Crónicas de um jogador

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Death Crow
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Mensagem por Death Crow » quarta 18 jan 2006, 19:40

Chris Escreveu:Looser... ahem... hem.

Se poder escrever em inglês posto já aqui os 10 capitulos duma historia espacial que fiz à uns anos atras.
Isso não será grande demais? Mete em .pdf e o link para quem quiser ler (digo eu)
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Mensagem por Chris » quarta 18 jan 2006, 19:44

Pois talvez o faça, quando encontrar o ficheiro. É que o mais provavel é já ter desaparecido do cyberespaço. No meu PC não esta de certeza... Este já foi formatado umas 20 vezes desde então. É possivel que alguns colegas meus de la fora ainda o tenham guardado. Espero bem que sim. :cry:
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Mensagem por Morbus » quarta 18 jan 2006, 19:47

PDF não te esqueças. E claro que se pode postar em inglês, se assim achas melhor. Desde que seja BOM inglês... [:D]
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Mensagem por Morbus » sexta 20 jan 2006, 1:22

Crónicas de um jogador
3 de Novembro de 2013, de manhã

Continuava a caminhar em direcção ao ponto indicado no minimap. Ia num passo apressado mas sem correr, porque a minha stamina também não chegava para tanto e ainda me podia dar um colapso a correr aquela distância toda… A estrada começou a descer em direcção a sul, pelo meio da floresta, pelo meio daquelas grandes árvores de onde se ouvia, de vez em quando, o chilrear de um pássaro, ou restolhar de folhas devido à passagem de um javali. Passado pouco tempo, vi, mais há frente, que a estrada virava à direita, para oeste.
Continuei o meu caminho até que ceguei à curva. Para a esquerda, a estrada continuava em direcção a Oeste, numa monotonia fatigante mas bela. O ponto indicado ficava algumas dezenas de metros para dentro da floresta, em direcção a sul.
- Pois sim… - pensei eu.
E saquei da minha Ranger’s Long Knife e comecei a abrir caminho através do mato denso. De vez em quando encontrava uma árvore ou um arbusto que me dificultava a tarefa mas, apesar de tudo, era fácil.
De repente, o mato deixou de me impedir a passagem, e entrei numa clareira sem sol, pois estava completamente rodeada de verdura. No centro dela, a ocupara a maior parte do seu espaço. Estava uma pequena casa de madeira. Era esse o ponto marcado no minimap. No alpendre estava uma cadeira de baloiço bastante bem conservada, pelo que deduzi que a casa devia estar a uso. Não era um safehaven pois a porta estava aberta.
Entrei. Achei-me então num pequeno hall, mas não se via ninguém. Mesmo depois de explorar todas as divisões do rés-do-chão, não encontrei ninguém.
De repente, quando me sentei na cadeira da cozinha para descansar as pernas e as costas, pousando também o meu backpack no chão, contra a bancada, a porta principal fechou-se com estrondo. Desembainhei imediatamente a espada e pus-me em posição de combate. Quem quer que fosse que lá vinha, não devia gostar de me ver ali…
Foi então que, lentamente, comecei a ver uma certa claridade reflectida na ombreira da porta da cozinha, vinda do corredor…
- O que é isto? Vêem de lanterna? Mas é de dia?!
Então, para o maior dos meus espantos, entrou na cozinha algo que eu só podia, naquele momento, apelidar de “anjo”. Era um vulto humano, coberto com um manto branco que irradiava luz também branca (provavelmente devia a alguma capacidade psíquica do seu portador).
- Ahhh – disse eu, embasbacado, mas quem lá vinha não ouviu, pois eu não tinha o microfone ligado. No entanto, esse alguém reparou em mim, e, para espanto ainda maior da minha parte, revelou quem era.
