Mega Score nº 136 - Janeiro 2007

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Fantomas
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Porque os gráficos importam (muito?)

Mensagem por Fantomas » quinta 04 jan 2007, 22:41

Bu77erCup242 Escreveu:Eu nao percebo nada do que o Fatomas disse sinceramente. como tinha dito pode ser passivel a varias intrepretaçoes no entanto a mim sempre me pareceu que a questao essancial do filme e o enganar dos sentidos. O mundo em que vivemos e nos dado pelos olhos, pela boca, pelos ouvidos, pelo nariz, pelas maos...pelos sentidos. Como e obvio o sentido visual tem um papel de destaque.
Isto começou por causa de uma crónica do João Diniz Sanches, na Mega Score deste mês

Mas quando o filme (existenz) acaba o jogo já é outro... o script será que ainda existe?
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Bu77erCup242
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Mensagem por Bu77erCup242 » quinta 04 jan 2007, 22:44

Quando o filme acaba tu nao sabes o que é ( isso que ja e outro jogo e a tua intrepretaçao ) pq o objectivo do senhor Cronenberg era aproximar nos o maximo da fronteira entre a realidade e o virtual ao ponto de confundires os dois.
Última edição por Bu77erCup242 em quinta 04 jan 2007, 23:05, editado 1 vez no total.
Mandem mp se-me quiserem adicionar na vossa Wii ou PS3 :anxious:
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Fantomas
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Porque os gráficos importam (muito?)

Mensagem por Fantomas » quinta 04 jan 2007, 22:46

Bu77erCup242 Escreveu:Quando o filme acaba tu nao sabes o que é pq objectivos do senhor Cronenberg era aproximar nos o maximo da fronteira entre a realidade e o virtual ao ponto de confundires os dois.
Claro... era precisamente aí que eu queria chegar - realidade virtual absoluta, fim último dos videojogos. fixe? :D
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Mensagem por Apokalipse » quinta 04 jan 2007, 22:48

Parece que vou ter de fazer ai um topic ainda ninguem me respondeu a minha pergunta e isto ou foi eskecimento da megascore ( o que é muito mau) ou nao sei :S
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Mensagem por Newtomic » sexta 05 jan 2007, 5:00

NCalvin Escreveu:obrigado. :-)
infelizmente não são apenas os media sensacionalistas. os outros, de "referência", também entram no esquema
Pois infelizmente parece que é um mal comum falar do k não se sabe como se fossem do + entendido na matéria que existe! #-o :(

