Claro, mas acho que a diferença mais importante a salientar é que nenhuma dessas situações está em causa Primeiro, porque mais uma vez, e até porque sei que dar a minha palavra não chega, se eu quiser dizer algo certifico-me sempre que digo tudo o que tenho a dizer; se não há mais nada no que escrevo é porque não quis dizer mais nada. Qualquer outra coisa será interpretação - mais ou menos correcta - de terceiros.NCalvin Escreveu:também há uma diferença entre "estão a interpretar-me mal porque não era aquilo que eu queria dizer" e "eu queria comunicar uma ideia mas o que eu escrevi pode levar a interpretar de outra forma".
Segundo, porque tudo o que eu queria dizer está lá: era apenas e só aquilo, sem segundas intenções. A ideia que eu queria comunicar era a minha decepção relativa a uma companhia ou serviço simplesmente manter o seu nome de raíz sem considerar as diferenças de consumidores e mercados. Aliás, o meu comentário inicial é vago ao ponto de nem sequer referir a MyGames e cingir-se apenas ao uso de expressões ou nomes em inglês mesmo quando isso pode não se aplicar a todas as fatias de mercado.
Isto é o mesmo problema que o Gonçalo não percebeu aquando da nossa tertúlia: podes achar que está lá uma coisa ou que aquilo pode ter outro significado, mas se o que lá está é só aquilo então não podes assumir que a tua interpretação daquilo é a correcta. O que conta é o que lá está - não o que pensas que está ou pode estar.
Compreendo perfeitamente.este é um dos dilemas que faz a prática do jornalismo uma coisa tão mais complicada do que parece.