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Chris
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Mensagem por Chris » quarta 11 out 2006, 23:41

ICE Escreveu:
Mas o Alexander já não estava nessa secção?
Hmm eu não acho. Gostei do filme.
hax face
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Mensagem por ICE » quinta 12 out 2006, 0:04

Chris Escreveu:
ICE Escreveu:
Mas o Alexander já não estava nessa secção?
Hmm eu não acho. Gostei do filme.
Sim! tudo bem e tal como tu muita gente também gostou.

Mas convenhamos, retratar a vida de um dos maiores imperadores da história, de um dos maiores estrategas militares de que há memória, de uma pessoa que sozinho conquistou mais que todo o império romano, de uma pessoa que erigiu cidades que ficarão para sempre nos anais da história, incluindo o que para nós é hoje Nova Iorque, mas uns séculos antes de cristo (Alexandria), um homem que fez pelas artes e literatura e muito pouca gente fez depois dele, tudo isto foi apenas 5% do filme, ficando os outros 95% reservados para a sua vida pessoal, que até para historiadores deve ser o que menos interessa.

É a mesma coisa que eu contar a Odisseia de Homero da seguinte forma:

Era uma vez um guerreio chamdo Ulisses que se perdeu pelas grécias e que voltou a casa passados 5 anos :shock:
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Zwilorg
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Mensagem por Zwilorg » quinta 12 out 2006, 0:11

ICE Escreveu:
Zwilorg Escreveu:"Mas o Alexander já não estava nessa secção?"

True True , bring a beer to my m8 pls :lol:


(como e que uma pessoa faz Quotes?!?!?!?!?! #-o )
Let's make a toast together!!!! :lol:

Em cima do post que queres citar, do lado superior direito tens o butão "citar" carregas aí.


\:D/ deu \:D/ mto obrigado ICE
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Mensagem por Zwilorg » quinta 12 out 2006, 0:51

Sry pelo double post

fiz um trailer sobre a serie band of brothers (nao sei se temos um topico a cerca de series...por isso decidi-me a meter aqui...)

http://www.youtube.com/watch?v=jP2v9XQxvc4

Comentem a vontade :mrgreen: , mas acho que para o meu primeiro trabalhinho e ainda por cima no Windowns Movie Maker saiu porreiro

:P
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Mensagem por Hunter » quinta 12 out 2006, 1:14

Zwilorg Escreveu:Sry pelo double post

fiz um trailer sobre a serie band of brothers (nao sei se temos um topico a cerca de series...por isso decidi-me a meter aqui...)

http://www.youtube.com/watch?v=jP2v9XQxvc4

Comentem a vontade :mrgreen: , mas acho que para o meu primeiro trabalhinho e ainda por cima no Windowns Movie Maker saiu porreiro

:P
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Mensagem por Zwilorg » quinta 12 out 2006, 16:59

okey...peço a um moderator pa mudar este post para onde ele deve estar O:)
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Mensagem por cinemaniac » sexta 13 out 2006, 19:03

voltando a um ponto atrás da conversa aqui neste topico... o filme 300, saiu um trailer (nao sei s era o que já tinha mostrado) mas está aqui em quicktime. já que neste filme só os actores em reais aconselho a sacarem a versão HD para terem muito detalhe na imagem.

TRAILER AQUI

edit:

Já agora, mostro-vos também uma (excelente) descoberta...

Blood Diamond

parece que é um daqueles filmes como o Children of Men (estreia no fim deste mês e também já o mencionei aqui neste topico) em que tem tudo, mas mesmo tudo para ser um filme para estrondoso sucesso de bilheteiras, e no caso de Blood Diamond arrisco a dizer, para Oscars.

basicamente retrata a história do que as pessoas são capazes de fazer para adquirirem mais poder, e riqueza, e que não olham a meios para atingir os seus fins, incluindo dizimar milhares de pessoas, crianças, mulheres, homens, todos, somente por um diamente raro... diamente que dará riqueza para quem o possuir. e quem o possui, é aquele que menos riqueza quer...

vejam!
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Mensagem por cinemaniac » sexta 13 out 2006, 23:26

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The Black Dahlia --- 3/10

Temos um filme, que era suposto retratar a história do caso Black Dahlia, filme esse que tem duração de 2 horas, e somente uns 40 minutos são dedicados ao caso em si, acho que só por aqui está tudo dito. Este foi dos filmes em que me senti mais ultrajado, como já não me sentia desde os tempos de King Arthur.

