Escape á realidade

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Jogos escape extremo para a vida real?

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Morbus
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Mensagem por Morbus » quinta 06 abr 2006, 23:39

Crjspim Escreveu:Bom pessoal, parece que todos aqui no fórum têm as ideias bem concebidas acerca deste tema...
No entanto, acho que alguns de nós, incluindo eu, esquecemos de uma coisa... imaginem um mega bug mundial em que os aparelhos electrónicos deixavam de funcionar... lá se iam os jogos... já pensaram como iria ser a vossa vida...
Às vezes dou por mim a pensar se conseguiria deixar de jogar sem mais nem menos... é que já está tão envolvido na minha rotina e nos meus tempos livres... E é uma maneira tão diferente, tão pessoal na interactividade que marcou e continua a marcar a minha aprendizagem e desenvoilvimento psicológico e cultural...
Acho que sou um viciado... não sei até que ponto, mas às vezes, quando tenho um jogo com o qual me envolvo a fundo, passo-me da cabeça na faculdade ou na praia ou em qualquer outro lugar, só porque tenho um apetite voraz para jogar...
Todos nós temos o bichinho... pode é ser grande e gordo ou minúsculo e raquítico...
Essa questão é irrisória (sem ofensa)! Imagina lá então um apagão a nivel mundial? A gripe das aves? Uma guerra nuclear? Ficavas sem os jogos e sem tudo o resto. Pode vir um bug mundial (completamente improvavel) mas também pode vir uma guerra nuclear... Não é por aí...

Não sei se me fiz entender.
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
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Mensagem por Crjspim » quinta 06 abr 2006, 23:42

Estou a perceber-te...
Talvez tenha sido eu quem se expressou mal...
O que quis dizer é para imaginarem a nossa vida privada de jogos de um momento para o outro...
Não era o fim do mundo, sem dúvida, mas acho que íamos sentir falta das horas e horas sentados em frente a um ecrã... eu sentiria...
Excuse me... I have my own demons to fight...
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ICE
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Mensagem por ICE » sexta 07 abr 2006, 0:53

Crjspim Escreveu:Estou a perceber-te...
Talvez tenha sido eu quem se expressou mal...
O que quis dizer é para imaginarem a nossa vida privada de jogos de um momento para o outro...
Não era o fim do mundo, sem dúvida, mas acho que íamos sentir falta das horas e horas sentados em frente a um ecrã... eu sentiria...
Ningém está a dizer que deviamos deixar de jogar! Tens razão se por qualquer motivo fossemos privados desta forma de entretenimento sentiriamos muita falta. O problema a meu ver é quando o entretenimento é a razão da nossa existência. Ou para não ser tão drástico quando o entertenimento passa a ser mais do que isso.
Death Crow Escreveu:Online fala-se, comunica-se por voz e/ou caracteres, ninguem está a pensar como será fisicamente a outra pessoa e o sucesso num jogo pode dar mais auto-estima ao jogador em questão por isso é que para muitos é importantíssimo ser bem sucedido num jogo online em que somos reconhecídos pelos nossos skills.
Sem duvida nas relações virtuais o que conta é a personalidade da pessoa, num entanto estas relações sofrem do problema de que tu não sabes até que ponto essa pessoa está a ser verdadeira, algo que não acontece quando estás frente a frente com a pessoa. A boca pode estar a mentir mas o corpo, esse nunca mente. Penso que não é exagero de todo, quando afirmo que tu nunca conheçes verdadeiramente uma pessoa enquanto não estiveres frente a frente com ela. É por isso que, tal como tu, nunca abdico de uma saída com os amigos por qualquer jogos. O jogo estrá sempre cá quando o quiser jogar, um amigo por uma atitude destas pode ser perdido para sempre.
Madnessjonny Escreveu:O jogos são então uma das melhores formas de procurar divertimento e novas experiências tudo de uma só vez. No entanto, e nas palavras do povo, "tudo o que é demais faz mal" e levar os jogos ao extremo de deixar de socializar por completo e dedicar a vida a esta forma lúdica é, no meu entender, tão errado como por exemplo procurar conforto na comida.
Em poucas palavras toda a minha opinião resumida.
Morbus Escreveu:Agora conviver em pessoa com alguém é, em termos psicológicos, tão saudável como conviver por correspondência, pelo telefone, ou online. O que estás a dizer é que se deve conviver com pessoas pessoalmente, o que não é verdade.
Desculpa, mas discordo totalmente. Não concebo uma amizade por "correpondência", tu não consegues ser verdadeiramente amigo sem estar frente a frente com essa pessoa. Imagina o seguinte: estás a ter uma conversa interessantissima e do outro lado respondem-te mostrando interesse, mas na verdade estão a abrir a boca de sono e a pensar "será que nunca mais te calas" só não te dizem para não serem rudes. Pessoalmente isto nunca aconteceria. Para mim, o corpo fala mais que a voz ou que os dedos :?
Já alguém daqui teve uma das experiências mais comuns na escola, que é a correspondência inter-escolas. Conhecemos pessoas fantásticas sem duvida ao ponto de as considerar-mos, alguns pelo menos, amigos, mas amigos com "a" não amigos com "A" porque esses só estando pessoalmente. Falas em sociologia Morbus é esta mesma sociologia que te diz, que as relações interpessoas são tão mais fortes quanto maior for o contacto fisico, dai tu não conseguires estabelecer uma relação amorosa sem qualquer contacto fisico, paixoneta sim; Amor nunca.
Morbus Escreveu:[mode="arrogante à força toda"]Quem diz que o o funeral on-line é uma estupidez é, pura e simplesmente, conservador e reaccionário.[/mode="arrogante à força toda"]
Não precisas de te exaltar Morbus, até agora ninguém condenou esse acto. Mas condeno se algum dos presentes nesse "funeral" pudesse estar presente fisicamente e preferiu demonstrar o seu pesar virtualmente.
Newtomic Escreveu:Sim é mau se só tiveres amigos on-line é mau, pois se não tens com kem conviver na tua VIDA real "palpavel" acredita k vais acabar por ficar sosinho, pois acredito k é possível ter um Amigo mesmo k só "virtual", mas um Amigo de "carne-e-osso" é bem + valioso, e digas o k disseres isso nunca poderás seker comparar, pois quantas x's um simples gesto, um simples tocar de mãos ou algo k não é pura e simplesmente possível "virtualmente" é tão importante k nem lhe damos importância, mas se de um momento para o outro te visses privado de tudo e apenas tivesses o mundo "on-line/virtual" acredita k mudarias a tua opinião, e se não acreditas no k digo é simples, tenta não ver (pessoalmente) ninguém durante 1 semana e depois falamos ok?!
Ora um excelente exemplo do que acabei de referir.
Morbus Escreveu:E será tão mau como uma pessoa que não consegue passar sem o seu jornal? Sem a sua família? Sem o seu passeio a pé? Sem o seu trabalho? Sem a sua novela? Sem os seus filhos? Sem a "vida real"?
Esta é a diferença Morbus, pois essas pessoas não podem passar sem várias coisas. Assim como eu não sei passar sem perder umas horitas a jogar, estar com a namorada, estar com os amigos, sair à noite, fazer desporto, divertir-me todos os anos num festival qualquer, ler, ver filmes, passear, ir à praia no verão, brincar com os meus priminhos, ajudar amigos meus que estejam necessitados, etc., etc., etc. Agora imagina privar-me de tudo isto por causa de uma só coisa, seja ela jogos ou outra qualquer. Na minha mais sincera opinião, isso é tudo menos saudável.
Morbus Escreveu: O filtro da sociedade é variável e depende das culturas. Para ti (e para mim) é ecensial o contacto físico e pessoal com o próximo, mas para outros pode não ser.
Desculpa Morbus, mas não conheço nenhuma cultura que te diga que o contacto fisico não é essencial e que não é necessário este para se construir relações inter-pessoais sólidas.
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Mensagem por Newtomic » sexta 07 abr 2006, 9:02

