1- Cyrax Entre estas duas opções, preferes dedicar a um jogo com forte componente online ou uma experiência offline (ou até um jogo que possua estas 2 vertentes, qual delas preferes?)? Porquê?
R: Eu creio que, da forma como as coisas têm evoluído, o online já provou que veio para ficar e pode muito bem vir a ser o padrão da indústria dos videojogos num futuro muito próximo. É um novo horizonte que se abre e permite criar jogos completamente diferentes dos que eram feitos há alguns anos atrás, é uma janela que confere oportunidades bastante aliciantes. Acho portanto, que a minha escolha recairia para um jogo completamente apoiado na componente online. Digo completamente não por achar que modos onlife e offline não podem ser "misturados" no mesmo jogo, mas por achar que o facto do jogo ter que se apoiar em duas vertentes, cada uma delas acabará inevitávelmente por condicionar a restante na forma como seriam desenvolvidas para que pudessem encaixar ambas no mesmo conceito de jogo, conceito esse que também seria condicionado pela aposta nas vertentes on e offline.
2- Cyrax Qual o jogo que mais esperas? Porquê?
R: Definitivamente, Spore. Existem duas pessoas na industria dos videojogos que conseguem prender a minha atenção com praticamente todas as ideias que têm, uma delas é exactamente Will Wright (a outra é Peter Molyneux, só para que conste
). Assim como praticamente todos os seus outros jogos, Spore é mais uma lufada de ar fresco para a indústria. É um jogo em que vamos (finalmente) poder dizer algo como "isto nunca tinha visto", pois o conceito acenta em algo completamente diferente do que estamos habituádos a ver e a jogar e isso para mim não tem preço. Aguardo-o portanto com crescente entusiasmo mas com cepticismo q.b.
3- Cyrax Se pudesses criar um jogo, como seria?
R: Continuando um pouco a linha de raciocínio da primeira resposta, gostaria de desenvolver um projecto gigantesto, online, que acentava na criação de uma vida alternativa, completamente detalhada, que seria jogada num ambiente virtual, em cidades onde estariam outros jogadores reais. Fazendo analogia com outros jogos para que seja mais fácil de explicar, uma expécie de rpg online, contemporâneo, onde poderiamos fazer basicamente tudo. Imaginem criar um império virtual e ter na vossa mão o poder para alterar o mundo em que vivem. Ou mesmo ganhar a vida fazendo parte de uma revista que os outros jogadores irião comprar e ler, tinham claro que fazer a vossa parte, fosse como fotógrafos, jornalistas, etc. Claro que isso implicaria uma equipa completamente dedicada a inserir constantemente novas informações no jogo, novas opções, novas formas de levar a vida, etc, mas já que estamos no campo do "suponhamos" quero fazer a coisa como deve ser
4- Cyrax Qual o jogo que mais emoções despertou em ti?
R: The Legend of Zelda: Ocarina of Time, foi um marco na história da minha vida como jogador, e uma das razões foram exactamente as emoções que o jogo despertou em mim. É complicado de explicar, mas é impossível não simpatizar-mos com o pequeno Link, ou de ansear-mos pelo confronto com Ganodorf ou mesmo de nos comover-mos quando nos despedimos de Zelda ou de qualquer outra personagem. Guardo grandes momentos desse jogo.
5- Cyrax Eras enviado para uma ilha deserta e dado a hipotese de levares 5 jogos (e respectivas plataformas) contigo! Quais eram? (MegaScore question power, eheh)
R: Essa é uma pergunta algo complicada ... Mas creio que a lista seria: The Legend of Zelda:OoT,Shenmue 2, Sim City 4, GTA San Andreas e WoW. Os dois primeiros porque são 2 dos mais belos jogos que alguma vez joguei e nunca me perdoaria se nunca mais os pudesse jogar.
Sim City e GTA:SA, porque são jogos que gosto bastante e que têm a vantagem de "nunca" acabarem e de se poder fazer sempre "mais qualquer coisa".
WoW, porque poderia finalmente experimentar o jogo sem pagar a assinatura e uma vez que é um jogo online, poderia procurar
por alguém conhecido para pedir que viessem à minha procura
6- dj_mix Quando eras pequenino (lol) o que sonhavas ser?
R: Ora aí está uma pergunta para a qual sempre tive resposta desde pequenino: ser rico. A sério, sempre que mo perguntavam respondia, já de tenra idade, que queria ser rico. Nunca me preocupei muito foi em pensar como lá chegaria, mas era "puto" e não pensava muito nisso. Se estavam à espera de algo tipo "queria ser polícia, bombeiro ou homem-das-cavernas", esqueçam porque nunca tive essas "pancadas". Mais tarde, viria a decidir seguir algo relacionado com a informática, mas isso foi depois de ganhar algum juizo.
