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Serão os jogos mesmo uma forma de arte????

Sim, Molyneux, Wright, Kojima, Meier, Sakaguchi... todos mestres de uma arte!
32
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Não, os jogos são entretenimento puro!!!
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19%
Talvez quando acabarem com as infinitas sequelas e o fluxo contante de jogos pouco criativos!
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Morbus
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Mensagem por Morbus » terça 17 jan 2006, 1:51

Bem, como isto não cabia em mais lado nenhum e eu não quere estar a criar um tópico novo cá vai:

Crónicas de um jogador
2 de Novembro de 2013, fim da tarde

Hoje estava no meu emprego do costume a servir almoços, bebidas e os packs do costume, lá onde tu até costumas ir comprar água sabes? Na Red Stone Inn, mesmo no centro da Galmellore Promenade. Bem... Estava eu atrás do balcão a servir almoços a quem chegava e a dar dois dedos de conversa com uma tal Wallowii23 que tinha chegado pouco antes, quando entra assim a modos que muito bruto um half-giant de machado às costas pelo estabelecimento a dentro.
Aquilo não era de estranhar pois, nestes dias, já há várias personagens semelhantes espalhadas pelo planeta...
Ao entrar, esse half-giant (chamava-se Black Razor), provocou um estrondo súbito com a porta, porque vinha a correr quando a abriu. Todos os presentes se viraram para ver o que era e inclusive alguns desembainharam as suas espadas... O tal Black Razor olhou para todos os lados e, não parecendo encontrar aquilo ou aquele que queria, dirige-se ao balcão.
Diz ele:
- Não esteve aqui nenhuma Rogue chamada Vipernilla?
E eu, meio espantado, porque não é sempre que se encontram pessoas com quem falar, hoje em dia:
- Vipernilla? Que eu me lembre não, mas deixa-me ver aqui no meu journal...
Abri então o journal e fiz uma search da tal Vipernilla.
- Sim. Esteve aqui às 2207, hora standard.
- Ok - Diz o Black Razor - Dá-me dois Large Healing Packs e serve-me um almoço.
- Ok... Aqui... e... mesa três, aculá ao fundo - E virei-me para a mesa 3 para que ele visse para onde estava a apontar.
...só faltavam mais três minutos de serviço e já receberia o meu ordenado desse dia. Uma seca ter que estar nestes serviços, mas enquanto a gente não evolui tem que se andar por aqui... Tu tens sorte, já podes ser freelancer...
Passados os três minutos sai-o automaticamente de serviço e aparece mesmo em frente à porta da Red Stone Inn. Desço a rua e cruzo-me precisamente com a Vipernilla! Inicio a converação e digo:
- Black Razor, conheces?
Ela atrapalhada responde:
- O quê? Onde está ele? Ele sabe que eu estou aqui?
Automaticamente apersebi-me do que se poderia passar e (como também não é todos os dias que se vê uma bela rogue a passear pelas ruas de Dalfadas, pedi-lhe que me segui-se que ele podia sair da Red Stone Inn a qualquer momento e que provavelmente tinha o auto-lock ligado nela.
Ela seguiu-me sem discução, até ao meu safehaven, a pouco mais de cinco minutos a sul dos portões de Dalfadas.
Quando entramos pudemos começar a conversar já só pelo chat de forma que não nos tinhamos que preocupar com mais nada (e eu alí no meu safehaven com uma rogue toda jeitosa de nivel 47! [:D] ).
Expliquei-lhe o que tinha acontecido pouco antes na Red Stone Inn e ela então fez-me uma revelação surpreendente:
- Giledhel, só te digo isto porque me ajudaste e também porque não podes muito contra mim (eu era só de nível 12...). O Black Razor anda atrás de mim porque eu consegui assaltar-lhe o cofre que ele tinha escondido na Raiad Forest, mesmo no mei, á beira daquela clareira onde tem a Dunda Tree, onde se escondem os Halflings quando precisam de refúgio. Ele anda atrás de mim porque eu tenho um item. Um item único, mas é mesmo único. Feito de propósito para o Santee (que, na altura, era o rank 1 dos elfos da escuridão) pelo Rauhak, aquele que faz items únicos quando se fazem favores especiais ao rei... E o melhor é que o item é feito mesmo pelo Rauhak em pessoa, e não pelo seu avatar em auto-assign!
- O quê? Sério? - Eu estava estupefacto
- Sim. Não sei se reparaste mas o Black Razor é de nível 141... Eu consegui roubar-lhe o item mas foi porque ele não estava lá...
- Mas se lhe roubaste ele tem o direito de te perseguir...
- Sim, á partida. Mas não tem, porque ele mesmo o roubou do corpo do Santee, enquanto este estava inconsciente. Bem, basicamente ele lutou com o Santee e derrotou-o, e roubou-lhe o item.
- Sim, e depois?
- Depois, que eu estou ao serviço do rei, assim como muitos milhares de outros utilizadores. É sempre assim, quando alguém é roubado depois de derrotado e não morto, o rei reune logo os seus bounty hunter. Eu aceitei...
- Bem. Eu quero ajudar-te de qualquer maneira que puder, até porque é certo que recebo qualquer coisa em troca. Com os NPC's é sempre. Eles podem ser chatos e entediantes, mas têm as suas coisas de bom...
- Ok, então eu tenho um plano:...
- Só que eu agora não posso - interrompi eu - são horas ir almoçar e além disso ainda tenho que ir buscar o dinheiro que ganhei hoje de servir na Red Stone Inn. Amanhã 1300 hora standard, pode ser?
- Onde? - pergunta a Vipernilla.
- Bem, como não podes sair daqui do meu safehaven - o mais certo é toda a gente te ter visto e o santee já sabe onde estás - faz log out e amanhã aparece por aqui. Depois discutimos o plano, ok?
- Pode ser. Obrigadíssimo por me ajudares, mesmo sendo tão fraco ainda...
- Lol, não tenhas problemas. Sei que não tiras nada porque o mais certo é teres tudo muitíssimo melhor do que eu tenho...
- Pois...
- Bem - disse eu - vou sair. Fika.
E carreguei em ESC e log out. Bem! Era UM acontecimento! Ter uma rogue de nível 47 no meu haven...
Saí de casa. Estava a chover, como ultimamente... Fui almoçar à tasca do senhor Antunes e depois fui buscar o dinheiro do serviço na Red Stone ao multibanco (eu não percebo porque é que ainda não podemos fazer isso em casa, mas, como sempre, estamos em portugal...).
Sempre era um dinheirinho e para quem vive exclusivamente do serviço online é sempre bom... Meti as chaves ao carro e vim para casa. Tinha que fazer aquele maldito trabalho de Origens para faculdade... Maldita faculdade...