Eu até falava e tal, mas pra kê o ICE pelo k me pareçe tem a mesma opinião k eu, apenas a parte do café é k dispenso, pois para estar com os amigos prefiro estar com eles apenas numa conversa saudavel, ou não :twisted: na casa de um de nós, ou num ambiente + sossegado e de preferencia sem fumo! :D
Gostos são gostos e estes não se discutem!
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Mensagem por Morbus » sexta 07 abr 2006, 10:29

ICE Escreveu:Ningém está a dizer que deviamos deixar de jogar! Tens razão se por qualquer motivo fossemos privados desta forma de entretenimento sentiriamos muita falta. O problema a meu ver é quando o entretenimento é a razão da nossa existência. Ou para não ser tão drástico quando o entertenimento passa a ser mais do que isso.
De novo uma falsa questão. Tu tens muitas coisas "mais do que isso" e não te queixas! Por exemplo (outra vez) o trabalho. Uma pessoa vai para programador de jogos porque gosta, mas, mais tarde ou mais cedo, essa profissão vai-se tornar não tanto um hobbie mas mais um dever, e acontece o mesmo com os jogos. Ou então outro exemplo (que não acontece comigo porque eu não sou assim): tens um amigo ou vários e tal, mas depois eles começam-te a "fartar" pura e simplesmente (há explicações psicológicas para isso), ou por vê-los todos os dias ou por estarem sempre a pedir-te para ir aqui ou aculá, mas tu não os podes simplesmente mandar à fava. Uma coisa que era porque gostavas (querias tê-los como amigos) antes, passou a ser também uma obrigação, sort of (não os podes mandar à fava). Há coisas que eram divertimento e depois passam a ser obrigação, e não é só os jogos. Claro que não é assim muito saudável, mas que queres que te fassa? Cada um tem o direito de fazer o que quizer e de passar tempo no que quizer. Nunca ataquei um rato de biblioteca com um guarda-chuva, e já tive opurtunidade :twisted: São pessoas diferentes. E há muitos exemplos. Olhas para os marrões da escola, os músicos profissionais, os desportistas profissionais, alguns pintores, e muitas outras actividades que, a logo prazo se podem tornar uma obrigação.
ICE Escreveu:Sem duvida nas relações virtuais o que conta é a personalidade da pessoa, num entanto estas relações sofrem do problema de que tu não sabes até que ponto essa pessoa está a ser verdadeira, algo que não acontece quando estás frente a frente com a pessoa. A boca pode estar a mentir mas o corpo, esse nunca mente. Penso que não é exagero de todo, quando afirmo que tu nunca conheçes verdadeiramente uma pessoa enquanto não estiveres frente a frente com ela. É por isso que, tal como tu, nunca abdico de uma saída com os amigos por qualquer jogos. O jogo estrá sempre cá quando o quiser jogar, um amigo por uma atitude destas pode ser perdido para sempre.
Ahhahahah! A questão da praxe! :lol: Olha, conheço-vos melhor (aos user mais frequentes) a vocês que à maior parte dos meus colegas de turma, e a eles vejo-os todos os dias. Não me interessa se um de vós diz que é louro e é moreno, não me interessa se um diz que é aviador e é marinheiro, essas questões são de segunda importância. Conhecer as ideias de alguém e as opiniões e a personalidade é muito mais importante que conhecer a aparência, o tom de voz e assim. Esta sociedade anda mas é muito agarrada à aparência, e por mais que digam o contrário, ela influencia sempre os nossos julgamentos sobre os outros. Além disso, se vires um gaijo todo mal arranjado e com a barba por fazer, sem um olho e com uma cicatriz enorme na boca, cheio de piolhos e sem uma perna vais julga-lo logo de uma maneira e vais ter uma predisposição para com ele, qualquer que sejam as suas ideias (nesta sociedade é inveitável). No entato, eu próprio podia ser assim (salvo seja!!) e tu nunca ias dizer isso. Vamos então a outro exemplo mais agradável. Quando vez uma menina muito bonita, de cabelo castanho aos caracois, olhos verdes, com uma bocinha linda e um sorisso de derreter um homem (e tal, não vou descrever o corpo [:p] ) tens logo uma atitude para com ela diferente, e se for preciso até nem te importas que só tenha caca na cabeça. E, no entanto, eu próprio podia ser essa menina ( :lol: ) e tu nunca ias dizer isso. São questões superficiais para se conhecer verdadeiramente uma pessoa.