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Se a intenção do filme era chamar espectadores devido à sua (falsa) temática, então conseguiu. Se no trailer, mostram-nos tudo acerca do caso tão falado e tão famoso, no filme, mostram-nos mais cenas de sexo, de personagens não muito bem conseguidas, de actores que chegam a um filme destes e parece que é a primeira vez que estão a representar (Scarlett Johansson, foi um dos casos mais notaveis do que acabei de mencionar), um argumento fraco, sem nada por onde se lhe pegue (até se lembrarem que tinham de desvendar o caso e lá espetaram com uma soluçao banal) e onde talvez, Brian De Palma seja a unica coisa que seja capaz de ser agradavel neste filme, e mesmo esse já nem se consegue distinguir dos restantes realizadores que andam por ai.

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Enfim, não há mais nada que se diga sobre este filme, só digo que é um dos filmes classificados com notas altas quando nao merece isso nem de longe. Se agora classifica-se um filme consoante o seu HYPE, então este merece realmente uma classificação de 6 ou 7, quem sabe 8, mas para isso, todos os filmes antes de o sairem, já merecem essa nota. Mas quando o Hype se vai, só fica o sabor amargo que este filme deixa.

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Mensagem por Maedhros » domingo 15 out 2006, 10:10

Cinemaniac, sem querer defender o filme em demasia (porque ele tem um pacote de defeitos notórios), acho extremamente injusto certas críticas que fazes ao filme. E sem querer tropeçar na tua, permite-me exprimir a minha opinião.
cinemaniac Escreveu:Temos um filme, que era suposto retratar a história do caso Black Dahlia, filme esse que tem duração de 2 horas, e somente uns 40 minutos são dedicados ao caso em si, acho que só por aqui está tudo dito. Este foi dos filmes em que me senti mais ultrajado, como já não me sentia desde os tempos de King Arthur.

Se a intenção do filme era chamar espectadores devido à sua (falsa) temática, então conseguiu. Se no trailer, mostram-nos tudo acerca do caso tão falado e tão famoso, no filme, mostram-nos mais cenas de sexo, de personagens não muito bem conseguidas, de actores que chegam a um filme destes e parece que é a primeira vez que estão a representar (Scarlett Johansson, foi um dos casos mais notaveis do que acabei de mencionar), um argumento fraco, sem nada por onde se lhe pegue (até se lembrarem que tinham de desvendar o caso e lá espetaram com uma soluçao banal) e onde talvez, Brian De Palma seja a unica coisa que seja capaz de ser agradavel neste filme, e mesmo esse já nem se consegue distinguir dos restantes realizadores que andam por ai.
Black Dahlia é um film noir à moda antiga, um neo-clássico dos anos 50 filmado em pleno século XXI, que recupera todas as regras e códigos perdidos de um género defunto.
A fidelidade e respeito com que Palma aqui retrata o género é digna de louvor, mostrando todo o amor que ele cultiva pela arte do film noir (presente em quase todos os seus filmes, de Untouchables a Femme Fatale). E se o amor fosse sinónimo de qualidade, então Black Dahlia mereceria a nota máxima. Afinal, temos tudo aquilo que torna este género marcante: a fotografia de contrastes entre luz e sombra e repleta de ângulos picados, a voz off do personagem principal, as femme fatales, os antros da perdição, a música clássica romântica, e claro, a parte mais importante, a trama principal: a história de um detective obcecado por um crime.

E, sabendo tratar-se da adaptação do romance homónimo de James Ellroy, então resta apenas afirmar que o argumento que serve de base para esta história é divinal. Os diálogos entre as personagens são de uma sumptuosidade adorável: desde a escolha de palavras, típica da época, às inúmeras metáforas e hipérboles (marcas inquestionáveis do film noir... quem jogou Max Payne sabe bem do que falo), tudo parece trabalhado até à última letra, de forma a retratar com fidelidade o ambiente dos anos 30 criado por Ellroy.

E, tal como no livro de Ellroy (e em quase todos os noir), o crime em si, não passa de um pretexto para um olhar sobre uma sociedade. Em Black Dahlia faz-se um retrato negro de Hollywood, uma cidade obcecada com o glamour e a violência, repleta de polícias e políticos corruptos, anjos vingadores, serial-killers, máfias organizadas e prostitutas mal tratadas.
É claro, que o desvendar do assassino é deixado para segundo plano, pois o mais importante são as ondas de choque que o assassínio provoca, que lentamente vão destruindo as personagens, levando-as num rumo para o abismo das suas obsessões particulares, sejam elas a inveja, a luxúria ou a ganância. No final, ninguém sai incólume. Nem o detective mais samaritano.

Mas então, porque falha Black Dahlia? Bem, primeiro de tudo, porque o público já não quer (consegue?) ver os film noir dos anos 50, e Brian de Palma (ao contrário do que fez em Femme Fatale) não tenta inovar o género nem um milímetro. O filme consegue mesmo assim, reter alguma das suas imagens de marca: o plano sequência em que se descobre o corpo da Dália, numa perspetiva aérea que vai mostrando o caos que se gera nas ruas em torno do local do crime (a confusão gerada pelos polícias, o público e os jornalistas sedentos de coscuvilhices) e uma sequência de assassinato em crescendo, usando a premeditação, tudo ao bom modo Hictchockiano que Palma tanto gosta de relembrar.

