Porque é tão dificil penetrar no mercado japones?

[viriato_iceview51]

Por causa disso é que há muitos jogos vazios, ou seja, há acção mas não há nada que prenda o jogador ao ecrã/monitor. Quantos FPS's é que são best-sellers e a única coisa que têm é acção e gráficos? Há uma grande falta de argumentos de qualidade nos jogos ocidentais!

Alias, o que disseste sobre as personagens é provado com os trailers de jogos:
Jogos ocidentais é mostrada acção, explosões, mortos e uma grande brutalidade sonora e gráfica.
Jogos orientais antes de ser mostrado o jogo há sempre um pequeno vídeo muito bem feito e bonitinho sobre a personagem, alguns trailers baseiam-se só nesse vídeo.

Estás a cometer um erro. Estás a comparar FPS's com RPG's é óbvio que um FPS sendo de acção se vai basear muito nessa violência, enquanto que um RPG não. Repara, pensando assim, WoW, Oblivion, Guild Wars, KOTOR, NeverWinter Nights, etc... são jogos orientais pois têm a sua base no mundo criado, nas personagens, no enredo e não na acção brutal e efeitos gráficos e sonoros. No entanto não têm o mesmo sucesso no Japão que obras como o Final Fantasy ou Dragon Quest e porque?
Repara no último Dragon Quest, em que o desenhador é Akira Toryama um famoso artista Manga (Dragon Ball), o seu estilo é único, inconfundivelmente japonês e assim são todos os jogos de topo no Japão. Portanto a meu ver o que reflecte o sucesso ou insucesso de produções no Japão é mais o seu estilo que própriamente a sua jogabilidade ou enredo. Todos nós aplaudimos fahreinheit, aplaudimos KOTOR, estamos a aplaudir Oblivion e Legend, tudo jogos com uma jogabilidade extrema e enredos fenomenais no entanto não têm o mesmo estilo e artworks japoneses e isso reflecte-se nas vendas no país do Sol Nascente.
Aliás tu podes ver isto em outras àreas, dificilmente os carros europeus e americanos são sucessos de vendas no Oriente, não porque sejam más máquinas mas porque não encaixam nos gostos dos japoneses.
Isto aliado a um nacionalismo, a meu ver exarcebado, são as principais causas da dificil penetração neste mercado.

Muitas coisas mais podiam ser apontadas, afinal para estudarmos isto a fundo muitas áreas teriam de ser chamadas, como sociologia, psicologia e até história.

Acho que estas a interpretar as coisas pelo lado errado ICE, se me permites inverter a situacao! Qual das personagens criadas nesses jogos ocidentais, RPGs, tem mais carisma, ou impacto, que um Samus Aran ou uma das personalidades Smith (Killer7), ou qualquer outra personagem de um jogo de accao Oriental?

E' que mesmo nos jogos de accao Orientais, pelo menos daqueles que tive a possibilidade de jogar, as personagens sao as que mais marcam o jogo... e' como se a presenca se fizesse constantemente sentir. Mesmo num RPG, talvez isso venha do facto que os programadores japoneses vem os jogos como um meio de expressao! Um grande exemplo que talvez se possa tirar e' uma comparacao directa entre o magnifico Metal Gear Solid e o Splinter Cell... Dois jogos de accao em onde a espectacularidade e' dona e no entanto o Sam Fisher nao e' uma personagem que fique na mente das pessoas.

Alias Splinter Cell e' um jogo que se preza pelo seu ambiente e a maneira como tenta recriar cada momento. Enquanto que Metal Gear Solid e' prezado pelo sua historia e as personagens que fazem parte dele...

Ate' Samus Aran perde parte da sua enfase nas series Metroid Prime, porque enquanto jogas tu pensas que e's tu quem jogas... e que nao e's tu quem controla a Samus Aran e que voces estao nisto juntos.

[ICE]

Acho que estas a interpretar as coisas pelo lado errado ICE, se me permites inverter a situacao! Qual das personagens criadas nesses jogos ocidentais, RPGs, tem mais carisma, ou impacto, que um Samus Aran ou uma das personalidades Smith (Killer7), ou qualquer outra personagem de um jogo de accao Oriental?

E' que mesmo nos jogos de accao Orientais, pelo menos daqueles que tive a possibilidade de jogar, as personagens sao as que mais marcam o jogo... e' como se a presenca se fizesse constantemente sentir. Mesmo num RPG, talvez isso venha do facto que os programadores japoneses vem os jogos como um meio de expressao! Um grande exemplo que talvez se possa tirar e' uma comparacao directa entre o magnifico Metal Gear Solid e o Splinter Cell... Dois jogos de accao em onde a espectacularidade e' dona e no entanto o Sam Fisher nao e' uma personagem que fique na mente das pessoas.

Alias Splinter Cell e' um jogo que se preza pelo seu ambiente e a maneira como tenta recriar cada momento. Enquanto que Metal Gear Solid e' prezado pelo sua historia e as personagens que fazem parte dele...

Ate' Samus Aran perde parte da sua enfase nas series Metroid Prime, porque enquanto jogas tu pensas que e's tu quem jogas... e que nao e's tu quem controla a Samus Aran e que voces estao nisto juntos.

Tens razão, no entanto repara o Metal Gear mais bem qualificado é o terceiro episódio da série em 26º lugar, atenta nos jogos que estão a cima deste, todos eles indiscutivelmente com um forte cariz nipónico especialmente a nível de Artwork. Pelo que acho que os nossos argumentos se complementam um ao outro.

[Death Crow]

Por causa disso é que há muitos jogos vazios, ou seja, há acção mas não há nada que prenda o jogador ao ecrã/monitor. Quantos FPS's é que são best-sellers e a única coisa que têm é acção e gráficos? Há uma grande falta de argumentos de qualidade nos jogos ocidentais!

Alias, o que disseste sobre as personagens é provado com os trailers de jogos:
Jogos ocidentais é mostrada acção, explosões, mortos e uma grande brutalidade sonora e gráfica.
Jogos orientais antes de ser mostrado o jogo há sempre um pequeno vídeo muito bem feito e bonitinho sobre a personagem, alguns trailers baseiam-se só nesse vídeo.

Estás a cometer um erro. Estás a comparar FPS's com RPG's é óbvio que um FPS sendo de acção se vai basear muito nessa violência, enquanto que um RPG não.

Não deixas de ter razão mas até um jogo como o Tekken tem uma história em volta das personagens, que afinal de contas é o que menos interessa (nem a todos). Os japoneses gostam de criar uma história em redor da personagem mesmo que seja dispensável.