- Vipernilla!!! Mas que…
- Chhhhhh! – disse ela – Não fales alto… De dia estamos mais ou menos seguros mas mesmo assim…
- Que queres dizer?
- Diz-me uma coisa: viste alguém quando vinhas para aqui? Alguém te seguiu? Não conseguiste chegar aqui antes da tua timeline voltar ao normal pois não?
- Não. E também não vi ninguém… E também acho que ninguém me seguiu… Mas que te aconteceu?
- Bem – começou ela – acho que após o perigo que correste por minha causa mereces um esclarecimento… Quando saí do teu haven, como era de prever, fui logo atacada de todos os lados, mas, felizmente, ninguém me matou, embora eu tivesse ficado inconsciente durante uns bons minutos… Nem imaginas a seca que é estar a olhar para um ecrã preto em todos os lados! Mas matei o tempo a ouvir música… Quando acordei vim logo para aqui, mas…
Como ela tinha parado de falar eu insisti:
- Mas…?
- Mas… mas encontrei algo que não esperava encontrar e que me deixou completamente transtornada: os Mordeen. Sabes quem são?
- Não…
- Ainda bem para ti. Mas eu vou-te dizer porque eles estão atrás de mim, porque sabem que eu sei onde está o item…
- A propósito… - comecei eu.
- Espera, deixa-me dizer-te. Os Mordeen, dizem, são três irmãos. São três Raepodus altamente perigosos, e quase imbatíveis em combate corpo a corpo. Nenhum de nós os consegue bater, como é óbvio.
- Mas se eles estão atrás de ti…
- E de ti, porque eles também sabem que tu sabes do item!
- Mas como sabes que tu isso? Como sabes que eles sabem?
- Pois… Quando os encontrei eles andavam à minha procura, mas como eles não vêm nada de dia, seguindo-se apenas pelo cheiro e pela audição, não me viram. Eu reconheci-os e aproximei-me cautelosamente, tendo o cuidado de me por a jeito para o vento não levar o meu cheiro para eles. Então ouvi o que eles estavam a falar. Diziam que estavam fulos, que não sabiam onde procurar, e continuavam a repetir o meu e o teu nome, sempre…
- Mas eles ainda não sabem onde procurar! Estamos a salvo então?
- Era bom era! Quando saí da beira deles afastei-me primeiro para este e depois vim para sul, em direcção a esta casa. Quando estava a um quilometro mais ou menos, entrei na estrada. Ao olhar para norte, no entanto, distingui ao longe aqueles três… E é que ainda por cima são feios como tudo… Mas eles vinham atrás de mim, que, assim que me escondia no mato, eles paravam, e quando voltava à estrada eles continuavam. Resultado: vim o caminho todo pelo meio do mato.
- E porque vens assim vestida?
- Para eles não me verem. Quanto mais luz houver nas nossas imediações melhor, mas mesmo assim, eles conseguem detectar tudo com o cheiro ou com a audição…
- E eles estão aí fora?! Que vamos fazer então?! Eles matam-nos! – Disse eu alarmado.
- Pois matam-nos…
- Vamos fechar as portas.
- Para que serve? Eles partem-nas à primeira com uma patada. Têm garras poderosíssimas…
- Então que fazemos?
- Vamos esperar aqui. Não temos outra solução. Se sairmos eles apanham-nos…
- E se abrandasses a nossa timeline?
- Era uma ideia, mas eles também abrandam a deles…
- Então temos que esperar aqui é? Mas isso é perigosíssimo! – disse eu.
- É. Mas é a acção menos perigosa que podemos tomar… Temos aqui mantimentos para nos mantermos durante vários dias, por isso, podemos aguardar. Se eles não vierem aqui é porque nos perderam o rasto. Se sim…
- Se sim…?
- Se sim… é porque não perderam… e, aí, estamos mortos, de certeza, e o item perdido…
Eu fiquei calado…

(to be continued...)
Última edição por Morbus em sexta 20 jan 2006, 2:06, editado 2 vezes no total.
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Mensagem por Morbus » sexta 20 jan 2006, 1:51

