Estado da Arte
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Outro artigo da gamestop, que tenta desmitificar os preconceitos em relação ao conceito de arte, e a sua relação com os jogos:
http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144118
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"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine
A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
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E ai ler isto lembro-me de que aqueles que dizem que os videojogos não são artes porque o seu objectivo é divertir, só usam preconseitos. Como já disso, eu nem sempre procuro diversão num videojogo. Aliás, eu quase nunca procuro diversão num videojogo, assim como quase nunca procuro diversão nos livros que leio. O ponto em que esses "senhores" que dizem que os jogos não são arte é que eles falam do que não conhecem.Maedhros Escreveu:Outro artigo da gamestop, que tenta desmitificar os preconceitos em relação ao conceito de arte, e a sua relação com os jogos:
http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144118
E não lhes adianta nada vir com conversas do género: "a comunidade jogadora ficou escandalizada por se dizer que os jogos não são arte."
Eu quando digo que os jogos são arte, não o faço como um jogador, mas como um apreciador de arte.
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris
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- MadnessJonny
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pequeno à parte: "gamestop" ? lol, essa saiu malMaedhros Escreveu:Outro artigo da gamestop, que tenta desmitificar os preconceitos em relação ao conceito de arte, e a sua relação com os jogos:
http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144118

Quanto ao tema, é daqueles que vai continuar a ser debatido vezes e vezes sem conta nos próximos anos e só os jovens de hoje poderão chegar à vida adulta estável e com família e realmente perceber que os videojogos não são uma actividade masturbatória e que têm direito a ser considerados arte.
little off- topic- Esta questão de ser uma actividade masturbatória (como vem por exemplo neste MS de fevereiro na secção "garganta funda") foi algo que nunca me fez sentido algum

enfim...
PALHAÇADA POWER!!!
offtopicMadnessJonny Escreveu:pequeno à parte: "gamestop" ? lol, essa saiu malMaedhros Escreveu:Outro artigo da gamestop, que tenta desmitificar os preconceitos em relação ao conceito de arte, e a sua relação com os jogos:
http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144118![]()
Quanto ao tema, é daqueles que vai continuar a ser debatido vezes e vezes sem conta nos próximos anos e só os jovens de hoje poderão chegar à vida adulta estável e com família e realmente perceber que os videojogos não são uma actividade masturbatória e que têm direito a ser considerados arte.
little off- topic- Esta questão de ser uma actividade masturbatória (como vem por exemplo neste MS de fevereiro na secção "garganta funda") foi algo que nunca me fez sentido algum. O que tem isto a ver ? E mesmo se tivesse a ver, as actividades masturbatórias não são algo necessariamente "mau" (desde que não sejam levadas a extremos) é o que dizem os especialistas e toda a gente (pelo menos acho eu) tem essa noção. Por essas e por outras não percebo estas intervenções completamente desnecessárias e infundamentadas dignas de alguém que não sabe o que diz!
enfim...
PALHAÇADA POWER!!!
A actividade masturbatória é referida, pois tem algumas características associadas aos jogos: prazer imediato, falta de profundidade da experiência e solidão no momento do acto.
Por isso, acho que faz sentido uma comparação, embora seja, obviamente, uma forma de ironia.
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Acho que isto não é assim tão offtopic como isso...Maedhros Escreveu:offtopic
A actividade masturbatória é referida, pois tem algumas características associadas aos jogos: prazer imediato, falta de profundidade da experiência e solidão no momento do acto.
Por isso, acho que faz sentido uma comparação, embora seja, obviamente, uma forma de ironia.
Gostei da tua comparação
![Old Big Smile [:D]](./images/smilies/old_bigsmile.gif)
- Prazer imediato - Pff... Como já disse... e volto a dizer, os jogos não são (só) para dar prazer e divertir.
- Falta de profundidade - Outro ponto que é variável. Há jogos muito profundos. Além disso o facto de haver maus filmes (a maior parte) não tira o estatuto de 7ª arte ao cinema, por isso, o mesmo não pode acontecer com os jogos
- solidão - Bem, está está mais perto, mas, no entanto, não é regra certa. Temos os MMORPG's (que apesar de solidão física não são solidão - eu conheço melhor e sou mais amigo de certos users daqui do fórum, e nunca os ci cara a cara, nem nunca lhes ouvi a voz, do que sou amigo e da maior parte dos meus colegas de turma, aos quais só digo um olá exporádico) e temos ainda os jogos que dão para jogar em grupo, nas consolas e nas LAN parties... No entanto, reforço que este ponto é mais relativo.
