Inovar ? Mas o que

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Inovar ? Mas o que

Mensagem por Bu77erCup242 » segunda 27 nov 2006, 22:38

Tenho pensado neste topico a varias semanas, e como não havia nada do genro fiz o meu primiero topico.
A inovaçao no mundo do jogos parace ser o temo do "dia", no entanto nunca passa de uma ideia com poucas sujestoes acerca do que e realmente e necessario inovar. Aqui podemos discutir as pequenas, e grandes, mudanças que gostavamos de ver introduzidas nos jogos de amanha. Podemos discutir tudo desde os capacetes de realidade virtual ( achos menos interessantes para a conversas, mas se quiserem ) as pequenas mudanças que gostavamos de ver nos jogos que estaremos a jogar dentro de uns anos.

Ja que fiz o topico vou deixar a minha primeira ideia que esta relacionada com o MMOs, e especial com a sua parte mais fustrante. Para mim o principal problema destes jogos e falta de reaçao do mundo as personagens do jogador. O mundo e realmente estatico e quando e moldado nao o e pelos seu habitantes ( jogadores ) mas sim pela companhia que desenvolve o jogo. Assim a minha ideia, que pode a muitos paracer absurda, e aproximar os MMO dos RPGs pen and papper colocando pessoas pagas a jogar e fazer Roleplay de alguns dos NPCs mais importantes constantemente enquanto outros destes storytellers saltam de personagem em personagem, entre as menos imporantes, para jogarem com os jogadores. Assim da proxima vez que lord XPTO vos der uma carta para entregarem podem pegar nela e ir entregala ao seu inimigo para ganhar o seu favor. Da proxima vez que vos pedierem para ir matar o dragao podem falar com o general do exercito para o ir fazer por voces senao revelam o seu passado obscuro. Podem ainda fazer parte da oposiçao secreta do rei que trabalha nas sombras, e nos saloes das festa do palacio para o derrubar...e quem sabe um dia ate consigam. Isto sim era para mim o que um MMO devia ser no futuro.
Mandem mp se-me quiserem adicionar na vossa Wii ou PS3 :anxious:
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Mensagem por Morbus » quarta 29 nov 2006, 11:13

O objectivo de inovar é uma treta, uma falsa questão, uma palhaçada basicamente. Como já disse há muito tempo, e em vários tópicos (agora chegou a ocasião de postar isso no tópico certo), para quê inovar no conceito se já com os conceitos antigos não se fazem bons jogos? Andam para aí muitos game designers que com os conceitos antigos não vão lá das pernas, e a maneira mais fácil de fazer alguma coisa boa, para eles, é inovar no conceito, e fazer algo de novo que se destaque no tempo. No entanto, esse algo de novo não se vai destacar passado uns anos, e passa a ser banal, e acaba por ser esquecido. Acham que Fallout foi original em termos de conceito? Não me parece, quando ele saiu era bastante old-school, e foi por isso que se destacou e destaca, e não é esquecido pela maior parte dos RPG designers... Acham que Final Fantasy VII foi original em termos de conceito? Não me parece. O que ele fez foi elevar o conceito antigo a um nível de qualidade muito elevado (ou pelo menos mais elevado que o normal), e ainda hoje, passado tanto tempo, se encontra na memória de muitos muitos jogadores. Acham que KotOR foi original? Acham que Grand Turismo foi original, e é original? Acham que Mortal Kombat foi original? Acham que CS foi original? Não, em todos estes casos, pelo menos no meu entender, o que acontece é que os jogos elevam a níveis mais altos os conceitos antigos, e tornam-se marcos. Mas claro, há muitos jogos que são originais e se destacam por isso. Mas se formos a ver, nesses casos, ou eles se destacam por não terem concorrência directa, ou se destacam, e isso é uma necessidade, por terem já de si, mesmo com conceitos originais, qualidades acima da média. Olho para Half Life e vejo originalidade. Mas também vejo qualidade. Olho para The Sims e vejo originalidade. Mas também vejo uma concorrência escassa. Olho para Eye Toy e vejo originalidade, mas também vejo pouco ou nenhuma concorrência, e também vejo um jogo que agrada apenas a um nicho (por maior que ele seja). Depois temos outros exemplos, mais desgraçados quiçá... Sei lá... Fable? Fahrenheit?