Crónicas de um jogador
3 de Novembro de 2013, fim da tarde

Nessa tarde já tinha saído várias vezes da beira do computador mas sempre por pouco tempo. Não me atrevia a desligá-lo porque importava-me com a segurança do meu personagem e também com a da Vipernilla…
O tempo passava e nós ali, a falar pelo chat, sem fazer barulho, com as janelas fechadas… A noite foi caindo em Ardon, e os barulhos da floresta diminuindo de intensidade e aumentando de lugubridade.
De repente, após bastante tempo sem dizermos nada um ao outro, a Vipernilla, disse, sempre através do chat:
- A noite está a chegar, e a nossa provação vem com ela…
- O quê?
- No escuro, eles vêem absolutamente tudo. Matam tudo o que se mova… e o que não.
Bonito! Era um bom incentivo…
- Segue-me – disse ela, desta vez por voz. Liguei o microfone e segui-a.
Subimos as escadas e entramos num quarto adjacente ao hall do cimo das escadas. Este tinha uma cama e três janelas pequenas, com cortinados, e tinha outra porta que dava acesso a um pequeno quarto de arrumos. A Vipernilla deitou-se na cama, numa posição que, apesar da ocasião, me deixou um pouco perturbado…
- Agora temos que esperar – sussurrou ela, sempre pelo micro.
- Esperar… - sussurrei eu, em jeito de resposta, enquanto dava voltas silenciosas ao quarto.
- Sim. Esperar que amanheça. O mais certo é que, se eles não vierem aqui esta noite, nos tenham perdido a pista.
- Pois, e se eles vierem morremos – disse eu, elevando, inconscientemente, o tom de voz.
- Chhhhhhhh! Faz pouco barulho que eles ouvem-te!
- Desculpa…
E calei-me durante algum tempo. O quarto estava iluminado apenas por uma vela que estava em cima de uma das mesas de cabeceira, que tinha sido acesa pela Vipernilla, quando tínhamos entrado… Os reflexos da luz criavam uns efeitos bonitos no tecto baixo em abóbada, mas eu não estava com muita disposição para os apreciar. Tanto eu como o meu personagem estávamos com fome, mas eu, pela parte que me tocava, não tinha apetite nenhum.
- Não estou nada confiante nisto… Eles vão entrar por aí e vão dar cabo de nós! – sussurrei eu.
- Não sejas pessimista… Não temos nada por onde escolher. Ou ficamos aqui à espera e podemo-nos safar ou saímos e morremos…
- Pois…
Voltamos a ficar em silêncio. Um silêncio que era apenas cortado pelas nossas respirações instáveis e pelo vento que se tinha levantado lá fora, com o cair da noite, a bater nas portadas das janelas da sala. Tudo escuro lá fora. O ambiente ideal para os tais Mordeen se deslocarem… Assim como todo e interior da casa, excepto aquele quarto.
- Mas.. – sussurrei eu, o mais baixo que pude, mas não pude evitar de me sobressaltar com o súbito sibilar dos meus lábios – Mas, se aqui está luz, eles não nos podem ver…
- Não, mas de que serve, se, assim que entrarem em casa, nos sentem o cheiro? E não demora muito até nos encontrarem corpo a corpo…
Eu estava aterrado…
De repente, como que se de um trovão se tratasse, um súbito e leve ruído fez-se ouvir junto à porta de entrada, do outro lado da casa.
- Ouviste? – perguntou a Vipernilla.
Eu estava afónico e nem conseguia responder. Mal consegui dar ordem para que o meu personagem acenasse com a cabeça, em sinal de afirmação.
Aproximei-me de uma das janelas e fixei o meu olhar na zona onde estava o barril da chuva, que, por incrível que pareça, embora de dia não lhe desse o sol, estava iluminada por um magro raio de lua…
Já nem prestava muita atenção ao que via, tal era o meu pavor, mas distingui perfeitamente um vulto com pouco mais de dois metros que passou a correr junto ao barril, silencioso… silencioso e mortífero…
Virei-me para dizer à Vipernilla o que tinha visto, mas ao tempo que me viro, ouço um estrondo tremendo vindo da porta do quarto, como que se a casa caísse, e ouço a porta a bater, arrancada dos gonzos, na parede oposta… Quando me acabo de virar, só vi a Vipernilla morta em cima da cama, banhada no seu próprio sangue, com um último grito de angústia e aflição nos lábios…
Os meus olhos humedeceram-se nesse mesmo instante, talvez devido à pena de a ver morta… talvez devido ao medo de me ver a mim… Só tive tempo de ver o Mordeen que a tinha assassinado a dar um salto na minha direcção, com as garras em riste, e de sentir o meu corpo a cair, inerte e sem vida, no chão já molhado pelo sangue da bela rogue, e também do meu…
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Mensagem por BoneBreaker » sexta 20 jan 2006, 9:38

[:0] Não vais deixar a história ficar por aqui???
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Mensagem por Morbus » sexta 20 jan 2006, 14:54

BoneBreaker Escreveu:[:0] Não vais deixar a história ficar por aqui???
Que queres dizer? Achas que a história devia continuar ou que já foi longe de mais? :wink:

Tenho que responder a uma pergunta importante que a Fiery Dragon me fez:

- O que é o LiveFeedFX?