(to be continued...)


Bem isto é só uma ideia que me veio à cabeça de uma situação possível que pode vir a acontecer. Provavelmente não tem piada nenhuma mas eu gosto de exercitar o meu espírito criativo [:D]

O que acham da hipótese?
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por Simple » terça 17 jan 2006, 11:28

Pa...continua :) eu gostei de ler :)
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Mensagem por Newtomic » terça 17 jan 2006, 12:26

Só tenho 1 coisa a dizer, está excelente, a sério curti mesmo, mesmo, ler. :)

PS: Tal como o Simple disse se kiseres podes continuar, pois acho k está mt cool mesmo. 8)
Gostos são gostos e estes não se discutem!
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Mensagem por SoRHunter » terça 17 jan 2006, 12:32

Simple Escreveu:Pa...continua :) eu gostei de ler :)
:-s Só é completamente off topic...
Maedhros Escreveu:Porque é que Road Rage é arte e GTA não????
A arte é algo tão subjectivo, que haverá sempre quem diga que algo é uma obra-prima quando (quase) toda a gente acha que é apenas lixo. Os nossos gostos limitam a nossa concepção daquilo que pode (ou não) ser arte. :wink:

Uma pergunta para os que (ainda) acham que os videojogos não são arte: acham que o cinema, a literatura, a música, pintura, escultura, ... foram sempre consideradas arte? Ou que todas as obras pertencentes a estes géneros são todas arte?
Para mim, a existência de jogos incompletos e/ou pouco criativos não impedem que os videojogos, no geral, possam ser considerados arte.
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Mensagem por Prime Operative » terça 17 jan 2006, 12:51

