Mega Score nº 138 - Março 2007
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Mas eu QUERO mesa digitalizadora De borla de preferência
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris
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Simplesmente INADMISSÍVEL é a Obsidian e a Atari mandarem cá para fora o Neverwinter Nights 2 nas condições que o editaram.Morbus Escreveu:Este mês a redacção não esteve muito famosa em algumas saídas.
Aquela do "O jogo possui uma boa históra? Comprem um livro (...)" então, foi o descalabro Das duas uma, ou o JVieira tinha acabado de testar alguns dos jogos da página 10, ou então isto é mesmo sinal de que a indústria nunca mais vai ser o que era... É que não saber a diferença entre um livro e um jogo é... tipo... assim um pouco a modos que, e, ou o Jorge se explica rapidinho, ou então acho que vou demorar uns tempos a esquecer isto... NWN2 pode ser uma boa cag@ em todos os sentidos (quer de história, quer técnicos) mas dizer o que ele disse é simplesmente INADMISSÍVEL.
Simplesmente INADMISSÍVEL é pensar-se que em 2007 uma boa história compensa uma série de elementos básicos na produção de videojogos, especialmente no caso dos jogos PC que exigem, pela diversidade de configurações alvo, uma bateria de testes bem mais intensiva do que um jogo de consolas.
E ainda mais INADMISSÍVEL é a maior parte das análises ao jogo, incluindo a do Frederico na Mega Score, menorizar ou pura e simplesmente ignorar as deficiências técnicas do jogo, a favor do Santo Graal de tudo o que vem das mãos da Obsidian / BioWare.
E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura. É só ver as mais recentes declarações do Warren Spector (autor de jogos como o Thief e Deus Ex) sobre o estado dos videojogos no que toca ao storytelling - em suma, ainda estamos na Pré-História - para, definitivamente, percebermos que os jogos ainda têm muito que "patinar" para nos oferecer histórias com H grande ao nível dos grandes clássicos da literatura.
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Menorar? errr. Shadow Of Colossus, Resident Evil 4, Dark Messiah Of Might & Magic, Gothic III... a lista não terminaria.
O método narrativo dentro dos videojogos pode ter muitos passos para dar mas face à realidade do que existe no mercado, o Neverwinter Nights 2 é dos melhores que há - aqui partimos para a subjectividade, claro.
E o Neverwinter Nights 2 não é um dos jogos mais exigentes que existem – veja-se o Dark Messiah ou o Supreme Commander, esses sim, estupidamente exigentes (se bem que o primeiro é por falta de optimização e patch). É preciso perceber que actualmente uma aventura e um jogo de estratégia têm motores de jogo tão ambiciosos e exigentes quanto os dos FPS.
O método narrativo dentro dos videojogos pode ter muitos passos para dar mas face à realidade do que existe no mercado, o Neverwinter Nights 2 é dos melhores que há - aqui partimos para a subjectividade, claro.
E o Neverwinter Nights 2 não é um dos jogos mais exigentes que existem – veja-se o Dark Messiah ou o Supreme Commander, esses sim, estupidamente exigentes (se bem que o primeiro é por falta de optimização e patch). É preciso perceber que actualmente uma aventura e um jogo de estratégia têm motores de jogo tão ambiciosos e exigentes quanto os dos FPS.
- cinemaniac
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acho que aqui se falava em exigência no que respeita à maneira de contar uma história. e nisso, NWN 2 falha. e achas que Shadow of Colossus tem uma grande história? Think again... não digo que é um jogo mau, nem de perto! mas boa história? nem por isso... ela só está lá para que possa haver o jogo com algum "sentido", pois tira lá a história e diz lá se não podia andar lá o jovem a matar os Colossus? claro que podia.BANXI Escreveu:Menorar? errr. Shadow Of Colossus, Resident Evil 4, Dark Messiah Of Might & Magic, Gothic III... a lista não terminaria.
O método narrativo dentro dos videojogos pode ter muitos passos para dar mas face à realidade do que existe no mercado, o Neverwinter Nights 2 é dos melhores que há - aqui partimos para a subjectividade, claro.
E o Neverwinter Nights 2 não é um dos jogos mais exigentes que existem – veja-se o Dark Messiah ou o Supreme Commander, esses sim, estupidamente exigentes (se bem que o primeiro é por falta de optimização e patch). É preciso perceber que actualmente uma aventura e um jogo de estratégia têm motores de jogo tão ambiciosos e exigentes quanto os dos FPS.