Por isso é que cada x + acho k a "nossa" MS está num deserto, se é que me entendem. ;)
Fantomas Escreveu:Depois de ter lido o texto de opinião do João Diniz Sanches acerca da "qualidade gráfica dos videojogos" devo confessar que a minha primeira reacção foi de surpresa, sendo seguida de concordância e depois de evidência. Mas concordei a início e agora creio ter chegado à conclusão que, das duas uma, ou ele simplesmente ESTÁ ERRADO, ou então poderá ser facilmente mal-interpretado, como sucedeu comigo (mea-culpa, mea-culpa...). Avredito e até compreendo que ele tenha ficado deslumbrado face à qualidade gráfica, é essa a reacção humana face ao sublime, e é também face ao sublime que o ser-humano é impelido para fora do corpo, leia-se, realidade alternativa - virtual(?)... pois bem, ele assim explica que a qualidade gráfica do Gears of War (jogo em questão) ajuda DECISIVAMENTE a criar a ambiência necessária para essa "viagem mental", e dessa forma entende-se a sua posição sobre uma suposta "revolução nos videojogos". Eu posso desde já dizer que não joguei o jogo (o que me coloca em desvantagem crítica), mas também posso dizer que o que faltou na sua análise foi definir JOGO DE VÍDEO - e aí está a questão. Um jogo de vídeo é necessariamente uma viagem?, é necessariamente um universo alternativo?, é necessariamente um mundo virtual (realidade virtual)? Penso que jogos como o Tetris provam que NÂO, contudo filmes como o eXistenZ do Cronemberg fazem-me pensar que só os jogos de vídeo realmente fortes, realmente passíveis de criar MUNDOS podem fazer história e mudar a consciencia do mundo. Mas também aí me parece que João Diniz Sanches se exaltou, uma vez que o mundo não é apenas VISUAL, há o SOM, há o CHEIRO, há o SABOR, há o TACTO e, acima de tudo, HÁ A SENSAÇÃO. Para mim, o objectivo de um jogo verdadeiramente VIRTUAL, é a sensação de realidade - os cegos existem e a realidade não é só visual, experimente andar na rua de olhos fechados e diga que não é uma das experiências mais fabulosas que existe! Os jogos de video são muito mais, tal como o cinema, a literatura e as artes, são um não-nada (A Origem da Arte, Heidegger) que remete para a origem prima do artista e reflecte a natureza do ser humano, mostrando o carácter sublime do cosmos! Dêem-me experiências!, visuais, tácteis, auditivas, sensíveis!, dêem-me estórias, dêem-me ideias!
Lembro-me de uma "conversa" que tive com uma personagem de KOTOR e lembro-me de ter pensado que todo aquele grafismo antiquado nada vinha abalar o profundo ardor no peito que senti, aquela personagem era viva, era mal-desenhada, mas era viva e eu sabia que estava ali, naquele momento (veja-se também o Deus Ex) - premonição de Cronemberg.
Quero agradecer a sagacidade do João Diniz Sanches que me fez pensar nisto tudo :)
Bom post, gostei de ler... =D> Espero é ler +. ;)
cinemaniac Escreveu:
Bu77erCup242 Escreveu:
Fantomas Escreveu:contudo filmes como o eXistenZ do Cronemberg fazem-me pensar que só os jogos de vídeo realmente fortes, realmente passíveis de criar MUNDOS podem fazer história e mudar a consciencia do mundo.
...mas viste o mesmo eXistenZ que eu ? Penso ser passivel de diferentes intrepretaçoes...mas de mundo forte e credivel o "jogo" pouco ou nada tem, liberdade...nada. No entanto o filme acaba com a alguem a pernguntar-se se ainda esta dentro do "jogo", alguem que mostra que ao confundir os sentidos e possivel fazer alguem perder a noçcao da realidade.

Agora dizer que o sentido visual e tao importante para a nossa vivencia como o cheiro. Eu nao consigo imaginar como sera viver sem ter sentir cheiro, agora nao ter noçcao que os nossos olhos sao a nossa janela principal para o mundo e andarmo-nos a enganar.
liberdade no "jogo" (o existenz) existe e muita, é total liberdade. credivel? é um jogo... mundo forte? sem dúvida... mas sim, concordo quando dizes que quando os sentidos são bem controlados é possivel fazer com que alguem perca a noção da realidade...
Cuidado com os quote's não foi o Bu77erCup242 que escreveu o k meteste a negrito. ;)
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Mensagem por cinemaniac » sexta 05 jan 2007, 9:47

Newtomic Escreveu:
cinemaniac Escreveu:
Bu77erCup242 Escreveu:
Fantomas Escreveu:contudo filmes como o eXistenZ do Cronemberg fazem-me pensar que só os jogos de vídeo realmente fortes, realmente passíveis de criar MUNDOS podem fazer história e mudar a consciencia do mundo.
...mas viste o mesmo eXistenZ que eu ? Penso ser passivel de diferentes intrepretaçoes...mas de mundo forte e credivel o "jogo" pouco ou nada tem, liberdade...nada. No entanto o filme acaba com a alguem a pernguntar-se se ainda esta dentro do "jogo", alguem que mostra que ao confundir os sentidos e possivel fazer alguem perder a noçcao da realidade.

Agora dizer que o sentido visual e tao importante para a nossa vivencia como o cheiro. Eu nao consigo imaginar como sera viver sem ter sentir cheiro, agora nao ter noçcao que os nossos olhos sao a nossa janela principal para o mundo e andarmo-nos a enganar.
liberdade no "jogo" (o existenz) existe e muita, é total liberdade. credivel? é um jogo... mundo forte? sem dúvida... mas sim, concordo quando dizes que quando os sentidos são bem controlados é possivel fazer com que alguem perca a noção da realidade...
Cuidado com os quote's não foi o Bu77erCup242 que escreveu o k meteste a negrito. ;)
por acaso foi lol está na página anterior... está depois de um post do Apokalipse e antes de um do Fantomas :P
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Mensagem por Morbus » sexta 05 jan 2007, 10:15

Newtomic Escreveu:Bom post, gostei de ler... =D> Espero é ler +. ;)
Aconselho-vos todos a visitar http://www.megascore.biz/archive/ferram ... guerra.htm e a ler... Comentem se faz favor.