Aliás, até acho que para se conhecer verdadeiramente uma pessoa é preciso vê-la a agir em fóruns ou locais como este, e mostrar a sua opinião abertamente em vários assuntos.
ICE Escreveu:Desculpa, mas discordo totalmente. Não concebo uma amizade por "correpondência", tu não consegues ser verdadeiramente amigo sem estar frente a frente com essa pessoa. Imagina o seguinte: estás a ter uma conversa interessantissima e do outro lado respondem-te mostrando interesse, mas na verdade estão a abrir a boca de sono e a pensar "será que nunca mais te calas" só não te dizem para não serem rudes. Pessoalmente isto nunca aconteceria. Para mim, o corpo fala mais que a voz ou que os dedos :?
Tu tens razão no que dizes, claro. Mas eu estava-me a referir (e referi-me agora antes) a "confraternizações" do género deste fórum, ou do tipo, em que uma pessoa fala longamente sobre vários assuntos. Não é no IRC que vais conhecer pessoas, obviamente, ainda para mais que a capacidade de fingir lá é muito maior que a capacidade de fingir aqui, pois aqui tens que escrever muito mais e mostrar mais do que te vai na alma.
ICE Escreveu:á alguém daqui teve uma das experiências mais comuns na escola, que é a correspondência inter-escolas. Conhecemos pessoas fantásticas sem duvida ao ponto de as considerar-mos, alguns pelo menos, amigos, mas amigos com "a" não amigos com "A" porque esses só estando pessoalmente. Falas em sociologia Morbus é esta mesma sociologia que te diz, que as relações interpessoas são tão mais fortes quanto maior for o contacto fisico, dai tu não conseguires estabelecer uma relação amorosa sem qualquer contacto fisico, paixoneta sim; Amor nunca.
Quem te disse que não é possivel?! Eu não consigo mas é teoricamente possivel. Como disse, depende da cultura em que uma pessoa está incerida. Por exemplo, os Buskimenes (são aquela tribo africana que as mulheres têem um cu muito grande [:p] ) só se consideram amigos de alguém se tiverem feito juntos uns rituais deles (é basicamente fumar umas ervas :lol: ). É uma maneira de eles fecharem a amizade. Tu só te concideras amigo de alguém se o tiveres visto, é a tua cultura. Além disso, é a própria sociologia a explicar que não há padrões culturais, e a arqueologia pré-histórica debate-se com graves questões de transposição cultural na intrepetação das comunidades pré-históricas. Temos sempre a tendência de considerar certas coisas como inerentes ao homem, quando na realidade não o são, são sim inerentes à nossa sociedade (e isso eu não nego, obviamente).
ICE Escreveu:Não precisas de te exaltar Morbus, até agora ninguém condenou esse acto. Mas condeno se algum dos presentes nesse "funeral" pudesse estar presente fisicamente e preferiu demonstrar o seu pesar virtualmente.
Ná, não estava exaltado. Foi só uma maneira de dizer aquilo que podia dizer muito bem sem os []'s, só que poderia insultar alguém. Não estou exaltado, é a minha opinião...

Mas condenas isso e condenas muito bem, mas não me parece que isso tenha acontecido. Fazer as duas omenagens seria melhor (mas são só omenagens, seria prefirvel te-las feito antes da morte, o que porvavelmente aconteceu).
ICE Escreveu:Esta é a diferença Morbus, pois essas pessoas não podem passar sem várias coisas. Assim como eu não sei passar sem perder umas horitas a jogar, estar com a namorada, estar com os amigos, sair à noite, fazer desporto, divertir-me todos os anos num festival qualquer, ler, ver filmes, passear, ir à praia no verão, brincar com os meus priminhos, ajudar amigos meus que estejam necessitados, etc., etc., etc. Agora imagina privar-me de tudo isto por causa de uma só coisa, seja ela jogos ou outra qualquer. Na minha mais sincera opinião, isso é tudo menos saudável.
Ok, queres tu dizer que só fazer uma coisa na vida não é saudável. Pois é isso que eu estou a dizer que não é verdade. São maneiras de viver. É possivel que seja penalizador para o próprio, mas não passa daí: é possivel. Olhas o monges, por exemplo, e muitos daqueles ligados a religiões. Só fazem aquilo e só se dedicam a isso, como os musulmanos só se dedicam a Deus e só precisam de Deus para sobreviver, mais nada. Alguns chamam-lhe fanatismo? Pois eu chamo-lhe coerência. São maneiras de viver, e, neste caso referido, até seja melhor que muitos dos vira-casacas ocidentais.

Por outro lado, depende tudo da nossa escala de análise (acredita que sim!). A minha mãe diz que eu passo tardes sempre a fazer a mesma coisa (estar no PC) e que isso não é saudável. Ora eu, nessas tardes, faço muita coisa: jogo, venho ao forum, desenvolvo o meu jogo que estou a conceptualizar, faço uns concept art no photoshop, ouço música, vejo uns filmes, etc... Mesmo que estivesse sempre a jogar WoW podia estar a fazer várias coisas: vou a esta cidade, vou matar monstros, vou fazer compras, vou falar com os on-line friends, vou passear. Depende da nossa escala de análise.
ICE Escreveu:Desculpa Morbus, mas não conheço nenhuma cultura que te diga que o contacto fisico não é essencial e que não é necessário este para se construir relações inter-pessoais sólidas.
O saber de um sociólogo não é olhar para o que aconteceu e acontece e fazer uma lista e dizer: "Isto é possivel, o que não estiver aqui não é.". Tem que se estabelecer padrões de criação de culturas e ver o que vai ser possivel no futuro e o que terá sido possivel no passado. A arqueologia, para entender as culturas pré-históricas, não se pode basear apenas no que sabe ter existido e dizer :"Ah! Mas não pode ter existido sociedades sem o sentido de indivíduo por que todas as sociedades que conhecemos o têem!". Não, tem que se entender quais são as variáveis e ver que mesmo os conceitos mais básicos da nossa sociedade podem não existir noutras. Vou-te dar alguns exemplos para que estableças pontos de comparação:
- O conceito de pessoa como ser único
- O conceito de natureza
- O conceito de cultura
- O conceito de passado/presente/futuro
- O conceito de vida/morte
- O conceito de realidade tal como a maioria o vê
- O conceito de tempo
- O conceito de família
- O conceito de sociedade
Todos estes conceitos e mais podem não existir ou ser diferentes noutras sociedades. Não te podes prender apenas ao que existe ou existiu, se não estás extraordinariamente limitado e "acorrentado", tens que ser visionário e ver o que pode acontecer. Eu tenho que ser visionário porque quero seguir arqueologia e tenho que ser visionário para ver o que poderia ter acontecido com base no registo arqueológico, sem me prender ao preconceitos limitadores da nossa soceidade. Acho que todos também deviamos ser visionários....
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Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
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Mensagem por ICE » sexta 07 abr 2006, 14:24

