Conversa da Treta 3: A Trilogia

[Warhead]

Alguém aqui gosta e caracóis?

Por acaso ia bem agora uns caracolitos e uma cervejinha

[morphy]

A vocalista dos Clã e Humanos!!

LOL! OK!! Não gosto vês!

Imagina uma Alexandra Lencastre, Sonia Araújo, Merche, Catarina Furtado, a companheira da última na RTP 1 de que não me lembro o nome, de cabelo curto??? Dificil não???

Pessoalmente acho que iriam perder muito da beleza que lhes é característica. Mas isto não deixam de ser gostos.

Já vi a Catarina de cabelo curto e fica-lhe bem. Quanto ás outras (tirando a Silvia Alberto), para mim, são um bocado de plástico que me passa completamente ao lado

Realmente uns caracóis, com uma cerveja estupidamente gelada, iam muito bem agora.

[ICE]

A vocalista dos Clã e Humanos!!

LOL! OK!! Não gosto vês!

Imagina uma Alexandra Lencastre, Sonia Araújo, Merche, Catarina Furtado, a companheira da última na RTP 1 de que não me lembro o nome, de cabelo curto??? Dificil não???

Pessoalmente acho que iriam perder muito da beleza que lhes é característica. Mas isto não deixam de ser gostos.

Já vi a Catarina de cabelo curto e fica-lhe bem. Quanto ás outras (tirando a Silvia Alberto), para mim, são um bocado de plástico que me passa completamente ao lado

Realmente uns caracóis, com uma cerveja estupidamente gelada, iam muito bem agora.

Uma curiosidade? Onde foste buscar o nome do teu Blog?

É que eu moro na Rua da Barroca....

[morphy]

Uma curiosidade? Onde foste buscar o nome do teu Blog?

É que eu moro na Rua da Barroca....

LOL

Á Rua da Barroca de Lisboa, no Bairro Alto
Só fui a Leça uma vez e não apanhei o nome das ruas

[Morbus]

"Qual a ligação entre o dogma e a lei de uma sociedade, e qual a sua ligação com a religião? E já agora define-me religião e para que serve? E depois aplica isso à lógica de as pessoas piratearem (...). E depois, só para ver, define cultura e como ela é influenciada pelos dogmas de uma sociedade, e depois, através dessa definição, identifica a consequência mais importante da existência de uma (ou mais, claro) cultura Consequência essa que está a ser destruída pela globalização."

AVISO: Isto vem completamente a despropósito e quem quiser que não leia. Não digo que concordo com o que estou a escrever nem que discordo, é apenas um exercício de lógica (ou não).

