Estado da Arte

Para todas as conversas que não tenham lugar nos outros forums

Moderadores: Redacção, Moderadores

Responder

Serão os jogos mesmo uma forma de arte????

Sim, Molyneux, Wright, Kojima, Meier, Sakaguchi... todos mestres de uma arte!
32
59%
Não, os jogos são entretenimento puro!!!
10
19%
Talvez quando acabarem com as infinitas sequelas e o fluxo contante de jogos pouco criativos!
12
22%
 
Total de votos: 54
Avatar do Utilizador
MadnessJonny
Expert
Mensagens: 1481
Registado: terça 11 nov 2003, 15:18
Localização: Isso agora...

Mensagem por MadnessJonny » terça 03 jan 2006, 0:15

Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Hunter Escreveu:...
De facto, a maior parte das vezes os filmes acabam mesmo por desiludir e serem inferiores ao próprios jogos, mesmo sabendo os realizadores de antemão o que foi mais apreciado e podendo agir de forma a cativar mais pessoas.
Muitas das vezes o argumento é apontado como o defeito desses filmes, e a maior parte das vezes o mesmo não aconteceu com o jogo pelo que está latente que o argumento do jogo é bem melhor do que o do filme, o que na teoria deveria ser exactamente o contrário.
Muitas vezes considero os jogos algo muito mais sério do que certos filmes que andam para ai a "enxer chouriços" mas enfim...

JOGOS POWER!!!
Realmente, (quase ???) todas as adaptações de jogos a filmes tiveram um mau argumento. Felizmente vem aí aquele que espero que seja a excepção: Silent Hill, que é o primeiro filme a ser adaptado por um realizador de algum renome, Christopher Gans (autor de Pacto dos Lobos).
Eu digo quase pois além de não ter visto todos os filmes baseados em jogos já li algures no forumm que o filme Doom até não está mau. :)

De resto acho curioso que tanto os jogos que são baseados em filme, como os filmes que são baseados em jogos, acabem "sempre" por não fazer jus ao seu original (no formato original) sendo mesmo alguns deles completas desgraças.
A mim parece-me que para o bem de todos isto tem que ser "cada macaco no seu galho" e quando se kizer fazer algo do genero é para fazer a sério, e não apenas algo para despachar e ganhar alguns €.


MACACOS POWER!!!
Avatar do Utilizador
Prime Operative
Senior
Mensagens: 388
Registado: sábado 11 jun 2005, 12:24
Localização: Fafe
Contacto:

Mensagem por Prime Operative » terça 03 jan 2006, 0:21

Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Hunter Escreveu:...
De facto, a maior parte das vezes os filmes acabam mesmo por desiludir e serem inferiores ao próprios jogos, mesmo sabendo os realizadores de antemão o que foi mais apreciado e podendo agir de forma a cativar mais pessoas.
Muitas das vezes o argumento é apontado como o defeito desses filmes, e a maior parte das vezes o mesmo não aconteceu com o jogo pelo que está latente que o argumento do jogo é bem melhor do que o do filme, o que na teoria deveria ser exactamente o contrário.
Muitas vezes considero os jogos algo muito mais sério do que certos filmes que andam para ai a "enxer chouriços" mas enfim...

JOGOS POWER!!!
Realmente, (quase ???) todas as adaptações de jogos a filmes tiveram um mau argumento. Felizmente vem aí aquele que espero que seja a excepção: Silent Hill, que é o primeiro filme a ser adaptado por um realizador de algum renome, Christopher Gans (autor de Pacto dos Lobos).
E o Halo, que vai ser realizado pelo Peter Jackson.

Quanto ao Fahrenheit, o que eu estava a querer dizer com mais perto de um filme era que é o jogo mais cinemático, ou seja, o mais perto de um filme interactivo.

*mini-Spoiler*
E para mim, a única coisa em que a história se espalhou ao comprido foi com a introdução do clã púrpura (acho que era essa a cor).
"Do infants enjoy infancy as much as adults enjoy adultery?"

Vodka Limão- O meu Blog
O Blog Insólito- Um outro Blog que é meio meu
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 0:28

Prime Operative Escreveu:
Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Hunter Escreveu:...
De facto, a maior parte das vezes os filmes acabam mesmo por desiludir e serem inferiores ao próprios jogos, mesmo sabendo os realizadores de antemão o que foi mais apreciado e podendo agir de forma a cativar mais pessoas.
Muitas das vezes o argumento é apontado como o defeito desses filmes, e a maior parte das vezes o mesmo não aconteceu com o jogo pelo que está latente que o argumento do jogo é bem melhor do que o do filme, o que na teoria deveria ser exactamente o contrário.
Muitas vezes considero os jogos algo muito mais sério do que certos filmes que andam para ai a "enxer chouriços" mas enfim...

JOGOS POWER!!!
Realmente, (quase ???) todas as adaptações de jogos a filmes tiveram um mau argumento. Felizmente vem aí aquele que espero que seja a excepção: Silent Hill, que é o primeiro filme a ser adaptado por um realizador de algum renome, Christopher Gans (autor de Pacto dos Lobos).
E o Halo, que vai ser realizado pelo Peter Jackson.

Quanto ao Fahrenheit, o que eu estava a querer dizer com mais perto de um filme era que é o jogo mais cinemático, ou seja, o mais perto de um filme interactivo.

*mini-Spoiler*
E para mim, a única coisa em que a história se espalhou ao comprido foi com a introdução do clã púrpura (acho que era essa a cor).
Halo não vai ser realizado mas sim produzido, são coisas (muito) diferentes. O suficiente para não haver a garantia de qualidade Jackson no filme. On vera.

*******Spoiler*********

O clã púrpura, a ia mal amanhada (era do clã purpura ou não? Já nem sei!), a parte daquele poder cujo nome agora não me lembro também não era muito lógica, toda a parte do salvar o mundo também é um pouco forçada (mas isso é o menos), enfim... Já vi muito melhor e acho que no cinema seria trucidada por completo, pelo público e crítica.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
Prime Operative
Senior
Mensagens: 388
Registado: sábado 11 jun 2005, 12:24
Localização: Fafe
Contacto:

Mensagem por Prime Operative » terça 03 jan 2006, 0:34

Maedhros Escreveu:
Prime Operative Escreveu:
Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Hunter Escreveu:...
De facto, a maior parte das vezes os filmes acabam mesmo por desiludir e serem inferiores ao próprios jogos, mesmo sabendo os realizadores de antemão o que foi mais apreciado e podendo agir de forma a cativar mais pessoas.
Muitas das vezes o argumento é apontado como o defeito desses filmes, e a maior parte das vezes o mesmo não aconteceu com o jogo pelo que está latente que o argumento do jogo é bem melhor do que o do filme, o que na teoria deveria ser exactamente o contrário.
Muitas vezes considero os jogos algo muito mais sério do que certos filmes que andam para ai a "enxer chouriços" mas enfim...