Cá por mim, ainda estou à espera de poder olhar para a prateleira de um retalhista e quer ter alí 500€ para gastar em jogos.

É caso para dizer:

If it ain't broken, don't fix it... embora num sentido mais amplo e menos específico.
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por pedropaulo » quarta 29 nov 2006, 12:19

Criar algo de novo é difícil no mínimo.
Inovar num conceito ou jogo já estabelecido parece-me muito mais viável e muitas vezes se não acontece é por preguiça ou estratégias comerciais.
Todos conhecemos o truque de lançar um novo jogo com um novo carro ou novas fintas, não podendo isso ser chamado de inovação não porque não o seja mas porque as razões são outras.

O Bu77erCup242 referiu há algum tempo a inovação trazida por COD 2, não original, já jogos tão dispares como RE ou Fight Night que optam por dar a entender o estado de saúde com as mazelas apresentadas pelas personagens evitando assim a tradicional barra de saúde.
Ou seja inovar num conceito antigo é algo natural, mas infelizmente a inovação surge sempre aos saltinhos e é muitas vezes previsível, desvanecendo assim o impacto que poderia causar.

Onde a inovação, se levarmos o sentido á letra, coisas novas, se faz sentir com mais força é em termos gráficos com luzes e sinos a serem adicionados quase diariamente.
Respondendo á pergunta.
Inovar na IA, passo fundamental para o crescimento do jogos pela aplicação que pode ter nos mais diversos estilo e género de jogos.
Argumentos decentes, não cliché atras de clhices, disfarcados como novas roupas técnicas.
Uma maior identificação e empatia entre jogo e jogadores, para a qual os pontos citado são tb eles fundamentais. Basta ver o longo caminho a percorrer quando uma das personagens mais carismáticas do universo dos FPS e a qual consegue reunir alguma empatia não fala sequer- Gordon Freeman. E é por não falar que o consegue.

Enfim espaço existe para inovar , não talvez á escala do foi outrora possível, mas quer surja sob a forma de um novo controlador , uma arma de gravidade ou um ecrã limpo ela anda ai.
Nos não a vemos porque nada sozinha e pequenina que é neste mundo precisa de companhia dos graúdos.
Esse é que parecem não querer sai da taberna. Tá la quentinho e sempre se ganham uns troco certos.
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Mensagem por viriato_iceview51 » quarta 29 nov 2006, 19:05

Inovacao...

Quando se fala em inovacao, nao se refere sempre em criar algo que nunca se viu antes ou melhores meios de interactividade. Apesar deste ultimo, ser um aspecto essencial na evolucao do meio. No entanto quando "nos", os jogadores, andavamos a gritar por inovacao, referiamo-nos essencialmente a diferenciacao dos titulos.

Por exemplo hoje todas as editoras lancam personagens atras de personagens, mas nenhuma consegue fazer o mesmo impacto que um Rayman, Lara Croft ou mesmo Viewtiful Joe porque sera'?

Penso que seja da pouca falta de originalidade existente nos jogos de diferentes editoras. Atencao, nao digo que o jogo deva ser algo completamente novo, mas que pelo menos disponha de caracter e isso nao e' so' defenido pelos estilos artisticos ou visuais... porque senao todos no's nos lembravamos da personagem de um dos primeiros jogos em Cel-Shading para a PS2, no qual figurava um gato que usava uma mascara e tinha ar de ladrao.

Mas esse problema de diferenciacao ainda e' mais evidente quando um genero se torna saturado com ofertas, das quais nao se sabe a diferenca/diferenciar de um para o outro. Bolas quando vi o video de Portal, eu perguntei-me a mim mesmo mas porque e' que nao existem mais jogos assim, capazes de marcar um lugar vivido na memoria e a transpirar de inovacao como este?! Pois no entanto a ideia e' simples.

A verdade e' que a falta de inovacao, a falta de caracter, e' devido a todas as companhias quererem aproveitar-se da galinha aos ovos de ouro criado por outra. Ou mesmo estarem mais dedicados a fazerem concentrado daquilo que constitui a industria de videojogos.

