Jogos de carne e osso
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Ora aí está o futuro de que eu falo.
http://www.g4mers.com/news.aspx?id=4856
Nota-se perfeitamente que o sorriso é forçado e enquanto não dispormos desta tecnologia nunca nos iremos aperceber disso, a não ser que queiram continuar com aquelas estúpidas frases: (forced smile)bla..bla...bla...
O futuro promete e é impressionante.
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Mas isso pode ser alcançado com melhores animações, não necessáriamente melhores gráficos. Uma das críticas disparadas em relação ao Wind Waker era a qualidade dos gráficos, considerados inferiores aos do Ocarina of Time e até mesmo infantis (talvez por não terem seios à mostra e 50 Cent que chegasse, não sei). Mas em comparação, o Link no Ocarina of Time só tinha duas ou três emoções enquanto que no Wind Waker ele conseguia mostrar um leque bem maior. Olha para as expressões de angústia e medo que povoam as caras dos combatentes que te acompanham no Medal of Honor e Call of Duty - não se justifica uma maior qualidade gráfica. Já nos é permitido representar muitos destes sentimentos com o que temos; não há necessidade de uma corrida desenfreada ao poder gráfico.ICE Escreveu:eu não digo que os gráficos sejam o Graal que nos irá fazer ter estes sentimentos, mas serão absolutamente necessários, pois como disse um bom actor nem precisa de falar para nos transmitir algo
Para mim estes avanços são uma mera curiosidade estética, e os benefícios que trazem em termos de narrativa parecem-me muito poucos. Só precisamos de identificar algo como semelhante ao ser humano e por conseguinte, perceber que essa coisa é capaz de sentir o mesmo que nós. Quando um jogo consegue isso, não precisamos do tipo de realismo que os programadores nos querem fazer crer ser necessário.
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Tu fazes o que quiseres; ninguém está a questionar o que queres jogar ou as tuas preferências. Apenas disse que hoje em dia há meios que nos permitem transcender o tipo de narrativas que os videojogos parecem teimar em querer copiar do cinema. Não quero com isto dizer que não há vantagens nesse tipo de narrativa; apenas que como meio de entretenimento, os videojogos perdem muito ao tentarem igualar-se ao cinema em vez de o ultrapassar.pimenta Escreveu:Podem ter meios para isso, mas ninguem se parece dar ao trabalho de explorar esses (...) jogos que permitam ao jogador "criar a sua própria história"
Compara essas expressões (Eu sinceramente não considero aquilo nem angustia nem medo) com filmes como Private Ryan ou Black Hawk Dawn ou mais recentemente Flags of Our Fathers e verás a enorme diferença, entre um esgar e uma expressão.Role-Player Escreveu:Olha para as expressões de angústia e medo que povoam as caras dos combatentes que te acompanham no Medal of Honor e Call of Duty - não se justifica uma maior qualidade gráfica. Já nos é permitido representar muitos destes sentimentos com o que temos; não há necessidade de uma corrida desenfreada ao poder gráfico.
Agora vê a imagem em cima.
Para mim a evolução gráfica, logo que seja direccionada para imersão e novas experiências, é uma necessidade absoluta.
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Posso fazer essa comparação com os dois primeiros filmes que mencionaste (ainda não tive a oportunidade de ver o filme do Clint Eastwood) e aparentemente, teremos que concordar em discordar. A única falha a meu ver é que as expressões dos actores virtuais nos jogos que dei como exemplo podiam ter animações melhores e expressões mais variadas - mas isso não é sinónimo de ausência de emoção, ou ausência da habilidade de a envocar em nós. Poderia ser melhor, mais detalhada? Sim, concordo com esse ponto de vista. Mas já foram exaustas todas as possibilidades gráficas actuais? É só isto que a animação tem para oferecer? Eu não sou apologista de que os avanços tecnológicos são a resposta a todas as nossas preces; e aplico o mesmo a esta situação.
Para mim, a expressão de conteúdo emocional atingiu um expoente confortável com títulos como o Half-Life 2. Não preciso mais do que isso para atingir imersão - por muito pessoal e vago que o termo seja - em videojogos. Acredito que tu e outras pessoas precisem de mais, o que é válido e é a vossa escolha.
Para mim, a expressão de conteúdo emocional atingiu um expoente confortável com títulos como o Half-Life 2. Não preciso mais do que isso para atingir imersão - por muito pessoal e vago que o termo seja - em videojogos. Acredito que tu e outras pessoas precisem de mais, o que é válido e é a vossa escolha.