7- dj_mix Se ganhasses uma oportunidade de trabalhar na revista Mega Score aceitavas? Porquê?
R: Seria sem dúvida uma optima proposta que eu gostaria muito de aceitar. Neste momento, no entanto, não sei se seria possível conciliar mais um afazer no tempo que por vezes já é pouco. Ainda assim, creio que não deixaria escapacar uma oportunidade dessas tendo no entanto que impor uma condição de trabalho "light", de modo a que tal não interferisse muito na Universidade que é agora uma prioridade. Se a revista aceitasse ficaria muito feliz, não só por poder trabalhar com uma
revista de qualidade como a Mega Score mas também por ter a oportunidade de "entrar" no mundo dos videojogos.
8- dj_mix O que farias se ganhasses o Euro Milhões? (lol)
R: Nunca pensei muito a sério nisso porque, embora jogue de vez em quando, não acredito que o prémio me possa realmente sair a mim, mas prontos. Basicamente, colocaria uma boa parte do dinheiro a render no banco, compraria uma série de bens imobiliários para arrendar e assim, abriria um negócio tipo restaurante ou hotel e por fim gastaria algum dinheiro nas coisas da praxe: casa (grande), carro (caro), etc. Uma coisa que acho que não fazia, era deixar a universidade, não creio que acentasse a esse nível. Mas isso é fácil de dizer agora, com tanto dinheiro na mão nunca se pode ter certezas absolutas da nossa reacção
9- Hunter MMOrpg's ou RPG's tradicionais?Porquê?
R: Embora os MMORPG's sejam de facto jogos interessantes a minha preferência recai sem dúvida sobre os tradicionais RPG's. Isto porque uma das coisas que mais me interessa que seja bem desenvolvido num jogo é a sua história, e num RPG desenvolver essa faceta é fulcral e meio caminho andado para o sucesso, e nessa vertente que julgo tão importante os MMORPG's apresentam-se "pobres". Podem ter uma história, pode haver ali "qualquer coisa" mas não é a mesma coisa. O sentimento é de que és "mais um que por ali anda", não existe propriamente magia e a experiência torna-se em pura diversão com base na competição, não existe sentimento, não existe emoção. Vais recordar-te de momento divertidos, não de momentos marcantes. Chamem-me antiquado, se quizerem.
10- Hunter Qual é para ti o melhor jogo jamais feito?Porquê?
R: Essa pergunta é fácil, The Legend of Zelda: Ocarina of Time é o melhor jogo que alguma vez tive oportunidade de jogar (e não joguei assim tão poucos) e ainda hoje em dia recorro a ele com alguma frequência, nem que seja para dar um passeio por Hyrule ou defrontar alguns adversários, em prol dos "velhos tempos". O porquê já é mais complicado de explicar, mas resumidamente para além de ser um jogo emotivo e que marca com toda a sua história e personagens, é um jogo que dá um enorme prazer em jogar. É um jogo simplesmente brilhante pela forma como nos agarra a ele e de como cria em nós a espectativa de mais e mais aventuras.
11- Hunter Que opiniao tens sobre a pirataria? Ate que ponto, factores como preço dos jogos tem a ver com o crescer do numero dos hackers????
R: A pirataria é crime, e quanto a isso não há como argumentar, não se trata de um dogma mas sim de algo que é visivelmente real e que só não vê quem não quer. Quanto ao preço dos jogos, pode de facto ser um dos responsáveis para o crescimento da pirataria, mas não creio que seja o único nem sequer o principal. A Internet como a conhecemos hoje concede a qualquer um a oportunidade de ter jogos a preços praticamente nulos, e isso sim é um motivo muito forte para a pirataria. Tenho para mim, que mesmo que os jogos baixaxem considerávelmente os seus preços (para 25 por exemplo) continuaria a existir uma taxa de pirataria ainda bastante grande, mesmo tendo os jogos diminuído o seu preço em 50% ou mais. É assim mesmo e não creio que valha a pena pôr paninhos quentes porque o ser humano é assim mesmo, quanto mais por menos melhor!
O que eu julgo no entanto, é que a diminuição dos preços poderia fazer aumentar o número de vendas, não só porque alguns piratas seriam tentados a comprar jogos ocasionalmente, mas também aqueles que não fazem da pirataria um sistema mais facilmente dariam 50 euros por 2 jogos do que por 1, e da mesma forma mais facilmente dão 100 por 4 do que por 2, e por ai em diante, o que resulta em mais vendas e também maior distribuição do dinheiro das compras de jogos o que originaria maior concorrência, logo melhores jogos, logo mais vontade de comprar, logo mais dinheiro, logo... etc Acho que estão a perceber onde quero chegar.