Quanto ao criar inovacao atraves da proposicao de ideias, seja de hardware ou de jogos. Na verdade se todas as proposicoes inovadoras de hardware fossem razao suficiente para puxar a industria a inovar, entao o Virtual Boy teria tido sucesso. Por outro lado, inovar usando uma fusao de generos ja estabelecidos nao me parece nada de novo, mas e' essencial.

Mas la' esta' so' ando para aqui a escrever Off-Topic!
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Mensagem por Bu77erCup242 » quarta 29 nov 2006, 19:20

Bem depois de posts da tanta qualidade, queria apenas deixar um breve comentario ao post do Morbus. O mundo dos jogos nao e estatico, e a introduçao de novidades pode nao revolucionar por completo o meio, mas nao e por isso que deixam de ser inovaçoes. Final Fantasy VII nao e o primiero Final Fantast assim como o KOTOR nao é o Fallout. Do Wolfestein passamos para o Unreal e hoje temos o Half Life. Do Dune II para o Company of Heroes. Para inovar nao e necessario desfazer o que ja deu provas anteriormente, e necessario sim aprefeiçoar. Desda grafismo 2d para 3d, a alteraçoes mais pequenas, como poderes carregar apenas duas armas que estao repressentadas visualmente na tua personagem.
Isto é que para mim e inovaçao. E era acerca disso que eu gostava de ouvir as vossas opinoes. De certo que ja jogaram um jogo e pensaram "Se isto fosse assim era muito melhor..."
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saliv
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Mensagem por saliv » quarta 29 nov 2006, 19:47

A inovação é sempre bem vinda em tudo o que existe e pode ser tocado, contemplado, explorado, etc.

Sendo esta, hoje em dia, uma tarefa muito difícil de concretizar com sucesso, inovar é suposto mostrar algo de novo nem que seja baseado em algo antigo ou desactualizado.

"Doom", "Grand Theft Auto 3", "The Sims", "Sim City" e "Dune" foram, sem dúvida alguma, inovações na sua era que ainda hoje são lembradas como marcos na história dos videojogos.

Sendo adepto (aka fanático) por títulos de simulação automóvel, não me recordo de inovações neste género de jogo. Mas há um título do ZX Spectrum intitulado "Paris-Dakar", de uma software house espanhola (Zigurat), que me prendeu por imenso tempo ao joystick e teclado do meu velhinho 128K+2A. E, perguntam vocês, que inovação trouxe esse título baseado na mais difícil prova de TT? O simples facto de, para chegarmos ao final de cada etapa, necessitarmos de usar a 100% o Road-book! Lembram-se de algum título actual que faça uso disso mesmo? Orientação/navegação? Pois, eu não.

Actualmente, posso referir o "Richard Burns Rally" não propriamente uma inovação, mas sim, um produto arrojado e arriscado da parte da Warthog (em colaboração com o próprio Richard que, infelizmente, faleceu devido à doença que o consumia) em conseguir o mais fiel simulador de rally de sempre. Entretanto, e para completar a sensação de realismo e inovação deste título, a empresa Force-Dynamics criou um controlador de jogo que é muito mais do que um simples conjunto volante+pedais.

Se seguirem o link poderão ver este controlador em acção e tirar as vossas próprias conclusões acerca de inovação (ou não) em jogos de simulação automóvel: http://www.youtube.com/watch?v=d1iEtjs6S80

Posso então concluir que certos e determinados videojogos inovam por si só simplesmente pelo facto de que "obrigam" outras empresas, que pouco ou nada têm a ver com criação de software lúdico, também a inovar.
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Mensagem por pedropaulo » quarta 29 nov 2006, 22:02

"Se isto fosse assim era muito melhor..."
Esse é um pensamento que já atravessou seguramente a cabeça de todos nós quando jogamos.No entanto o que cada jogador quer de um jogo pode diferir o suficiente para ser inviavel encontrar um ponto em comum para agradar a todos.
Inovação onde eu a quero mais é no relacionamento com o jogo. Quero sentir o mesmo tipo de empatia, odio, raiva ou carinho por determinada personagem ou situação num jogo, semelhante aquelas que um livro, um filme ou uma musica me despertam.
Quero mesmo ter vontade de dar um tiro num nazi no COD4 ou tremer de medo com o que esta atras da porta em RE5. Quero angustia qundo morrer alguma personagem de HL2:EP2 e quero vingança por isso.
Emoções que não sao trazidas por graficos, sons , efeitos, ou mesmo jogabilidade. È a soma disto com a necessidade de contar um historia, de nos levar ao mundo qe se propões retratar, de nos fazer sentir genuinamene que este é um jogo, mas que jogo.
Trazer as emoções para os jogos é a derradeira inovação.