Morbus Escreveu:Bem, como isto não cabia em mais lado nenhum e eu não quere estar a criar um tópico novo cá vai:

Crónicas de um jogador
2 de Novembro de 2013, fim da tarde

Hoje estava no meu emprego do costume a servir almoços, bebidas e os packs do costume, lá onde tu até costumas ir comprar água sabes? Na Red Stone Inn, mesmo no centro da Galmellore Promenade. Bem... Estava eu atrás do balcão a servir almoços a quem chegava e a dar dois dedos de conversa com uma tal Wallowii23 que tinha chegado pouco antes, quando entra assim a modos que muito bruto um half-giant de machado às costas pelo estabelecimento a dentro.
Aquilo não era de estranhar pois, nestes dias, já há várias personagens semelhantes espalhadas pelo planeta...
Ao entrar, esse half-giant (chamava-se Black Razor), provocou um estrondo súbito com a porta, porque vinha a correr quando a abriu. Todos os presentes se viraram para ver o que era e inclusive alguns desembainharam as suas espadas... O tal Black Razor olhou para todos os lados e, não parecendo encontrar aquilo ou aquele que queria, dirige-se ao balcão.
Diz ele:
- Não esteve aqui nenhuma Rogue chamada Vipernilla?
E eu, meio espantado, porque não é sempre que se encontram pessoas com quem falar, hoje em dia:
- Vipernilla? Que eu me lembre não, mas deixa-me ver aqui no meu journal...
Abri então o journal e fiz uma search da tal Vipernilla.
- Sim. Esteve aqui às 2207, hora standard.
- Ok - Diz o Black Razor - Dá-me dois Large Healing Packs e serve-me um almoço.
- Ok... Aqui... e... mesa três, aculá ao fundo - E virei-me para a mesa 3 para que ele visse para onde estava a apontar.
...só faltavam mais três minutos de serviço e já receberia o meu ordenado desse dia. Uma seca ter que estar nestes serviços, mas enquanto a gente não evolui tem que se andar por aqui... Tu tens sorte, já podes ser freelancer...
Passados os três minutos sai-o automaticamente de serviço e aparece mesmo em frente à porta da Red Stone Inn. Desço a rua e cruzo-me precisamente com a Vipernilla! Inicio a converação e digo:
- Black Razor, conheces?
Ela atrapalhada responde:
- O quê? Onde está ele? Ele sabe que eu estou aqui?
Automaticamente apersebi-me do que se poderia passar e (como também não é todos os dias que se vê uma bela rogue a passear pelas ruas de Dalfadas, pedi-lhe que me segui-se que ele podia sair da Red Stone Inn a qualquer momento e que provavelmente tinha o auto-lock ligado nela.
Ela seguiu-me sem discução, até ao meu safehaven, a pouco mais de cinco minutos a sul dos portões de Dalfadas.
Quando entramos pudemos começar a conversar já só pelo chat de forma que não nos tinhamos que preocupar com mais nada (e eu alí no meu safehaven com uma rogue toda jeitosa de nivel 47! [:D] ).
Expliquei-lhe o que tinha acontecido pouco antes na Red Stone Inn e ela então fez-me uma revelação surpreendente:
- Giledhel, só te digo isto porque me ajudaste e também porque não podes muito contra mim (eu era só de nível 12...). O Black Razor anda atrás de mim porque eu consegui assaltar-lhe o cofre que ele tinha escondido na Raiad Forest, mesmo no mei, á beira daquela clareira onde tem a Dunda Tree, onde se escondem os Halflings quando precisam de refúgio. Ele anda atrás de mim porque eu tenho um item. Um item único, mas é mesmo único. Feito de propósito para o Santee (que, na altura, era o rank 1 dos elfos da escuridão) pelo Rauhak, aquele que faz items únicos quando se fazem favores especiais ao rei... E o melhor é que o item é feito mesmo pelo Rauhak em pessoa, e não pelo seu avatar em auto-assign!
- O quê? Sério? - Eu estava estupefacto
- Sim. Não sei se reparaste mas o Black Razor é de nível 141... Eu consegui roubar-lhe o item mas foi porque ele não estava lá...
- Mas se lhe roubaste ele tem o direito de te perseguir...
- Sim, á partida. Mas não tem, porque ele mesmo o roubou do corpo do Santee, enquanto este estava inconsciente. Bem, basicamente ele lutou com o Santee e derrotou-o, e roubou-lhe o item.
- Sim, e depois?
- Depois, que eu estou ao serviço do rei, assim como muitos milhares de outros utilizadores. É sempre assim, quando alguém é roubado depois de derrotado e não morto, o rei reune logo os seus bounty hunter. Eu aceitei...
- Bem. Eu quero ajudar-te de qualquer maneira que puder, até porque é certo que recebo qualquer coisa em troca. Com os NPC's é sempre. Eles podem ser chatos e entediantes, mas têm as suas coisas de bom...
- Ok, então eu tenho um plano:...
- Só que eu agora não posso - interrompi eu - são horas ir almoçar e além disso ainda tenho que ir buscar o dinheiro que ganhei hoje de servir na Red Stone Inn. Amanhã 1300 hora standard, pode ser?
- Onde? - pergunta a Vipernilla.
- Bem, como não podes sair daqui do meu safehaven - o mais certo é toda a gente te ter visto e o santee já sabe onde estás - faz log out e amanhã aparece por aqui. Depois discutimos o plano, ok?
- Pode ser. Obrigadíssimo por me ajudares, mesmo sendo tão fraco ainda...
- Lol, não tenhas problemas. Sei que não tiras nada porque o mais certo é teres tudo muitíssimo melhor do que eu tenho...
- Pois...
- Bem - disse eu - vou sair. Fika.
E carreguei em ESC e log out. Bem! Era UM acontecimento! Ter uma rogue de nível 47 no meu haven...
Saí de casa. Estava a chover, como ultimamente... Fui almoçar à tasca do senhor Antunes e depois fui buscar o dinheiro do serviço na Red Stone ao multibanco (eu não percebo porque é que ainda não podemos fazer isso em casa, mas, como sempre, estamos em portugal...).
Sempre era um dinheirinho e para quem vive exclusivamente do serviço online é sempre bom... Meti as chaves ao carro e vim para casa. Tinha que fazer aquele maldito trabalho de Origens para faculdade... Maldita faculdade...