JOGOS POWER!!!
Realmente, (quase ???) todas as adaptações de jogos a filmes tiveram um mau argumento. Felizmente vem aí aquele que espero que seja a excepção: Silent Hill, que é o primeiro filme a ser adaptado por um realizador de algum renome, Christopher Gans (autor de Pacto dos Lobos).
E o Halo, que vai ser realizado pelo Peter Jackson.

Quanto ao Fahrenheit, o que eu estava a querer dizer com mais perto de um filme era que é o jogo mais cinemático, ou seja, o mais perto de um filme interactivo.

*mini-Spoiler*
E para mim, a única coisa em que a história se espalhou ao comprido foi com a introdução do clã púrpura (acho que era essa a cor).
Halo não vai ser realizado mas sim produzido, são coisas (muito) diferentes. O suficiente para não haver a garantia de qualidade Jackson no filme. On vera.

*******Spoiler*********

O clã púrpura, a ia mal amanhada (era do clã purpura ou não? Já nem sei!), a parte daquele poder cujo nome agora não me lembro também não era muito lógica, toda a parte do salvar o mundo também é um pouco forçada (mas isso é o menos), enfim... Já vi muito melhor e acho que no cinema seria trucidada por completo, pelo público e crítica.
Por acaso estava convencido que o Jackson ia realizar... Oh, well....

***Spoiler***

Sim, o clã púrpura era o da IA. O outro clã (acho que era laranja) até gostei (adoro cenas à Illuminati).
Quanto ao poder, até tem a sua lógica. Não é coincidência o herói ter poder, mas ele é o herói porque o tem (senão estaria morto). Quanto à parte de salvar o mundo, bom, não é bem assim. O mundo é "salvo" em dois dos três fins. No fundo, o que o Kane está a tentar fazer é impedir que o conhecimento supremo caia em mãos erradas.

Mas tal como digo, a história do jogo falha em algumas coisas. Ainda assim, não acho que seja uma história má.
"Do infants enjoy infancy as much as adults enjoy adultery?"

Vodka Limão- O meu Blog
O Blog Insólito- Um outro Blog que é meio meu
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 0:46

Prime Operative Escreveu:
Maedhros Escreveu:
Prime Operative Escreveu:
Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Hunter Escreveu:...
De facto, a maior parte das vezes os filmes acabam mesmo por desiludir e serem inferiores ao próprios jogos, mesmo sabendo os realizadores de antemão o que foi mais apreciado e podendo agir de forma a cativar mais pessoas.
Muitas das vezes o argumento é apontado como o defeito desses filmes, e a maior parte das vezes o mesmo não aconteceu com o jogo pelo que está latente que o argumento do jogo é bem melhor do que o do filme, o que na teoria deveria ser exactamente o contrário.
Muitas vezes considero os jogos algo muito mais sério do que certos filmes que andam para ai a "enxer chouriços" mas enfim...

JOGOS POWER!!!
Realmente, (quase ???) todas as adaptações de jogos a filmes tiveram um mau argumento. Felizmente vem aí aquele que espero que seja a excepção: Silent Hill, que é o primeiro filme a ser adaptado por um realizador de algum renome, Christopher Gans (autor de Pacto dos Lobos).
E o Halo, que vai ser realizado pelo Peter Jackson.

Quanto ao Fahrenheit, o que eu estava a querer dizer com mais perto de um filme era que é o jogo mais cinemático, ou seja, o mais perto de um filme interactivo.

*mini-Spoiler*
E para mim, a única coisa em que a história se espalhou ao comprido foi com a introdução do clã púrpura (acho que era essa a cor).
Halo não vai ser realizado mas sim produzido, são coisas (muito) diferentes. O suficiente para não haver a garantia de qualidade Jackson no filme. On vera.

*******Spoiler*********

O clã púrpura, a ia mal amanhada (era do clã purpura ou não? Já nem sei!), a parte daquele poder cujo nome agora não me lembro também não era muito lógica, toda a parte do salvar o mundo também é um pouco forçada (mas isso é o menos), enfim... Já vi muito melhor e acho que no cinema seria trucidada por completo, pelo público e crítica.
Por acaso estava convencido que o Jackson ia realizar... Oh, well....

***Spoiler***

Sim, o clã púrpura era o da IA. O outro clã (acho que era laranja) até gostei (adoro cenas à Illuminati).
Quanto ao poder, até tem a sua lógica. Não é coincidência o herói ter poder, mas ele é o herói porque o tem (senão estaria morto). Quanto à parte de salvar o mundo, bom, não é bem assim. O mundo é "salvo" em dois dos três fins. No fundo, o que o Kane está a tentar fazer é impedir que o conhecimento supremo caia em mãos erradas.

Mas tal como digo, a história do jogo falha em algumas coisas. Ainda assim, não acho que seja uma história má.
Eu não disse que era má, simplesmente não é tão boa quanto alguns dizem! E a parte do poder que me custa crer, dentro da lógica do jogo, não é a parte do herói, é a parte dele apenas existir em três sítios do planeta (e mesmo assim só existe um Kane), o não se explicar o que é o poder, etc. Acho que há muita coisa mal explicada no jogo e que muitas são grandes buracos na narrativa!
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
Simple
Veteran
Mensagens: 605
Registado: terça 20 jan 2004, 15:26
Localização: A passar por um router qq lagado
Contacto:

Mensagem por Simple » terça 03 jan 2006, 1:44

È realmente um post longo, porque achei que o deveria ser, e no fundo têm as suas razões, Algumas coisas estão alongadas, mas umas podem ter sido propositadamente, outras claro fruto do fluxo de ideias qeu tinha no momento , perdendo-se algumas ideias e aparecendo outras, falei claro na explicação de algumas.

-Maedhros, Não reduzo nenhum conceito a um só tema(morangos com açucar), são sim um exemplo indicativo.
A Arte boa e má todos sabemos que existe, depende também de como é vista num ou outro sentido.
-Sinceramente, não estou a ver porque tenho que ver mais filmes, jogar mais jogos , ler mais livros ou que outras artes não vi, não me digas que restringiste o meu modo de ver as coisas aos MOrangos com Açucar..

A titulo de resumo de uma parte, nunca poderás explicar a um público generalista, que vê nas consolas, um metodo de jogar futebol, virtual, basket virtual, corridas de carros ou motas, de que há arte nisso, mesmo havendo alguns titulos bons e diferentes, e quem os joga ach oque é suficiente para os eleger com arte.
Explica a maior parte das pessoas com 50/60 que se gasta 350 contos numa máquina para jogar, e depois pede- para observarem um qualquer jogo que tu aches uma verdadeira obra de arte, para grande maioria das pessoas, será um boneco a passear por cenários engraçados.
NA minha opinião são arte, mas há os pontos negativos, optei por falar de variadas coisas e alguns caminhos que podem ser tomados, é uma questão de num proximo post dar uma opinião menos abranjente do que entendi como resposta minha ao tópico..pois no fundo para se dar uma opinião sobre as coisas, acho que se compara com outras que sejam consideradas arte..podendo-se divagar mesmo para o explicar ou tentar explicar.
A Arte não é somente livros, filmes ou os ditos jogos diferentes.
È mesmo essa a diferença qeu se quer mostrar entre beber um copo de trÊs a 0.50€ e o processo que é provar um vinho bom, mas naõ devo ter conseguido passar a mensagem..