Morbus Escreveu:De novo uma falsa questão. Tu tens muitas coisas "mais do que isso" e não te queixas! Por exemplo (outra vez) o trabalho. Uma pessoa vai para programador de jogos porque gosta, mas, mais tarde ou mais cedo, essa profissão vai-se tornar não tanto um hobbie mas mais um dever, e acontece o mesmo com os jogos. Ou então outro exemplo (que não acontece comigo porque eu não sou assim): tens um amigo ou vários e tal, mas depois eles começam-te a "fartar" pura e simplesmente (há explicações psicológicas para isso), ou por vê-los todos os dias ou por estarem sempre a pedir-te para ir aqui ou aculá, mas tu não os podes simplesmente mandar à fava. Uma coisa que era porque gostavas (querias tê-los como amigos) antes, passou a ser também uma obrigação, sort of (não os podes mandar à fava). Há coisas que eram divertimento e depois passam a ser obrigação, e não é só os jogos. Claro que não é assim muito saudável, mas que queres que te fassa? Cada um tem o direito de fazer o que quizer e de passar tempo no que quizer
Eu não entendi este teu paragrafo. :? Porque algo começa como uma diversão e depois passa, por vezes sem nos apercebermos, a obrigação, não significa que me tenha que preocupar só com um aspecto da minha vida. Se isto ou aquilo deixou de ser agradável para mim cabe-me então colocar na balança e perceber se esta nova "obrigação" é essencial ou não. Se for, como o trabalho por exemplo, tenho o dever de a tentar tornar o mais agradável possível, se não for pode ser descartada. Acho que isto está a fugir um pouco ao tema principal. Não considero falsa questão, até porque não coloquei nenhuma :P . Pensa de outra forma? Até que ponto é saudável um viciado em jogos de casino? Em que toda a sua vida gira em torno disso? Que os amigos só servem para serem "cravados"? Não não vou fazer comparações com drogas. A droga é um vicio biológico, o jogo é psicológico. No entanto o vicio do jogo é quase tão destrutivo como o da droga.
Morbus Escreveu: Olhas para os marrões da escola, os músicos profissionais, os desportistas profissionais, alguns pintores, e muitas outras actividades que, a logo prazo se podem tornar uma obrigação.
Os musicos e desportistas profissionais passam a ter uma obrigação quando o seu divertimento passa a ser um trabalho a tempo inteiro. Quer queiras quer não o trabalho passa a ser para ti uma obrigação por muito prazer que te dê. Quanto aos pintores, atenta no caso Da Vinci, talvez o melhor pintor da história, num entanto não era obcecado com isso, pois para além de pintor foi escultor, inventor e médico e nunca deixou de ter contactos pessoais. Atesta isso os vários amigos que fez nas cortes de Itália e França. Conheces algum desportista profissional que abdique de tudo o resto da sua vida? Se conheçes, achas isso saudável? Portanto, o que estamos a discutir aqui não o facto dos jogos passarem a ter ser para nós uma espécie de obrigação, como os profissionais, afinal já existem jogadores profissionais, é o facto de quando este se torna um vicio há semelhança dos jogadores de casino, o jogo deixa de ser parte da nossa vida para que a vida gire em torno deste e isso nenhum psicólogo ou sociólogo te dirá que é bom.
Morbus Escreveu:Olha, conheço-vos melhor (aos user mais frequentes) a vocês que à maior parte dos meus colegas de turma, e a eles vejo-os todos os dias.
Mas será que nos conheçes melhor a nós que os teus amigos? Não falo em colegas mas amigos. Peço desculpa a todos, mas no meu caso eu nunca vos conhecerei tão bem como os meus amigos precisamente porque falta num fórum ou jogo online o contacto pessoal e isso faz toda a diferença.
Morbus Escreveu:Quando vez uma menina muito bonita, de cabelo castanho aos caracois, olhos verdes, com uma bocinha linda e um sorisso de derreter um homem (e tal, não vou descrever o corpo Old Tongue ) tens logo uma atitude para com ela diferente, e se for preciso até nem te importas que só tenha caca na cabeça. E, no entanto, eu próprio podia ser essa menina ( Laughing ) e tu nunca ias dizer isso. São questões superficiais para se conhecer verdadeiramente uma pessoa.
Não sei quanto a ti, mas sou incapaz de gostar de uma rapariga se esta não tivar mais substância na massa cinzenta do que no corpo. Posso adorar a sua aparência, mas se abre a boca e não consegue dizer algo com nexo é logo descartada. Mas sei bem que há muitos homens que se estão a marimbar para isso. Agora pergunta a esses homens se se casavam com uma mulher do teu exemplo. Não obstante, eu nunca me refiri à aparência, até porque "as iludências aparudem", mas sim na fala do corpo e no toque, se uma imagem diz mais que mil palavras um toque ou gesto por vezes dizem mais que tudo o que possas dizer e isso tu não tens na net.
Morbus Escreveu:Quem te disse que não é possivel?! Eu não consigo mas é teoricamente possivel. Como disse, depende da cultura em que uma pessoa está incerida. Por exemplo, os Buskimenes (são aquela tribo africana que as mulheres têem um cu muito grande Old Tongue ) só se consideram amigos de alguém se tiverem feito juntos uns rituais deles (é basicamente fumar umas ervas Laughing ). É uma maneira de eles fecharem a amizade. Tu só te concideras amigo de alguém se o tiveres visto, é a tua cultura. Além disso, é a própria sociologia a explicar que não há padrões culturais, e a arqueologia pré-histórica debate-se com graves questões de transposição cultural na intrepetação das comunidades pré-históricas. Temos sempre a tendência de considerar certas coisas como inerentes ao homem, quando na realidade não o são, são sim inerentes à nossa sociedade (e isso eu não nego, obviamente).
Mas eu não disse isso! Aliás eu até vos considero amigos! Porque se vosses não estiverem a ser falsos, são pessoas com quem eu me identifico, agora não vos posso considerar Amigos. Esta é a diferença, o contacto aqui continua a ser impessoal o que impede uma relação de Amizade, mas não de amizade. Se me faço entender. Num entanto há concerteza muitos foristas que nem nos consideram amigos, poisa para eles não há diferença entre amigos ou Amigos. É óbvio que é uma questão cultural ou social, mas pensando bem qualquer conversa online é uma conversa sem sal e esse sal é o contacto pessoal. Não estou a dizer que é desinteressante, nota-se por este tópico que não, mas se tivessemos esta discussão pessoalmente não achas que nos conheceriamos melhor do que nos conhecemos aqui?
Morbus Escreveu:Ok, queres tu dizer que só fazer uma coisa na vida não é saudável. Pois é isso que eu estou a dizer que não é verdade. São maneiras de viver. É possivel que seja penalizador para o próprio, mas não passa daí: é possivel. Olhas o monges, por exemplo, e muitos daqueles ligados a religiões. Só fazem aquilo e só se dedicam a isso, como os musulmanos só se dedicam a Deus e só precisam de Deus para sobreviver, mais nada. Alguns chamam-lhe fanatismo? Pois eu chamo-lhe coerência. São maneiras de viver, e, neste caso referido, até seja melhor que muitos dos vira-casacas ocidentais.
Exactamente é isso mesmo que te estou a dizer! Pelo que sei, até me dás razão, olhando para a tua pessoa, na medida do possível, tu fazes várias coisas na vida, estudas, namoras e pelo que disseste fazes desporto, agora retira tudo isto e dedica-te apenas a uma dessas coisas. Como achas que seria a tua vida! Mais uma vez vem-me à memória Citizen Kane, onde anda o Maedhros quando ele é preciso. Lol. Quanto aos monges budistas enganas-te. Eles dedicam-se a várias coisas, não só ao seu deus. E o mesmo se pode dizer em relação ao muçulmanos, a sua religião é extremamente semelhante ao cristianismo, mudando em certos ensinamentos e tal como tu não conheçes nenhum padre que se enclausure numa igreja também não conhecerás nenhum "padre muçulmano" (não me recordo do nome deles) que faça o mesmo.
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Mensagem por Morbus » sexta 07 abr 2006, 14:33