Dark Messiah? pode ter uma história muitooooo linda, mas falhou em tudo o que tinha para ter sucesso...
e mesmo que existam muitos jogos com boa história, há muitos mais com ela TERRIVELMENTE mal usada.
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o Resident Evil 4 mal optimizado? onde? tirando a versão PC... ok tudo bem, mas o jogo originalmente foi para consolas, e de mal optimizado pouco ou nada tinha... muito menos os controlos...BANXI Escreveu:Dei exemplos de jogos com métodos de controlo e/ou optimizações duvidosas... não de grandes histórias.
Shadow of Colossus? mal optimizado? os controlos podiam ser dificeis... mas não mal optimizados, assim como graficamente o jogo estava deslumbrante, e nada mal optimizado.
Dark Messiah? hmmm epa, em termos gráficos não estava até nada mal, o pior foi mesmo o resto lol o jogo em si! lol
o Ghotic III não posso falar...
- Morbus
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Gothic 3 está algo mal optimizado, mas não em termos gráficos. Está mal optimizado é nos loadings e nos saves e assim. De resto o jogo está mediano. A banda sonora, então
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Mas não foi isso um pouco o que ocorreu na tua descrição do original da Bioware?JVieira Escreveu:E ainda mais INADMISSÍVEL é a maior parte das análises ao jogo, incluindo a do Frederico na Mega Score, menorizar ou pura e simplesmente ignorar as deficiências técnicas do jogo, a favor do Santo Graal de tudo o que vem das mãos da Obsidian / BioWare.
Acho que nessa entrevista o Spector falava mais sobre as maneiras em como uma história pode ser integrada num videojogo sem comprometer a interactividade nem a narrativa - uma tarefa difícil, e uma que nem o Deus Ex conseguiu completamente cumprir. Não me parece que ele estivesse a falar da qualidade das histórias apresentadas nos videojogos até porque histórias propriamente ditas, têm havido algumas interessantes nos videojgos até hoje. Quem costuma ser mais crítico da qualidade das mesmas é o Ken Levine da Irrational Games.E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura. É só ver as mais recentes declarações do Warren Spector (autor de jogos como o Thief e Deus Ex) sobre o estado dos videojogos no que toca ao storytelling - em suma, ainda estamos na Pré-História - para, definitivamente, percebermos que os jogos ainda têm muito que "patinar" para nos oferecer histórias com H grande ao nível dos grandes clássicos da literatura.
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Sem dúvida que sim. Eu não disse o contrário, aliás, disse precisamente isso.JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é a Obsidian e a Atari mandarem cá para fora o Neverwinter Nights 2 nas condições que o editaram.
Concordo, mas, ainda assim, não justificas o porquê de ser inadmissível preferir-se um RPG a um livro...JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é pensar-se que em 2007 uma boa história compensa uma série de elementos básicos na produção de videojogos, especialmente no caso dos jogos PC que exigem, pela diversidade de configurações alvo, uma bateria de testes bem mais intensiva do que um jogo de consolas.
Hmm, também acho que sim... Mas lembro-me dele referir as deficiências técnicas...JVieira Escreveu:E ainda mais INADMISSÍVEL é a maior parte das análises ao jogo, incluindo a do Frederico na Mega Score, menorizar ou pura e simplesmente ignorar as deficiências técnicas do jogo, a favor do Santo Graal de tudo o que vem das mãos da Obsidian / BioWare.
Pois... Não era BEM dessa diferença que eu estava a falar... Eu estava a falar que num verdadeiro jogo de Role-Play o jogador é que cria a sua história, ao invés de num livro. Um RPG ideal não tem história, e é por isso que eu disse o que disse.JVieira Escreveu:E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura.
De novo digo que os RPG's ideais não têm história. E é por isso que eu mandei vir. E não precisas de ir muito longe, vai ao ideal de um RPG: os RPG P&P. Tem história? Tem um setting, aí é que está a diferença. Claro que nos RPG's actuais as coisas estão longe de ser assim, e é por isso que entendo o porquê de teres dito aquilo. Mas, mesmo assim, acho que fica MUITO mal preferir-se um livro a um RPG, mesmo com todos os defeitos técnicos, que eu próprio já senti e que me fizeram simplesmente não comprar o jogo (e duvido que o compre, nem qualquer outro título da Obsidian).JVieira Escreveu:É só ver as mais recentes declarações do Warren Spector (autor de jogos como o Thief e Deus Ex) sobre o estado dos videojogos no que toca ao storytelling - em suma, ainda estamos na Pré-História - para, definitivamente, percebermos que os jogos ainda têm muito que "patinar" para nos oferecer histórias com H grande ao nível dos grandes clássicos da literatura.