Mas é o que eu disse, os homezitos têm os meios para o fazer, mas não o fazem, portanto, se o melhor que eles "sabem" fazer no campo da narrativa é tentarem fazer jogos que mais parecem filmes eu jogo esses jogos, á falta de melhor. Acho é que visto que eles são demasiado preguiçosos para chegarem ás emoções humanas de outras maneiras, se é através de "bonecos que parecem pessoas a sério" chegam lá, então que o façam, por mim tudo bem, e com já disseram, de qualquer maneira o chegarmos aos graficos fotorrealistas é uma realidade, mais cedo ou mais tarde... O que eu quero é narrativas de geito!Role-Player Escreveu:Tu fazes o que quiseres; ninguém está a questionar o que queres jogar ou as tuas preferências. Apenas disse que hoje em dia há meios que nos permitem transcender o tipo de narrativas que os videojogos parecem teimar em querer copiar do cinema. Não quero com isto dizer que não há vantagens nesse tipo de narrativa; apenas que como meio de entretenimento, os videojogos perdem muito ao tentarem igualar-se ao cinema em vez de o ultrapassar.pimenta Escreveu:Podem ter meios para isso, mas ninguem se parece dar ao trabalho de explorar esses (...) jogos que permitam ao jogador "criar a sua própria história"
Lembrei-me tambem dos tais jogos para a Sega CD que falaste. Eu por acaso num emulador (shame on me) já experimentei o Night Watch, ou lá como se chama, mas aquilo não é mesmo um jogo, é um filme em que temos de carregar num botão para o filme continuar a dar. não é isso que eu quero, o que eu acho que seria bom em misturar os jogos com cinema era mesmo tanto o poder evoluir a narrativa (disto já falei), como o tornar o jogo mais envolvente (isto tambem já falei, lol); assim mesmo ao estiilo mesmo de Fahrenheit, por exemplo, que não era nem 100% filme nem 100% jogo, já que as partes de filme não eram filme, porque muitas vezes o que acontecia nos filmes dependia de se tu carregavas bem nas combinações de teclas ou não (um bocado ao estilo de Night Watch, lol, mas acho que está um bocado mais bem implementado, não), e as partes em que era jogo, as acções aconteciam numa especie de cutscene, mas que não era bem cutscene, já que muitas vezes tambem implicava que o jogador "simulasse" o que acontecia lá com o rato\ccomando da consola.
EDIT:
Confortável "pah", não achas que quanto mais bem feito melhor?Role-Player Escreveu:Para mim, a expressão de conteúdo emocional atingiu um expoente confortável com títulos como o Half-Life 2. Não preciso mais do que isso para atingir imersão - por muito pessoal e vago que o termo seja - em videojogos. Acredito que tu e outras pessoas precisem de mais, o que é válido e é a vossa escolha.
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Acho que há uma certa proficiência técnica que pode ajudar os actores digitais a representarem conteúdo emocional melhor mas também acho que o fotorealismo não contribui necessáriamente para isso - ou pelo menos, tanto como se quer fazer parecer. Há tantas maneiras de criar uma história e de transmitir emoções que me parece que optar apenas por seguir um caminho ou depositar tantas esperanças num só elemento tecnológico quando há outras coisas envolvidas não é muito boa ideia.pimenta Escreveu:Confortável "pah", não achas que quanto mais bem feito melhor?
Além disso, para mim a grande vantagem de um ser claramente artificial (mesmo com traços humanos) é que há mais espaço para interpretação e descoberta. Com o fotorealismo não há muito espaço para interpretação e novidade porque o actor virtual vai expressar-se de maneiras que já conheço. Quando olho para um personagem virtual como, por exemplo, qualquer personagem de um filme de animação da Pixar sei que aquilo não é humano nem tem pretensões de ser, mas reconheço as suas emoções como honestas apesar de estilizadas; quando olho para o tipo de personagem como a actriz virtual do Heavy Rain sei que aquilo parece humano mas ao saber que não é sou desensitizado para qualquer tipo de reacção que possa transparecer.
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Metal Gear Solid (mais concretamente uma cena com Solid e Meryl) foi o único jogo que me emocionou mesmo... nunca mais me aconteceu tal coisa.ICE Escreveu:Quando iremos sentir "dor" como sentimos com as vitimas do Saw nos videojogos? Quando iremos sentir "perda" e "chorar" ao lado de um Nicolas Cage numa qualquer Cidade dos Anjos? Falaste em Metal Gear, este tem uma cena muito semelhante, com Meryl e de longe ficou de me provocar as mesmas sensações do que o filme mencionado. Quando iremos sentir raiva, frustração, injustiça, revolta como sentimos com o Pianista?
agora, não foi de certeza pelo jogo ser tão foto-realista como pretendem torna-los agora. claro, quem não gostaria de ver um Solid Snake tão detalhado ao ponto de se ver uma impressão digital ou sujidade na cara? ou mesmo uma Meryl em que cada traço dos seus lábios nos faziam bradar aos céus? sem dúvida que eu era um dos que queria...
mas na minha humilde opinião isso não vem só trazer vantagens. se já hoje em dia os adolescentes que cometem actos criticados pela sociedade, sejam actos de vandalismo ou mesmo a morte de alguém, por jogarem certos jogos ou por esses certos jogos serem os culpados, e em termos gráficos é totalmente visível que não se aproximam da realidade nem um pouco, então quando os jogos se tornarem tão reais como se se tratasse de um filme, vai ainda fomentar mais a critica para com os jogadores, principalmente criticas vindas daqueles que não percebem o mínimo acerca de videojogos.