1 - Uma pessoa que joga WoW por obrigação não é necessariamente um viciado. Há jogadores profissionais que têem a obirgação de jogar, ou para treinar para serem bons, ou para manterem os servidores organizados, ou para servirem de uma especie de moderadores do jogo. Os lideres das guildas jogam por obrigação, mas talvez só seja chato para eles porque não recebem nada. Torna-se um trabalho, porque há outras pessoas que dependem de nós estarmos ou não a jogar. Lembrem-se sempre de que estou a falar de MMORPG', não de single-player. Basicamente, se um lider de uma guild se baldar simplesmente, há bastante pessoal que vai ficar prejudicado. Por isso é que se torna uma obrigação. Se um prof se baldar, os alunos ficam prejudicados. Um MMORPG tem muitíssimas semelhanças com a vida real, em termos conceptuais. A única diferênça é que são duas coisas em duas "plataformas" diferentes.

2 - Tu não podes abdicar de ter o resto da tua vida se não tiveres esse resto. O que eu quero dizer é que pode haver modos de vida que assentem fortemente num universo on-line (eu já referi isso no tópico "Crónicas de um jogador"), e a pessoa nem sequer sentir necessidade do resto. É possivel. É diferente, altamente estranho para nós, mas é perfeitamente possivel.

3 - Os meus amigos já os conheço há vários anos, a vós há poucos meses. A diferença está aí.

4 - Eu só queria realçar que a aparência de alguém vai sempre moldar a nossa actitude para com ela. Não disse que ia determinar. Claro que eu não gosto de uma rapariga que só diga asneirada, por mais bonita que seja! Estava a falar de predisposições. Os mais jovens já não têem tanto isso, mas é frequente os idosos, por exemplo, serem burlados por pessoas todas bem vestidas e tal. É isso que eu me estava a referir.

5 - Tu conheces apenas uma ideia que tens de uma pessoa, nunca a pessoa na sua totalidade. Quando gostas de alguém, gostas da ideia que tens dessa pessoa, não da pessoa em si, por mais próxima da realidade que essa ideia seja. Tens acesso a uma ideia, tanto na "outter life" como na net.

6 - As conversas em pessoa são diferentes, mas emotivas necessariamente. É essa a diferença. Pessoalmente prefiro estas que assim posso ponderar a minha opinião e não tenho que estar sujeito a questões como entoação de voz ou tempo que demoro a dar a resposta. São tipos de conversas diferentes.

5 - A variedade de coisas que a gente faz, como expliquei, depende sempre da escala de análise. Eu posso dizer que faço muitas coisas (leio, jogo, namoro, estudo, pratico desporto, etc...) mas também posso dizer que só faço duas: vivo e durmo. Depende sempre da escala de análise e é essa escala de análise que nós temos que entender (assim como tu entendeste para os monges e para os muçulmanos) quanto a uma pessoa que se dedica fortemente a universo on-line. Percebes o que quero dizer?
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por ICE » sexta 07 abr 2006, 15:27

Morbus Escreveu:5 - A variedade de coisas que a gente faz, como expliquei, depende sempre da escala de análise. Eu posso dizer que faço muitas coisas (leio, jogo, namoro, estudo, pratico desporto, etc...) mas também posso dizer que só faço duas: vivo e durmo. Depende sempre da escala de análise e é essa escala de análise que nós temos que entender (assim como tu entendeste para os monges e para os muçulmanos) quanto a uma pessoa que se dedica fortemente a universo on-line. Percebes o que quero dizer?
Nop não percebi, pois eu vivo, dormir é uma parte da vida, assim como jogar não é a própria vida. A vida é constituida de várias coisas, demasiadas até, portanto viver é jogar, comer, brincar, viajar, dormir, ver, cheirar, saborear, ouvir, apalpar, estar com os amigos, com a familia, conversar, discutir, um sem numero de coisas. Dizeres que vives e dormes é uma falácia porque tu dormes enquanto vives. Quando vives para algo isso sim é degenerativo. O mundo online pode-te trazer várias coisas semelhantes ao real, mas no fundo não passa de um mundo fantasioso, ilusório, tu sentes que vives nesse mundo no entanto não é o real. Mais uma vez a questão a la matrix, a pergunta é andamos a tomar os comprimidos azuis ou vermelhos?
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Mensagem por Morbus » sexta 07 abr 2006, 16:46

ICE Escreveu:
Morbus Escreveu:5 - A variedade de coisas que a gente faz, como expliquei, depende sempre da escala de análise. Eu posso dizer que faço muitas coisas (leio, jogo, namoro, estudo, pratico desporto, etc...) mas também posso dizer que só faço duas: vivo e durmo. Depende sempre da escala de análise e é essa escala de análise que nós temos que entender (assim como tu entendeste para os monges e para os muçulmanos) quanto a uma pessoa que se dedica fortemente a universo on-line. Percebes o que quero dizer?
Nop não percebi, pois eu vivo, dormir é uma parte da vida, assim como jogar não é a própria vida. A vida é constituida de várias coisas, demasiadas até, portanto viver é jogar, comer, brincar, viajar, dormir, ver, cheirar, saborear, ouvir, apalpar, estar com os amigos, com a familia, conversar, discutir, um sem numero de coisas. Dizeres que vives e dormes é uma falácia porque tu dormes enquanto vives. Quando vives para algo isso sim é degenerativo. O mundo online pode-te trazer várias coisas semelhantes ao real, mas no fundo não passa de um mundo fantasioso, ilusório, tu sentes que vives nesse mundo no entanto não é o real. Mais uma vez a questão a la matrix, a pergunta é andamos a tomar os comprimidos azuis ou vermelhos?
Então eu só faço uma coisa :D vivo! Lol, não é isso que eu quiz dizer. Eu quiz dizer que a gente só vê aquilo que está preparado para ver. A minha mãe pensa que eu estou sempre a fazer a mesma coisa, mas não. Eu jogo, venho ao fórum, ouço música, etc, tudo no PC. Por outro lado, ao pores o conversar numa das coisas que fazes, também podias por que conversavas de política, que dizias anedotas, que coscuvilhavas e muitas outras coisas. Quero dizer que o número de coisas que se faz depende da escala de análise.