Não se salvando estilisticamente, restava ter uma narrativa que conseguisse captar o imaginário das pessoas, e aí Black Dahlia também falha, tentando resolver todo o crime da Dália Negra, no glorioso tempo recorde dos 20 minutos finais, numa maratona de reviravoltas que deixam a cabeça a lantejar, de tão mal montadas que estão. Facilmente se introduziriam essas informações de uma forma mais desfasada ao longo do filme, dando um sentido à trama e ao final (que deixará muito boa gente com um "?" estampado na testa), mas esse pormenor parece ter escapado ao realizador e ao argumentista, de tão obcecados que estavam nas questões estílisticas do film noir.

Salvam-se os méritos técnicos e artísticos, uma excelente realização e os papéis bem conduzidos de Aaron Eckhart (o simpático polícia corrupto) e Hillary Swank (a bela femme fatale). Mas sem uma narrativa concisa e bem delineada, perde-se a oportunidade de revitalizar um género defunto.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

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Mensagem por cinemaniac » domingo 15 out 2006, 13:44

Maedhros Escreveu:Cinemaniac, sem querer defender o filme em demasia (porque ele tem um pacote de defeitos notórios), acho extremamente injusto certas críticas que fazes ao filme. E sem querer tropeçar na tua, permite-me exprimir a minha opinião.
cinemaniac Escreveu:Temos um filme, que era suposto retratar a história do caso Black Dahlia, filme esse que tem duração de 2 horas, e somente uns 40 minutos são dedicados ao caso em si, acho que só por aqui está tudo dito. Este foi dos filmes em que me senti mais ultrajado, como já não me sentia desde os tempos de King Arthur.

Se a intenção do filme era chamar espectadores devido à sua (falsa) temática, então conseguiu. Se no trailer, mostram-nos tudo acerca do caso tão falado e tão famoso, no filme, mostram-nos mais cenas de sexo, de personagens não muito bem conseguidas, de actores que chegam a um filme destes e parece que é a primeira vez que estão a representar (Scarlett Johansson, foi um dos casos mais notaveis do que acabei de mencionar), um argumento fraco, sem nada por onde se lhe pegue (até se lembrarem que tinham de desvendar o caso e lá espetaram com uma soluçao banal) e onde talvez, Brian De Palma seja a unica coisa que seja capaz de ser agradavel neste filme, e mesmo esse já nem se consegue distinguir dos restantes realizadores que andam por ai.
Black Dahlia é um film noir à moda antiga, um neo-clássico dos anos 50 filmado em pleno século XXI, que recupera todas as regras e códigos perdidos de um género defunto.
A fidelidade e respeito com que Palma aqui retrata o género é digna de louvor, mostrando todo o amor que ele cultiva pela arte do film noir (presente em quase todos os seus filmes, de Untouchables a Femme Fatale). E se o amor fosse sinónimo de qualidade, então Black Dahlia mereceria a nota máxima. Afinal, temos tudo aquilo que torna este género marcante: a fotografia de contrastes entre luz e sombra e repleta de ângulos picados, a voz off do personagem principal, as femme fatales, os antros da perdição, a música clássica romântica, e claro, a parte mais importante, a trama principal: a história de um detective obcecado por um crime.

E, sabendo tratar-se da adaptação do romance homónimo de James Ellroy, então resta apenas afirmar que o argumento que serve de base para esta história é divinal. Os diálogos entre as personagens são de uma sumptuosidade adorável: desde a escolha de palavras, típica da época, às inúmeras metáforas e hipérboles (marcas inquestionáveis do film noir... quem jogou Max Payne sabe bem do que falo), tudo parece trabalhado até à última letra, de forma a retratar com fidelidade o ambiente dos anos 30 criado por Ellroy.

E, tal como no livro de Ellroy (e em quase todos os noir), o crime em si, não passa de um pretexto para um olhar sobre uma sociedade. Em Black Dahlia faz-se um retrato negro de Hollywood, uma cidade obcecada com o glamour e a violência, repleta de polícias e políticos corruptos, anjos vingadores, serial-killers, máfias organizadas e prostitutas mal tratadas.
É claro, que o desvendar do assassino é deixado para segundo plano, pois o mais importante são as ondas de choque que o assassínio provoca, que lentamente vão destruindo as personagens, levando-as num rumo para o abismo das suas obsessões particulares, sejam elas a inveja, a luxúria ou a ganância. No final, ninguém sai incólume. Nem o detective mais samaritano.