Assim sim, era muito melhor. Para mim claro.
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Mensagem por DesertStorm » quarta 29 nov 2006, 22:46

pedropaulo Escreveu:"Se isto fosse assim era muito melhor..."
Esse é um pensamento que já atravessou seguramente a cabeça de todos nós quando jogamos.No entanto o que cada jogador quer de um jogo pode diferir o suficiente para ser inviavel encontrar um ponto em comum para agradar a todos.
Inovação onde eu a quero mais é no relacionamento com o jogo. Quero sentir o mesmo tipo de empatia, odio, raiva ou carinho por determinada personagem ou situação num jogo, semelhante aquelas que um livro, um filme ou uma musica me despertam.
Quero mesmo ter vontade de dar um tiro num nazi no COD4 ou tremer de medo com o que esta atras da porta em RE5. Quero angustia qundo morrer alguma personagem de HL2:EP2 e quero vingança por isso.
Emoções que não sao trazidas por graficos, sons , efeitos, ou mesmo jogabilidade. È a soma disto com a necessidade de contar um historia, de nos levar ao mundo qe se propões retratar, de nos fazer sentir genuinamene que este é um jogo, mas que jogo.
Trazer as emoções para os jogos é a derradeira inovação.

Assim sim, era muito melhor. Para mim claro.
o jogo ke mais emocoes me provocou foi o KOTOR 2
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Mensagem por Cyrax » quarta 29 nov 2006, 22:49

pedropaulo Escreveu:"Se isto fosse assim era muito melhor..."
Esse é um pensamento que já atravessou seguramente a cabeça de todos nós quando jogamos.No entanto o que cada jogador quer de um jogo pode diferir o suficiente para ser inviavel encontrar um ponto em comum para agradar a todos.
Inovação onde eu a quero mais é no relacionamento com o jogo. Quero sentir o mesmo tipo de empatia, odio, raiva ou carinho por determinada personagem ou situação num jogo, semelhante aquelas que um livro, um filme ou uma musica me despertam.
Quero mesmo ter vontade de dar um tiro num nazi no COD4 ou tremer de medo com o que esta atras da porta em RE5. Quero angustia qundo morrer alguma personagem de HL2:EP2 e quero vingança por isso.
Emoções que não sao trazidas por graficos, sons , efeitos, ou mesmo jogabilidade. È a soma disto com a necessidade de contar um historia, de nos levar ao mundo qe se propões retratar, de nos fazer sentir genuinamene que este é um jogo, mas que jogo.
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Assim sim, era muito melhor. Para mim claro.
Aqui está um bom post, pois há muito que procuro essa experiência, e a minha fé encontra-se num rpg (Blue Dragon), num fps (Brothers in Arms: Hell's HighWay) e finalmente num que ainda não sei bem o que será, nomeadamente, Heavy Rain, pois são os que aparentemente terão emoções fortes! E honestamente, é mesmo isso que muitos jogadores procuram, sentir as emoções num videojogo! Pelo menos eu procuro essas emoções, tal como por exemplo, no fim do Senhor dos Aneis, em que senti uma certa tristeza por acabar aquela aventura...
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Mensagem por GBrito » quarta 29 nov 2006, 22:58