Já agora, o post dele é interessante e também gostei de ler, mas, na minha opinião, não abordou o fulcro da questão: porque é que deve haver algo mais que gráficos? Ou será que não deve?
Lá está, não é necessário, mas se não houver algo mais... acontece algo... como explico no meu post em http://www.megascore.biz/archive/ferram ... guerra.htm
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
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Mensagem por PSlave » sexta 05 jan 2007, 11:28

As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?

Não me interpretem mal, eu gosto de ver gráficos espetaculares (fotorealistas ou não), efeitos de cortar a respiração e de tudo o que a evolução tecnológica permite ver hoje em dia nos videojogos!

Mas prefiro muito mais jogos com uma grande história que me prenda ao écran (como um bom filme o faz), uma excelente jogabilidade e gráficos medianos!
Não é por acaso que os grandes clássicos - aqueles que sempre serão recordados - foram lançados há cada vez mais anos (existem excepções, claro)! Hoje em dia fala-se do jogo do ano durante 6 meses e depois acabou, ninguém mais se lembra dele! Mas se vos falar em 3 ou 4 nomes de jogos que foram lançados há 20 anos, se calhar todos se lembram...

Mas isto sou eu, que ainda jogo back 2 skool no meu emulador de spectrum!
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Mensagem por Fantomas » sexta 05 jan 2007, 12:07

PSlave Escreveu:As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?

Não me interpretem mal, eu gosto de ver gráficos espetaculares (fotorealistas ou não), efeitos de cortar a respiração e de tudo o que a evolução tecnológica permite ver hoje em dia nos videojogos!

Mas prefiro muito mais jogos com uma grande história que me prenda ao écran (como um bom filme o faz), uma excelente jogabilidade e gráficos medianos!
Não é por acaso que os grandes clássicos - aqueles que sempre serão recordados - foram lançados há cada vez mais anos (existem excepções, claro)! Hoje em dia fala-se do jogo do ano durante 6 meses e depois acabou, ninguém mais se lembra dele! Mas se vos falar em 3 ou 4 nomes de jogos que foram lançados há 20 anos, se calhar todos se lembram...

Mas isto sou eu, que ainda jogo back 2 skool no meu emulador de spectrum!
Penso que, ficar deslumbrado com Gears of War ou, por exemplo, Doom 3, é como ficar deslumbrado com uma "Baywatch girl", tudo parece fabuloso numa primeira análise, e mesmo numa última, uma vez que poderíamos viver uma vida inteira de felicidade com uma "Baywatch girl"... só que seria uma vida vazia, baseada na superficialidade e na exploração do que mais básico um ser humano tem. Os jogos de vídeo, pela evolução progressivamente acelerada da tecnologia, deveriam ser encarados como "simuladores de vida", nesta expressão não os pretendo remeter para a óbvia comparação com "The Sims", mas antes com a "simulação de realidades virtuais consistentes e credíveis". Dizer que a credibilidade de uma "realidade virtual" está fundamentalmente baseada nos gráficos é a mesma coisa que dizer que escolhem uma namorada/namorado baseados no seu aspecto exterior - não digo que isso não seja possível, apenas é bastante básico e redutor das vossas capacidades e potencial enquanto ser humano! Da mesma forma que o que define um ser humano não é apenas (nem pouco mais ou menos...) o seu aspecto exterior, o mesmo se passa para os videojogos e, mais amplamente, para a arte em geral! Há uns tempos lembro-me de ter lido na Mega Score um post acerca da "idade dos videojogos", em que alguém (peço desculpa por não me lembrar de quem, mas as ideias são universais) dizia que os jogos sempre e ainda se encontravam numa única corrente artística: o realismo. Eu não concordo com essa pessoa pelo simples facto que realismo não se refer meramente à imagem! Eu diria antes que nos encontramos numa época de classicismo... o que importa, para a época corrente, é que os jogos tenham um "aspecto realista", e tal apenas é tentado pelo grafismo, com a excepção de alguns resistentes como Will Right, Warren Spector, Peter Molyneux, os tipos da Nintendo, entre outros, que apostam, para além de ideias inovadoras, na criação de universos que procuram imitar a realidade (tal como a conhecemos), não ficando condicionados apenas à beleza gráfica que é, sem dúvida, o mais importante para vender os jogos às massas mal-informadas, as mesmas que compram o "super-shampô que faz o cabelo igual ao daquela pessoa-de-tal" e sonhavam casar-se com a Angelina Jolie ou o Brad Pitt!
Continuo a achar que o universo dos videojogos é constantemente colocado numa posição redutora... existe uma ideia geral de que os jogos são para pessoas específicas numa faixa etária especifica, isso faz com que ainda não esteja ao nível (a anos-luz de distância...) do cinema, por exemplo, senão vejamos, um filme quando é avaliado, são tidos em conta inúmeros factores que ultrapassam por completo os parâmetros técnicos (bem como de qualidade visual) de que os videojogos são vítimas! Um videojogo deverá, primeiro que tudo, ser jogável, mas isso é a condição básica para ser considerado jogo, os que não são jogáveis, ou mal-jogáveis, nem sequer deveriam ser chamados de jogos, tal como os filmes que não se conseguem ver porque a imagem não está lá - "Branca de Neve" de João César Monteiro é uma peça de arte contemporânea, rompe barreiras, está inscrita no cinema mas será verdadeiramente cinema? Isso já são discussões do campo da arte, e a verdade é que os videojogos ainda não são considerados arte, com muita pena minha, na época em que o forem, afirmar que "a qualidade gráfica é o mais importante" será uma afirmação que nem será tomada em conta, porque a ARTE NÃO TEM QUE SER BELA.
Lembram-se de um filme chamado "Waterworld"?, é simplesmente nojento, mas na época em que saiu foi o filme mais caro da história - e, por isso mesmo, "visualmente estimulante". Pois bem, alguém se lembra ainda do filme? Porventura sim, apenas por ter sido o mais caro fiasco da história... agora passa no canal Hollywood...