Mas então, porque falha Black Dahlia? Bem, primeiro de tudo, porque o público já não quer (consegue?) ver os film noir dos anos 50, e Brian de Palma (ao contrário do que fez em Femme Fatale) não tenta inovar o género nem um milímetro. O filme consegue mesmo assim, reter alguma das suas imagens de marca: o plano sequência em que se descobre o corpo da Dália, numa perspetiva aérea que vai mostrando o caos que se gera nas ruas em torno do local do crime (a confusão gerada pelos polícias, o público e os jornalistas sedentos de coscuvilhices) e uma sequência de assassinato em crescendo, usando a premeditação, tudo ao bom modo Hictchockiano que Palma tanto gosta de relembrar.

Não se salvando estilisticamente, restava ter uma narrativa que conseguisse captar o imaginário das pessoas, e aí Black Dahlia também falha, tentando resolver todo o crime da Dália Negra, no glorioso tempo recorde dos 20 minutos finais, numa maratona de reviravoltas que deixam a cabeça a lantejar, de tão mal montadas que estão. Facilmente se introduziriam essas informações de uma forma mais desfasada ao longo do filme, dando um sentido à trama e ao final (que deixará muito boa gente com um "?" estampado na testa), mas esse pormenor parece ter escapado ao realizador e ao argumentista, de tão obcecados que estavam nas questões estílisticas do film noir.

Salvam-se os méritos técnicos e artísticos, uma excelente realização e os papéis bem conduzidos de Aaron Eckhart (o simpático polícia corrupto) e Hillary Swank (a bela femme fatale). Mas sem uma narrativa concisa e bem delineada, perde-se a oportunidade de revitalizar um género defunto.
caso tenhas reparado eu dei 3 em 10... ou seja, os 3 valores que estão lá é por alguma razão. claro que Brian De Palma fez um bom trabalho, e confesso que houveram lá uns planos interessantes. mas um filme não é so bom por um aspecto... um filme para ser bom tem de reunir um conjunto de factores para que no geral seja bem conseguido.

os actores, por exemplo, já nos mostraram o seu valor, mas devido ao argumento fraquissimo eles entram em pique nas suas qualidades de representação. eu adoro todos os actores que entraram neste filme, menos o Josh mas confesso que ele na maioria dos seus filmes faz um optimo trabalho, mas neste filme, nenhum dos actores conseguiu captar a atenção.

falar que o filme é uma adaptaçao de um livro de James Ellroy não quer dizer que depois no cinema o filme tenha conseguido uma boa adaptaçao. aliás, há mts exemplos disso. o livro pode ser bom, mas o filme não consegue fazer o mesmo, pois como também deves saber, há que adaptar o livro para um argumento para que possa ser possivel de conretiza-lo no filme.

ainda em relação a Brian De Palma, se fores realmente a observar o trabalho que ele fez neste filme (e nos ultimos filmes que tem vindo a fazer) notas de certeza que ele não se consegue destacar dos muitos realizadores que por ai andam, pois o que ele fez, muitos já o fazem com igual qualidade, e mais uma vez, ele estar num filme é um chamariz, e que no final não surpreende. todos sabemos que se queremos trazer o passado para o relembrar há que sempre inovar ou surpreender (no minimo).

outro ponto que falas é este tipo de filmes parecidos com o Black Dahlia, é atraves de um crime ou algo que parecido, sirva de ponto de partida para criticar os podres da sociedade ou algo que esteja envolvido na trama. mas mais uma vez, o que ali foi feito não tinha razão para que o crime fosse o de Black Dahlia. para que usar um crime que poderia dar um bom filme, se podiam por um crime ficticio e terem a mesma todo aquele filme que fizeram em Black Dahlia? é que depois, torna-se mesmo muito ridiculo (e tal como dizes) andarem sempre a correr para conseguir contar o final do filme e cheguei ao ponto de pensar que se tinham esquecido e que no fim iam colocar um texto "Até hoje ainda não se sabe quem é o assassino" e o filme acabava. Sim, porque isso seria a cereja no topo do bolo lol

e em relação a conseguir-se ver os filmes antigos ou não, acho que aqui o problema reside mesmo em termos ao nosso dispor filmes recentes que fazem o mesmo que os antigos e quando nós vimos os antigos pensamos "xii isto já foi tudo feito" mas há que ter em mente que eles foram os pioneiros no que hoje consideramos banal e já gasto. e se conseguir-mos pensar nisso, então conseguiremos ver de certeza grandes obras que hoje em dia consideramos ultrapassadas.