No entanto, essa comparação e essa frase de dizer que os jogos são uma actividade masturbatória é uma estupidez...
É acabar com os preconceitos, de uma vez por todas, e deixar de dar ouvidos a quem não conhece, por amor de deus ou lá de quem vocês julguém que vos ama... [-o<
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- MadnessJonny
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Ainda assim acho que têm muitas diferenças para que possam ser devidamente comparadas.Maedhros Escreveu:offtopicMadnessJonny Escreveu:pequeno à parte: "gamestop" ? lol, essa saiu malMaedhros Escreveu:Outro artigo da gamestop, que tenta desmitificar os preconceitos em relação ao conceito de arte, e a sua relação com os jogos:
http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144118![]()
Quanto ao tema, é daqueles que vai continuar a ser debatido vezes e vezes sem conta nos próximos anos e só os jovens de hoje poderão chegar à vida adulta estável e com família e realmente perceber que os videojogos não são uma actividade masturbatória e que têm direito a ser considerados arte.
little off- topic- Esta questão de ser uma actividade masturbatória (como vem por exemplo neste MS de fevereiro na secção "garganta funda") foi algo que nunca me fez sentido algum. O que tem isto a ver ? E mesmo se tivesse a ver, as actividades masturbatórias não são algo necessariamente "mau" (desde que não sejam levadas a extremos) é o que dizem os especialistas e toda a gente (pelo menos acho eu) tem essa noção. Por essas e por outras não percebo estas intervenções completamente desnecessárias e infundamentadas dignas de alguém que não sabe o que diz!
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A actividade masturbatória é referida, pois tem algumas características associadas aos jogos: prazer imediato, falta de profundidade da experiência e solidão no momento do acto.
Por isso, acho que faz sentido uma comparação, embora seja, obviamente, uma forma de ironia.
Por exemplo:
As pessoas (tidas como mentalmente saudáveis) não costumam vir para foruns falar das suas experiências masturbatórias. Por outro lado é exactamente sobre os jogos (entre outras coisas) que falamos neste mesmo forum.
A falta de profundidade axo que não se pode aplicar a todos os casos assim como a solidão no momento do acto. Há vários jogos para jogar com os amigos.
Aliás, julgo que a falta de profundidade da experiência é muitas vezes compensada com modos multiplo jogador (por exemplo PES, não é uma experiência profunda mas pode e deve ser jogada em conjunto). Por outro lado os jogos sem múltiplo jogador são normalmente mais profundas em termos de experiência (exemplo do Fahrenheit, como sabem é um experiência bem profunda). Ou seja, um factor acaba por compensar o que está em falta.
Além disso os jogos acabam por ser um tema de conversa por parte daqueles que os jogam, ao contrário do que acontece com essas outras actividades.
Compreendo o que queres dizer mas ao mesmo tempo acho que têm tanto de comum como de diferente.

DIFERENÇAS POWER!!!
Eu disse: "características associadas aos jogos". E não: características que definem jogos. E se vires bem, a grande maioria dos jogos não são como tu os defines, mas sim, como uma actividade marstubarória. É triste, mas parece-me óbvio.Morbus Escreveu:Acho que isto não é assim tão offtopic como isso...Maedhros Escreveu:offtopic
A actividade masturbatória é referida, pois tem algumas características associadas aos jogos: prazer imediato, falta de profundidade da experiência e solidão no momento do acto.
Por isso, acho que faz sentido uma comparação, embora seja, obviamente, uma forma de ironia.
Gostei da tua comparaçãoe são tudo pontos que não são verdade! Senão vejamos:
- Prazer imediato - Pff... Como já disse... e volto a dizer, os jogos não são (só) para dar prazer e divertir.