Concordo plenamente contigo, joguem jogos antigos e percebam que os jogos são para jogar, primeiro que tudo, e no tempo presente servem para sair da realidade (existenz). Os que o fazem melhor são as melhores experiências virtuais: lembro-me de como a Alyx me olhava depois de eu a salvar das ordas de zombie-mutantes e de pensar se não estaria a trair a minha namorada com pensamentos de protecção por aquela "pessoa"...
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Mensagem por DesertStorm » sexta 05 jan 2007, 12:14

PSlave Escreveu:As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?

Não me interpretem mal, eu gosto de ver gráficos espetaculares (fotorealistas ou não), efeitos de cortar a respiração e de tudo o que a evolução tecnológica permite ver hoje em dia nos videojogos!

Mas prefiro muito mais jogos com uma grande história que me prenda ao écran (como um bom filme o faz), uma excelente jogabilidade e gráficos medianos!
Não é por acaso que os grandes clássicos - aqueles que sempre serão recordados - foram lançados há cada vez mais anos (existem excepções, claro)! Hoje em dia fala-se do jogo do ano durante 6 meses e depois acabou, ninguém mais se lembra dele! Mas se vos falar em 3 ou 4 nomes de jogos que foram lançados há 20 anos, se calhar todos se lembram...

Mas isto sou eu, que ainda jogo back 2 skool no meu emulador de spectrum!
sim...para kê graficos kuando lhe falta o resto?
Mas não deve ser muito divertido estar a interagir com um bocado de plasticina inteligente e emocional, ha varias coisas ke caracterizam os humanos e o mundo real, e uma dessas é o aspecto da "coisa", é por isso que os gráficos a par de outras coisas não devem ser descurados.

Imaginem o ke era um jogo com 40 niveis, muito curtos(cerca de 20 min cada) mas cada nivel era uma surpresa para o jogador, um grafismo e um design e uma ambiencia completamente diferente dos outros com cascatas, cidades, castelos e outras coisas para visitar.

Agora imaginem esse jogo disprovido de kualker inteligencia artificial, em ke a unica tarefa do jogador é passear um nivel inteiro a apreciar a paisagem, não ha maus para matar, golos para marcar nem pessoas para interagir.

Acham possivel ke fosse um jogo interessante, apesar de ser só grafismo?
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Mensagem por Fantomas » sexta 05 jan 2007, 12:21

DesertStorm Escreveu:
PSlave Escreveu:As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?