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
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Morbus Escreveu:Concordo, mas, ainda assim, não justificas o porquê de ser inadmissível preferir-se um RPG a um livro...JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é pensar-se que em 2007 uma boa história compensa uma série de elementos básicos na produção de videojogos, especialmente no caso dos jogos PC que exigem, pela diversidade de configurações alvo, uma bateria de testes bem mais intensiva do que um jogo de consolas.
eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente. a parte em que usas a imaginação é praticamente nula. acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.Morbus Escreveu:Pois... Não era BEM dessa diferença que eu estava a falar... Eu estava a falar que num verdadeiro jogo de Role-Play o jogador é que cria a sua história, ao invés de num livro. Um RPG ideal não tem história, e é por isso que eu disse o que disse.JVieira Escreveu:E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura.
p.s.: peço desculpa por me ter intrometido na conversa
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LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No livro não tens tudo feitinho à tua frente! xD LOOOOL Anyway, os jogos que há até agora são, na generalidade, assim, mas os RPG's P&P não é nada disso, e esses sim, são os RPG's idiais, só que tinham que ser no PC e não em papel e lápis.cinemaniac Escreveu:eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente.
Agora E em alguns jogos... Diz-me lá: qual foi o jogo em que mais usaste a imaginação para fazer role-play?cinemaniac Escreveu:a parte em que usas a imaginação é praticamente nula.
Depende muito da maneira que jogas o jogo... Eu já vi um gajo a fazer role-play em HalfLife 1 e fiquei... OMG, este gajo é passado XD E usava a imaginação como o caraças xDcinemaniac Escreveu:acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.
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não tens tudo feitinho a tua frente. no jogo o que imaginas? nada... no livro o que imaginas? tudo!Morbus Escreveu:LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No livro não tens tudo feitinho à tua frente! xD LOOOOL Anyway, os jogos que há até agora são, na generalidade, assim, mas os RPG's P&P não é nada disso, e esses sim, são os RPG's idiais, só que tinham que ser no PC e não em papel e lápis.cinemaniac Escreveu:eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente.
num jogo imaginas ... olha não me lembro nada que imagines que possa ser da maneira X ou Y. num livro tens de imaginar desde as personagens, passando pelos cenários e até ao cão que ladra na rua...
e não me interessa o que eles são no papel e lápis, se estamos a falar de jogos de video aqui o que menos interessa é a teorica mas o que ele atinge no final. eu não digo que o Alone in the Dark é um bom filme só porque o jogo o era... assim como não digo que o filme do Resident Evil é um excelente filme lá porque o jogo é. uma coisa é o jogo outra o filme, e aqui é o mesmo, uma é o que está escrito no papel, outra é o que depois se vê nos jogos.
mas eu disse que em jogos não usas a imaginação... nula = zero...Morbus Escreveu:Agora E em alguns jogos... Diz-me lá: qual foi o jogo em que mais usaste a imaginação para fazer role-play?cinemaniac Escreveu:a parte em que usas a imaginação é praticamente nula.
sim devia imaginar muita coisa "vou matar aquele bixo imaginário e ganho tanto de XP... "Morbus Escreveu:Depende muito da maneira que jogas o jogo... Eu já vi um gajo a fazer role-play em HalfLife 1 e fiquei... OMG, este gajo é passado XD E usava a imaginação como o caraças xDcinemaniac Escreveu:acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.
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A sério? Então diz-me lá como é que resolves questões morais num jogo? É sem pensares? Ou então questões simples como puzzles ou assim? Sem pensares? Sem imaginação.cinemaniac Escreveu:não tens tudo feitinho a tua frente. no jogo o que imaginas? nada... no livro o que imaginas? tudo!
Obviamente que não era a essa imaginação a que me referia, mas sim, nesse aspecto, tens razão. De qualquer forma, o livro ganha de longe nesse campo, porque não dá hipótese aos jogos, e muito menos aos filmes
HalfLife 2, eu fiz roleplay valente, e imaginem algumas coisas Claro que não são coisas visuais.cinemaniac Escreveu:num jogo imaginas ... olha não me lembro nada que imagines que possa ser da maneira X ou Y.
Ok, então eu acabo por aqui a discussão. Quando falo de jogos não falo dos que existem mas dos que podem/poderiam existir.cinemaniac Escreveu:e não me interessa o que eles são no papel e lápis, se estamos a falar de jogos de video aqui o que menos interessa é a teorica mas o que ele atinge no final.
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