P.S.: será que alguém ingoliu a parte em que dizem que as personagens da Hillary Swank e a vitima do crime sao parecidas? lol é que por essa lógica até o Aaron Eckhart é parecido com a Scarlett Johansson lol
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Mensagem por Maedhros » domingo 15 out 2006, 14:36

cinemaniac Escreveu:caso tenhas reparado eu dei 3 em 10... ou seja, os 3 valores que estão lá é por alguma razão. claro que Brian De Palma fez um bom trabalho, e confesso que houveram lá uns planos interessantes. mas um filme não é so bom por um aspecto... um filme para ser bom tem de reunir um conjunto de factores para que no geral seja bem conseguido.
A nota não me diz nada (haverá algo mais subjectivo?). Nem sequer a critiquei. O que critico são os argumentos em que te sustentas.
cinemaniac Escreveu:os actores, por exemplo, já nos mostraram o seu valor, mas devido ao argumento fraquissimo eles entram em pique nas suas qualidades de representação. eu adoro todos os actores que entraram neste filme, menos o Josh mas confesso que ele na maioria dos seus filmes faz um optimo trabalho, mas neste filme, nenhum dos actores conseguiu captar a atenção.
Pessoalmente, achei o Aaron e a Hillary divinais, mas isso já é muito subjectivo. Quanto ao argumento "fraquíssimo", tens de me explicar porquê, porque eu achei o argumento muito bem escrito.
cinemaniac Escreveu:falar que o filme é uma adaptaçao de um livro de James Ellroy não quer dizer que depois no cinema o filme tenha conseguido uma boa adaptaçao. aliás, há mts exemplos disso. o livro pode ser bom, mas o filme não consegue fazer o mesmo, pois como também deves saber, há que adaptar o livro para um argumento para que possa ser possivel de conretiza-lo no filme.
O livro é excepcional e o filme segue-o (dentro do possível) com igual qualidade. Obviamente, que um bom livro não implica uma boa adaptação, mas neste caso, o argumento é bastante fiel e bem escrito. E sim, eu conheço o processo de criação de filmes...
cinemaniac Escreveu:ainda em relação a Brian De Palma, se fores realmente a observar o trabalho que ele fez neste filme (e nos ultimos filmes que tem vindo a fazer) notas de certeza que ele não se consegue destacar dos muitos realizadores que por ai andam, pois o que ele fez, muitos já o fazem com igual qualidade, e mais uma vez, ele estar num filme é um chamariz, e que no final não surpreende. todos sabemos que se queremos trazer o passado para o relembrar há que sempre inovar ou surpreender (no minimo).
Ele não inova nem surpreende, mas as imagens de marca dele estão no filme, daí achar incorrecto dizer que "ele não se consegue destacar". Ele está lá, e bem aparente. Afinal, quantos realizadores fizeram um film noir clássico no século XXI? Que eu saiba, ninguém. Por isso existe um destacamento do realizador, positivo ou não.
cinemaniac Escreveu:outro ponto que falas é este tipo de filmes parecidos com o Black Dahlia, é atraves de um crime ou algo que parecido, sirva de ponto de partida para criticar os podres da sociedade ou algo que esteja envolvido na trama. mas mais uma vez, o que ali foi feito não tinha razão para que o crime fosse o de Black Dahlia. para que usar um crime que poderia dar um bom filme, se podiam por um crime ficticio e terem a mesma todo aquele filme que fizeram em Black Dahlia? é que depois, torna-se mesmo muito ridiculo (e tal como dizes) andarem sempre a correr para conseguir contar o final do filme e cheguei ao ponto de pensar que se tinham esquecido e que no fim iam colocar um texto "Até hoje ainda não se sabe quem é o assassino" e o filme acabava. Sim, porque isso seria a cereja no topo do bolo lol
Não são filmes parecidos, é um género clássico!(será que nunca viste um film noir????)
E faz todo o sentido usar a dália negra como caso de fundo, porque foi um crime que ficou por resolver e que seduziu e obcecou uma sociedade inteira. Ou seja, o pano de fundo ideal para um film noir. O caso da Dália Negra é perfeito para o ambiente do film noir, e serve de referência para muitos dos filmes do género, inclusivé a maior referência deste filme de De Palma: The Blue Dahlia.

Na verdade, o final por resolver teria sido o mais correcto, visto não existir uma solução para o caso da Dália Negra no mundo real, e o foco central do filme não ser esse (falhar em perceber isso, é não compreender o propósito do filme).
cinemaniac Escreveu:e em relação a conseguir-se ver os filmes antigos ou não, acho que aqui o problema reside mesmo em termos ao nosso dispor filmes recentes que fazem o mesmo que os antigos e quando nós vimos os antigos pensamos "xii isto já foi tudo feito" mas há que ter em mente que eles foram os pioneiros no que hoje consideramos banal e já gasto. e se conseguir-mos pensar nisso, então conseguiremos ver de certeza grandes obras que hoje em dia consideramos ultrapassadas.
O filme não é genial, mas mesmo que fosse, duvido que captasse muita gente. Não se trata do "xii isto já foi tudo feito" (nessa lógica, as comédias românticas já não existiam), mas sim da falta de capacidade do público actual em se relacionar culturalmente com géneros cinematográficos mais antigos, e que se calhar não foram feitos para ser vistos com os mesmos olhos de quem vê o novo Star Wars ou Lord of The Rings. As pessoas mudam, e nem sempre os filmes acompanham essa evolução (nem o devem fazer...). Por isso, Black Dahlia era um filme dificílimo de vender, mesmo que fosse tão bom quanto deveria/poderia ser.
cinemaniac Escreveu:P.S.: será que alguém ingoliu a parte em que dizem que as personagens da Hillary Swank e a vitima do crime sao parecidas? lol é que por essa lógica até o Aaron Eckhart é parecido com a Scarlett Johansson lol
Foi um claro erro de casting da actir que faz de Dália...[/quote]
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Mensagem por cinemaniac » domingo 15 out 2006, 15:05

Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:caso tenhas reparado eu dei 3 em 10... ou seja, os 3 valores que estão lá é por alguma razão. claro que Brian De Palma fez um bom trabalho, e confesso que houveram lá uns planos interessantes. mas um filme não é so bom por um aspecto... um filme para ser bom tem de reunir um conjunto de factores para que no geral seja bem conseguido.
A nota não me diz nada (haverá algo mais subjectivo?). Nem sequer a critiquei. O que critico são os argumentos em que te sustentas.
cinemaniac Escreveu:os actores, por exemplo, já nos mostraram o seu valor, mas devido ao argumento fraquissimo eles entram em pique nas suas qualidades de representação. eu adoro todos os actores que entraram neste filme, menos o Josh mas confesso que ele na maioria dos seus filmes faz um optimo trabalho, mas neste filme, nenhum dos actores conseguiu captar a atenção.
Pessoalmente, achei o Aaron e a Hillary divinais, mas isso já é muito subjectivo. Quanto ao argumento "fraquíssimo", tens de me explicar porquê, porque eu achei o argumento muito bem escrito.
mas para mim o argumento foi fraquissimo. posso ser mt exigente, mas mesmo que não fosse acho que o argumento não tem mesmo nada que me faça dizer "hmm foi bem conseguido". foi tudo deixado pelo normal, o mediano, o já feito. e se me vieres dizer que é muito bom, basta procurares por ai muitos filmes com argumentos muito, mas muito melhores.

os argumentos que uso para criticar o filme e dar a nota que dou são os mesmos que uso para todos os filmes. e eu quando vejo um filme aproveito sempre tudo o que ele tem para me dar, mesmo que eu tenha de ir buscar qualquer coisa a "saca rolhas" lol agora, ao "analisar" o filme passo a passo e vendo as várias componentes só vejo uma maneira de o avaliar, e para mim foi essa. usar os argumentos que usei, pois se usasse outros além de não mostrar o que achei, possivelmente ainda iria desvendar mais do filme do que queria.
Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:falar que o filme é uma adaptaçao de um livro de James Ellroy não quer dizer que depois no cinema o filme tenha conseguido uma boa adaptaçao. aliás, há mts exemplos disso. o livro pode ser bom, mas o filme não consegue fazer o mesmo, pois como também deves saber, há que adaptar o livro para um argumento para que possa ser possivel de conretiza-lo no filme.
O livro é excepcional e o filme segue-o (dentro do possível) com igual qualidade. Obviamente, que um bom livro não implica uma boa adaptação, mas neste caso, o argumento é bastante fiel e bem escrito. E sim, eu conheço o processo de criação de filmes...
em relação ao livro, não posso falar se é bom ou não, porque não o li, mas se dizes que está bem fiel então já não o faço questão de ler. pois parto do principio se o argumento do filme não prestou, e se é fiel ao livro, então o livro também o é...
Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:ainda em relação a Brian De Palma, se fores realmente a observar o trabalho que ele fez neste filme (e nos ultimos filmes que tem vindo a fazer) notas de certeza que ele não se consegue destacar dos muitos realizadores que por ai andam, pois o que ele fez, muitos já o fazem com igual qualidade, e mais uma vez, ele estar num filme é um chamariz, e que no final não surpreende. todos sabemos que se queremos trazer o passado para o relembrar há que sempre inovar ou surpreender (no minimo).
Ele não inova nem surpreende, mas as imagens de marca dele estão no filme, daí achar incorrecto dizer que "ele não se consegue destacar". Ele está lá, e bem aparente. Afinal, quantos realizadores fizeram um film noir clássico no século XXI? Que eu saiba, ninguém. Por isso existe um destacamento do realizador, positivo ou não.
o que eu aqui queria dizer era, o que ele fez (e tendo em conta o que ele tem vindo a fazer) muitos outros também o faziam. não há nada que seja por ai além, tirando dois ou três planos que dão realmente destaque, mas tudo o resto, já feito. e para ser sincero, a meu ver Brian De Palma teve a sua altura, agora já não está nos seus dias melhores (além de também a culpa não ser em grande parte dele...) mas duvido que um filme que irá sair por ai chamado "Hollywoodland" não vá conseguir ser melhor. sim, são temas algo distintos, mas a base é a mesma (nao o caso de Black Dahlia como é lógico) mas roda tudo á volta do mesmo, e aliás, as criticas comprovam o que falo, que Hollywoodland é melhor do que Black Dahlia, mas com isto não quer dizer que vá gostar do filme.
Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:outro ponto que falas é este tipo de filmes parecidos com o Black Dahlia, é atraves de um crime ou algo que parecido, sirva de ponto de partida para criticar os podres da sociedade ou algo que esteja envolvido na trama. mas mais uma vez, o que ali foi feito não tinha razão para que o crime fosse o de Black Dahlia. para que usar um crime que poderia dar um bom filme, se podiam por um crime ficticio e terem a mesma todo aquele filme que fizeram em Black Dahlia? é que depois, torna-se mesmo muito ridiculo (e tal como dizes) andarem sempre a correr para conseguir contar o final do filme e cheguei ao ponto de pensar que se tinham esquecido e que no fim iam colocar um texto "Até hoje ainda não se sabe quem é o assassino" e o filme acabava. Sim, porque isso seria a cereja no topo do bolo lol
Não são filmes parecidos, é um género clássico!(será que nunca viste um film noir????)
E faz todo o sentido usar a dália negra como caso de fundo, porque foi um crime que ficou por resolver e que seduziu e obcecou uma sociedade inteira. Ou seja, o pano de fundo ideal para um film noir. O caso da Dália Negra é perfeito para o ambiente do film noir, e serve de referência para muitos dos filmes do género, inclusivé a maior referência deste filme de De Palma: The Blue Dahlia.