Não me interpretem mal, eu gosto de ver gráficos espetaculares (fotorealistas ou não), efeitos de cortar a respiração e de tudo o que a evolução tecnológica permite ver hoje em dia nos videojogos!

Mas prefiro muito mais jogos com uma grande história que me prenda ao écran (como um bom filme o faz), uma excelente jogabilidade e gráficos medianos!
Não é por acaso que os grandes clássicos - aqueles que sempre serão recordados - foram lançados há cada vez mais anos (existem excepções, claro)! Hoje em dia fala-se do jogo do ano durante 6 meses e depois acabou, ninguém mais se lembra dele! Mas se vos falar em 3 ou 4 nomes de jogos que foram lançados há 20 anos, se calhar todos se lembram...

Mas isto sou eu, que ainda jogo back 2 skool no meu emulador de spectrum!
sim...para kê graficos kuando lhe falta o resto?
Mas não deve ser muito divertido estar a interagir com um bocado de plasticina inteligente e emocional, ha varias coisas ke caracterizam os humanos e o mundo real, e uma dessas é o aspecto da "coisa", é por isso que os gráficos a par de outras coisas não devem ser descurados.

Imaginem o ke era um jogo com 40 niveis, muito curtos(cerca de 20 min cada) mas cada nivel era uma surpresa para o jogador, um grafismo e um design e uma ambiencia completamente diferente dos outros com cascatas, cidades, castelos e outras coisas para visitar.

Agora imaginem esse jogo disprovido de kualker inteligencia artificial, em ke a unica tarefa do jogador é passear um nivel inteiro a apreciar a paisagem, não ha maus para matar, golos para marcar nem pessoas para interagir.

Acham possivel ke fosse um jogo interessante, apesar de ser só grafismo?
Sim, sem dúvida que seria um bom "passeio virtual", mas seria jogo? O que terias de fazer? Olha, vai ao site da Lisboa3D ou ao Google Earth, qualquer dia isso que estás a dizer será possível... qual a diferença entre um jogo e uma ferramenta? Talvez nenhuma, talvez dependa apenas da forma como o encares... Acho que tens razão apenas porque usaste um exemplo excepcional, mas repara que, também num passeio existem outras coisas para além do aspecto "visual"... escorregares numa vereda, tropeçares numa pedra, sentires frio, calor... uma experiência visual não se refere apenas ao aspecto visual. Isso é o mesmo que dizer que a Arquitectura (que é do que falas) é "forma". A arquitectura é espaço, é mundo, e o mundo não é apenas definido pelo "aspecto".
Propõe esse jogo que eu compro :D
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Mensagem por DesertStorm » sexta 05 jan 2007, 12:36

Fantomas Escreveu:
DesertStorm Escreveu:
PSlave Escreveu:As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?

Não me interpretem mal, eu gosto de ver gráficos espetaculares (fotorealistas ou não), efeitos de cortar a respiração e de tudo o que a evolução tecnológica permite ver hoje em dia nos videojogos!

Mas prefiro muito mais jogos com uma grande história que me prenda ao écran (como um bom filme o faz), uma excelente jogabilidade e gráficos medianos!
Não é por acaso que os grandes clássicos - aqueles que sempre serão recordados - foram lançados há cada vez mais anos (existem excepções, claro)! Hoje em dia fala-se do jogo do ano durante 6 meses e depois acabou, ninguém mais se lembra dele! Mas se vos falar em 3 ou 4 nomes de jogos que foram lançados há 20 anos, se calhar todos se lembram...

Mas isto sou eu, que ainda jogo back 2 skool no meu emulador de spectrum!
sim...para kê graficos kuando lhe falta o resto?
Mas não deve ser muito divertido estar a interagir com um bocado de plasticina inteligente e emocional, ha varias coisas ke caracterizam os humanos e o mundo real, e uma dessas é o aspecto da "coisa", é por isso que os gráficos a par de outras coisas não devem ser descurados.

Imaginem o ke era um jogo com 40 niveis, muito curtos(cerca de 20 min cada) mas cada nivel era uma surpresa para o jogador, um grafismo e um design e uma ambiencia completamente diferente dos outros com cascatas, cidades, castelos e outras coisas para visitar.

Agora imaginem esse jogo disprovido de kualker inteligencia artificial, em ke a unica tarefa do jogador é passear um nivel inteiro a apreciar a paisagem, não ha maus para matar, golos para marcar nem pessoas para interagir.