Tudo o que dizes do mundo virtual pode também, infelizmente, ser aplicado ao real. Nunca tem a persepção dele como ele é, pensas sempre que ele é uma coisa mas afinal ele não é assim. Os universos virtuais são reais, não são é no mesmo plano. São universos paralelos, e, como tal, diferentes.

Volta-se à mesma questão: o que é real?
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
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Mensagem por Newtomic » sexta 07 abr 2006, 17:42

Morbus Escreveu:De novo uma falsa questão. Tu tens muitas coisas "mais do que isso" e não te queixas! Por exemplo (outra vez) o trabalho. Uma pessoa vai para programador de jogos porque gosta, mas, mais tarde ou mais cedo, essa profissão vai-se tornar não tanto um hobbie mas mais um dever, e acontece o mesmo com os jogos. Ou então outro exemplo (que não acontece comigo porque eu não sou assim): tens um amigo ou vários e tal, mas depois eles começam-te a "fartar" pura e simplesmente (há explicações psicológicas para isso), ou por vê-los todos os dias ou por estarem sempre a pedir-te para ir aqui ou aculá, mas tu não os podes simplesmente mandar à fava. Uma coisa que era porque gostavas (querias tê-los como amigos) antes, passou a ser também uma obrigação, sort of (não os podes mandar à fava). Há coisas que eram divertimento e depois passam a ser obrigação, e não é só os jogos. Claro que não é assim muito saudável, mas que queres que te fassa? Cada um tem o direito de fazer o que quizer e de passar tempo no que quizer. Nunca ataquei um rato de biblioteca com um guarda-chuva, e já tive opurtunidade :twisted: São pessoas diferentes. E há muitos exemplos. Olhas para os marrões da escola, os músicos profissionais, os desportistas profissionais, alguns pintores, e muitas outras actividades que, a logo prazo se podem tornar uma obrigação.
Tanto texto pra uma resposta tão curta e k serve a 100% é por isso k se diz "Tudo o k é demais enjoa". :wink:
Morbus Escreveu:Ahhahahah! A questão da praxe! :lol: Olha, conheço-vos melhor (aos user mais frequentes) a vocês que à maior parte dos meus colegas de turma, e a eles vejo-os todos os dias. Não me interessa se um de vós diz que é louro e é moreno, não me interessa se um diz que é aviador e é marinheiro, essas questões são de segunda importância. Conhecer as ideias de alguém e as opiniões e a personalidade é muito mais importante que conhecer a aparência, o tom de voz e assim. Esta sociedade anda mas é muito agarrada à aparência, e por mais que digam o contrário, ela influencia sempre os nossos julgamentos sobre os outros. Além disso, se vires um gaijo todo mal arranjado e com a barba por fazer, sem um olho e com uma cicatriz enorme na boca, cheio de piolhos e sem uma perna vais julga-lo logo de uma maneira e vais ter uma predisposição para com ele, qualquer que sejam as suas ideias (nesta sociedade é inveitável). No entato, eu próprio podia ser assim (salvo seja!!) e tu nunca ias dizer isso. Vamos então a outro exemplo mais agradável. Quando vez uma menina muito bonita, de cabelo castanho aos caracois, olhos verdes, com uma bocinha linda e um sorisso de derreter um homem (e tal, não vou descrever o corpo [:p] ) tens logo uma atitude para com ela diferente, e se for preciso até nem te importas que só tenha caca na cabeça. E, no entanto, eu próprio podia ser essa menina ( :lol: ) e tu nunca ias dizer isso. São questões superficiais para se conhecer verdadeiramente uma pessoa.

Aliás, até acho que para se conhecer verdadeiramente uma pessoa é preciso vê-la a agir em fóruns ou locais como este, e mostrar a sua opinião abertamente em vários assuntos.
Posso ter percebido mal, mas fikei com a impressão de k pessoalmente não és uma pessoa tão aberta a conversas como aki no fórum? É verdade? :? (Pergunta pessoal, podes responder por MP -> És uma beka timido estou correcto ou errado?)
Morbus Escreveu:Quem te disse que não é possivel?! Eu não consigo mas é teoricamente possivel. Como disse, depende da cultura em que uma pessoa está incerida. Por exemplo, os Buskimenes (são aquela tribo africana que as mulheres têem um cu muito grande [:p] ) só se consideram amigos de alguém se tiverem feito juntos uns rituais deles (é basicamente fumar umas ervas :lol: ). É uma maneira de eles fecharem a amizade. Tu só te concideras amigo de alguém se o tiveres visto, é a tua cultura. Além disso, é a própria sociologia a explicar que não há padrões culturais, e a arqueologia pré-histórica debate-se com graves questões de transposição cultural na intrepetação das comunidades pré-históricas. Temos sempre a tendência de considerar certas coisas como inerentes ao homem, quando na realidade não o são, são sim inerentes à nossa sociedade (e isso eu não nego, obviamente).
Nem seker deveria dizer nada, mas é + do k obvio k a definição de Amigo varia de pessoa para pessoa, e se tuachas k é possível ser-se realmente Amigo de uma pessoa sem a conheceres pessoalmente é porke a tua definição de Amigo está bem longe da minha, pois provavelmente para ti o k é um Amigo para mim será apenas um amigo, não sei se me fiz entender, eu sei k é complicado mas a diferença entre o "A" e o "a" são abismais para mim acredita. 8)
ICE Escreveu:Mas será que nos conheçes melhor a nós que os teus amigos? Não falo em colegas mas amigos. Peço desculpa a todos, mas no meu caso eu nunca vos conhecerei tão bem como os meus amigos precisamente porque falta num fórum ou jogo online o contacto pessoal e isso faz toda a diferença.
Penso exactamente da mesma forma, e mesmo conhecendo bem uma pessoa pessoalmente não é de um dia para o outro k a considero minha AMIGA, digna dessa palavra. :wink:
ICE Escreveu:Nop não percebi, pois eu vivo, dormir é uma parte da vida, assim como jogar não é a própria vida. A vida é constituida de várias coisas, demasiadas até, portanto viver é jogar, comer, brincar, viajar, dormir, ver, cheirar, saborear, ouvir, apalpar, estar com os amigos, com a familia, conversar, discutir, um sem numero de coisas. Dizeres que vives e dormes é uma falácia porque tu dormes enquanto vives. Quando vives para algo isso sim é degenerativo. O mundo online pode-te trazer várias coisas semelhantes ao real, mas no fundo não passa de um mundo fantasioso, ilusório, tu sentes que vives nesse mundo no entanto não é o real. Mais uma vez a questão a la matrix, a pergunta é andamos a tomar os comprimidos azuis ou vermelhos?
Yeap nada a comentar, apenas posso dizer 5* WoW pra este post! :wink: =D>
Morbus Escreveu:Então eu só faço uma coisa :D vivo! Lol, não é isso que eu quiz dizer. Eu quiz dizer que a gente só vê aquilo que está preparado para ver. A minha mãe pensa que eu estou sempre a fazer a mesma coisa, mas não. Eu jogo, venho ao fórum, ouço música, etc, tudo no PC. Por outro lado, ao pores o conversar numa das coisas que fazes, também podias por que conversavas de política, que dizias anedotas, que coscuvilhavas e muitas outras coisas. Quero dizer que o número de coisas que se faz depende da escala de análise.