- Pois bem: o LiveFeedFX é um aparelho idealizado por mim que suplantaria os actuais aparelhos de televisão e monitores, e seria o passo em frente no que toca emersividade (principalmente em jogos de corridas e FPS's, mas também outros géneros). Poderia ser, também, o ponto de partida para se criarem novos géneros de jogos, como é óbvio...
Um LiveFeedFX seria um aparelho de tamanho pouco maior que um monitor de 19 polegadas, que seria colocado mesmo em frente à nossa cara, o que resultaria em ficar quase à volta da nossa cabeça. E isto porquê? O LiveFeedFX tem o intuito de colocar o jogador dentro da acção, criando um ambiente ideal para que o jogador o sinta na própra pele, neste caso, na própria cabeça. A ideia seria, com a ajuda de um elaborado sitema de som surround a três dimensões (lia-se: esquerda/direita, trás/frente, cima/baixo) criar uma imagem (sim uma imagem) que o jogador não pudesse ver toda de uma vez. ??? Bem. Desta forma, o jogador, ao olhar para a frente (para o bloco central de imagem do LiveFeedFX) vería apenas aquilo que, idilicamente, estaria à frente do seu personagem (basicamente aquilo que vêmos agora nos FPS's para onde quer que olhemos). Seria necessário, então, olhar para a esquerda (sim, seria preciso que o jogador mexesse a própria cabeça) para ver o que estava à esquerda do seu personagem e para a direita para ver o que à direita do mesmo estava.
Isto só é possível porque o LiveFeedFX é tem um bloco de imagem que rodea a cara do jogador, resultando em que este vai ficar com imagem à sua frente e dos seus lados, num bloco contínuo de imagem.

Não sei se vos fiz ver o aparelho. Se não, eu faço um desenho. :D

:edit: Então? Ninguém diz nada quanto à história nem quanto ao LiveFeedFX??!!
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Mensagem por BoneBreaker » segunda 23 jan 2006, 15:29

Morbus Escreveu:
BoneBreaker Escreveu:[:0] Não vais deixar a história ficar por aqui???
Que queres dizer? Achas que a história devia continuar ou que já foi longe de mais? :wink:

Tenho que responder a uma pergunta importante que a Fiery Dragon me fez:

- O que é o LiveFeedFX?

- Pois bem: o LiveFeedFX é um aparelho idealizado por mim que suplantaria os actuais aparelhos de televisão e monitores, e seria o passo em frente no que toca emersividade (principalmente em jogos de corridas e FPS's, mas também outros géneros). Poderia ser, também, o ponto de partida para se criarem novos géneros de jogos, como é óbvio...
Um LiveFeedFX seria um aparelho de tamanho pouco maior que um monitor de 19 polegadas, que seria colocado mesmo em frente à nossa cara, o que resultaria em ficar quase à volta da nossa cabeça. E isto porquê? O LiveFeedFX tem o intuito de colocar o jogador dentro da acção, criando um ambiente ideal para que o jogador o sinta na própra pele, neste caso, na própria cabeça. A ideia seria, com a ajuda de um elaborado sitema de som surround a três dimensões (lia-se: esquerda/direita, trás/frente, cima/baixo) criar uma imagem (sim uma imagem) que o jogador não pudesse ver toda de uma vez. ??? Bem. Desta forma, o jogador, ao olhar para a frente (para o bloco central de imagem do LiveFeedFX) vería apenas aquilo que, idilicamente, estaria à frente do seu personagem (basicamente aquilo que vêmos agora nos FPS's para onde quer que olhemos). Seria necessário, então, olhar para a esquerda (sim, seria preciso que o jogador mexesse a própria cabeça) para ver o que estava à esquerda do seu personagem e para a direita para ver o que à direita do mesmo estava.
Isto só é possível porque o LiveFeedFX é tem um bloco de imagem que rodea a cara do jogador, resultando em que este vai ficar com imagem à sua frente e dos seus lados, num bloco contínuo de imagem.

