma história, e aonde a personagem que joga o jogo é completamente dependente daquilo que nós queremos fazer. Como é que se pode fazer um papel que não existe?
Crias esse papel. Aí é que é a base dos RPG's...
Chris Escreveu:Mas segundo percebi na definição do Morbus não existe realmente uma finalidade, como ele disse no Fallout a história não faz diferença e não é necessária, ora se isto não se verifica e se de uma forma ideal podemos fazer a nossa personagem da forma que queremos e joga-la no setting sem restrições e sem história, que possivel papel estamos a desempenhar? A meu ver nenhum.
Desepenhas o mesmo tipo de papel que desempanhas na vida real. Ou o papel só existe se for criado pelos outros?
Hunter Escreveu:eu ja te referi que nao concordo com os teus argumentos.
Hunter Escreveu:E para o caso de nao saberes, sim, eu ja joguei e muito os rpg's de lapis e papel. Nao tivesse eu feito colecçao desses e livros e ai sim podias chamar-me "nao entendido".
Ahem... Por acaso os RPG's de papel e lápis que estás a falar não são as Aventuras Fantásticas pois não?
É que os RPG's de papel e lápis mais desenvolvidos e complexos (aos quais eu me refiro OBVIAMENTE) são os RPG's como Dungeons & Dragons e afins... E esses são com PESSOAS, mais que com livros...
Hunter Escreveu:Mas visto que estas a falar com uma parede... É normal esse tipo de resposta quando a conversa nao nos agrada...
Conversa?!
Que conversa? O que tu tens feito é dizer que eu estou errado e que não faço lógica, ainda estou para ver UM ARGUMENTO da tua parte que contradiga o que eu disse...
Volto-te a perguntar: sabes o que são os bons RPG's de papel e lápis? É porque quando dizes que eles não têm capacidade como os RPG's de computador só mostras ignorância, mais nada. É que não é uma questão de opiniões, é uma questão de factos. Eu não tinha lógica se dissesse que acho que uma PlayStation 2 é mais forte que a XBox360, e não podia dizer "Ah! São opiniões" é uma questão de saber. E dizer que os CRPG's são conseguem coisas melhores que os PnPRPG's só mostra que não sabes...
Role-Player Escreveu:Depende do contexto em que estamos a usar o termo "estória". Estamos a falar de estória tradicional, de algo que nos é contado? Ou de estória enquanto um conjunto de experiências que podem ser organizadas numa narrativa sequencial? Uma coisa é sentarmo-nos e observarmos a estória de um qualquer Final Fantasy, a outra é definirmos nós como uma estória decorre e agrupar todos os eventos significativos e estruturá-los como uma estória. A estória do Fallout, por exemplo, não é linear: não precisamos de ir de ponto A para B para C. Podemos ir de A para C, de B para A ou esquecer tudo isso e saltar para o ponto D. Nesse aspecto, a estória é como nós avançamos pelo mundo virtual.
O que eu me admiro é
porque é que é preciso explicar estas coisas tão básicas?
Role-Player Escreveu:Estórias são sempre boas mas o género já existia - e 'role-play'já existia - sem haver uma ideia clara de estória incorporada no jogo.
Exactamente como eu penso.
Role-Player Escreveu:Detesto usar o mesmo exemplo, mas é eficaz: no Fallout *snip*
É uma pena que não haja muitos mais exemplos semelhantes, mas é um facto que eu também detesto estar sempre a repetir o mesmo título
Se até a mim me incomoda, fará aos outros
Role-Player Escreveu:*snip* E não está a fazê-lo através da estória principal mas sim através de cenários opcionais - no entanto não é por isso que não podes escolher um papel e desempenhá-lo.
Eu chamo a esses "cenários opcionais" (ponho as aspas porquem em Fallout tudo é opcional, de um ponto de vista do design) setting eles próprios. Não são a história do jogo, são parte do setting, do ambiente do jogo, que está lá quer o jogador entre quer não. O Harold vai ser sempre velho, os mutantes vão sempre invadir, o vault vai sempre perder água até morrer de cede, o Enclave vai sempre ter o seu plano e vai sempre atacar a aldeia, et cetera.
Role-Player Escreveu:Em Pen and Paper, não há uma estória propriamente dita *snip*
Outra coisa que eu estranho:
porque é que é preciso dizer mais que isto?
Role-Player Escreveu:Aí, não estamos a representar nenhum papel: estamos a ver o papel dos personagens a ser representado.
Exactamente como eu disse há bocado: "
Essa é precisamente a diferença entre um RPG e um Livro (ou um filme vá) Tu crias o teu role, e não simplesmente segues."
Chris Escreveu:*snip* A mesma coisa acontece num RPG *snip*
Com a excepção de que num RPG, idealmente,
somos nós a criar o guião, e não o autor do setting... Depois segues esse guião
tal e qual como um actor. É essa a base do role-play, quer seja no cinema, no teatro, na música ou nos jogos.
Chris Escreveu:fazemos o nosso papel, escolhemos pequenas variações e experiênciamos o final que foi criado pelos designers. Isto para mim é desempenhar um papel.
Diz-me uma coisa: tu no cinema estás a desempenhar um papel? Não. Porquê? Porque não és tu que MANDAS naquilo. Da mesma maneira, nos jogos em que não MANDAS naquilo também não desempenhas papel. E só desempenhas papel quando realmente MANDAS, quer seja na espada que usas, na fala que escolhes ou na personalidade que queres que a personagem tenha...
Chris Escreveu:Ou seja, existe uma história predefenida para nós desempenharmos o papel de uma personagem e joga-la nessa história.
És tu que defines a história, não o autor do RPG
(nos que é assim, claro).
Chris Escreveu:Ora se não existe história e a personagem é completamente aleatória (criada por nós em todos os aspectos) onde é que está o papel? Estou sempre a bater na mesma tecla :\
És tu que o crias (pela enésima vez).
Como o Roe-Player disse, mas eu estou a responder aos posts por ordem, sem ler em detalhe o que vem a seguir
Role-Player Escreveu:Os designers dão-te um tema e um objectivo, e tu defines como a estória se desenrola e como o teu personagem se comporta.
Por esse mesmo facto é que eu disse que Fallout não tem história (e também disse que tinha porque á uma coisa que não podemos controlar (infelizmente), que é o que disseste ainda agora: o passado do Vault Dweller). Era muito mais interessante se pudesses mandar o tanso do overseer logo às couves, no início do jogo, e depois vinha OUTRO vault dweller fazer a missão que era para ti, e depois podias tu interajir com ele, incluivé impedi-lo de concretizar a missão. Na minha opinião, isso é uma coisa que iria ajudar MUITO Fallout: escolher o background, tanto no primeiro como no segundo. Um pouco como no Temple of Elemental Evil, embora mais desenvolvido e aplicado ao setting. E era uma coisa fácil de implementar no jogo. Bastante fácil até...