A lei de uma sociedade está estritamente ligada ao dogma de uma forma que não é possível explicar directamente, sem antes explicar o porquê de existir uma lei ou o que é um dogma. No entanto, o dogma é só e apenas aquilo que define uma religião. Religião. Sim, é muito simples. A religião é o exacto oposto da ciência (sendo que a ciência é a forma que temos de chegar mais perto de saber de facto algo), e esta é tudo aquilo que aquela alguma vez deveria ser. Muitos debatem-se sobre o porquê de existir religião e qual a sua definição e/ou propósito. A religião só existe quando há um dogma (algo inquestionável, uma verdade insustentada porque não é questionável, uma espécie de verdade "porque sim"), e sempre que há um dogma há um religião. É por isso que eu digo que quem diz que o que define religião é a existência de uma entidade superior está errado. Um benfiquista (ou portista ou seja lá o que for) de gema que nem sequer se atreva a questionar a superioridade do seu clube é, necessariamente, um religioso, e o benfica é a sua religião, tão simples quanto isto. Há muitas pessoas religiosas, e são fáceis, na medida do possível, de identificar. Qualquer pessoa que se recuse a questionar algo, que tenha, no fundo, medo da verdade, ou da possibilidade de encontrar uma diferente da que pensa existir, é religioso. Quando uma pessoa se fecha sobre si própria sem querer questionar algo (e torna a sua mente "quadrada") está a ser religiosa. E é, a partir daí, que a razão de a religião existir aparece: a religião existe para explicar o inexplicável. Não. Não é para estabelecer uma ordem ou para servir de ópio do povo, é pura e simplesmente para justificar o que, de outra forma para além do simples "porque sim", não se pode explicar. E a religião é uma parte intrínseca da identidade de uma cultura, precisamente porque a cultura é fruto da ignorância que a religião provêm. Sim, porque a cultura é necessariamente fruto da ignorância, mas da ignorância, não num sentido pejorativo, mas num sentido natural, como a ignorância que todos temos, dos locais, pessoas e pensamentos que não conhecemos. A cultura é sempre fruto de um isolamento, do desconhecimento do para além do que se conhece, e, daí, advém as diferenças entre diferentes culturas, diferenças essas que a globalização está, lenta mas firmemente, a destruir. Num sentido cientifico, o facto de existirem culturas diferentes é bom, pois é uma maneira de entendermos melhor a realidade, se é que ela existe. Mas num sentido humanista, a cultura é má, precisamente por ser fruto da ignorância, que, por sua vez, é má. É cheia de símbolos e rituais inconsequêntes, e isso é mau. Por isso é que a globalização é boa, uma maneira de partilhar o saber adquirido em diferentes partes do globo, e distribui-lo por todos (num sentido utópico), acabando com obscurantismos e dogmas criados pela incapacidade de justificar algo e pelo desconhecimento. E são esses dogmas característicos das culturas (como o dogma de que não devemos matar seres humanos, que, embora para mim eu não considere um dogma, é-o para muita muita gente, precisamente porque nunca o questionaram) que ditam a criação das leis, e das normas para uma terminada sociedade (independentemente se são elas a mudá-la ou ela a mudá-las). Depois aparece a questão da pirataria e o porquê de ser crime (segundo a lei) e de estar correcto para muita gente. Não duvido que uma ou outra opinião sejam apenas fruto de dogmas e de ideias inquestionadas (e, consequentemente, injustificadas) para muita gente, mas o facto é que qualquer opinião baseada em algo, sobre este tema, surge apenas e só do acto de questionar o porquê disso. A pirataria é crime, incondicionalmente. Estará correcto? Estará correcto uma pessoa que não pode comprar um jogo o copiar sem pagar só porque o pode fazer, enquanto o não pode fazer a um carro e não o faz? Justificar-se-á a existência de pirataria, nestas condições, só porque há possibilidade de contornar a lei? É este tipo de questões que leva, no fim, a uma conclusão, e era estas questões que eu gostava de ver discutidas no tópico certo, e não coisas mais ligadas com o princípio deste post... Sinceramente, não entendo puto do que está a ser lá discutido...

Sim, quando joguei Deus Ex IW escolhi, no fim, o final que fazia com que todos os habitantes do mundo partilhassem o seu saber, sem obstruções. Pode parecer estranho, macabro até, mas é apenas a minha opinião, e penso que isso era o ideal.

[Jota]

"Qual a ligação entre o dogma e a lei de uma sociedade, e qual a sua ligação com a religião? E já agora define-me religião e para que serve? E depois aplica isso à lógica de as pessoas piratearem (...). E depois, só para ver, define cultura e como ela é influenciada pelos dogmas de uma sociedade, e depois, através dessa definição, identifica a consequência mais importante da existência de uma (ou mais, claro) cultura Consequência essa que está a ser destruída pela globalização."

AVISO: Isto vem completamente a despropósito e quem quiser que não leia. Não digo que concordo com o que estou a escrever nem que discordo, é apenas um exercício de lógica (ou não).