Não sei se vos fiz ver o aparelho. Se não, eu faço um desenho. :D

:edit: Então? Ninguém diz nada quanto à história nem quanto ao LiveFeedFX??!!
Que devia continuar!!! não disseste que ela tinha um guid que a podia ressuscitar?? é só uma ideia mas acho que até podias pegar por aí... :roll:
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Mensagem por Morbus » segunda 23 jan 2006, 21:55

BoneBreaker Escreveu:Que devia continuar!!! não disseste que ela tinha um guid que a podia ressuscitar?? é só uma ideia mas acho que até podias pegar por aí... :roll:
Claro que sim. E tive isso sempre em mente... Mas ESTA é UMA história dentro DA história... Vamos a ver se eu consigo fazer OUTRAS assim... :wink:
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Mensagem por BoneBreaker » quarta 25 jan 2006, 10:47

Morbus Escreveu:
BoneBreaker Escreveu:Que devia continuar!!! não disseste que ela tinha um guid que a podia ressuscitar?? é só uma ideia mas acho que até podias pegar por aí... :roll:
Claro que sim. E tive isso sempre em mente... Mas ESTA é UMA história dentro DA história... Vamos a ver se eu consigo fazer OUTRAS assim... :wink:
Tá bem.. então assim já fico mais contente lol mas não demores muito porque queria mesmo saber que volta é que vais dar a isto.. é que não está fácil para os heróis :shock: :wink:
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Mensagem por Morbus » quarta 25 jan 2006, 13:11

BoneBreaker Escreveu:
Morbus Escreveu:
BoneBreaker Escreveu:Que devia continuar!!! não disseste que ela tinha um guid que a podia ressuscitar?? é só uma ideia mas acho que até podias pegar por aí... :roll:
Claro que sim. E tive isso sempre em mente... Mas ESTA é UMA história dentro DA história... Vamos a ver se eu consigo fazer OUTRAS assim... :wink:
Tá bem.. então assim já fico mais contente lol mas não demores muito porque queria mesmo saber que volta é que vais dar a isto.. é que não está fácil para os heróis :shock: :wink:
Pois não... :roll: Mas agora anida demora, acho eu, é que ando em exames e tenho outras coisas. Mas talvez um dia destes... Tenho é que arranjar uma horinha e meia para fazer isso... :wink:

Obrigado pelo teu interesse :P
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Mensagem por BoneBreaker » quinta 26 jan 2006, 15:17

Morbus Escreveu:
BoneBreaker Escreveu:
Morbus Escreveu:
BoneBreaker Escreveu:Que devia continuar!!! não disseste que ela tinha um guid que a podia ressuscitar?? é só uma ideia mas acho que até podias pegar por aí... :roll:
Claro que sim. E tive isso sempre em mente... Mas ESTA é UMA história dentro DA história... Vamos a ver se eu consigo fazer OUTRAS assim... :wink:
Tá bem.. então assim já fico mais contente lol mas não demores muito porque queria mesmo saber que volta é que vais dar a isto.. é que não está fácil para os heróis :shock: :wink:
Pois não... :roll: Mas agora anida demora, acho eu, é que ando em exames e tenho outras coisas. Mas talvez um dia destes... Tenho é que arranjar uma horinha e meia para fazer isso... :wink:

Obrigado pelo teu interesse :P
Deixa lá também tenho os exames á porta lol não tens que agradecer o meu interesse :wink: Eu só fui sincero contigo... já sabes quando arranjares tempo e inspiração :wink: FORÇA!!! :wink:
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Mensagem por Cyrax » sábado 11 fev 2006, 12:47

Bem, nunca tive "skills" para escrever historias mas pronto, ao menos tentei, ja sabem é que não podem esperar muito da minha historia! :P


