Os jogos assim como tantas outras formas de arte (e o facto dos jogos serem arte é discutível mas não propriamente essencial para esta discução) são uma forma de expressar os sentimentos, ideias e emoções do seu criadore ou criadores.
É assim com a pintura: veja-se o caso de P.Picasso, pode-se sentir as suas emoções, ideais só de olhar para um dos seus quadros. Tome-mos por exemplo a tela
Guernica , onde é notória a manifestação de eventos violentos, numa atmosfera angustiante, trágica e caótica. Foi assim que Picasso retractou o bombardeio de Guernica pelos aliados alemães de Franco, por volta de 1937.
Mas isto é só um exemplo, podem ser encontrados tantos outros na musica, escultura, literatura, cinema, etc
Os videojogos porem diferem num promenor bastante relevante: o espectador está implícito na acção, é ele que manipula o destino do observado. Há toda uma sensação de poder que não existem nos outros meios artíticos. Este promenor pode realmente fazer a diferença e tornar os videojogos no meio de comunicação que mais afecta e enraiza ideias na mente dos jovens. Isto não é porem, de longe, motivo suficiente para culpar os jogos das acções socialmente reprimíveis tomadas pelos jovens.
Há todo um processo de desenvolvimento que se inicia desde os primeiros anos que vida que tem que ser levado bastante a sério. Assim como não colocamos um garfo nas mãos de um recem nascido também não devemos colocar um jogo como GTA nas mãos de um jovem que nem perto está dos 18 anos. É senso comum. E é isto que falta a muitas pessoas e nomeadamente aos americanos. É necessário andar muito desatento para nem sequer vemos o que os nossos filhos andam a fazer. Claro que é mais fácil comprar-lhes uma consola, uma tv por cabo e atestar-lhes o frigorífico do que lhes dar a atenção que eles merecem e necessitam, mas depois que legitimidade têm essas pessoas para culparem um jogo por determinada conduta dos jovens ? Se eles seguirma o exemplo do que viram nos jogos é porque não tinham mais nenhum exemplo que seguir e muito menos alguém que os orienta-se nesse sentido.
Os pais devem estar presentes e constantemente alerta sobre o que se passa com os seus filhos. Onde vai, com quem vai, o que faz, tudo isso típico de país e mães galinhas tendo no entanto cuidado para não sufocar o jovem e impedir o seu natural desenvolvimento.
A liberdade dos jovens deve ser uma realidade moderadamente controlada pelos pais, pelo menos até que tenham atingido a maturidade.
LIBERDADE CONTROLADA POWER!!!