Acho sem sentido, ter que restringir-me a falar de videojogos quando se fala de arte ou se quer chegar a um ponto em que se questiona se os jogos são arte, á partida ficou-me explicito na questão que poderia avançar para algo mais, caso contrário fico-me por um "Sim" e o tal "preferia que não."


O problema que vem ou pelo menos me parece que vem muitas vezes escondido na pergunta " OS jogos serão arte"..é mesmo o facto de não serem tão famosos como os filmes ou a música, e por vezes alguns tópicos criados com esta pergunta (arte), têm na realidade essa pergunta á mistura ou escondida e como verdadeiro entuíto(da fama).

1 abraço.

moff
Avatar do Utilizador
Prime Operative
Senior
Mensagens: 388
Registado: sábado 11 jun 2005, 12:24
Localização: Fafe
Contacto:

Mensagem por Prime Operative » terça 03 jan 2006, 1:45

Já agora, proponho darem uma olhadela a isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Art
"Do infants enjoy infancy as much as adults enjoy adultery?"

Vodka Limão- O meu Blog
O Blog Insólito- Um outro Blog que é meio meu
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 1:48

Simple Escreveu:È realmente um post longo, porque achei que o deveria ser, e no fundo têm as suas razões, Algumas coisas estão alongadas, mas umas podem ter sido propositadamente, outras claro fruto do fluxo de ideias qeu tinha no momento , perdendo-se algumas ideias e aparecendo outras, falei claro na explicação de algumas.

-Maedhros, Não reduzo nenhum conceito a um só tema(morangos com açucar), são sim um exemplo indicativo.
A Arte boa e má todos sabemos que existe, depende também de como é vista num ou outro sentido.
-Sinceramente, não estou a ver porque tenho que ver mais filmes, jogar mais jogos , ler mais livros ou que outras artes não vi, não me digas que restringiste o meu modo de ver as coisas aos MOrangos com Açucar..

A titulo de resumo de uma parte, nunca poderás explicar a um público generalista, que vê nas consolas, um metodo de jogar futebol, virtual, basket virtual, corridas de carros ou motas, de que há arte nisso, mesmo havendo alguns titulos bons e diferentes, e quem os joga ach oque é suficiente para os eleger com arte.
Explica a maior parte das pessoas com 50/60 que se gasta 350 contos numa máquina para jogar, e depois pede- para observarem um qualquer jogo que tu aches uma verdadeira obra de arte, para grande maioria das pessoas, será um boneco a passear por cenários engraçados.
NA minha opinião são arte, mas há os pontos negativos, optei por falar de variadas coisas e alguns caminhos que podem ser tomados, é uma questão de num proximo post dar uma opinião menos abranjente do que entendi como resposta minha ao tópico..pois no fundo para se dar uma opinião sobre as coisas, acho que se compara com outras que sejam consideradas arte..podendo-se divagar mesmo para o explicar ou tentar explicar.
A Arte não é somente livros, filmes ou os ditos jogos diferentes.
È mesmo essa a diferença qeu se quer mostrar entre beber um copo de trÊs a 0.50€ e o processo que é provar um vinho bom, mas naõ devo ter conseguido passar a mensagem..

Acho sem sentido, ter que restringir-me a falar de videojogos quando se fala de arte ou se quer chegar a um ponto em que se questiona se os jogos são arte, á partida ficou-me explicito na questão que poderia avançar para algo mais, caso contrário fico-me por um "Sim" e o tal "preferia que não."


O problema que vem ou pelo menos me parece que vem muitas vezes escondido na pergunta " OS jogos serão arte"..é mesmo o facto de não serem tão famosos como os filmes ou a música, e por vezes alguns tópicos criados com esta pergunta (arte), têm na realidade essa pergunta á mistura ou escondida e como verdadeiro entuíto(da fama).

1 abraço.

moff
Posts assim são melhores! Não por serem mais pequenos, mas sim mais claros e bem justificados. Só o facto de teres seguido o teu "train of thought", mostra que não foste bem claro, pelo menos para mim. moving on...

1. A verdade é que, lendo o teu post, é essa sensação que fica, de que tudo está mal e que não existe arte nem nada que valha a pena. Fui a impressão com que fiquei e acho não ter sido o único! Daí achar que reduziste o mundo aos DZrt e aos Morangos com Açucar...

O que quis dizer com "veres mais...", foi que a tua opinião profundamente pessimista poderia ser resolvida com um maior conhecimento das artes, evitando o lixo. Não digo que não exista lixo, existe muito, mas também tem um papel importante e, felizmente, há muito mais para além do lixo!

2. Discordo de ti no teu 2o parágrafo. De facto há muito público generalista que não vê para além dos jogos de desporto, mas há muitos que o fazem!
Como explicas o sucesso estrondoso de jogos como God of War, Fahrenheit, Max Payne, etc.... não serão também eles arte?

Mainstream não é sinónimo de pouca qualidade... nem de falta de arte. PES 5 também é arte, não diria que é a arte mais criativa e bela que o meio tem para oferecer, mas é arte!

A arte não tem de se reduzir nem aos meus, nem aos teus padrões, existe para diversos públicos, audiências e críticos. Uns, como eu, agarram-se a certas franjas, outras terão as suas. "I like potatoes, You like potatoes."

Não quer isto dizer que não lute por uma melhoria na qualidade e diversidade dos conteúdos.

Conheco muitos que mesmo pertenecendo a esse grupo que falas, apelidam os jogos de arte, mesmo não o fazendo da forma mais rigorosa como nós aqui fazemos...

Não posso pedir a pessoas idosas com ideias demasiado formadas a concepção de algo novo, é normal... Com o tempo acontecerá o mesmo contigo e comigo. Mas nem todos têm essa mente fechada, já há muito boa gente a apelidar os jogos de arte, e há medida que a arte crescer, muitos o farão. Foi assim com o cinema, e tudo leva a crer que será assim com os jogos!

E sim, há arte em todo o lado, nunca disse que não. Mas as artes mais importantes para comparação serão sempre a literatura e o cinema (por se abrangerem num grupo muito próximo dos jogos).

3. Eu não disse para deixares de falar de outras coisas, simplesmente misturas-te muita coisa que não fez sentido colocar no post, à custa de muito texto, e não foste muito claro na tua exposição.

Eu só disse que as questões políticas (massificação, capitalismo, etc) não são o mais indicadas para aprofundar aqui, não tem mal nenhum discuti-las em torno dos jogos!

4. Acho que até agora, ninguém abordou o tema dessa forma, portanto não te preocupes. Aqui o conceito de arte é levado a sério, ao ponto de haverem 3 ou 4 definições neste tópico.