Capitulo I - Mais um dia...
5 de Maio de 2006


Maldita chuva… Desde que partimos ainda não abrandou, pergunto-me quanto tempo irá demorar… Bem, ao menos estamos num local quente até acalmar, das outras vezes não tem tivemos tanta sorte. Ainda pergunto-me como é que viemos aqui para e porquê, e porque raio tínhamos de combater um inimigo desconhecido num ambiente da 2ª guerra mundial, mas acho que devia parar com estas questões, já não importa, não tenho saudades da minha vida anterior, aqui não era apenas outro mas sim alguém que fazia a diferença, …
-“Ei, outra vez na lua jovem?”
Era o Sandro, um grande amigo desta e da minha vida anterior, sempre preocupado com a moral dos seus soldados, sabia que ao mínimo erro desaparecíamos, algo que todos temíamos, pois não sabíamos o que acontecia ao desaparecer deste mundo.
-“Eh eh, estava aqui perdido nos meus pensamentos, nada de especial. E então, recebeste alguma ordem?”
-“Não, esta chuva interfere com o sistema de comunicações, mas ali o Nuno não desiste, diz que há-de conseguir estabelecer a comunicação.”
-“E então, tu e a Sofia resolveram os vossos problemas?”
-“Não, ela continua zangada, mas mais um dia ou dois e ela volta ao normal.” Respondeu o Sandro ao afastar-se para verificar se já havia alguma resposta da base.
A Sofia era a namorada do Sandro, conheceram-se aqui neste mundo e ela encontrava-se zangada pela última missão que fizemos, uma missão que podíamos considerar de suicida. Ela não gostava quando ele voluntariamente aceitava essas missões, mas era missões importantes que só nós podíamos cumprir.
Voltei às memórias, mas desta vezes a minha mente encontrava-se na base, já tinha passado 2 meses que estávamos nesta nova missão e as saudades era um fardo em missões destas. Recordei-me dos berros do Santos aos novos recrutas, apesar de ser chato para eles, era sempre algo engraçado de ver, mas o que realmente sentia falta era dela, do seu sorriso que tantas vezes animou em dias destes, escuros e chuvosos… Não sei em quantas batalhas estive, não sei quantas vezes arrisquei a minha própria vida, ou quantas vezes corri contra adversários sobre uma chuva de balas, mas contar o que sentia por ela era algo difícil, não tinha a mesma coragem que no campo de batalhas, especialmente por que sempre que alguém mencionava o nome “dele” na sua presença ela tentava disfarçar a lágrima mas era inútil, todos sabíamos que era algo que ela dificilmente iria esquecer, especialmente quando tive parte da culpa da sua “morte”.
Fui novamente interrompido, e novamente pelo Sandro…
“-Pessoal, boas noticias, estabelecemos contacto e a chuva abrandou, temos as coordenadas do alvo, hora de partir novamente.”
Agarramos no nosso equipamento e voltamos a partir, notava-se que havia uma certa dor nos rostos dos homens, sentíamos bem lá no abrigo, mas eu de certo modo estava agradecido por voltar a sentir a chuva cair na minha face, despertou-me dos meus pensamentos, se iríamos enfrentar novamente os adversários era necessário estar a 100% e estar num estado de depressão era demasiado perigoso.
Passou algumas horas até que houve o alerta, tínhamos chegado ao local e em breve iria começar o combate que mudou as nossas vidas…
“-Bem pessoal, está na hora, já sabem o que têm a fazer, por isso às vossas posições” Gritou o Sandro ao avistar um posto inimigo…
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Mensagem por Morbus » sábado 11 fev 2006, 21:03

Bastante bom Cyrax :D (excepto algumas calinadas no portugues, mas nada de mais). Como me disses-te que tinhas um segundo capítulo... é força nele! :wink:

Só uma coisa que não cheguei a perceber: isso é um jogo ou é a vida real. Ou essa questão é mesmo o segredo do negócio? :D Loool Sim senhor, mas, tal como a do Maedhros e da do Prime... falta o fim.

=D> =D> =D> gostei bastante :wink:

Acho que me deste vontade de, finalmente, acabar a história que estava a fazer, no outro dia [:D] talvez daqui a um bocado poste isso... :wink:
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Mensagem por Cyrax » sábado 11 fev 2006, 21:08

Morbus Escreveu:Bastante bom Cyrax :D (excepto algumas calinadas no portugues, mas nada de mais). Como me disses-te que tinhas um segundo capítulo... é força nele! :wink:

Só uma coisa que não cheguei a perceber: isso é um jogo ou é a vida real. Ou essa questão é mesmo o segredo do negócio? :D Loool Sim senhor, mas, tal como a do Maedhros e da do Prime... falta o fim.