No final, mesmo que a taxa de pirataria se mantive-se alta a de vendas teria subido logo a diferença seria menor, os lucros aumentavam.
12- Hunter Ja imaginaste a vida sem videojogos??? O que achas que os poderia substituir???
R: É algo dificil de imaginar, já fazem tanto parte da nossa vida, é quase como perguntar como seria a vida sem
música, algo tão "entranhado" no nosso conceito de mundo que dificilmente nos separamos dele. Podia dizer que seria uma vida
secante mas não arrisco, não arrisco porque sei que se não houvessem videojogos haveria qualquer outra actividade/hobbie
que a substitui-se, que até poderia ser mais interessante que os próprios videojogos, simplesmente não sei.
Quanto ao que os poderia substituir é uma pergunta bem difícil que requer alguma imaginação
Sinceramente não sei, mas antigamente os "putos" divertiam-se a mandar pneus às portas das esquadras da polícia
13- viriato_iceview51 Se te dessem a escolher entre uma das consolas da corrente velha geracao, qual escolherias e porque?
R: Bem, se a pergunta se refere a escolher uma consola para além daquelas que tenho, então escolheria a GameCube, não só porque é uma consola com alguns jogos que me despertam atenção mas também porque no momento é a única à qual não posso jogar (xbox tenho e ps2 jogo na casa da minha namorada). No entanto, se só pudesse mesmo escolher uma consola para ter, creio que escolheria a Xbox. E antes que me acusem de ser fanboy, não escolho a Xbox por ter uma Xbox, é mais ao contrário: tenho uma Xbox porque a escolhi. A razão prende-se nos jogos que esta consola me pode oferecer, sem estar a minimizar as qualidade dos jogos da PS2, a verdade é que o que a Xbox me oferece enquadra-se melhor naquilo que eu procuro. Não sou grande admirador de GT, o Metal Gear Solid é bom mas joguei ao 2 e fiquei relativamente desapontado e quanto ao Final Fantasy tem o grande defeito de ser jogado por turnos. Já jogos como Shenmue 2, Fable, Jade Empire ou Halo fazem muito mais o meu estilo. E como são os jogos que fazem uma consola, se gosto mais dos jogos da Xbox, nada mais obvio do que preferir uma Xbox.
14- viriato_iceview51 Nessa consola qual o teu jogo favorito?
R: Joguei grandes jogos para Xbox, mas creio que o que mais gostei foi Shenmue 2. É um jogo completamente diferente do que estamos habituados com uma vertente de história muito boa e uma abordagem diferente à forma como "vivemos" dentro de um mundo virtual.
Bem sei que não é para todos, mas é um jogo que realmente me cativou bastante. A par desse, existem outros jogos, Fable embora não tenha sido tudo aquilo que prometeu também é um grande jogo, Jade Empire que também me agradou muito, etc.
15- viriato_iceview51 Tendo em conta a tua escolha (consola), achas que existem jogos de tua preferencia para ela que deveriam ter recebido mais atencao? Quais?
R: Creio que Shenmue 2 pela qualidade que desmonstrou deveria ter tido muito mais atenção por parte do público, mas isso não aconteceu e a maior parte das pessoas pensam que eu lhes estou a perguntar se já experimentaram droga (Xamon ~ Shenmue) quando lhes pergunto pelo Schenmue. Gosto de pensar que essa reacção do público se deveu ao tipo de jogo que é e também ao facto de ser a continuação de um jogo que apenas foi lançado para a Dreamcast. Felizmente, o segundo episódio foi editado para Xbox, porque senão teria sido o fim de uma das mais belas histórias e sagas do mundos dos videojogos. Só por curiosidade, do lado oposto está Fable que levou mais atenção do que devia e acabou por prejudicar a sua avaliação por ter criado expectativas demasiado grandes.