Não leves a mal as opiniões, mas o teu post anterior não foi mesmo nada claro... nough said :roll:

Portanto venha a discussão, estamos aqui é para isso!
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 1:50

Prime Operative Escreveu:Já agora, proponho darem uma olhadela a isto:
http://en.wikipedia.org/wiki/Art
Já aqui tinha colocado o texto :wink: mas para quem não viu está aí!
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
GBrito
Redacção
Mensagens: 706
Registado: terça 11 mar 2003, 1:14
Contacto:

Mensagem por GBrito » terça 03 jan 2006, 3:56

Não tive tempo para ler tudo para cima, por isso não sei se já alguem referiu o que vou dizer.

Nas opções para votação, estão separadas as opções de "Arte" e "Entretenimento". Uma coisa não invalida a outra. A música, o teatro, etc, são artes de entretenimento.

Defendo que existe Arte em certos videojogos, mas não em todos.
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 4:23

GBrito Escreveu:Não tive tempo para ler tudo para cima, por isso não sei se já alguem referiu o que vou dizer.

Nas opções para votação, estão separadas as opções de "Arte" e "Entretenimento". Uma coisa não invalida a outra. A música, o teatro, etc, são artes de entretenimento.

Defendo que existe Arte em certos videojogos, mas não em todos.
De acordo, uma coisa não invalida a outra!

Se bem que acho que má arte também é arte :wink:

No entanto o que está na votação é "Não, os jogos são entretenimento puro!!!" , o que eu quis prever é a noção que os jogos são só entretenimento, não que arte não possa ser entretenimento, daí o "puro", como se não existisse arte.

Talvez podesse ter posto a questão de outra forma! Infelizmente isso já não é possível (pois não?). De qualquer maneira, pela discussão, acho que ficou claro o meu ponto.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
Simple
Veteran
Mensagens: 605
Registado: terça 20 jan 2004, 15:26
Localização: A passar por um router qq lagado
Contacto:

Mensagem por Simple » terça 03 jan 2006, 11:24

Não sou um pessimista em relação a certos meios, logicamente os que não gosto enunciei, omitindo o que gosto naturalmente [;)]..o que num certo aspecto torna um pouco vago e pode até não justificar as minhas ideias, caindo um bocado na ideia do pessimismo.
O pessimismo de que falo refere-se precisamente a isto que dizes :
" Não quer isto dizer que não lute por uma melhoria na qualidade e diversidade dos conteúdos."

È dificil lutar neste sentido , não digo que não dê para o fazer, mas é dificil.
Quanto mais não seja porque tal como foi dito anteriormente e até vêm na poll, hajam sequelas atrás de sequelas, muitas com um grau ligeiro somente de inovação, o que as transforma mais em patchs do tamanho de um dvd do que propriamente em sequelas.
IMHO é como pegarmos num quadro, e tome-se de exemplo a monalisa..e melhorarmos o sorriso, ou mesmo numa proxima evolução do quadro irmos colocar madeixas e dar o nome de MOna lisa 2.0.
OK..podemos dizer que quem faz este tipo de jogos tipo sequela ligeiramente alterada, fazem arte, no fundo aperfeiçoaram algo, mas gera muito produto a primeira vista igual...o que mais uma vez..ehhehe pode ser benéfico para jogos como max payne, god of war e "fahreneites" pois ainda serão mais evidenciados no mercado e nos levarão a criar estas poll's :wink: .

Logicamente as mentes vão se abrindo e aceitam-se novas tendencias, nomeadamente os jogos como arte, num certo sentido acho negativo, há sempre o lado mau e estou de momento sem ideias para o explicar correctamente. MAS uma abertura cada vez maior dos jogos para o grande público, poderá ser positiva num certo prisma, nomeadamente nos apoios paraa criação de novos jogos, mas a troco de publicidades exageradas talvez, e é aqui que entro e somente me referi aos morangos, pois são um "produto" misto série adolescente/novela que visa somente e praticamente apresentar novos produtos de consumo, e que como sumo têm muito pouco senão deixas por vezes fora de contexto para apresentar algo..(ou então tenho muito azar e nos muito poucos episódios que vi isso aconteceu..), no entanto é esta a ideia geral que tenho e já me foi comentada por algumas pessoas sobre esta série .
Um novo estatuto mais forte para os jogos, tal como noutras situações/produtos do dia a dia, irá diminuir qualititivamente alguns jogos.
È o que chamei de mediatização no primeiro post, um encher chouriços porque tb já chega a muita gente, e toca de estragar então(na minha opinião)..È um bocado como o filme com o Jim Carrey que de momento não me lembro o nome, mas em que tudo o que ele faz ou para quem vê a dita série, é apresentado com conversas do dia a dia que não visam mais nada que passar publicidade, e o filme goza com isso..co ma propria situação de amizade em que a personagem acredita num amigo que pelo meio do desabafo fingido lhe diz que aquela cerveja é a melhor do mundo. Quando falo das coca-colas e dos donuts é a isso que me refiro no dito post.
No fundo logicamente foi uma má opção porque fiz um post demasiado longo cheio de indirectas, era essa a miha intenção, por as pessoas a pensar no que está por trás de coisas que muitas vezes vemos e não estão óbvias, mas estão lá.. e outras que exageradamente estragam o produto, o que para mim faz com que deixe de ser arte.

fico por aqui para já então..o trabalho chama

:wink:
Avatar do Utilizador
Newtomic
Master
Mensagens: 7198
Registado: sábado 06 nov 2004, 1:36
Localização: fim do Mundo!
Contacto:

Mensagem por Newtomic » terça 03 jan 2006, 14:40

Maedhros Escreveu:A meu ver, como informático, um jogo, enquanto forma de arte, tem a forma do código que é produzido pelo(s) programdor(es) (no filme seriam as fitas originais), a que nós não temos acesso directo, mas podemos visualizar através das nossas cópias (legais de preferência), tal como uma pessoa que lê a cópia de um livro ou vê a reprodução de um quadro.

Mas isso não é bem o mesmo que ver o "original"... embora só um fanático o quererá fazer...

Pensem no exemplo do quadro: quando se vê uma réplica do quadro, não se conseguem distinguir alguns dos pormenores mais infímos da imagem, a textura, as pinceladas,etc, tudo características com interesse em termos de desconstrução da obra de arte.

De facto, embora nunca tenha pensado nisto antes, chego à conclusão que a verdadeira forma de arte, é o código, e que para apreciar a obra de arte ao mais ínfimo detalhe, teria de ser analisado (técnicas de programação usadas, eficiência do algoritmo...).