=D> =D> =D> gostei bastante :wink:

Acho que me deste vontade de, finalmente, acabar a história que estava a fazer, no outro dia [:D] talvez daqui a um bocado poste isso... :wink:
Obrigado! :D
A escrita nunca foi o meu dom, daí que calinadas sempre haverá (se bem que a correcção automatica do word deveria ajudar... :P )
Bem, acho que não era obrigatorio ser a historia de 1 jogo mas assim poderia ser, mais uma historia com referencias na 2ª guerra mundial, mas um mundo novo!

Aqui vai...


Capitulo 2 – O que poderia ser outra missão qualquer…
5 de Maio de 2006-02-11

As minhas ordens eram de proteger o Andrade, um sniper habilidoso do nosso esquadrão, o novato do grupo. Andrade era um jovem que durante o nosso tempo cá dedicou-se exclusivamente a sua sniper, gostava de exibir o seu talento aos outros, especialmente as senhoras, mas sempre fora 1 bom rapaz.
Estávamos em direcção a uma casa cinzenta, feita com pedras e com um típico ar tradicional campestre, Andrade tinha que eliminar soldados que estavam em posições estratégicas capazes de terminar com muitos dos nossos homens, tal como os que estavam a guardar com metralhadoras pesadas e com morteiros, mas não chegamos a essa casa, acabara de explodir perto de nós, e ao longe ouvia-se uma troca de tiros e gritos, começara o ataque demasiado cedo, não tivemos tempo de posicionar-nos. Mas veio-me algo a cabeça após recuperar da explosão, onde estava o Andrade? Procurei-o a minha volta e vi um corpo, temi o pior ao aproximar. Felizmente ainda estava vivo, apenas inconsciente, mas não podia perder tempo a tratar dele, os outros dependiam de mim, por isso deixei-o entre a relva molhada e corria para a casa com a sniper, sei que não poderia fazer muito mas tinha que tentar.
Já dentro da casa aproximei-me da janela de madeira e preparei-me para começar a disparar, a minha primeira tentativa era de um soldado que estava a dispara o morteiro…
Respirei fundo… disparei… falhei…
Segunda tentativa… falhei novamente… Tinha que respirar fundo e concentrar-me …
Terceira tentativa acertei num soldado, mas não era o meu alvo, apenas um soldado que estava lá perto… noutra altura, talvez tivesse achado piada a tal “falhanço certeiro”…
Preparava-me para o quarto tiro quando reparei que estava 1 camião em fuga, que devido a provavelmente a uma bala perdida ou a estrada estar lamacenta perdeu o controlo e bateu contra uma grande pedra, só tendo tempo de ver uma forte luz proveniente desse mesmo camião.
Ao recuperar os sentidos vi que a base tinha desaparecido e que o nosso esquadrão dirigia-se para o local onde estava, chegando primeiro o Sandro.
“-Estás bem? Perguntou.
“-Sim, só perdi a consciência por uns minutos. Que se passou?
“-Não sei, a base deles foi completamente dizimada!”
“-O ANDRADE??? DEIXEI-O FERIDO AO…” Gritei eu ao recordar-me do mesmo mas fui interrompido pelo Sandro.
“-Calma, tropeçamos nele ao vir para cá e já o enviamos no jipe para um posto próximo, não foi nada de grave.” Respondeu com um ar preocupado, não com o colega mas com a explosão.
“Em que é que estas a pensar? -Perguntei-lhe após um breve silêncio, sabendo já a resposta mas queria saber a sua opinião.
“-Num belo banho, um jantar quente e de reconciliar e passar um tempo com a minha miúda” disse, com um leve sorriso nos lábios, tentando evitar dar a sua opinião, pois sabia que era algo grave mas não queria assustar-me. “-Vamos, hora de regressar.”
Última edição por Cyrax em sexta 17 fev 2006, 12:44, editado 1 vez no total.
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