GroundZero Escreveu:Acho que tem a ver com as questões que levanta. Seremos mais do que as nossas recordações? Se elas desaparecerem a nossa personalidade também desaparece? Estará o amor verdadeiro condenado pela paixão inerente e importância envolvidas? Pode o sofrimento extremo levar-nos para o "lado negro"?
É preciso ter em conta, GroundZero, que essas questões são feitas e organizadas tem como objectivo um determinado público. É preciso saber-se se nos inserimos nesse públic. Uns podem-se inserir e achar o jogo o máximo, outros podem não se inserir e achar o jogo uma porcaria.
Digo-te: todas, TODAS as questões que KotOR levanta, PARA MIM, são questões elementares, cuja resposta em tenho logo pronta, porque já me debati com elas antes, e já sei os ses e os senãos e sei lá mais o quê. Incomodamente, digo-o, que os autores do jogo pensem que eu me vou sentir supreendido com as questões levantadas pelo jogo, ou que vou ter que pensar para decidir. Mas isso sou EU, e, aliás, isso não me impede de sobremaneira de usufruir do jogo, que considero altamente e muito bem conseguido (com as devidas limitações, como é lógico, das quais penso estar ao corrente, quer a nível da história, quer a nível do conceito, quer a nível de mecânicas de jogo).
Em suma: essas questões que enumeraste são la palisse, para mim. Irrita-me, repito, pensar que os autores pensam que eu me vou sentir surpreendido com elas. O público alvo do jogo sentir-se-à, com certeza, mas isso são eles.
GroundZero Escreveu:Agora comecei a jogar o Neverwinter Nigths e já passaram assuntos como o Voyeurismo, como a capacidade de o mal se esconder nas pessoas mais insuspeitas... Quem não joga os jogos com paixão jamais apanhará estas "dicas"...
Terminei o terceiro capítulo do jogo original e deixei de jogar, apesar de ter o pack platina (que devo vendar em breve... ainda tenho que pensar). Deixei de jogar porque o jogo é pás pás pás pás pás pás ouve ouve ouve fala ouve ouve ouve ouve ouve fala ouve pás pás pás pás pás pás pás pás etc. Não gostei mesmo NADA da mecânica do jogo. Vê-se bem como os pontos fracos de Baldur's Gate 2 foram exacerbados e os pontos fortes relegados para segundo plano. A saga Baldur's Gate, note-se, é uma das sagas que mais gozo me deu jogar, e identifico-me muito, mas mesmo muito com ela.
My dear beloved Jaheira... She's awesome!
Quanto a essa cena do mal estar nas pessoas insuspeitas, se é do cenas do lobisomem, OMG, nem sei que te diga. Aí é que o jogo mostra bem as hemorróidas que tem
![Old Dead [xx(]](./images/smilies/old_dead.gif)
Tipo, é CHAPADINHO que o werewolf é quem é, logo quando começamos a fazer a missão. Tipo, eu quis fazer real role-play e mato logo o lobisomem (no fundo, fazendo o fim sem fazer o princípio). Resultado? Simples:
quest broken, got stuck in the chapter, had to start from the its beginning
Crappy game...
Em suma: o que para ti era uma pessoa insuspeita, para mim estava chapado as intenções dele/a...
GroundZero Escreveu:O Kotor 2 levanta questões interessantes, mas parece ser um trabalho feito á pressa. Tanta antecipação para os combates serem rápidos e "secos". Para que serve a máscara do Darth Nihilus? Porque é que o "Boss" final é derrotado facilmente pelos súbditos? Porque é que o jogo não tem um fim real? Porque é que o envolvimento com a discípula de Darth Nihilus não tem seguimento? Porque é que Revan combate connosco outra vez? (e porque raio se foi meter numa gruta em que temos que ser fortes ou com o lado da luz ou o lado negro da força?). Nada tem explicação, é um anti-climax...
Tu próprio respondes às tuas questões: o jogo foi feito à pressa. Lê um pouco sobre o assunto, sobre as partes, as MUITAS partes (praticamente metade do jogo - tchii que exagero!) que foram tiradas e ficas a entender porque é que KotOR2 é como é. Para mim é muito, muito fraco, tão fraco, por exemplo, como Bloodlines era, para mim, quando eu não conseguia passar aquele bug... KotOR2 sabe na boca como um jogo que a gente não consegue acabar porque há um bug (e bugs, realmente, é o que não falta).
GroundZero Escreveu:Ná, estamos na boa! Embora eu, ao contrário da maioria das pessoas, acho QUE SE DEVEM DISCUTIR GOSTOS. Só assim é que também nós vemos se estamos mesmo certos e seguros das nossas ideias!
O problema de muita gentinha é que não sabe distinguir factos de opiniões/gostos...