Afinal de contas, todos estes aspectos são importantes na concepção do objecto artístico, e como tal, merecem estudo para melhor compreender a arte que se esconde por detrás da reprodução (embora não me pareca que seja algo de fundamental para analisar o objecto).
Exactamente, eu acho k a programação por si só é uma arte k poucos sabem dominar com méstria, a optimização de um motor de jogo, ou até as rotinas cada x + parecidas com coisas inteligentes requerem HORAS e HORAS pra serem devidamente aprefeiçoadas/criadas. :wink:
Maedhros Escreveu:Quanto à parte das cópias, eu só quis mostrar que afinal de contas, só com o código é que se pode mesmo analisar a obra de arte em detalhe... só isso.
Disso não há a menor dúvida, plo menos na minha perspectiva. 8)
Morbus Escreveu:Estou-te a dar razão sim senhor. Estámos, a meu ver, ambos certos... neste ponto.

O que eu acho é que a obra de arte não são esses pormenores todos que referes. A obra e arte que está num jogo não é os pormenores todos da programção, da feitura e disso tudo. A obra de arte é aquilo para que os produtores trabalharam aquele tempo todo. Aquilo que eles querem transmitir. A arte de Fernando Pessoa não está naquilo que ele sentia quando escrevia mas naquilo que ele queria que o leitor sentisse ao ler. "o poeta é um fingidor/e finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente" [:D] Não vem muito a propósito mas têm a haver. O qeu interessa num quadro de kadinski não é a técnica aprofundadíssima que ele usa, nem aquilo que ele sentia quando o pintou. Interessa é aquilo que ele fez com que nós sentíssemos ao ver aquilo...

Com os jogos é a mesma coisa.
Também está correcto, mas sem o código-fonte nunca na vida poderás seker imaginar a tamanha obra-de-arte k pode estar por detraz de um jogo, por exemplo imaginando o seguinte senário:
# imaginando k um jogo desenha uma paisagem no ecrã sem usar nenhuma unica textura, ou seja tudo atravéz de programação;
# Já de si é uma forma de arte porke mostra uma paisagem, agora imaginando k essa paisagem contem animação/movimento, logo ai ficará destacada de um simples quadro;
# Agora imagina k tens acesso ao códico-fonte desta mesma cena e apercebes-te de k este código é gigantesco e mal concebido, se perceberes do assunto não podes deixar de, mesmo k inconscientemente retirar algum valor à "obra";
# Mas se por outro lado o código for simples e transparente, é logo considerado uma obra-de-arte em si, pois pra se fazer o mesmissimo programa tanto podes escrever 100 milhões de linhas de código como apenas 2 milhões e o resultado ser idêntico, e isso para mim, desculpa, mas tem muito, muito valor. :?
Prime Operative Escreveu:Concordo em certos pontos com o Sr. Ebert...

Hoje em dia, os videojogos em geral não podem ser considerados uma arte, não devido ao que são mas devido à própria indústria.

Quer dizer, se formos a ver bem o mercado, vemos que os videojogos estão "abafados" nas diversas categorias, com raras obras verdadeiramente originais.

Essencialmente, parece-me que ao contrário do que acontece com os filmes (às vezes, isto é), os videojogos são vistos pela maioria das empresas apenas como um negócio e não como uma oportunidade de mostrar ao mundo o que vai dentro da cabeça dos seus criadores.

Ainda assim, parece-me que o crítico falou sem conhecimento de causa. Apesar de serem raros, há aí jogos que mexem com as pessoas. Acho que o FFVII é sobrevalorizado (se bem que na altura não pensava assim), mas obras como Planescape: Torment, MGS3 e Fallout (entre outros) têm algo nelas que vai para além do jogo. E se isso não é arte, bom... Não sei o que será.
Pois, mas se pensares assim então a Musica e o Cinema ainda estão em pior estado k os Video-Jogos. :?
Pois k eu saiba existem carradas, mas mesmo CARRADAS de filmes k são LIXO e musica então nem se fala. :roll:
Maedhros Escreveu:Acho que aquilo a que tu chamas um estilo próprio está muito longe daquilo que existe no cinema ou na literatura.

Daqueles que enunciaste, poucos eras capaz de afirmar com certeza que eram de A ou B. Só para dar um exemplo, exceptuando os os rpg's mais recentes da Bioware que têm uma marca muito característica (o estilo da narrativa), dificilmente consegues apontar a um rpg (pc) e dizer: vem do(s) autor(es) X. São todos tão idênticos a nível de premissas e conceitos estéticos que é muito difícil, baseando-te unicamente na obra, de desocbrires o(s) autor(es). No cinema, é facílimo dizer que um filme é de Burton, Cronenberg, Spielberg, Tarantino, and so on!

Não quer dizer que não existam jogos de autor! A Bioware, Molyneux e Kojima (entre outros) têm um cunho de autor, mas é muito pouco para uma forma de arte que tem milhares de obras todos os anos...

Ainda por cima, todos os anos apenas somos graceados com uma ou duas obras verdadeiramente inovadoras e que fogem à corrente do realismo. Este ano foi o ano de Killer7 e Shadow of the Colossus, mas é preciso muito mais para haver muita diversidade!
Ai sim então e não consegues notar k: Diablo, StarCraft, WarCraft, são da Blizzard, mesmo sem veres os logos/titulos, eu pra ser sinsero assim k vi pla 1ª x o Warcraft III e já estava em 3D e tudo vi logo k era um WarCraft e não foi preciso mt esforço.
Isso é tudo mt subjéctivo, tb conheço pessoas k conseguem identificar o autor e o nome de pinturas só a olhar pra elas, o mesmo em musicas mas a ouvilas e por sua x os filmes, os jogos é a mesma m***a o problema é k enquanto existem 500 apreciadores de filmes ou musica ou pintura existem 5 de videojogos, essa é k é a coisa, por isso é k alguns consideram os jogos menos arte k os filmes a musica e a pintura e etc... [xx(]
Player-zero Escreveu:Têm de ver de outro ponto também:
Uma obra de arte não é feita para ser duplicada milhões de vezes para depois vender, é simplesmente para admirar, etc.
Um jogo é sempre feito com o intuito de vender o mais possivél fazendo com que haja sempre argumentos de baixo nivél mas que um puto qualquer consiga perceber.
Realmente concordo que raros são os jogos originais com bom argumento mas também era o Spychonauts e só vendeu umas miseras 90.000 unidades...
A comunidade ainda é demasiado mainstream para começar a procurar por jogos originais.
As empresas ainda fazem com a mania de fazer qualquer coisa dar-lhe um hype brutal e depois vender o máximo possivél.
Ainda há pessoas que tentam inovar e criar obras de arte mas realmente há pouca gente que o tente fazer porque é pouco lucrativo...
EDIT: Desculpem se eu já disse algo que já tinha sido discutido aqui mas o tamanho dos post são desmotivadores -_-"
Então e as carradas de filmes k são uma completa "treta-descomunal" isso já não conta ahk páh os filmes e muitas x's muito + k os jogos TAMBÉM são pra vender o + possível! :|
Simple Escreveu:A Arte é muito relativa...para mim tudo é praticamente arte..e neste momento há certamente algúem que discorda de mim só pelo facto de eu dizer quase tudo e não..tudo(com o "praticamente" no principio desta frase).
Pega-se aqui por vários temas para explicar qualquer coisa(divagação e mais divagação..).
NO copo que algures já falaram..que pode por exemplo ser utilizado para provar um vinho...
Só aqui já se cria um caminho imenso..com muito por falar no que toca a arte...
O próprio modo como se serve o vinho é uma arte...num decante, em que se deixa o vinho respirar durante X tempo, e é servido em copos especificos, se agita, cheira antes e dps prova ligeiramente, se deixa na boca durante um pouco, e depois no processo em que escorre pela gargante se vai retira os diversos aromas, no facto em que na boca é um vinho suave, mas na fase em que passa para a garganta é aromatico, suave e sem alcoool..têm muito que se lhe diga..
Não é só mamar uma litrada de arranque para continuar a buba.
Fala-se de whisky no mesmo modo e sem preconceitos de que se pretende parecer melhor que outros só por beber neste copo em vez de outro qualquer..
È uma questão de experimentar e mais nada.
PEgar num bom whisky e saber apreciar, pôr num copo liso e cheirar, sendo que o alcool vêm logo ao de cima..arrepiando de fininho, lagriams nos olhos, etc.. e tipo..isto vai amargar.
Agora pôr num copo largo arredondado, em que se despeja até a medida recomendada, se cheira, e quando se bebe, ao mesm otempo que sim..se respira..não cheira a alcool , o paladar irá ser muito diferente, beber-se-á mais devagar, com apreciação, diferente e viciante.