16- viriato_iceview51 Qual o jogo que tu aconselharias os foristas a jogarem? (pode ser qualquer um, para qualquer consola/plataforma)
R: Não, desta vez não vou dizer Zelda nem Shenmue 2
. Não o digo pelo simples facto de saber que alguns foristas poderiam não gostar do estilo desses jogos. Por isso, o jogo que recomendaria seria Escape From Monkey Island ou mesmo The Curse of Monkey Island.Confusos ? Bem, não se fala muito em aventuras gráficas e eu creio que se qualquer um jogasse a um destes jogos começaria a olhar para as aventuras gráficas com outros olhos. Os jogos da saga Monkey Island são mestres a arrancar gargalhadas com o seu humor negro e o abuso em clichés da nossa sociedade, uma autêntica paródia que agranda a qualquer um. É igual, a por exemplo Syberia no tipo de puzzles, mas a forma como os expõe é muito mais descontraída, muito mais natural, sendo que por vezes acabamos por resolver os puzzles instintivamente. E os diálogos são, no mínimo hilariantes. Sério, são optimos jogos que devem ser jogados, principalmente por quem julga não gostar de aventuras gráficas.
17- Winjer Quando comecei a jogar (á muitos anos atrás) ser gamer era ser nerd, hoje não ser gamer é quase como ser excluído. Qual a tua opinião sobre isto?
R: É um facto. O que se passa é que com o passar dos anos, jogar tornou-se um hábito muito comum e foram-se quebrando barreiras de preconceitos, a sociedade tornou-se mais premissiva e criaram-se novo hábitos em relação ao tempo livre, nomeadamente, jogar videojogos. Chegámos ao ponto, em que jogar já é tão vulgar que não o fazer é que se tornou estranho. E depois, as consequências são obvias para quem não joga, uma vez que fica sempre de fora em todas as conversas que abordem esse tema. Mas passa-se isso com os videojogos como se pode passar com o futebol ou com as novelas, em que alguém que não esteja a par desses temas, é automaticamente excluído dessas conversas. O ser humano precisa de comunicar, para comunicar precisa de assunto e os videojogos são um assunto muito requesitado, quem não joga pouco mais pode do que ficar a ouvir. Agora, dependendo do grupo de amigos pode haver mais ou menos exclusão para alguém que não jogue, não creio que seja um processo consciente apenas acontece e é natural que assim seja.
18- Winjer Qual vai ser o teu próximo investimento a sério no mundo dos jogos?
R: É uma boa pergunta. Ando um pouco indeciso em se vou ou não comprar uma consola desta nova geração, no caso de comprar
a decisão recairá quase de certeza para a Wii. No entanto ainda não defeni nada, primeiro gostaria de ver e ler o que se diz da consola, dos seus controlos e, claro, dos seus jogos, a decisão final será apenas tomada no tempo devido. Em relação às restantes consolas, muito dificilmente comprarei uma x360 e só terei uma PS3 se ma derem ou assim
19- Winjer Achas que um dia as consolas serão tão presentes nas salas de estar como um leitor de DVDs como meio de entretenimento familiar?
R: Com certeza que sim, e já não deve faltar muito. Se virmos bem, os adultos de amanhã somos todos nós. Nós que gostamos de
jogar e que dificilmente largaremos esse hábito por completo. Por isso nada mais natural do que em poucos anos, as consolas se tornem em mais um gadget essencial a ter na sala, até porque podem desempenhar o papel de um leitor de DVD (ou de qualquer outra forma de armazenamento que esteja em voga na altura). Nessa altura, não haverá preconceito por parte dos pais porque também eles jogaram na sua infância e/ou adolescência o que poderá tornar os videojgos numa actividade que pode facilmente ser vivida em família ao invés de estar um em cada divisão ou mesmo todos a fazer zapping em frente aos chatos
programas da televisão.
20- Winjer De que jogos tens fortes expectativas para o futuro próximo? Explica um pouco porquê?
R: Como referi na pergunta 2, Spore é o jogo pelo qual tenho mais fortes expectativas. Fora esse, existem outros tais como Alan Wake ou The Legend of Zelda Twilight Princess que mantenho debaixo de olho. O segundo por motivos óbvios e o primeiro porque a ideia me despertou a atenção e é o estilo de jogo que me costuma agradar. Para o meu bem, decidi não criar expectativas muito elevadas desta vez, é difícil por vezes, mas consegue-se.
21- Winjer Tens mais saudades do passado ou mais esperanças para o futuro dos vídeo jogos?
R: Essa é uma optima questão. Para dizer a verdade, não sei o que pensar nem o que esperar desta indústria e do seu futuro. Não sei até que ponto esta geração pode trazer algo de novo, é complicado prever o que poderá acontecer daqui para a frente e isso não me agrada muito. A x360 já leva avanço e o serviço prestado aos seus jogadores parece-me optimo; a PS3 tem o nome e vende que nem pães quentes seja qual for o preço, por mais borrada que a Sony faça; por fim, a Nintendo apresenta aquela que, quanto a mim, é a proposta mais interessante de toda esta geração mas não sei até que ponto isso poderá converter os jogadores à sua causa. Se há uma geração atrás todos previamos que a PS2 iria dominar, isso já não é tão linear assim nesta nova geração e a Microsoft parece querer ser ela a dar as cartas desta vez. Por fim, mas não menos importante, temos o pc que está em constante remodelação e que oferece aos seus utilizadores a mais vasta gama de jogos.