(to be continued...)


Bem isto é só uma ideia que me veio à cabeça de uma situação possível que pode vir a acontecer. Provavelmente não tem piada nenhuma mas eu gosto de exercitar o meu espírito criativo [:D]

O que acham da hipótese?
No que toca ao texto, parabéns. Muito bem escrito.

Mas tenho uma coisa a apontar: Fazer dinheiro em jogos online não é uma ideia tão original como possa parecer à primeira vista. Façam uma investigação sobre o Project Entropia e verão do que estou a falar.
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Mensagem por Morbus » terça 17 jan 2006, 13:31

A ideia não é minha. Lembrei-me dos balurdios que se pagam por items únicos para se jogar em ladders de alguns jogos e decidi escrever isto.

E não é tão offtopic assim...

Concordo plenamente com o que o SoRHunter disse. Acho qeu ele terminou a discução [:p]
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Mensagem por Maedhros » terça 17 jan 2006, 13:44

SoRHunter Escreveu:
Simple Escreveu:Pa...continua :) eu gostei de ler :)
:-s Só é completamente off topic...
Maedhros Escreveu:Porque é que Road Rage é arte e GTA não????
A arte é algo tão subjectivo, que haverá sempre quem diga que algo é uma obra-prima quando (quase) toda a gente acha que é apenas lixo. Os nossos gostos limitam a nossa concepção daquilo que pode (ou não) ser arte. :wink:

Uma pergunta para os que (ainda) acham que os videojogos não são arte: acham que o cinema, a literatura, a música, pintura, escultura, ... foram sempre consideradas arte? Ou que todas as obras pertencentes a estes géneros são todas arte?
Para mim, a existência de jogos incompletos e/ou pouco criativos não impedem que os videojogos, no geral, possam ser considerados arte.
Óbvio que o que dizes está correcto. Mas Road Rage não me aperece muito diferente (em termos de conteúdos, não jogabilidade) do GTA.
Parece-me estranho inferiorizares os amantes de GTA (quase toda a gente) e, simultaneamente, assumires-te fã de um jogo, que (quase) ninguém tem em concideração. Não estarás a ser sectário?