Tudo têm um modo de ser contemplado, o seu modo de ser apreciado, resta saber como apreciar ou descobrir como apreciar.

Filmes, jogos...que fronteira existe entre eles?, o facto da cena mais porreira do filme só durar 4 mins com altos efeitos(por exemplo num filme de acção) ou o facto do jogo saturar com 16 horas de jogabilidade idênticas a esses 4 mins?
OU pegar num jogo e ter partes boas e partes que damos ao "mano" mais novo para fazer até chegar a parte porreira..?
Partes de um jogo que antes se criticavam porque ´so se jogava no papel de uma personagem, mas que quando se insere num jogo 4 personagens só gostamos da mesma personagem e vai de passar adiante ou fazer as 3 pancadas desde que chegue a parte seguinte?
Não me alongando mais nesta tentativa de explicação, penso que falta no meio, o dito decanter e o dito copo que nos trará tudo o que nos pode ser oferecido, ou de modo a um dado produto seja analisado honestamente ou como foi idealizado, para isso falta compreender a ideia do realizador, as limitações a nível de orçamento e logistico que teve para poder fazer o que teev em mente, montes de coisas.
Não pôr no mesmo saco um jogo produzido em 2 anos por 6 pessoas que um jogo feito no mesmo tempo por 200 com um orçamento muito maior.


Não é só considerar isto ou aquilo arte, é saber distinguir e não rotular o que pareçe somente por publicidade enganadora o que será arte, do que sem ter sido conhecido foi também arte.

Em todas as opções que se ponham, há muita arte por ser comentada, resta ser apreciada, ou reconhecida como tal.....também esquecida como tendo sido e não reconhecida..,etc...

Milhentos caminhos de cada vez mais peças nos mais variados campos..serem esquecidas ou não reconhecidas como tal...

Penso que daqui a uns tempos se criarão poll's em que não se questionará se isto ou aquilo serão arte ou não e porque razões...mas se isto ou aquilo serão bem publicitados ou não...e aí se decidirá um vencedor...pela publicidade ou marketing bem feitos.

Há uma "guerra" a vencer antes de perguntar se os videojogos são arte, pois o jogos para quem os joga são por vezes opções melhores a filme sidênticos(sobretudo agora que já se fazem uma ou outra peça melhor que os filmes ou pelo menos de acordo..e sobretudo se pegma em jogos para fazer filmes...
Essa guerra é conveçer uma grande parte da população de que os jogos não são uma percentagem infima de pessoas que gostam do imaginário visto numa perspectiva em que directa ou indirectamente se escolhe um caminho sem ter que telefonar para o 6993 a pagar 0.60€ por minuto ou por chamada para decidir um final já escolhido.
È chegar as salas de estar sem eyetoy's pois há quem por ter mais um pouco de "pneu" que outra pessoa não se goste de ver a saltar na camera para passar um nivel, mas no entanto come 1 kilo de gelado enquanto da a telenovela " saudade de um amor passado que podia ter acontecido".

È ultrapassar todos os tabu's que tantos "grupos/panoramas da sociedade" ou "níveis da sociedade" não aceitam quer por não comprrenderem quer por sociealmente não lhes convier...
Teremos então arte nos videojogos...

È Tentar perceber como passamos de Trovante ou 7ªlegião para D'Zert e afins tão rapidamente sem assimilar o que ouve no meio....
Chegando eu ao mais importante da questão..pelo menos na minha opinião...o processo de como as coisas são feitas.
E tal como os jogos, muitas coisas são apanhadas no processo...sendo que com a filtragem do marketing e afins, só se aproveita o pouquito do momento, o sumo que vende rápido, para o bem e para o mal...
Não interessa se Dar sangue é benéfico a sociedade ou quantos o dão! O que é noticia é que há 10 anos houve uma "mão cheia de litros " infectada de HIv que veio da suiça...e ainda hoje se fala nisso e se coloca a mesma qustão..Não sabemos no entanto quantas pessoas foram salvas com milhares de litros que foram doados, sabemos sim no jornal da noite que 4 pessoas(infelizmente) foram infectadas.
Há logicamente uma lado mau nisto, que é a noticia, que é o relevo, até que ponto estaremos dispostos a que os jogos sejam mais expostos a serem uma noticia de maior relevo? até ao ponto de não prestarem? até ao ponto de termos jogos tipo telenovela?
Será bom termos jogos tipo Morangos com açucar? em que cada cena ou capítulo(se é que se pode chamar aquilo de capitulo) dará azo a confusão?
Será propicio pôr publicidade directamente nos videojogos? com oos que se encomendam por parte das operadoras em que temos que hipotéticamente descobrir garrafas de coca-cola no meio de lojas de donuts?

Bem...quanto mais isto avança e logicamente mais se exige..mais penso que se deve exigir menos..muito fica por dizer no que toca a minha opinião, por ser realemnte um assunto tão vago..
mas preferia qeu se andasse no qeu toca a jogos, a margem de tudo o resto..e se fossem fazendo alguns porreiros sem chegar a uma clientela especifica em que não tarda nada estamos a jogar online um FPS qualquer e se interrompe tal e qual esta "porcaria de programação de época Natalicia" o dito jogo para passar publicidade durante tanto tempo quanto durou o bocadito de jogo..a passar publicidades de 6-9-9-3 para termos figuras de mulheres ou toques de quem comeu feijoada e gosta de macacos que com o cu inventam toques dignos de nunca serem ouvidos...durante 20 minutos.
NOs jogos quanto menor mediatização..melhor...E:

POR mim depois desta tracalhada toda digo antes e perante uma pergunta idêntica a deste tópico ou pelo menos "colocada agora no fim para responder ao mesmo":

OS jogos deveriam ser considerados arte?