- Falta de profundidade - Outro ponto que é variável. Há jogos muito profundos. Além disso o facto de haver maus filmes (a maior parte) não tira o estatuto de 7ª arte ao cinema, por isso, o mesmo não pode acontecer com os jogos
- solidão - Bem, está está mais perto, mas, no entanto, não é regra certa. Temos os MMORPG's (que apesar de solidão física não são solidão - eu conheço melhor e sou mais amigo de certos users daqui do fórum, e nunca os ci cara a cara, nem nunca lhes ouvi a voz, do que sou amigo e da maior parte dos meus colegas de turma, aos quais só digo um olá exporádico) e temos ainda os jogos que dão para jogar em grupo, nas consolas e nas LAN parties... No entanto, reforço que este ponto é mais relativo.
No entanto, essa comparação e essa frase de dizer que os jogos são uma actividade masturbatória é uma estupidez...
É acabar com os preconceitos, de uma vez por todas, e deixar de dar ouvidos a quem não conhece, por amor de deus ou lá de quem vocês julguém que vos ama... [-o<
Não quero tirar razão no que enunciaste, mas a verdade é que são muito poucos os jogos profundos, que oferecem mais que prazer imediato ou que incetivem a relações sociais (este o, cada vez, menos ponto em comum).
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Exacto, tens toda a razão. Eu é que me enganei na parte das características associadasMaedhros Escreveu:Eu disse: "características associadas aos jogos". E não: características que definem jogos. E se vires bem, a grande maioria dos jogos não são como tu os defines, mas sim, como uma actividade marstubarória. É triste, mas parece-me óbvio.
Não quero tirar razão no que enunciaste, mas a verdade é que são muito poucos os jogos profundos, que oferecem mais que prazer imediato ou que incetivem a relações sociais (este o, cada vez, menos ponto em comum).

Mas como disse: o facto da maior parte dos filmes ser uma perfeita porcaria que nem para limpar o [anus] servo porque a caixa é dura e o DVD também, não tira o estatude de arte aos filmes. O mesmo acontece com a música, por exemplo. E ainda por cima, eles atacam os jogos como jogos em si (logo, atacando todos) e não como um conjunto de produtos assim, assim e assim. Como disse, infelizmente, esta sociedade anda regida por preconceitos...

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Eu, sinceramente (não sei se é uma boa atitude, mas é assim que me sinto) desisto de ler posts e posts e artigos e artigos e ensaios e ensaios baseados sempre nas mesmas prespectivas infundadas e nos mesmos preconceitos parolos. Estou à espera impacientemente de alguma opinião que me faça relamente reflectir sobre o tema e questionar a minha posição sobre ele, em vez de, simplesmente, expor a minha opinião. Sim, à luz do que li, continuo convicto em dizer que os jogos são arte (não estou a falar num grupo de jogos particular, nem sequer no grupo de jogos disponiveis, estou a falar dos jogos em si).pedropaulo Escreveu:Interessante
http://www.gamecritics.com/feature/edit ... page01.php
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Excelente artigo... e tem muitos pontos em comum com a minha tese.pedropaulo Escreveu:Interessante
http://www.gamecritics.com/feature/edit ... page01.php
Se existe uma lição a tirar deste artigo, é que, quer os jogos sejam arte ou não, enquanto os produtores e jogadores, não os virem como arte, eles nunca serão, de facto arte...
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- pedropaulo
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O artigo, apesar de falta de profundidade sem bem que com a atenuante de ter sido escrito em 2003 quando alguns dos "pesos-pesados" que relançaram o debate ainda não tinham saido, faz um paralelismo interessante entre arte, neste caso entre Kandinsky e Rez.
Uma questão que me acho interessante."does something created in a videogame qualify as art?"
Um filme feito no the Movies é arte? Ou a arte é estéril?
Uma questão que me acho interessante."does something created in a videogame qualify as art?"
Um filme feito no the Movies é arte? Ou a arte é estéril?
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- Registado: terça 13 dez 2005, 11:17
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Aquelas pessoas (aqueles que ele cita no princípio) estão aser, do fundo do coração, sinceras. Sinceras ao ponto de dizer aquilo que verdadeiramente sentem, sem ligar a conceitos e definições previamente estabelecidas por eles mesmas. Sabem o que é que eu acho? Sinceramente. Acho que a pintura não é arte nenhuma. Desenhar o que existe não é difícil, basta ter-se técnica e domínio. É um artesanato por assim dizer. E desenhar o que não existe não é arte, também. É filosofia.