DesertStorm Escreveu:
pedropaulo Escreveu:"Se isto fosse assim era muito melhor..."
Esse é um pensamento que já atravessou seguramente a cabeça de todos nós quando jogamos.No entanto o que cada jogador quer de um jogo pode diferir o suficiente para ser inviavel encontrar um ponto em comum para agradar a todos.
Inovação onde eu a quero mais é no relacionamento com o jogo. Quero sentir o mesmo tipo de empatia, odio, raiva ou carinho por determinada personagem ou situação num jogo, semelhante aquelas que um livro, um filme ou uma musica me despertam.
Quero mesmo ter vontade de dar um tiro num nazi no COD4 ou tremer de medo com o que esta atras da porta em RE5. Quero angustia qundo morrer alguma personagem de HL2:EP2 e quero vingança por isso.
Emoções que não sao trazidas por graficos, sons , efeitos, ou mesmo jogabilidade. È a soma disto com a necessidade de contar um historia, de nos levar ao mundo qe se propões retratar, de nos fazer sentir genuinamene que este é um jogo, mas que jogo.
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Assim sim, era muito melhor. Para mim claro.
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Mensagem por pedropaulo » quarta 29 nov 2006, 23:49

Quando joguei o Brothers in Arms, o qual não acabei devido á jogabilidade repetitiva, apesar de se bem me recordo existir algumas tentativas de introduzir elementos dramáticos elas eram feitas á margem do jogo sob a forma de relato no interlúdio das missões.
Nesta situação como podemos olhar para o soldado ao nosso lado senão sob a forma de um monte de pixeis ou carne para canhão? Não falam, expecto o habitual berro de dor ou de alerta, não interagem connosco, não dizem um a piada, nada. Basta ver no COD que a guerra não é nossa, uma é deles a outra é minha, não consigo identificar-me com os npc porque simplesmente nada foi feito nesse sentido e são basicamente carne para canhão e nem as falas de "vamos" ou "cuidado" ajudam

Repare-se no entanto como a Valve com o seu HL2, titulo aquém do seu potencial mas ainda referencia do género, fez com as sua personagens mesmo as mais básicas. Se o Barney, a Alyx ou mesmo o Dog tem atitudes próprias , dizem piadas metem conversa connosco o que faz que nos apressemos a ajuda-los em situações complicadas mesmo quando não é necessário, repare-se no contraponto com COD, morre pra ai não quero é perder energia,e são efectivamente companheiros de jornada com os quais nos preocupamos dentro do universo do jogo.
Mesmo os desgraçados dos refugiados ou outros peões quae não abrem a boca tem um toque de génio sob a forma de expressões faciais. Nos combates mais renhidos basta olhar para o rosto de um e ver o medo estampado para imediatamente nos embrenhar-mos na acção e sentirmos que a coisa está difícil.
Quando tudo acaba bem é ver o sorriso na cara que vale tanto como a palavra de obrigado e nos consegue fazer sentir, uma vez mais no âmbito do jogo, realmente bem.

A uns tempos a MS trazia um Opinião cujo autor confesso não me lembrar, e sim sou um homem preguiçoso não vou procurar, que falava em como a Blizzard conseguia imergir o jogador a mesmo a partir da instalação do jogo com FMV ou descrições que enquadravam a acção do titulo a jogar.
Ora esta questão , inovadora, é passível de ser seguida e melhorada dada a necessidade de uma grande parte dos jogadores serem seduzidos nos primeiros 15 minutos de jogo.
Isso consegue-se com um jogo casual, Wii Sports, ou com mais trabalho.
Quero que um jogo deixe de o ser a partir do momento em que ponho o CD na drive. Sejam os criadores capazes de fazer com que este processo não tenha de ser castrador(sim é mesmo esse o sentido) ou uma "seca", mas sei que o desafio é alto.
Demasiada informação afasta quem tem menos paciência e muito pouca não cativa o interesse. Mas são pagos, alguns são geniais, então inovem.
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Mensagem por DesertStorm » quinta 30 nov 2006, 0:25

GBrito Escreveu:
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Esse é um pensamento que já atravessou seguramente a cabeça de todos nós quando jogamos.No entanto o que cada jogador quer de um jogo pode diferir o suficiente para ser inviavel encontrar um ponto em comum para agradar a todos.
Inovação onde eu a quero mais é no relacionamento com o jogo. Quero sentir o mesmo tipo de empatia, odio, raiva ou carinho por determinada personagem ou situação num jogo, semelhante aquelas que um livro, um filme ou uma musica me despertam.
Quero mesmo ter vontade de dar um tiro num nazi no COD4 ou tremer de medo com o que esta atras da porta em RE5. Quero angustia qundo morrer alguma personagem de HL2:EP2 e quero vingança por isso.
Emoções que não sao trazidas por graficos, sons , efeitos, ou mesmo jogabilidade. È a soma disto com a necessidade de contar um historia, de nos levar ao mundo qe se propões retratar, de nos fazer sentir genuinamene que este é um jogo, mas que jogo.
Trazer as emoções para os jogos é a derradeira inovação.