- EU RESPONDO :

"ESPERO BEM QUE NÂO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"



moff.
Tipo pra mim estes post's do Simple são Arte!
"Fogo" man este humor inconfundivel k me faz soltar gargalhadas, mesmo no meio do escritório com tudo em silêncio, e este brincar e dizer tudo o k interessa, sim senhor EXCELENTE post Simple :wink: à e as piadas lá pro meio algumas são bem dignas de melhor k muitas anedotas. :D :lol: 8)
Maedhros Escreveu:BEM POR ONDE COMEÇAR???

Acho que falas muito e dizes pouco... o teu post poderia bem ter um quarto do tamanho, ou menos...

Adiante, tu dizes que tudo é arte, isso aceito, mas tens de compreender que há arte boa e má. Reduzir o conceito de arte ao Moranços com Açucar é ridículo. Compreendo o fenómeno e não tenho problema nenhum com ele, e como tu não o aprecio, mas há muito mais arte lá fora.

Acho que devias ir mais (e melhor) ao cinema, devias jogar mais (e melhor) jogos e devias ler mais (e melhor) livros... etc.

Se tu não vês o que de bom se faz nas outras artes, então estás perdido...

Concordo quando dizes que a arte deve ser avaliada tendo em conta as possibilidades dos autores, nunca criticaria o Broken Flowers da mesma maneira que o king kong, acho que isso é tão óbvio que nem me meto por aí.

Uma coisa é arte, outra coisa é o negócio por trás, que não e o papão que tu queres mostrar que é (até acho que já discuti isto contigo...).

Há muita coisa má no mundo capitalista, mas não acho que este seja um tópico para debater política, marxismo e outros afins, afinal isto ainda é um fórum de videojogos!

Muita coisa há a dizer do teu post, mas não tenho energias para tal... vamos a ver as reacções.

(EDIT)
Simple és um INCOMPREENDIDO [:D] ...
Maedhros caso ligues alguma, se keres saber acho k não percebeste a essencia do post do Simple e por muito k me peçam não sou eu k a vou explicar, pois só o Simple consegue transmitir estas cênas assim sem parecer nada dizer e na realidade TUDO dizer... Enfim tal como a Arte é tudo mt subjéctivo, até o tempo... :twisted: hehe!

----- ----- ----- ----- -----

Pra acabar, k este post devido a milhentas citações já vai longo, nunca dei importância ao k é e ao k não é arte por isso pra mim desde k continuem a existem + e bons jogos sejam ou não considerados arte por o sr. x e por o sr. y eu kero é k eles, desculpem a palavra, se f***m e + às suas ideias de k só a porra da porcaria de musicas de ir ao piiiii é k são boas e etc...
Páh sempre considerei os Video-Jogos como algo demasiado à frente para a maioria das mentes e é pena mas isso mantem-se, pois um jogo não é só um CARADÃO de corres k apareçem no ecrã tem mesmo muito + por trás, é claro k alguns deles o são, mas páh é como tudo, agora k considero + Arte aos Video-Jogos k a porras de pinturas k não dizem nada e não passam senão de RABISCOS k até um puto com insónias fazia lá isso considero. 8)
Gostos são gostos e estes não se discutem!
Mega Score “Rules ... but ... RGB “Sucks
Newtomic (Shit main page)Campeonato TrackMania NationsNtm FirefoxO Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59)

Imagem
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 17:11

Antes demais, tenta evitar a má linguagem, não adiciona nada à tua opinião, e não dignifica em nada a discussão...
Newtomic Escreveu:Pois, mas se pensares assim então a Musica e o Cinema ainda estão em pior estado k os Video-Jogos. :?
Pois k eu saiba existem carradas, mas mesmo CARRADAS de filmes k são LIXO e musica então nem se fala. :roll:
Ninguém diz que não há má música, nem maus filmes. A diferença é que todos os anos saiem centenas de bons filmes (no sentido do bom entretenimento e do artísticamente gratificante), milhares de bons livros e milhares de bons albuns!

A quantidade de jogos que saiem por ano é muito inferior, e ainda menos os de qualidade, e ainda muito menos, os que são arte (no seu sentido mais estrito). A quantidade é INCOMPARÁVEL. E também acho que a proporção é muito inferior no caso dos jogos!

Portanto, sim, faz-se muito lixo em todas as artes, mas nos jogos estamos muito pior.
Newtomic Escreveu:Ai sim então e não consegues notar k: Diablo, StarCraft, WarCraft, são da Blizzard, mesmo sem veres os logos/titulos, eu pra ser sinsero assim k vi pla 1ª x o Warcraft III e já estava em 3D e tudo vi logo k era um WarCraft e não foi preciso mt esforço.
Isso é tudo mt subjéctivo, tb conheço pessoas k conseguem identificar o autor e o nome de pinturas só a olhar pra elas, o mesmo em musicas mas a ouvilas e por sua x os filmes, os jogos é a mesma m***a o problema é k enquanto existem 500 apreciadores de filmes ou musica ou pintura existem 5 de videojogos, essa é k é a coisa, por isso é k alguns consideram os jogos menos arte k os filmes a musica e a pintura e etc... [xx(]
Não percebeste a minha ideia! É óbvio que um Warcraft é da Blizzard, é uma sequela (das boas, mas ainda assim uma sequela). Claro que tu o reconheces! Eu também reconheco qualquer james bond que saia como um Bond, não é difícil!

Eu refiro-me a reconhecer um jogo (original e novo), pelos seus autor(es) unicamente pelas escolhas estéticas e de perspectiva da narrativa! É muito difícil nos jogos! Raras são as empresas ou autores que deixam um cunho muito pessoal na obra. E eu não disse que não existiam, apenas que são muito poucos.

Bioware, Kojima, Molyneux e pouco mais... No cinema há uma infindade de autores que têm géneros criados por eles! E isso é raríssimo nos jogos. Os poucos exemplos que me lembro são o Killer7, Ico, Rez e Fahrenheit! Onde estão os géneros de autor que existem nas outras artes?????
Newtomic Escreveu:Tipo pra mim estes post's do Simple são Arte!
"Fogo" man este humor inconfundivel k me faz soltar gargalhadas, mesmo no meio do escritório com tudo em silêncio, e este brincar e dizer tudo o k interessa, sim senhor EXCELENTE post Simple :wink: à e as piadas lá pro meio algumas são bem dignas de melhor k muitas anedotas. :D :lol: 8)
Gostos são gostos...
Newtomic Escreveu:Simple és um INCOMPREENDIDO [:D] ...
Maedhros caso ligues alguma, se keres saber acho k não percebeste a essencia do post do Simple e por muito k me peçam não sou eu k a vou explicar, pois só o Simple consegue transmitir estas cênas assim sem parecer nada dizer e na realidade TUDO dizer... Enfim tal como a Arte é tudo mt subjéctivo, até o tempo... :twisted: hehe!
Eu percebi o que ele queria, mas não justificou nada, não tornou o seu texto claro e compreensível numa primeira leitura, atirou uns bitytes para o ar (para ser engraçado, não sei?) e não teve qualquer encadeamento lógico no seu post. É impossível discutir com posts daqueles por base...

