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Simplesmente INADMISSÍVEL é a Obsidian e a Atari mandarem cá para fora o Neverwinter Nights 2 nas condições que o editaram.Morbus Escreveu:Este mês a redacção não esteve muito famosa em algumas saídas.
Aquela do "O jogo possui uma boa históra? Comprem um livro (...)" então, foi o descalabroDas duas uma, ou o JVieira tinha acabado de testar alguns dos jogos da página 10, ou então isto é mesmo sinal de que a indústria nunca mais vai ser o que era...
É que não saber a diferença entre um livro e um jogo é... tipo... assim um pouco a modos que, e, ou o Jorge se explica rapidinho, ou então acho que vou demorar uns tempos a esquecer isto... NWN2 pode ser uma boa cag@ em todos os sentidos (quer de história, quer técnicos) mas dizer o que ele disse é simplesmente INADMISSÍVEL.
acho que aqui se falava em exigência no que respeita à maneira de contar uma história. e nisso, NWN 2 falha. e achas que Shadow of Colossus tem uma grande história? Think again... não digo que é um jogo mau, nem de perto! mas boa história? nem por isso... ela só está lá para que possa haver o jogo com algum "sentido", pois tira lá a história e diz lá se não podia andar lá o jovem a matar os Colossus? claro que podia.BANXI Escreveu:Menorar? errr. Shadow Of Colossus, Resident Evil 4, Dark Messiah Of Might & Magic, Gothic III... a lista não terminaria.
O método narrativo dentro dos videojogos pode ter muitos passos para dar mas face à realidade do que existe no mercado, o Neverwinter Nights 2 é dos melhores que há - aqui partimos para a subjectividade, claro.
E o Neverwinter Nights 2 não é um dos jogos mais exigentes que existem – veja-se o Dark Messiah ou o Supreme Commander, esses sim, estupidamente exigentes (se bem que o primeiro é por falta de optimização e patch). É preciso perceber que actualmente uma aventura e um jogo de estratégia têm motores de jogo tão ambiciosos e exigentes quanto os dos FPS.
o Resident Evil 4 mal optimizado? onde? tirando a versão PC... ok tudo bem, mas o jogo originalmente foi para consolas, e de mal optimizado pouco ou nada tinha...BANXI Escreveu:Dei exemplos de jogos com métodos de controlo e/ou optimizações duvidosas... não de grandes histórias.
Mas não foi isso um pouco o que ocorreu na tua descrição do original da Bioware?JVieira Escreveu:E ainda mais INADMISSÍVEL é a maior parte das análises ao jogo, incluindo a do Frederico na Mega Score, menorizar ou pura e simplesmente ignorar as deficiências técnicas do jogo, a favor do Santo Graal de tudo o que vem das mãos da Obsidian / BioWare.
Acho que nessa entrevista o Spector falava mais sobre as maneiras em como uma história pode ser integrada num videojogo sem comprometer a interactividade nem a narrativa - uma tarefa difícil, e uma que nem o Deus Ex conseguiu completamente cumprir. Não me parece que ele estivesse a falar da qualidade das histórias apresentadas nos videojogos até porque histórias propriamente ditas, têm havido algumas interessantes nos videojgos até hoje. Quem costuma ser mais crítico da qualidade das mesmas é o Ken Levine da Irrational Games.E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura. É só ver as mais recentes declarações do Warren Spector (autor de jogos como o Thief e Deus Ex) sobre o estado dos videojogos no que toca ao storytelling - em suma, ainda estamos na Pré-História - para, definitivamente, percebermos que os jogos ainda têm muito que "patinar" para nos oferecer histórias com H grande ao nível dos grandes clássicos da literatura.
Sem dúvida que sim. Eu não disse o contrário, aliás, disse precisamente isso.JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é a Obsidian e a Atari mandarem cá para fora o Neverwinter Nights 2 nas condições que o editaram.
Concordo, mas, ainda assim, não justificas o porquê de ser inadmissível preferir-se um RPG a um livro...JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é pensar-se que em 2007 uma boa história compensa uma série de elementos básicos na produção de videojogos, especialmente no caso dos jogos PC que exigem, pela diversidade de configurações alvo, uma bateria de testes bem mais intensiva do que um jogo de consolas.
Hmm, também acho que sim... Mas lembro-me dele referir as deficiências técnicas...JVieira Escreveu:E ainda mais INADMISSÍVEL é a maior parte das análises ao jogo, incluindo a do Frederico na Mega Score, menorizar ou pura e simplesmente ignorar as deficiências técnicas do jogo, a favor do Santo Graal de tudo o que vem das mãos da Obsidian / BioWare.