Grande post Morbus, apesar de achar que deves criar um topic só para ele. Tem mérito para isso.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
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Mensagem por SoRHunter » terça 17 jan 2006, 16:20

Maedhros Escreveu:Óbvio que o que dizes está correcto. Mas Road Rage não me aperece muito diferente (em termos de conteúdos, não jogabilidade) do GTA.
Parece-me estranho inferiorizares os amantes de GTA (quase toda a gente) e, simultaneamente, assumires-te fã de um jogo, que (quase) ninguém tem em concideração. Não estarás a ser sectário?
Eu não disse que não era fã do GTA (só ainda não joguei o San Andreas; joguei e adorei os restantes). Simplesmente estava a argumentar contra a questão de um jogo ser arte e outro não, porque isso se baseava numa discussão de gostos (pelo BoneBreaker) e de aspectos técnicos (pelo Maedhros).

Posso dar um exemplo: joguei os três primeiros Monkey Island. Para mim, o segundo é fantástico e o terceiro não é nada de especial. Daí a dizer que o segundo é uma obra de arte e os restantes não, vai uma grande diferença.
Morbus Escreveu:Concordo plenamente com o que o SoRHunter disse. Acho qeu ele terminou a discução [:p]
A discussão não termina aqui. Eu só mostrei os meus argumentos, não são factos. Por isso, podem ser rebatidos. :)
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Mensagem por Morbus » terça 17 jan 2006, 16:40

SoRHunter Escreveu:
Morbus Escreveu:Concordo plenamente com o que o SoRHunter disse. Acho qeu ele terminou a discução [:p]
A discussão não termina aqui. Eu só mostrei os meus argumentos, não são factos. Por isso, podem ser rebatidos. :)
Estava a gozar obviamente. O que quiz dizer é que concordo plenamente com o que disseste. :D
Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris

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Mensagem por Player-Zero » terça 17 jan 2006, 17:40

Falando filosóficamente, dizer que algo é uma obra de arte ou é arte, é um juizo de valor, logo é subjectivo e imparcial correspondendo a apenas uma ou mais opiniões mas não a todas.

O tal dito cujo critico disse que os jogos nunca poderiam ser arte.
É um juizo de valor, logo podemos aceitar ou não a respota dele.

É tudo uma opinião por isso isto tudo é uma questão filosófica [:D]
São os jogos obras de arte?

(Uma que tenho de mostrar á minha prof de filosofia [:D] !!! )
Última edição por Player-Zero em terça 17 jan 2006, 17:54, editado 1 vez no total.
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Mensagem por BoneBreaker » terça 17 jan 2006, 17:51

Player-zero Escreveu:Falando filosóficamente, dizer que algo é uma obra de arte ou é arte, é um juizo de valor, logo é subjectivo e imparcial correspondendo a apenas uma ou mais opiniões mas não a todas.

O tal dito cujo critico disse que os jogos nunca poderiam ser arte.
É um juizo de valor, logo podemos aceitar ou não a respota dele.

É tudo uma opinião por isso isto tudo é uma questão filosófica [:D]
São os jogos obras de arte?

(Uma que tenho de mostrar á minha prof de filosofia [:D] !!!
Muito bem dito... secalhar para nós que estamos por dentro do assuntop até é mas se for perguntar á mionha avó ou a alguem que nunca tenha jogado ou que não sente nenhuma atrcção por jogos.....
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Mensagem por Death Crow » terça 17 jan 2006, 17:59

Player-zero Escreveu:Falando filosóficamente, dizer que algo é uma obra de arte ou é arte, é um juizo de valor, logo é subjectivo e imparcial correspondendo a apenas uma ou mais opiniões mas não a todas.

O tal dito cujo critico disse que os jogos nunca poderiam ser arte.
É um juizo de valor, logo podemos aceitar ou não a respota dele.