Acho que qualquer um consegue ser engraçado sem dizer nada, mas isto sou eu! E isso do tudo dizer, é muito subjectivo. Não percebo como alguém pode dizer tudo, dizendo nada e justificando menos!

Os seus outros posts foram muito mais claros e compreensíveis... como já disse gostos são gostos.
Newtomic Escreveu:Páh sempre considerei os Video-Jogos como algo demasiado à frente para a maioria das mentes e é pena mas isso mantem-se, pois um jogo não é só um CARADÃO de corres k apareçem no ecrã tem mesmo muito + por trás, é claro k alguns deles o são, mas páh é como tudo, agora k considero + Arte aos Video-Jogos k a porras de pinturas k não dizem nada e não passam senão de RABISCOS k até um puto com insónias fazia lá isso considero. 8)
Interessante como retratas quase todas as formas de arte no teu post, sobretudo a pintura. Não achas que estás a ser tão ignorante como os que falam mal dos jogos?
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Avatar do Utilizador
Maedhros
Veteran
Mensagens: 783
Registado: quinta 20 jan 2005, 18:07
Localização: Coimbra

Mensagem por Maedhros » terça 03 jan 2006, 17:30

Simple Escreveu:Não sou um pessimista em relação a certos meios, logicamente os que não gosto enunciei, omitindo o que gosto naturalmente [;)]..o que num certo aspecto torna um pouco vago e pode até não justificar as minhas ideias, caindo um bocado na ideia do pessimismo.
O pessimismo de que falo refere-se precisamente a isto que dizes :
" Não quer isto dizer que não lute por uma melhoria na qualidade e diversidade dos conteúdos."

È dificil lutar neste sentido , não digo que não dê para o fazer, mas é dificil.
Quanto mais não seja porque tal como foi dito anteriormente e até vêm na poll, hajam sequelas atrás de sequelas, muitas com um grau ligeiro somente de inovação, o que as transforma mais em patchs do tamanho de um dvd do que propriamente em sequelas.
IMHO é como pegarmos num quadro, e tome-se de exemplo a monalisa..e melhorarmos o sorriso, ou mesmo numa proxima evolução do quadro irmos colocar madeixas e dar o nome de MOna lisa 2.0.
OK..podemos dizer que quem faz este tipo de jogos tipo sequela ligeiramente alterada, fazem arte, no fundo aperfeiçoaram algo, mas gera muito produto a primeira vista igual...o que mais uma vez..ehhehe pode ser benéfico para jogos como max payne, god of war e "fahreneites" pois ainda serão mais evidenciados no mercado e nos levarão a criar estas poll's :wink: .

Logicamente as mentes vão se abrindo e aceitam-se novas tendencias, nomeadamente os jogos como arte, num certo sentido acho negativo, há sempre o lado mau e estou de momento sem ideias para o explicar correctamente. MAS uma abertura cada vez maior dos jogos para o grande público, poderá ser positiva num certo prisma, nomeadamente nos apoios paraa criação de novos jogos, mas a troco de publicidades exageradas talvez, e é aqui que entro e somente me referi aos morangos, pois são um "produto" misto série adolescente/novela que visa somente e praticamente apresentar novos produtos de consumo, e que como sumo têm muito pouco senão deixas por vezes fora de contexto para apresentar algo..(ou então tenho muito azar e nos muito poucos episódios que vi isso aconteceu..), no entanto é esta a ideia geral que tenho e já me foi comentada por algumas pessoas sobre esta série .
Um novo estatuto mais forte para os jogos, tal como noutras situações/produtos do dia a dia, irá diminuir qualititivamente alguns jogos.
È o que chamei de mediatização no primeiro post, um encher chouriços porque tb já chega a muita gente, e toca de estragar então(na minha opinião)..È um bocado como o filme com o Jim Carrey que de momento não me lembro o nome, mas em que tudo o que ele faz ou para quem vê a dita série, é apresentado com conversas do dia a dia que não visam mais nada que passar publicidade, e o filme goza com isso..co ma propria situação de amizade em que a personagem acredita num amigo que pelo meio do desabafo fingido lhe diz que aquela cerveja é a melhor do mundo. Quando falo das coca-colas e dos donuts é a isso que me refiro no dito post.
No fundo logicamente foi uma má opção porque fiz um post demasiado longo cheio de indirectas, era essa a miha intenção, por as pessoas a pensar no que está por trás de coisas que muitas vezes vemos e não estão óbvias, mas estão lá.. e outras que exageradamente estragam o produto, o que para mim faz com que deixe de ser arte.

fico por aqui para já então..o trabalho chama

:wink:
A luta pela qualidade e diversidade dos conteúdos, faz-se unicamente fomentando a discussão dum determinado tema, de forma a que haja uma consciencialização dos diversos caminhos a percorrer.

Os jogos estão numa fase embrionária e precisam de evoluir, com massificação e diversificação. Não acredito que cheguemos ao ponto dos jogos serem em grande parte género os Morangos Com Açucar, haverá sempre lixo, mas em geral o sistema autocontrola-se nesse aspecto. Temos a TVI e a 2:, para não falar do cabo, tal como no cinema: para cada Spielberg teremos um Taratino, para cada Ron Howard um Jarmusch.

Há mais mainstream que underground... mas isso é normal, o importante é que o mainstream mantenha níveis aceitáveis de qualidade. Os jogos estão no bom caminho para atingir esse equilíbrio, afinal de contas, há uns anos ninguém sabia nomes de autores de jogos, hoje eles aparecem na capa!

A publicidade é um bom meio de reduzir custos de produção em qualquer forma de arte, e desde que não haja exageros, não tem problema nenhum. Mesmo na tv, que é o caso mais grave, estamos longe de algo como no Truman Show.

E o público não é todo pouco exigente. Este ano os blockbusters que falharam no Box-office, são precisamente aqueles que se fiaram nas boas velhas fórmulas, e felizmente, o mesmo já acontece nos videojogos (Tomb raider fracassou, Silent Hill também, Resident Evil foi obrigado a regenerar-se, etc).

As sequelas só perduram enquanto a qualidade se for mantendo/melhorando e com o tempo, terão de melhorar cada vez mais para agradar um público que se torna cada vez mais exigente!

E os Morangos com Açucar também são uma arte, a mais evoluída de todas, a arte de vender!

As indirectas não têm problema nenhum, mas o teu raciocínio era um pouco esquizofrénico! :wink: De qualquer forma, continua com os bons posts!
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Responder