A lei de uma sociedade está estritamente ligada ao dogma de uma forma que não é possível explicar directamente, sem antes explicar o porquê de existir uma lei ou o que é um dogma. No entanto, o dogma é só e apenas aquilo que define uma religião. Religião. Sim, é muito simples. A religião é o exacto oposto da ciência (sendo que a ciência é a forma que temos de chegar mais perto de saber de facto algo), e esta é tudo aquilo que aquela alguma vez deveria ser. Muitos debatem-se sobre o porquê de existir religião e qual a sua definição e/ou propósito. A religião só existe quando há um dogma (algo inquestionável, uma verdade insustentada porque não é questionável, uma espécie de verdade "porque sim"), e sempre que há um dogma há um religião. É por isso que eu digo que quem diz que o que define religião é a existência de uma entidade superior está errado. Um benfiquista (ou portista ou seja lá o que for) de gema que nem sequer se atreva a questionar a superioridade do seu clube é, necessariamente, um religioso, e o benfica é a sua religião, tão simples quanto isto. Há muitas pessoas religiosas, e são fáceis, na medida do possível, de identificar. Qualquer pessoa que se recuse a questionar algo, que tenha, no fundo, medo da verdade, ou da possibilidade de encontrar uma diferente da que pensa existir, é religioso. Quando uma pessoa se fecha sobre si própria sem querer questionar algo (e torna a sua mente "quadrada") está a ser religiosa. E é, a partir daí, que a razão de a religião existir aparece: a religião existe para explicar o inexplicável. Não. Não é para estabelecer uma ordem ou para servir de ópio do povo, é pura e simplesmente para justificar o que, de outra forma para além do simples "porque sim", não se pode explicar. E a religião é uma parte intrínseca da identidade de uma cultura, precisamente porque a cultura é fruto da ignorância que a religião provêm. Sim, porque a cultura é necessariamente fruto da ignorância, mas da ignorância, não num sentido pejorativo, mas num sentido natural, como a ignorância que todos temos, dos locais, pessoas e pensamentos que não conhecemos. A cultura é sempre fruto de um isolamento, do desconhecimento do para além do que se conhece, e, daí, advém as diferenças entre diferentes culturas, diferenças essas que a globalização está, lenta mas firmemente, a destruir. Num sentido cientifico, o facto de existirem culturas diferentes é bom, pois é uma maneira de entendermos melhor a realidade, se é que ela existe. Mas num sentido humanista, a cultura é má, precisamente por ser fruto da ignorância, que, por sua vez, é má. É cheia de símbolos e rituais inconsequêntes, e isso é mau. Por isso é que a globalização é boa, uma maneira de partilhar o saber adquirido em diferentes partes do globo, e distribui-lo por todos (num sentido utópico), acabando com obscurantismos e dogmas criados pela incapacidade de justificar algo e pelo desconhecimento. E são esses dogmas característicos das culturas (como o dogma de que não devemos matar seres humanos, que, embora para mim eu não considere um dogma, é-o para muita muita gente, precisamente porque nunca o questionaram) que ditam a criação das leis, e das normas para uma terminada sociedade (independentemente se são elas a mudá-la ou ela a mudá-las). Depois aparece a questão da pirataria e o porquê de ser crime (segundo a lei) e de estar correcto para muita gente. Não duvido que uma ou outra opinião sejam apenas fruto de dogmas e de ideias inquestionadas (e, consequentemente, injustificadas) para muita gente, mas o facto é que qualquer opinião baseada em algo, sobre este tema, surge apenas e só do acto de questionar o porquê disso. A pirataria é crime, incondicionalmente. Estará correcto? Estará correcto uma pessoa que não pode comprar um jogo o copiar sem pagar só porque o pode fazer, enquanto o não pode fazer a um carro e não o faz? Justificar-se-á a existência de pirataria, nestas condições, só porque há possibilidade de contornar a lei? É este tipo de questões que leva, no fim, a uma conclusão, e era estas questões que eu gostava de ver discutidas no tópico certo, e não coisas mais ligadas com o princípio deste post... Sinceramente, não entendo puto do que está a ser lá discutido...

Sim, quando joguei Deus Ex IW escolhi, no fim, o final que fazia com que todos os habitantes do mundo partilhassem o seu saber, sem obstruções. Pode parecer estranho, macabro até, mas é apenas a minha opinião, e penso que isso era o ideal.

Uma qualquer religião, possui pelo menos um dogma, e um dogma não é uma religião...não sejas teimoso Morbus...

[Morbus]

Uma qualquer religião, possui pelo menos um dogma, e um dogma não é uma religião...não sejas teimoso Morbus...