Depois vem o cinema. Não acho que aquilo seja arte. O que eu vejo é uma cabada de mentirosos a finjir aquilo que não são, e, como sabemos, mentir não é arte, ou será que um burlista é um artista?! Temos também os realizadores, mas que é que são esses? Limitam-se a juntar um conjunto de teorias já aprendidas (porque eles estudam para ser realizadores) e prontos. Não há arte nenhuma naquilo.
Mas dizem-me vocês: mas ah! há os argumentistas. E quê?! Argumentistas e escritores, para já, em termos básicos, são a mesma coisa! E que é que um escritor é de mais para ser artista? Limita-se a ter um bom portugues (ou a lingua que for) e a escrever aquilo de que se lembra, histórias que, por mais elaboradas que sejam e por mais bem contadas que sejam, não são arte, porque não passam de histórias. E se escrevem coisas que não são histórias, então aí são ensaistas, jornalistas ou filósofos, e isto não é arte.
Depois vem a música. Que é isso? Musica? A musica é feita sempre com bases pré-estabelecidas de ritmos e estilos e, por mais elaborada e bonita que seja, nunca chega a ser arte, porque é sempre feita ou por encomenda, ou para ganhar dinheiro.
E que mais? Escultura? Que é que isso tem de mais? Acontece o mesmo que na pintura: é uma conjugação de técnicas e temas que já são aprendidos antes. São executores, não artistas.
E depois vem a arquitectura. Arte, isso? Pfff, se isso é arte também têem que chamar à toca de um coelho e à casota de um cão arte! Fazer um projecto de uma casa qualquer uma faz, e um engenheiro civil não é um artista. Portanto alterar os conceitos do projecto para que pareça mais esquezito não é nada de mais, e é basicamente aquilo que o arquitecto faz...
O que é verdadeiramente arte é... bem, acho que não falta nada... acho... ai! e os jogos? Também são arte?
Com este texto marado pretendo mostrar como se pode argumentar falaciosamente contra algo que todos nós assumimos como verdade, usando apenas o facto de esse algo ser algo subjectivo e de dificil definição. E não foi dificil escrever isto. Não estive para aqui com esquemas retóricos antes de escrever. Saiu-me tudo à pressão. E se isto, para alguns, até pode parecer plausivel (pelo menos em algumas partes), imaginem se eu me tivesse dado ao trabalho de cuidar a minha argumentação e organizar os argumentos de forma ordenada e racional, mas sempre falaciosa. Pensem nisso...
Depois vem o cinema. Não acho que aquilo seja arte. O que eu vejo é uma cabada de mentirosos a finjir aquilo que não são, e, como sabemos, mentir não é arte, ou será que um burlista é um artista?! Temos também os realizadores, mas que é que são esses? Limitam-se a juntar um conjunto de teorias já aprendidas (porque eles estudam para ser realizadores) e prontos. Não há arte nenhuma naquilo.
Mas dizem-me vocês: mas ah! há os argumentistas. E quê?! Argumentistas e escritores, para já, em termos básicos, são a mesma coisa! E que é que um escritor é de mais para ser artista? Limita-se a ter um bom portugues (ou a lingua que for) e a escrever aquilo de que se lembra, histórias que, por mais elaboradas que sejam e por mais bem contadas que sejam, não são arte, porque não passam de histórias. E se escrevem coisas que não são histórias, então aí são ensaistas, jornalistas ou filósofos, e isto não é arte.
Depois vem a música. Que é isso? Musica? A musica é feita sempre com bases pré-estabelecidas de ritmos e estilos e, por mais elaborada e bonita que seja, nunca chega a ser arte, porque é sempre feita ou por encomenda, ou para ganhar dinheiro.
E que mais? Escultura? Que é que isso tem de mais? Acontece o mesmo que na pintura: é uma conjugação de técnicas e temas que já são aprendidos antes. São executores, não artistas.