Tudo o que dizes do mundo virtual pode também, infelizmente, ser aplicado ao real. Nunca tem a persepção dele como ele é, pensas sempre que ele é uma coisa mas afinal ele não é assim. Os universos virtuais são reais, não são é no mesmo plano. São universos paralelos, e, como tal, diferentes.

Volta-se à mesma questão: o que é real?
O k é real é simples é o facto de quando morres não podes fazer load do save anterior. :| Percebes?
Gostos são gostos e estes não se discutem!
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Mensagem por Death Crow » sexta 07 abr 2006, 17:54

Isto é posts enormes!!! :P

Eu também tenho pessoal na turma que mal falo para eles mas isso a mim não me faz diferença, quem não se quiser aproximar não aproxima! Dou-me melhor com pessoal de outras turmas do que os da minha (nem todos claro).
Agora tu Morbus estás a dizer que não devemos criticar quem prefira uma vida online a uma vida offline! O ICE critica, o Newtomic também e eu critico também! Por mais realidade que mundos como o de WOW (que nunca joguei!) possam dar ao jogador há sempre o mundo real de que ninguém pode fugir. Tens necessidades instintivas e primitivas que necessitas de satisfazer e que nunca a internet tás pode oferecer! Tens um fórum para discutir assuntos ou o MSN para falar mas nunca poderão oferecer a realidade e emoção de uma conversa real!

O que é o real? O real é tudo o que a internet e os jogos não podem oferecer, isso são simulações! Já sentiram um soco no GTA? É obvio que não! E na vida real? Um soco dói, dói de várias maneiras, com várias intensidades, faz-te chorar ou até podes rir mas num simulador nunca poderás sentir verdadeiramente!
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Mensagem por Morbus » sexta 07 abr 2006, 21:56

Newtomic Escreveu:Posso ter percebido mal, mas fikei com a impressão de k pessoalmente não és uma pessoa tão aberta a conversas como aki no fórum? É verdade? :? (Pergunta pessoal, podes responder por MP -> És uma beka timido estou correcto ou errado?)
:lol: Ná! Sou totil extrovertido, e bastante aberto a conversas. O problema é que, muitas vezes, por ser tão conversador e pronto a discutir os assuntos, as pessoa fartam-se e já nem querem discutir nada :lol:

Mas porque ficaste com essa ideia? :-s

[quote="Newtomic]Nem seker deveria dizer nada, mas é + do k obvio k a definição de Amigo varia de pessoa para pessoa, e se tuachas k é possível ser-se realmente Amigo de uma pessoa sem a conheceres pessoalmente é porke a tua definição de Amigo está bem longe da minha, pois provavelmente para ti o k é um Amigo para mim será apenas um amigo, não sei se me fiz entender, eu sei k é complicado mas a diferença entre o "A" e o "a" são abismais para mim acredita.[/quote]
Não sei como responder. Posso dizer-te que não tenho assim tantos Amigos como isso (cinco ou seis) e que sou amigo de muita gente. Também não disse que tenho Amigos cá no fórum; amigos tenho bastantes, mas Amigos ainda não deu tempo para isso. Mas, numa situação futura, não terei problema nenhum em assumir um user de cá como Amigo, mesmo sem o nunca ter visto. Para mim um Amigo não é uma pessoa que eu tenha visto, é uma pessoa com quem eu conviva há bastante tem e que eu conheça bastante bem.
Newtomic Escreveu:O k é real é simples é o facto de quando morres não podes fazer load do save anterior. Percebes?
:shock: ?? Que queres dizer com isso? :shock: :shock: :shock: Não podes fazer load game numa relação on-line! Não estou a falar do jogo, mas sim das relações on-line!

Volto a perguntar: o que é o real? É o "outter world"? Ou é tudo aquilo que percepcionamos (universos virtuais incluidos)? A vida real não é só aquilo que presenciamos fisicamente, é este o ponto que eu defendo. :!:
Death Crow Escreveu:O que é o real? O real é tudo o que a internet e os jogos não podem oferecer, isso são simulações! Já sentiram um soco no GTA? É obvio que não! E na vida real? Um soco dói, dói de várias maneiras, com várias intensidades, faz-te chorar ou até podes rir mas num simulador nunca poderás sentir verdadeiramente!
Estás a dizer que os jogos não existem? Que não são reais? Então não terão os jogos influência na nossa maneira de ser? Tal como tudo o resto! Será que um filme não é real? Será que aquilo que vemos, mesmo sendo ficção, não é real? Está à nossa frente e tem consequências para nós e para o mundo que nos rodeia! Não estou a dizer que os filmes e os jogos são verídicos, mas reais são! Ou será que este fórum não é realidade?!?! :-s
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
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Mensagem por Cyrax » sexta 07 abr 2006, 22:07

Morbus Escreveu:
Newtomic Escreveu:Nem seker deveria dizer nada, mas é + do k obvio k a definição de Amigo varia de pessoa para pessoa, e se tuachas k é possível ser-se realmente Amigo de uma pessoa sem a conheceres pessoalmente é porke a tua definição de Amigo está bem longe da minha, pois provavelmente para ti o k é um Amigo para mim será apenas um amigo, não sei se me fiz entender, eu sei k é complicado mas a diferença entre o "A" e o "a" são abismais para mim acredita.
Não sei como responder. Posso dizer-te que não tenho assim tantos Amigos como isso (cinco ou seis) e que sou amigo de muita gente. Também não disse que tenho Amigos cá no fórum; amigos tenho bastantes, mas Amigos ainda não deu tempo para isso. Mas, numa situação futura, não terei problema nenhum em assumir um user de cá como Amigo, mesmo sem o nunca ter visto. Para mim um Amigo não é uma pessoa que eu tenha visto, é uma pessoa com quem eu conviva há bastante tem e que eu conheça bastante bem.
Bem, nesse aspecto tenho que concordar, conheci um sujeito pelo antigo rtp chat, quando havia a secção videojogos, e com o passar do tempo tornou-se no que considero um verdadeiro amigo, no qual atraves de sms e telefonemas discutiamos variados temas, até temas pessoais visto o nosso bom nivel de confiança, no entanto nunca o conheci ao vivo...
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Mensagem por MadnessJonny » sexta 07 abr 2006, 22:40