Se há um dogma há uma religião inerente a ele. Esta é a minha opinião. Nunca vi ninguém a dizê-la, portanto não quero impôs-la aos outros. Mas já agora, porque é que dizes que um dogma não é uma religião?

[ICE]

Uma qualquer religião, possui pelo menos um dogma, e um dogma não é uma religião...não sejas teimoso Morbus...

Se há um dogma há uma religião inerente a ele. Esta é a minha opinião. Nunca vi ninguém a dizê-la, portanto não quero impôs-la aos outros. Mas já agora, porque é que dizes que um dogma não é uma religião?

Porque há dogmas na ciência, por exemplo.

[Chris]

Porque há dogmas na ciência, por exemplo.

Ok isto pode parecer cliché, mas dogma na ciência é algo que pertence ao séc XIX. É precisamente por termos ultrapassado esses dogmas que hoje em dia a ciencia avança mais rapidamente do que nunca antes, e ideias e teorias são constantemente postos à prova e por vezes refutados. Agora se me disseres que 1+1=2 é um dogma eu já nem digo mais nada porque não vale a pena.

[ICE]

Porque há dogmas na ciência, por exemplo.

Ok isto pode parecer cliché, mas dogma na ciência é algo que pertence ao séc XIX. É precisamente por termos ultrapassado esses dogmas que hoje em dia a ciencia avança mais rapidamente do que nunca antes, e ideias e teorias são constantemente postos à prova e por vezes refutados. Agora se me disseres que 1+1=2 é um dogma eu já nem digo mais nada porque não vale a pena.

Exacto 1+1=2 porque é irrefutável=Dogma.

Apesar de toda a religião ser dogmática, a palavra não nasce aqui e não pode ser só colocada aqui, dogma não é religião como foi dito em cima.

[DesertStorm]

Porque há dogmas na ciência, por exemplo.

Ok isto pode parecer cliché, mas dogma na ciência é algo que pertence ao séc XIX. É precisamente por termos ultrapassado esses dogmas que hoje em dia a ciencia avança mais rapidamente do que nunca antes, e ideias e teorias são constantemente postos à prova e por vezes refutados. Agora se me disseres que 1+1=2 é um dogma eu já nem digo mais nada porque não vale a pena.

dis-me lá como é ke tudo começou?

[Morbus]

Porque há dogmas na ciência, por exemplo.

E?... Além disso:

Ok isto pode parecer cliché, mas dogma na ciência é algo que pertence ao séc XIX.

Exactamente. Os dogmas da ciência não são dogmas, são pressupostos, que é uma coisa completamente (prontos, tá bem, não é COMPLETAMENTE, é "algo") diferente...

Exacto 1+1=2 porque é irrefutável=Dogma.

Errado. 1+1=2 É refutável. Vá lá, refuta. Só porque não se sabe como refutar algo, não quer dizer que seja um dogma...

Apesar de toda a religião ser dogmática, a palavra não nasce aqui e não pode ser só colocada aqui, dogma não é religião como foi dito em cima.

Dogma e religião são coisas intrinsecamente ligadas, indissociáveis. Eu dei a minha opinião, apenas e só. Não vi argumentos, ainda, a contradizer. Apenas vi desditos. Eu dei os meus argumentos.

[ICE]

do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto

s. m.,
ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa;
fig.,
proposição apresentada e aceite como incontestável e indiscutível.

[Morbus]

do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto

s. m.,
ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa;
fig.,
proposição apresentada e aceite como incontestável e indiscutível.

É intrínseco. Mas o que está aí não importa. É preciso é justificar porque é que é assim. Como disse, eu dei argumentos, não vi foi argumentos contra.

[ICE]

do Lat. dogma < Gr. dógma, decisão, decreto

s. m.,
ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa;
fig.,
proposição apresentada e aceite como incontestável e indiscutível.

É intrínseco. Mas o que está aí não importa. É preciso é justificar porque é que é assim. Como disse, eu dei argumentos, não vi foi argumentos contra.

Nem vou argumentar, peço desculpa mas nem li o teu post, o que quis foi acabar com uma duvida que pareceu-me surgir.

contudo, parece-me lógico porque é que o dogma, ou dogmas são um dos pontos fundamentais de qualquer religião.