Na verdade, o final por resolver teria sido o mais correcto, visto não existir uma solução para o caso da Dália Negra no mundo real, e o foco central do filme não ser esse (falhar em perceber isso, é não compreender o propósito do filme).
ou seja, isso foi o que realmente eu estava a dizer, usam o caso como chamariz. será que não iria resultar também criar um caso ficticio? a meu ver, ia resultar. pk usar Black Dahlia para mim é simplesmente um golpe publicitário... nada mais do que isso. de certeza que muitos dos filmes Noir tenham que ter casos reais para serem bons.
E tal como também dizes, o caso da Dália Negra "seduziu" muita gente, mas será que fora da América terá o mesmo efeito? será que não seria melhor terem também darem um maior destaque ao caso em si? Será que um filme de 2h30min não se justificaria? e se calhar com 2h30min o filme já teria mais para dar, mais para explicar, mais para ser absorvido.
Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:e em relação a conseguir-se ver os filmes antigos ou não, acho que aqui o problema reside mesmo em termos ao nosso dispor filmes recentes que fazem o mesmo que os antigos e quando nós vimos os antigos pensamos "xii isto já foi tudo feito" mas há que ter em mente que eles foram os pioneiros no que hoje consideramos banal e já gasto. e se conseguir-mos pensar nisso, então conseguiremos ver de certeza grandes obras que hoje em dia consideramos ultrapassadas.
O filme não é genial, mas mesmo que fosse, duvido que captasse muita gente. Não se trata do "xii isto já foi tudo feito" (nessa lógica, as comédias românticas já não existiam), mas sim da falta de capacidade do público actual em se relacionar culturalmente com géneros cinematográficos mais antigos, e que se calhar não foram feitos para ser vistos com os mesmos olhos de quem vê o novo Star Wars ou Lord of The Rings. As pessoas mudam, e nem sempre os filmes acompanham essa evolução (nem o devem fazer...). Por isso, Black Dahlia era um filme dificílimo de vender, mesmo que fosse tão bom quanto deveria/poderia ser.
não foi nada dificil de vender... e tal como já mencionei a publicidade feita ao mesmo, desde "um filme de Brian de Palma" ou "um dos casos mais insólitos da América" ou ainda "orgãos removidos, sangue retirado, e boca cortada de orelha a orelha" são o que eles sempre espetavam a frente dos olhos do espectador que via a apresentação, ou que lia qualquer coisa sobre o filme, mas o caso da Dália, pouco ou nada é falado, dai usarem isso para chamar não ser correcto a meu ver, ou seja, publicidade, e Brian de Palma é normal que usem como chamariz, mas no fundo, não passou disso, chamariz, também ja disse, que sim, teve os seus momentos, mas tal como todo o filme, não passou disso.
Maedhros Escreveu:
cinemaniac Escreveu:P.S.: será que alguém ingoliu a parte em que dizem que as personagens da Hillary Swank e a vitima do crime sao parecidas? lol é que por essa lógica até o Aaron Eckhart é parecido com a Scarlett Johansson lol
Foi um claro erro de casting da actir que faz de Dália...
ou foi um claro erro de casting da Hillary Swank... não que não saiba o que faz, mas podiam ter escolhido outra actriz que também fosse boa no que fazia e parecida com a actriz que fez de Dália.