Pois...JVieira Escreveu:E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura.
De novo digo que os RPG's ideais não têm história.JVieira Escreveu:É só ver as mais recentes declarações do Warren Spector (autor de jogos como o Thief e Deus Ex) sobre o estado dos videojogos no que toca ao storytelling - em suma, ainda estamos na Pré-História - para, definitivamente, percebermos que os jogos ainda têm muito que "patinar" para nos oferecer histórias com H grande ao nível dos grandes clássicos da literatura.
Morbus Escreveu:Concordo, mas, ainda assim, não justificas o porquê de ser inadmissível preferir-se um RPG a um livro...JVieira Escreveu:Simplesmente INADMISSÍVEL é pensar-se que em 2007 uma boa história compensa uma série de elementos básicos na produção de videojogos, especialmente no caso dos jogos PC que exigem, pela diversidade de configurações alvo, uma bateria de testes bem mais intensiva do que um jogo de consolas.
eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente. a parte em que usas a imaginação é praticamente nula. acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.Morbus Escreveu:Pois...JVieira Escreveu:E sim, sei bem a diferença entre um livro e um jogo, só que é preciso ainda mais engenho para contar uma boa história numa experiência interactiva do que numa actividade passiva como a leitura.Não era BEM dessa diferença que eu estava a falar...
Eu estava a falar que num verdadeiro jogo de Role-Play o jogador é que cria a sua história, ao invés de num livro.
Um RPG ideal não tem história, e é por isso que eu disse o que disse.
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No livro não tens tudo feitinho à tua frente! xD LOOOOL Anyway, os jogos que há até agora são, na generalidade, assim, mas os RPG's P&P não é nada disso, e esses sim, são os RPG's idiais, só que tinham que ser no PC e não em papel e lápis.cinemaniac Escreveu:eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente.
Agoracinemaniac Escreveu:a parte em que usas a imaginação é praticamente nula.
Depende muito da maneira que jogas o jogo... Eu já vi um gajo a fazer role-play em HalfLife 1 e fiquei...cinemaniac Escreveu:acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.
não tens tudo feitinho a tua frente. no jogo o que imaginas? nada... no livro o que imaginas? tudo!Morbus Escreveu:LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL No livro não tens tudo feitinho à tua frente! xD LOOOOL Anyway, os jogos que há até agora são, na generalidade, assim, mas os RPG's P&P não é nada disso, e esses sim, são os RPG's idiais, só que tinham que ser no PC e não em papel e lápis.cinemaniac Escreveu:eu prefiro um livro a qualquer que seja o jogo (também depende do livro lol). é que no jogo, mesmo que escolhas a tua própria história e a faças, tal como dizes, já tens tudo ali feitinho a tua frente.
mas eu disse que em jogos não usas a imaginação... nula = zero...Morbus Escreveu:Agoracinemaniac Escreveu:a parte em que usas a imaginação é praticamente nula.E em alguns jogos...
Diz-me lá: qual foi o jogo em que mais usaste a imaginação para fazer role-play?
sim devia imaginar muita coisa "vou matar aquele bixo imaginário e ganho tanto de XP... "Morbus Escreveu:Depende muito da maneira que jogas o jogo... Eu já vi um gajo a fazer role-play em HalfLife 1 e fiquei...cinemaniac Escreveu:acho que a piada num livro é mesmo essa, usar a imaginação e recriar mentalmente todas as cenas que estás a ler. num jogo isso não acontece, e por muito que tedeem liberdade para "criares" a tua história num jogo, ela já está previamente criada, é sempre uma falsa sensação de liberdade.OMG, este gajo é passado XD E usava a imaginação como o caraças xD
A sério? Então diz-me lá como é que resolves questões morais num jogo? É sem pensares? Ou então questões simples como puzzles ou assim? Sem pensares? Sem imaginação.cinemaniac Escreveu:não tens tudo feitinho a tua frente. no jogo o que imaginas? nada... no livro o que imaginas? tudo!
HalfLife 2, eu fiz roleplay valente, e imaginem algumas coisascinemaniac Escreveu:num jogo imaginas ... olha não me lembro nada que imagines que possa ser da maneira X ou Y.
Ok, então eu acabo por aqui a discussão. Quando falo de jogos não falo dos que existem mas dos que podem/poderiam existir.cinemaniac Escreveu:e não me interessa o que eles são no papel e lápis, se estamos a falar de jogos de video aqui o que menos interessa é a teorica mas o que ele atinge no final.