não esquecer também que se se chegar a esse ponto de os gráficos serem tão deslumbrantes e detalhados como se pretende, os custos de produção aumentam. de certeza que capturar expressões faciais ou movimentos corporais não sai muito barato a um estúdio, principalmente a uma produtora de videojogos que não tem tantos gastos na produção de um videojogo iria ver os videojogos terem um gasto de produção bem mais elevado que o normal. não é que actualmente já não o seja, mas de certeza que iria aumentar, por menos numa fase inicial em que nem todos poderiam aceder a esse meio de produção.
claro que isto são somente os factores negativos da coisa (e de certeza que se poderá encontrar mais), mas não esquecer que factores positivos também os há. penso que com estas novas técnicas seja possível levar os jogos com mais seriedade, e talvez torna-los aceites por mais pessoas. não que os gráficos vão tornar os jogos bons, pois sem um bom argumento (principalmente um bom argumento) e uma boa jogabilidade, um jogo não passa de um benchmark, e a meu ver isso em nada será benéfico para o mundo dos videojogos, simplesmente é só mais um joguito.
mas se começarem também a pensar no tratamento dos diálogos, e a história no seu geral, acho que com os gráficos que se atingem actualmente, a fenda que separa os videojogos de serem considerados como uma arte (assim como o cinema ou pintura) será diminuído em muito. e vendo bem, essa tentativa de quererem colocar os gráficos o mais real possível não vai trazer nada de mais á industria, trará é mais gastos ao jogador que terá de adquirir novos equipamentos, pois se querem mesmo saber, e como também já disse anteriormente, não são gráficos de deixar qualquer um de queixo caído que vão colocar os videojogos num patamar de renome, onde ninguém irá por em causa a sua qualidade ou seriedade, tal como acontece com a escultura, ou pintura ou o que for. se querem isso passem é a criar jogos que não tenham somente um objectivo tão certo como o que actualmente têm... dinheiro!
- Newtomic
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Concordo na totalidade com o teu post e acrescento...Role-Player Escreveu:Mas isso pode ser alcançado com melhores animações, não necessáriamente melhores gráficos. Uma das críticas disparadas em relação ao Wind Waker era a qualidade dos gráficos, considerados inferiores aos do Ocarina of Time e até mesmo infantis (talvez por não terem seios à mostra e 50 Cent que chegasse, não sei). Mas em comparação, o Link no Ocarina of Time só tinha duas ou três emoções enquanto que no Wind Waker ele conseguia mostrar um leque bem maior. Olha para as expressões de angústia e medo que povoam as caras dos combatentes que te acompanham no Medal of Honor e Call of Duty - não se justifica uma maior qualidade gráfica. Já nos é permitido representar muitos destes sentimentos com o que temos; não há necessidade de uma corrida desenfreada ao poder gráfico.
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Até existem desenhos animados capazes de nos fazer sentir emoções tal como um filme, e não é por o realismo gráfico que apresentam!
Gostos são gostos e estes não se discutem!
Mega Score “Rules” ... but ... RGB “Sucks”
• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
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- Death Crow
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- Registado: sábado 22 mai 2004, 23:41
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É cada vez mais importante a adopção de actores conhecidos nos jogos, quer para dar voz, quer para dar o corpo ao jogo. Lembro-me quando joguei O Padrinho que gostei de ver digitalizado as caras dos actores que fizeram o filme original mas, mesmo estando à espera, tive um choque quando vi o Michael Corleone. Estava tão diferente que detestei aquele personagem e não tive ligação nenhum com ele...
E no jogo recentemente lançado pela EA (não me lembro do nome mas é de estratégia) que parece estar a fazer furor pelos actores que dão corpo à Cameron da série Dr.House e ao Sawyer dos Perdidos.
E no jogo recentemente lançado pela EA (não me lembro do nome mas é de estratégia) que parece estar a fazer furor pelos actores que dão corpo à Cameron da série Dr.House e ao Sawyer dos Perdidos.
Não gostaste da voz da personagem do jogo porque já tinhas ouvido a personagem no filme, é lógico que ias preferir o actor original, isso não significa que seja importante ter actores conhecidos nos jogos.
O jogo é Command&Conquer3: Tiberium Wars. E os full motion videos são com actores de muitas séries diferentes. É engraçado, mas mais uma vez só interessa realmente se conheces as séries, e é por isso que achas engraçado, porque de resto vai dar ao mesmo estarem ali outros actores quaisquer.
O jogo é Command&Conquer3: Tiberium Wars. E os full motion videos são com actores de muitas séries diferentes. É engraçado, mas mais uma vez só interessa realmente se conheces as séries, e é por isso que achas engraçado, porque de resto vai dar ao mesmo estarem ali outros actores quaisquer.
hax face