E depois vem a arquitectura. Arte, isso? Pfff, se isso é arte também têem que chamar à toca de um coelho e à casota de um cão arte! Fazer um projecto de uma casa qualquer uma faz, e um engenheiro civil não é um artista. Portanto alterar os conceitos do projecto para que pareça mais esquezito não é nada de mais, e é basicamente aquilo que o arquitecto faz...
O que é verdadeiramente arte é... bem, acho que não falta nada... acho... ai! e os jogos? Também são arte?
Com este texto marado pretendo mostrar como se pode argumentar falaciosamente contra algo que todos nós assumimos como verdade, usando apenas o facto de esse algo ser algo subjectivo e de dificil definição. E não foi dificil escrever isto. Não estive para aqui com esquemas retóricos antes de escrever. Saiu-me tudo à pressão. E se isto, para alguns, até pode parecer plausivel (pelo menos em algumas partes), imaginem se eu me tivesse dado ao trabalho de cuidar a minha argumentação e organizar os argumentos de forma ordenada e racional, mas sempre falaciosa. Pensem nisso...
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O maoir defeito deste artigo, e que facilmente desmonta a sua argumentação precoce e imatura, é a sua falta de conhecimento da paisagem artística.Maedhros Escreveu:http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6144312
Mais alguém a bater nos jogos....
No artigo, tal como muitas pessoas (incluindo algum do pessoal da MegaScore), distingue-se, dentro das formas de arte, aquilo que é arte, do que não é. A partir daí, o autor mostra, que se quer arte, vai ver um filme "artístico", ou uma ária, ou então um quadro do pollock.
Quando se quer divertir e "aliviar-se" (para trazer a analogia masturbatória e porno ao barulho) pega num jogo. Isto, porque supostamente, o "sumo" do acto sexual videojogável, está na jogabilidade, e tudo o resto é uma seca, e serve apenas para empatar o caminho para o orgasmo videojogável. E claro, para quê aguentar narrativas mal amanhadas, que interrompem o acto, quando o que se quer é mais acção????
A resposta é: porque as histórias não são sempre mal amanhadas, e em muitos casos são elas o sumo da experiência. Claramente este autor, nunca achou nenhum interesse em narrativas videojogáveis adultas, como em KOTOR, provavelmente porque, enquanto nós fazíamos escolhas morais complexas, ele andava a disparar contra tudo e todos no painkiller (possivelmente o jogo favorito desta personagem...).
Quanto mais, este tipo de exercício pseudo-racional se pode aplicar a qualquer forma de arte! Para quê, aturar temas sérios como o amor, em BrokeBack Mountain, quando posso descarregar a tensão num filme porno? Para quê, ter de ouvir uma ária completa, quando posso só ouvir o novo single da Madonna? Para quê, aturar uma galeria inteira de quadros secantes de Magritte, quando posso simplesmente ver a Mona Lisa?
Porque nem tudo se resume ao descarregar das tensões e ao divertimento puro. Há várias correntes nas artes, e que apelam a formas de entretenimento diferentes, algumas mais intelectualóides, outras menos, algumas com estéticas mais negras e depressivas, outras mais brilhantes e alegres.... A arte implica diversidade e ecliticismo. Quem escreveu este artigo, é do mesmo tipo de pessoa, que anos e anos, sem conta, reinvidica que o cinema deve ser só entretenimento puro, e não arte.
Tudo, porque provavelmente, ele não acha interesse nenhum à trama de MGS, à estética de Rez e Ico, ao pós modernismo de Killer7... Mas existe público, a quem estes títulos são muito cativantes. Nem toda a gente procura um jogo só para descarregar frustrações. Muitos procuram uma nova experiência narrativa, uma exploração de novos universos, uma apreciação de novas formas de beleza e estética...
A acção e jogabilidade é importante para qualquer jogo, e as correntes mais "simplistas" em termos narrativos, como os fps's, tps's, rts's, desporto, beat'em ups, puzzles, etc, podem e devem existir. Mas não ao custo de outras experiências. E tal como no cinema há veias mais "artsy", também nos jogos as há, e deve haver cada vez mais. Simplesmente, têm de ser deixadas amadurecer, em vez de exterminadas em prol de jogos de acção pura como é implicado pelo artigo.
Última edição por Maedhros em quinta 16 fev 2006, 12:19, editado 1 vez no total.
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