icekimi Escreveu:Não me parece que a influencia da cultura Egipcia e Mesopotânica tenha grande impacto na nossa cultura, o pouco que poderia chegar até nós foi completamente filtrada pelos Gregos e Romanos.
Ora aí é que te enganas e redondamente. Posso-te dar vários exemplos.
1º-> A imagem da virgem com o menino, uma das imagens mais conhecidas em todo o mundo, não é mais do que uma "cópia" (Atentem bem nas aspas e não criem discussões por favor) de Isis com Horus, dois deuses Egípcios.
2º ->A alquimia e o que hoje consideramos ciência, foi começada devido aos pensamentos e trabalhos de um homem, Hermes Trimegisto. Ainda hoje podes encontrar milhares de grupos com uma ou outra ligação a este senhor, a Maçonaria por exemplo e como deves saber existem várias personagens históricas ligadas a estes grupos.
3º->Devemos também a Hermes e em consequência aos Egípcios o Inicio e o hoje, em certa medida, termos medicina, astronomia, astrologia, botânica, geologia, arquitectura e ciência politica. Parece-me também correcto dizer que antes do mundo ouvir falar em matemática e engenharia já os egípcios a aplicavam. Não se esqueçam que estamos a falar numa civilização que cá esteve durante mais tempo que os cristãos na actualidade, 4 milénios quanto milénios duraram as outras grandes civilizações? (NOTA: Não tenho conhecimentos suficientes de outras civilizações, para afirmar convictamente que Hermes e os Egípcios, foram os primeiros a aplicar e conhecer tudo isto, mas parece-me correcto dizer que foram sem duvida os que tiveram mais impacto primariamente.)
Para terminar, existe algo que muita gente esquece. o Egipto só foi redescoberto à cerca de um século atrás, antes disto era uma incógnita enorme e pode-se mesmo afirmar que ainda muito pouco foi descoberto, enquanto que as outras civilizações, Europeias pelo menos, nunca se perdeu contacto, o que cria também uma ilusão de que a civilização egípcia foi "vazia", nada mais longe que a verdade.
O Morbus saberá explicar melhor, mas eu acredito que não foi por acaso que a civilização Grega e mais tarde a Romana ficaram completamente fascinados por este povo, vejam Alexandria e o que foi feito no Império Romano, nas terras do Nilo. Acredito mesmo que estas civilizações tenham bebido muito da cultura Egípcia. Damned, até cristo segundo os gnósticos lhes seguiu as mensagens dos cultos de mistério. Portanto estás errado quando dizes que não existe influência Egípcia, tanto quanto sei até pode ser mais que à que julgas.
icekimi Escreveu:Humm...

não estou a par da cultura dos Iberos, mas não me parece que eles tenham tido tanta influencia como os gregos que nos legaram aspectos como a democracia, nacionalismo, desporto, desenvolvimento da matemática, medicina, filosofia, teatro, grandes obras literárias, escultura, arquitectura, militares etc.
Agora eu pergunto-te, todas essas áreas do conhecimento surgem onde? Nos Gregos? Não creio.
icekimi Escreveu:Morbus Escreveu:
- Os escravos não tinha direito à religião.
- Os artesãos eram tidos como pessoas de alto nome. Com certeza que não eram agricultores que fizeram as pirâmides, mas sim artezãos, com estudos.
- Não, não havia escravos, nem um bocadinho

Não me parece que os 100.000 trabalhadores e os muitos milhares de mortos fossem artesãos...
Estás a dizer que no antigo Egipto não havia escravos?! Ou na construção das piramides?
Não tenho provas, mas também não me acredito nisso, creio mesmo que a força escrava tenha sido substancial no antigo Egipto.
icekimi Escreveu:São duas ramificações totalmente diferentes, a cultura egipcia não teve uma influencia que seja comparavel à Grega.
Grécia influenciou Roma, Egipto foi influenciado por Roma.
O que dizes aqui é falso. Como pode uma cultura que já existia à milhares de anos, antes do aparecimento das restantes pode ser influenciada por estas, ao que me diz a lógica, seria precisamente o contrário. E já te mostrei em cima que até poderia ter sido.
Para acabar (
sendo mauzinho) quando até o próprio Vaticano está construído em cima de um antigo templo, dedicado a uma Deusa egípcia, podemos mesmo considerar que afinal a sua influência não é assim tão diminuta.