Acham possivel ke fosse um jogo interessante, apesar de ser só grafismo?
Sim, sem dúvida que seria um bom "passeio virtual", mas seria jogo? O que terias de fazer? Olha, vai ao site da Lisboa3D ou ao Google Earth, qualquer dia isso que estás a dizer será possível... qual a diferença entre um jogo e uma ferramenta? Talvez nenhuma, talvez dependa apenas da forma como o encares... Acho que tens razão apenas porque usaste um exemplo excepcional, mas repara que, também num passeio existem outras coisas para além do aspecto "visual"... escorregares numa vereda, tropeçares numa pedra, sentires frio, calor... uma experiência visual não se refere apenas ao aspecto visual. Isso é o mesmo que dizer que a Arquitectura (que é do que falas) é "forma". A arquitectura é espaço, é mundo, e o mundo não é apenas definido pelo "aspecto".
Propõe esse jogo que eu compro :D
Claro ke a melhor esperiencia virtual é akela ke recorre a todos os sentidos, e espero ke estejamos a caminhar para lá, mas enkuanto a tecnologia não nos proporciona essa imersão temos ke nos contentar em deliciar os nossos ouvidos e os nossos olhos.
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Mensagem por Morbus » sexta 05 jan 2007, 12:50

PSlave Escreveu:As perguntas que eu faço, no meio de todas estas opiniões são: porquê ter personagens fotorealistas se não conseguem fazer-me acreditar, pelo seu comportamento, que estão, de facto, vivas? Porquê ter ambientes fotorealistas quando não contribuem em nada para a história? Porquê ter gráficos de última geração se basta andar em frente e disparar em tudo o que se mexa, sejam modelos de alta definição ou 1 cubo?
Foi mais ou menos essas as questões que eu quis deixar no ar quando disse que Fallout é realista e Professor chanfrado não é [:D]
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
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Mensagem por PSlave » sexta 05 jan 2007, 13:24

DesertStorm Escreveu:sim...para kê graficos kuando lhe falta o resto?
Mas não deve ser muito divertido estar a interagir com um bocado de plasticina inteligente e emocional, ha varias coisas ke caracterizam os humanos e o mundo real, e uma dessas é o aspecto da "coisa", é por isso que os gráficos a par de outras coisas não devem ser descurados.
O exemplo do Back 2 Skool que dei mantêm-me bastante divertido e os personagens são quase uns cubos e dos backgrounds nem se fala :P

Na minha humilde opinião, deve-se dar primazia aos elementos que, de facto, prendem o jogador ao écran (história e jogabilidade, por exemplo) e suportar estes com os restantes (gráficos, sons e restantes efeitos), e não o contrário!

Normalmente o que aocntece é que nos jogos existem pontos muito fortes e pontos muito fracos que acabam por estragar a experiência! Ao fim de muito se limarem todas estas arestas (quem sabe pôr gráficos de menor qualidade para poder introduzir uma teia de diálogos interessantes, ou mesmo melhores sons) o jogo fica mais equilibrado e a experiência é bem melho!r

Finalizando, acho que deve haver um equilíbrio entre todos os elementos do jogo! Quando esse equilíbrio existe, nasce um clássico!
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Mensagem por PSlave » sexta 05 jan 2007, 15:20

E já que estamos em maré de gráficos (podia postar isto aqui ou na secção da nintendo porque ele se refere a ela), aqui estão estas interessantes declarações do Kojima:

Kojima Interested In Wii, Doesn’t Care About HD
You may hear Blu-ray is huge, gigantic, 20 GB or so, but that’s not really that big to us. One basic [gameplay] with HD visual and 5.1 sound takes up so much space that the capacity will become too small in no time.

Enough with Sony! What about the Wii?!

Wii! [laughs] Yes, I want to do it. I’m saying this everyday. But first, I have to face this giant that is called Metal Gear Solid 4, so until I’m finished with that, I can’t do anything.

But the Wii isn’t HD! It doesn’t have 4D!!

We’re not the ones who are saying we want HD. I’m not interested, myself, about HD at all. MGS games tend not to care about how clean the screen looks…we deliberately make the graphics look dirtier to give the atmosphere more life.
"we deliberately make the graphics look dirtier" -> Perceberam?
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