Assim sim, era muito melhor. Para mim claro.
o jogo ke mais emocoes me provocou foi o KOTOR 2
Os KOTORs são de facto obras superiores a vários níveis.
mas são de facto tão bons nesse aspecto, ke até já tentei passa-los pelo lado negro da força, mas quando chega á parte de maltratar os meus parceiros e fazer maldades simplesmente não consigo, enkuanto ke noutros jogos como o COD em ke o sistema de jogo cooperativo é enfatizado, eu mato os meus parceiros na boa, mesmo só por prazer, não tenho problemas nisso, pois não me provoca qualker sentimento.

Mas este lado emotivo dos jogos mais inovadores tambem tem desvantagens. lembro-me ke no kotor 2 kuando o jogo acabou, fiquei com um vazio... faltava kualker coisa, no metal gear solid, kuando cheguei ao fim e vi a Merly morta, andei prai uma semana frustrado e triste.
Para uma população ke tem cada ves mais doenças do foro psicológico estes sentimentos ke este tipo de jogos provoca, não ajuda muito os jogadores ke andarem mais em baixo.
qualquer dia terá de ser introduzido uma nova classificação nos jogos de computador, do tipo:
"Provoca gargalhadas incontrolaveis, não jogar se tiver problemas de asma"
ou
"Provoca sentimento de tristeza e frustração, não jogar se tivar em baixo psicologicamente"

mas falando das inovações em geral, vemos com o passar do tempo pekenas inovaçoes de jogo pra jogo, de vez em kuando um passo maior, mas no geral são pekenas inovaçoes ke foram adicionadas ao longo do tempo ke fazem a diferenca entre The Elder Scrolls-ARENA e Elder Scrolls-OBLIVION
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Mensagem por GBrito » quinta 30 nov 2006, 3:50

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mas são de facto tão bons nesse aspecto, ke até já tentei passa-los pelo lado negro da força, mas quando chega á parte de maltratar os meus parceiros e fazer maldades simplesmente não consigo, enkuanto ke noutros jogos como o COD em ke o sistema de jogo cooperativo é enfatizado, eu mato os meus parceiros na boa, mesmo só por prazer, não tenho problemas nisso, pois não me provoca qualker sentimento.

Mas este lado emotivo dos jogos mais inovadores tambem tem desvantagens. lembro-me ke no kotor 2 kuando o jogo acabou, fiquei com um vazio... faltava kualker coisa, no metal gear solid, kuando cheguei ao fim e vi a Merly morta, andei prai uma semana frustrado e triste.
Para uma população ke tem cada ves mais doenças do foro psicológico estes sentimentos ke este tipo de jogos provoca, não ajuda muito os jogadores ke andarem mais em baixo.
qualquer dia terá de ser introduzido uma nova classificação nos jogos de computador, do tipo:
"Provoca gargalhadas incontrolaveis, não jogar se tiver problemas de asma"
ou
"Provoca sentimento de tristeza e frustração, não jogar se tivar em baixo psicologicamente"

mas falando das inovações em geral, vemos com o passar do tempo pekenas inovaçoes de jogo pra jogo, de vez em kuando um passo maior, mas no geral são pekenas inovaçoes ke foram adicionadas ao longo do tempo ke fazem a diferenca entre The Elder Scrolls-ARENA e Elder Scrolls-OBLIVION
Também já fiquei varias semanas a matutar sobre um determinado filme... É assim que funciona... quem não estiver à procura de provocações emocionais, não deve consumir este tipo de coisas.
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Mensagem por SEGAboy » sexta 30 mar 2007, 23:34

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Mensagem por Chris » sexta 30 mar 2007, 23:35

Isso é suposto ser inovação? Um robô a jogar um jogo? Isso é no minimo perverso.
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