O meu receio, é que os jogos e a sua criação se torne banal e apoiada em pilares "fáceis" como são os gráficos e o "nome", que o conteúdo seja esquecido e que a inovação de novas experiencias videojogaveis seja ignorada e posta de lado em nome do negócio. Gostava de puder dizer que estou optimista em relação ao futuro, mas não estou. O que não quer dizer que esteja pessimista, estou apenas céptico e prefiro ver antes de falar.
Por isso, creio ter mais saudades do passado do que esperanças no futuro, até porque conheço o passado, quanto ao futuro é um incógnita completa, mas também é essa a parte engraçada e que torna interessante falar dele.
22- José Pinto Dos jogos que até agora sairam qual ou quais os que mais gostas-te?
R: Bem, pondo de lado o inevitável Zelda e Shenmue 2 (que já devem ter sido citados vezes suficientes em perguntas anteriores
) uma lista completa seria difícil de fazer, mas lembro-me agora de jogos como Grandia 2, Fable, Perfect Dark, Sim City 3000/4, Sonic 1/2, Mafia, Fahrenheit, etc. Como podem ver os meus gostos são bastante diversos e jogo a (um pouco) de tudo, excepção feita a jogos de simulação automóvel (ok, também não jogo a simuladores de Golf ou de futebol americano mas vocês percebem o que quero dizer ) porque são jogos que de facto de não me agradam.
23- José Pinto Para um jogo ser aplaudido com 5 Estrelas, o que achas que esse jogo precisa de conter?
R: Pelo menos uma de duas coisas: ou conceito inovador/atractivo ou uma boa história. Esses são quanto a mim as forças motrizes de um jogo merecedor de 5 estrelas. Outros aspectos tais como os gráficos ou o som podem ser importantes mas a verdade é que acabam por se tornar obsulentos com o tempo e o que fica do jogo são aqueles dois aspectos que considerei como fundamentais. Como é obvio, jogos que se apoiam na vertente de "diversão instantânea" como jogos de simulação de desportos, têm outros pontos fundamentais mais complicados de definir mas que assentam um pouco nas melhorias em relação aos seus antecessores, creio no entanto que ainda há bastante a explorar neste campo, novos modos, novos conceitos que poderiam dar novo alento a estes géneros fatigados pelo tempo.
24- José Pinto Visto seres um fã de anime, achas que o anime está bem representado nas videoconsolas e nos computadores?
R: Sinceramente, não. As conversões para jogos de série de anime são praticamente nulas e as que chegam até nós
baseiam-se sempre no mesmo: Dragon Ball. E mesmo esses jogos sobre esta grande série são muito fraquinhos em relação ao potencial da série, o que só revela uma grande preguiça mental em criar jogos realmente bons e que mostrem algo de novo, preferindo repetir receitas e "lançar todos os meses" um novo Dragon Ball que tem como única coisa nova mais 2 ou 3 personagens que decidiram entretanto inventar.
Rurouni Kenshin, é uma série de anime que como tantas outras tem um optimo potencial para um videojogo a todos os níveis: optima história, personagens inesquecíveis, batalhas épicas, entre outros, mas esse potencial não é aproveitado, para grande desilusão minha. E existem muitos mais casos, o anime está replecto de boas séries, de optimas série e de séries mesmo muito boas, mas elas são ignoradas. Porquê? Boa pergunta.
25- José Pinto Achas justo que por exemplo o Dragon Ball seja um exclusivo da Sony, e que não haja jogos para o computador(desculpa, mas tinha de perguntar Mr. Green )
R: Bem, justo não deverá ser, mas é pena embora os jogos de Dragon Ball não sejam nada que valha muito a pena lamentar. Mas é assim, também não estava a ver um jogo tipo Dragon Ball ser convertido para o PC, para uma outra consola já serie mais usual se isso não acontece não é propriamente justo mas também não é a maior das injustiças a que temos assistido.
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Epa, só agora me apercebi da extensão da entrevista
Sorry
Bem e a próxima vítima é....
Sam Fisher...
também conhecido por
Chris
(quem não estiver a perceber que se desloque ao tópico "Mostrem uma foto vossa" mais precisamente à pagina 3
)