É tudo uma opinião por isso isto tudo é uma questão filosófica [:D]
São os jogos obras de arte?

(Uma que tenho de mostrar á minha prof de filosofia [:D] !!! )
Totalmente off-topic: acho que a única coisa que mostrava a minha prof de filosofia era o interior do uma basuca, e acidentalmente disparava... ainda bem que já me livrei dela.

Claro que a arte é subjectiva, eu não considero as pinturas de Picasso arte e outros sim...
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Mensagem por Maedhros » terça 17 jan 2006, 18:03

Player-zero Escreveu:Falando filosóficamente, dizer que algo é uma obra de arte ou é arte, é um juizo de valor, logo é subjectivo e imparcial correspondendo a apenas uma ou mais opiniões mas não a todas.

O tal dito cujo critico disse que os jogos nunca poderiam ser arte.
É um juizo de valor, logo podemos aceitar ou não a respota dele.

É tudo uma opinião por isso isto tudo é uma questão filosófica [:D]
São os jogos obras de arte?

(Uma que tenho de mostrar á minha prof de filosofia [:D] !!!
Tudo que nos envolva a nós, humanos, como centro de percepção, pode ser reduzido a uma questão subjectiva e parcial.

A questão que aqui se prende nunca foi essa. Qualquer que seja a opinião de A ou B, deve ser justificada e racionalizada. O que nós tentamos aqui discutir são esses raciocínios, e a sua lógica e coerência.

Roger Ebert é um dos grandes críticos americanos, e a sua opinião tem valor, infelizmente, o seu raciocínio nesta questão, mostra um total desconhecimento de causa, e uma atitude de preconceito inegável.

Portanto, não venham com essa do "É subjectivo", tudo é subjectivo, mas tudo é passível de justificação, crítica e racionalização. É muito fácil responder a grandes questões com "É subjectivo", mas discuti-las, mostrando o nosso ponto de vista e sua justificação, é que permite a consciencialização e aprendizagem.

Imaginem, se amanhã, Sócrates declarasse, que construir a OTA é necessário na sua opinião, embora o seu interesse seja subjectivo... Obviamente que é, pois cada pessoa pesará os prós e contras de maneira diferente, mas a sua discussão retém uma importância deveras relevante.

Deixem a filosofia de gaveta em casa, e filosofem como mandam as regras, criticando e justificando por amor ao saber.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
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Mensagem por Newtomic » terça 17 jan 2006, 18:09

Death Crow Escreveu:Totalmente off-topic: acho que a única coisa que mostrava a minha prof de filosofia era o interior do uma basuca, e acidentalmente disparava... ainda bem que já me livrei dela.
háháhá lindo esta foi linda...
Mega LOL :D :mrgreen: [:D]
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Mensagem por Morbus » terça 17 jan 2006, 18:11

O facto de algo ser arte não é subjectivo. Dizer que isto é arte ou não é é algo bem objectivo, pelo discordo completamente do player-zero (não mostres isso á tua prof...).

Já lá vái o tempo em que a arte tinha que ser, forçosamente, bela e aprasível à vista. Aí sim, ser arte ou não ser era subjectivo e dependia de que a apreciava (obviamente). Agora acho que essa definição já não é a mais corrente, ou será? Arte é, como disse antes, tudo aquilo que envolve a nossa imaginação, desde que não seja feito só para o uso normal (como por exemplo, desenrascarmo-nos como podemos quando vamos a fugir á bófia no GTASA), pelo que toda a arte é feita com o intuito de ser arte. Esta definição não é subjectiva. Por isso, seguindo esta definição a arte não é subjectiva, é objectiva.
Agora se disseres que algo é arte só porque tem um conjunto de características subjectivas (a obra é bonita, a obra é grande, a obra é pesada...), então sim, a arte é subjectiva. Como eu acho que algo é arte por causa de um conjunto de características objectivas (a obra é única, a obra é inovadora, a obra é original...), digo que a arte é objectiva.

P.S.: O meu pai diz que os jogos são uma forma de arte, mesmo sem nunca ter jogado, mesmo detestando jogar e mesmo detestando computadores... :roll:
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