Na minha opinião não existe uma forma suprema ou derradeira de fazer um ou mais amigos. Podemos dar-nos muito bem com uma pessoa e conviver fisicamente e diariamente com ela, no entanto muitas vezes nunca chegamos a conhecer realmente muitos deles admitindo apenas como amigos uma pequena porção das pessoas que conheces (fisicamente). Noutras alturas, julgamos conhecer uma pessoa que se revela diferente das nossas espectativas e desiludimo-nos, somos ainda muitas vezes levados pela aparência da pessoa, e esta aparência funciona nos dois sentido, tanto a incentivar como a inibir a nossa relação com determinado indivíduo.
Por outro lado, a internet permite conhecer o lado mais filosófico, intelectual, etc de uma pessoa, ficamos a conhecer o que pensa sobre determinados assuntos, a sua posição sobre situações do dia a dia, mas estamos perante o constante perigo de sermos enganados e iludidos num determinado sentido que nem sempre se revela o real.
Por isso eu julgo que o ideal é aproveitar esta magnífica ferramente que é a internet e conciliá-la com o relacionamente físico para que possamos conhecer na integra determinada pessoa, em todas as suas características.

Só para acabar e dar um pequeno exemplo (quem já estiver farto do post pode acabar aqui [:p]) eu e a minha namorada "sofremos" esse mesmo processo. Ou seja, nós conheciamo-nos da escola onde nos dáva-mos bastante bem há já coisa de 1 ano. Começa-mos então a comunicar também pelo msn onde nos viriamos a conhecer melhor um ao outro. Isto foi muito importante, pois se é verdade que ao vivo a expressividade está latente e onde podemos ver as reais reações da outra pessoa, também o é que numa comunicação tipo msn ficamos menos inibidos e é mais fácil certos comentários, perguntas, temas, etc vocês sabem do que eu estou a falar :oops: [:D]

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Mensagem por ICE » sábado 08 abr 2006, 2:31

Morbus Escreveu:Estás a dizer que os jogos não existem? Que não são reais? Então não terão os jogos influência na nossa maneira de ser? Tal como tudo o resto! Será que um filme não é real? Será que aquilo que vemos, mesmo sendo ficção, não é real? Está à nossa frente e tem consequências para nós e para o mundo que nos rodeia! Não estou a dizer que os filmes e os jogos são verídicos, mas reais são! Ou será que este fórum não é realidade?!?! :-s
Geraste aqui uma pequena confusão Morbus! É obvio que este fórum e os jogos são Reais, assim como é tudo aquilo que tu de uma forma ou outra possas "sentir" e "presenciar", mas não são a realidade em si! É isso que se está a discutir! Repara, tu num jogo, filme até mesmo musica tu estás a jogar, ver ou ouvir numa perspectiva de 3ª pessoa. Tu adoras RPG's e por muita liberdade que estes te deiam tu continuas a ser apenas um mero espectador, dês as voltas que deres vais sempre acabar indubitavelmente ao local a que o criador desse jogo quis. Nos filmes é ainda pior, pois tu és um mero espectador, não tens controlo nenhum sobre ele, o filme não precisa de ti para absolutamente nada. A vida não é isto, no RPG da vida tu és criador e jogador ao mesmo tempo, tu decides o teu destino e não raras as vezes de quem te rodeia. Obviamente que num mundo online persistente habitado por milhares de personagens que por sua vez reflectem uma mente pensante do lado de lá do ecrã podes encontrar situações muito semelhantes à da vida real, mas esse mundo não vai ser afectado pelas tuas acções, por muito que tentes se o omnipresente programador quiser que tu não faças isto ou aquilo tu não fazes, até te pode erradicar com um simples clique no rato. Na vida fora do online, isto não acontece, não há um administrador ou moderador, os teus actos são consequência tua e só tua. Devido a isto não podia estar mais de acordo com o Death Crow um murro doi-te mas não online, até numa conversa pelo chat mesmo que algo te magoe a pessoa do outro lado pode nunca chegar a saber, mas se estivesses frente a frente com essa pessoa, só se ela fosse "tapadinha" é que não via que te magoou.

Com isto em mente, viver para o online é viver para uma ilusão, para um mundo irreal que um dia acabará e o que te deixa é um vazio. Tu guardas da tua vida recordações extramemente fortes, podes dizer que guardas sentimentos tão fortes do online? Podes dizer que tiveste online sentimentos e experiências tão marcantes como o teu primeiro presente, o teu primeiro dia de aulas, o teu primeiro beijo, a tua primeira namorada, a tua primeira vez,o teu casamento, o nascimento dos teus filhos, o conseguires abrir o teu próprio negócio, veres os teus netos crescerem, etc. Podes dizer que consegues algo tão forte e marcante quanto o que acabei de referir online?
MadnessJonny Escreveu:(...)Por isso eu julgo que o ideal é aproveitar esta magnífica ferramente que é a internet e conciliá-la com o relacionamente físico para que possamos conhecer na integra determinada pessoa, em todas as suas características.

Só para acabar e dar um pequeno exemplo (quem já estiver farto do post pode acabar aqui [:p]) eu e a minha namorada "sofremos" esse mesmo processo. Ou seja, nós conheciamo-nos da escola onde nos dáva-mos bastante bem há já coisa de 1 ano. Começa-mos então a comunicar também pelo msn onde nos viriamos a conhecer melhor um ao outro. Isto foi muito importante, pois se é verdade que ao vivo a expressividade está latente e onde podemos ver as reais reações da outra pessoa, também o é que numa comunicação tipo msn ficamos menos inibidos e é mais fácil certos comentários, perguntas, temas, etc vocês sabem do que eu estou a falar :oops: [:D]

PROCESSO POWER!!!
Mas é óbvio MadnessJonny não aproveitar o que a internet ou qualquer outra tecnologia nos possa dar é, no mínimo, burrice, mas fazer dela a nossa razão de existência ao ponto de acharmos que a nossa vida é isto e o resto, se houver resto, são adereços isso é... pois!!! falta-me a palavra, eu diria doença, mas acho um termo muito forte.
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