para concluir, acho que acima de tudo, isto foi mais HYPE que outra coisa. não vejo mais razão nenhuma plausivel sem ser mesmo o Hype, que pode ser (ou não) favoravel para filmes ou jogos ou o que for.
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Mensagem por Maedhros » domingo 15 out 2006, 16:26

cinemaniac Escreveu:mas para mim o argumento foi fraquissimo. posso ser mt exigente, mas mesmo que não fosse acho que o argumento não tem mesmo nada que me faça dizer "hmm foi bem conseguido". foi tudo deixado pelo normal, o mediano, o já feito. e se me vieres dizer que é muito bom, basta procurares por ai muitos filmes com argumentos muito, mas muito melhores.
Continuas a não justificar o que dizes... :| Dizes apenas: é mau porque é mediano e igual a tantos outros... Sê exemplificativo. O arguemento é mau porquê? Diálogos mal escritos? Situações inverosímeis? Personagens unidimensionais?
cinemaniac Escreveu:o que eu aqui queria dizer era, o que ele fez (e tendo em conta o que ele tem vindo a fazer) muitos outros também o faziam. não há nada que seja por ai além, tirando dois ou três planos que dão realmente destaque, mas tudo o resto, já feito. e para ser sincero, a meu ver Brian De Palma teve a sua altura, agora já não está nos seus dias melhores (além de também a culpa não ser em grande parte dele...) mas duvido que um filme que irá sair por ai chamado "Hollywoodland" não vá conseguir ser melhor. sim, são temas algo distintos, mas a base é a mesma (nao o caso de Black Dahlia como é lógico) mas roda tudo á volta do mesmo, e aliás, as criticas comprovam o que falo, que Hollywoodland é melhor do que Black Dahlia, mas com isto não quer dizer que vá gostar do filme.
Muitos outros faziam? Não sei. Desde o LA Confidential que não vejo um film noir puro (e Black Dahlia é ainda mais "puro"). Portanto não vejo muitos candidatos a "outros". Black Dahlia tem a imagem de marca de De Palma, quer no rigor com que repesca um género, quer nas sequências de suspense reminiscentes de hitchcock com que assina os seus filmes.
Quanto ao HollywoodLand, como ainda não estreou, não posso comentar.
cinemaniac Escreveu:ou seja, isso foi o que realmente eu estava a dizer, usam o caso como chamariz. será que não iria resultar também criar um caso ficticio? a meu ver, ia resultar. pk usar Black Dahlia para mim é simplesmente um golpe publicitário... nada mais do que isso. de certeza que muitos dos filmes Noir tenham que ter casos reais para serem bons.
E tal como também dizes, o caso da Dália Negra "seduziu" muita gente, mas será que fora da América terá o mesmo efeito? será que não seria melhor terem também darem um maior destaque ao caso em si? Será que um filme de 2h30min não se justificaria? e se calhar com 2h30min o filme já teria mais para dar, mais para explicar, mais para ser absorvido.
Dar destaque ao caso em si, não tem sentido nenhum, porque o objectivo do filme não é esse. Por exemplo: em "Crash": o objectivo da película nunca são os crimes cometidos pelas personagens (sejam eles o roubo de uma viatura ou a simples descriminação) em si, mas o retrato da sociedade que eles transparecem.

Num film noir, por norma, o objectivo é retratar a forma como todas as personagens são, à sua maneira, culpadas de alguma coisa que é trazida à tona pelo crime, e que leva, mais tarde à sua auto-destruição. O crime é um objecto narrativo cujo único objectivo é trazer à tona esses pecados, mostrando assim todos os podres de uma sociedade. Daí fazer tanto sentido criticar esse aspecto do filme como em Crash.
cinemaniac Escreveu:ou foi um claro erro de casting da Hillary Swank... não que não saiba o que faz, mas podiam ter escolhido outra actriz que também fosse boa no que fazia e parecida com a actriz que fez de Dália.

A Hillary Swank tem um papel demasiado bom. Seria muito mais fácil arranjar outra actriz para fazer um papel que nem 5 minutos dura (mesmo sendo bem executado pela estrela do "Letra L").
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Mensagem por Death Crow » domingo 15 out 2006, 16:48

Definição de Film Noir por favor!
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Mensagem por cinemaniac » domingo 15 out 2006, 17:25

Film noir é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros Films noirs apareceram no começo da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do Expressionismo alemão.

O termo film noir (do francês, filme preto) foi atribuído pela primeira vez a um filme pelo crítico francês Nino Frank em 1946. O termo era desconhecido dos diretores e atores enquanto eles criavam os films noirs clássicos. A expressão foi definida posteriormente por historiadores do cinema e críticos. Muitos dos criadores de film noir revelaram mais tarde que não sabiam, naquela época, que haviam criado um tipo distinto de filme.
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