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Cyrax
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Mensagem por Cyrax » segunda 30 jan 2006, 11:45

DaF Escreveu:Muito se está a falar de filmes de “terror” filmes em que o único propósito é tentar pregar-nos um valente susto. Bem talvez seja só eu mas salvo raras excepções eu não me assusto, não me surpreendo, apenas vejo o filme como se fosse qualquer outro. Sinceramente não me consigo assustar por algo que acontece a pessoas que não conheço num país distante e os constantes ciclos de medo/fugir faz com que não tenha nenhum respeito ou empatia por elas (uma mudança disso foi o House of Wax em que pelo menos uma personagem esteve a altura do desafio).

O seja a única razão por que vejo filmes desse género é porque tenho amigos que gostam e arrastam-me com eles para os ver. Mas para mim o futuro do Terror está claramente nos jogos, quando é a nossa vida na linha (mesmo que virtual) é impossível não nos envolvermos completamente e sentirmos medo, para mim foi isso que o doom3 provou quando eu me via a saída duma “Air Lock” a tentar ganhar coragem para avançar para dentro da escuridão repleta de perigos.
Concordo, é nos videojogos que sentimos "aquela" pressão do terror! O meu melhor exemplo foi no alien vs predator 2 ao jogar com o marine, aí foi puro terror, pois além de estar tudo escuro, o raio do alien era rapido, e então quando vinham aos montes... aquilo é que era disparar, mesmo que o "bicho" ja estivesse no chão (morto, obviamente :P ) ou até mesmo quando estive a jogar a demo do silent hill, aquele som, aquele mundo irreal, aqueles %$&# dos fantasmas que não podemos matar (again, obviamente...)!
Agora o house of wax nem vejo, admito que é aquele terror doentio e que nem queria passar, falo obviamente de ser encerado vivo, mas na realidade parece-me que é aquela velha historia do terror, ora vão os jovens malucos para um local perigoso, morre todos menos a actriz principal (sim, é sempre 1 senhora que vence ou foge do monstro/fantasma/poltergaist,whatever...) e pronto...
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Mensagem por Simple » segunda 30 jan 2006, 12:06

MadnessJonny Escreveu:
Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:
Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu:Eu também não gostei mesmo nada do "The Village". Pelas imagens que vi esperava muito mais mesmo. A ideia até pode ser diferente das outras, mas é uma má ideia ou pelo menos foi mal realizada na minha opinião. Sei que não foste tu que o disseste, mas não vejo nada de brilhante naquele filme.

Quanto ao jeepers creepers, eu só vi o segundo. Nem eu nem os que me acompanharam gostaram do filme. O filme tinha mais de cómico do que de assustador mas enfim. Ainda assim soube que o 1º é bem melhor do que o 2º.

Não sei se já disse mas o filme mais secante que já vi até agora foi "A Interprete" [xx(] Sem exageros: eu ia adormecendo [xx(]

CINEMA POWER!!!
Bah.... não levem a mal, mas ainda têm de parender muito sobre cinema....
Não se trata de aprender ou não. Eu sinto o que sinto quando vejo um filme e nada mais. Não é porque meio mundo diz que o filme x, y ou z é muito bom que eu vou forçosamente achar isso. Gostos são gosto não é o que se diz ? Se não gosto digo-o, mas não o afirmo como se fosse uma verdade universal tentando impor a minha opinião às outras pessoas como se fosse o detentor da verdade, não, isso não sou eu que faço...

Não é pelo facto de perceberes, ou dares a entender que percebes mais de cinema que torna a tua opinião mais válida do que a minha. Mas isso já tu deves saber.

GOSTOS POWER!!!
Gostos são gostos. Mas os gostos cultivam-se, logo no gosto aprende-se. O que eu quis dizer, não é que devam ter a mesma opinião que eu, ou que qulquer outra pessoa, mas sim, que devem aprender donde vem o vosso gosto por A ou B, e aprender a justificá-los. Não basta dizer, odiei o The Village porque não me interessei pelo filme. Essa opinião para mim vale zero. Pro isso eu digo que têmde aprender muito sobre o cinema, pois ainda o vêm de uma forma muito simplista...
É uma coisa que se aprende e cultiva, como tudo na vida. Eu próprio não concordo com muitas convenções, mas apenas as crítico quando sou capaz de justificar a minha opinião, sobrepondo-a à conveção, coisa que aqui ninguém fez (nem eu, mas farei-o se desejarem).
Eu também não gostei mesmo nada do "The Village". Pelas imagens que vi esperava muito mais mesmo. A ideia até pode ser diferente das outras, mas é uma má ideia ou pelo menos foi mal realizada na minha opinião.

Isto é uma justificação com pés e cabeça, mas se quizeres posso ser mais específico, apenas julguei que não fosse necessário.
A ideia de aqueles seres serem invenção só para manter aquilo como uma espécie de algueia rudimentar no meio do mundo moderno não tem muito cabimento (no meu entender claro). Eles mentiam às pessoas, faziam-nas viver na ilusão de que havia seres para lá da aldeia que os matariam se eles tentassem sair. Queriam eles protege-los do cruel mundo exterior quando na realidade eles ainda faziam pior ao faze-los viver numa ilusão, tudo o que eles acreditavam era simplesmente mentira. Parece-me uma ideia completamente irreal, uma desculpa para fazer parecer o que não é na tentativa de criar surpresa. E até criou, mas no meu caso foi uma má surpresa.
Não é o pior filme, mas não o considero nenhuma obra prima. Não é sequer um filme que veja 2 vezes.

TESTAMENTO POWER!!!
A Vila é um filme excelente na minha opinião!
È uma critica em varios aspectos a muitas sociedades fechadas, mentalidades fechadas, Não digo que quem vá a espera de ver um filme de monstros/mortos vivos e tal não fique desiludido, mas o fim é bom e a ideia por trás é do melhor.
Há tantos pais a deixar os filhos morrer somente por crenças religiosas, a esconderem coisas aos filhos proque tiveram más experiências ou as experiências erradas em dadas situações..
No fundo e para mim esta foi a msg do filme.
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Mensagem por Maedhros » segunda 30 jan 2006, 13:15

DaF Escreveu:Muito se está a falar de filmes de “terror” filmes em que o único propósito é tentar pregar-nos um valente susto. Bem talvez seja só eu mas salvo raras excepções eu não me assusto, não me surpreendo, apenas vejo o filme como se fosse qualquer outro. Sinceramente não me consigo assustar por algo que acontece a pessoas que não conheço num país distante e os constantes ciclos de medo/fugir faz com que não tenha nenhum respeito ou empatia por elas (uma mudança disso foi o House of Wax em que pelo menos uma personagem esteve a altura do desafio).

O seja a única razão por que vejo filmes desse género é porque tenho amigos que gostam e arrastam-me com eles para os ver. Mas para mim o futuro do Terror está claramente nos jogos, quando é a nossa vida na linha (mesmo que virtual) é impossível não nos envolvermos completamente e sentirmos medo, para mim foi isso que o doom3 provou quando eu me via a saída duma “Air Lock” a tentar ganhar coragem para avançar para dentro da escuridão repleta de perigos.
Eu concordo que o terror tem o seu futuro nos videojogos, embora ache o Doom um mau exemplo, pois usa os truques mais banais para meter medo (aqueles que são usados em maus filmes de terror), já Silent Hill usa o ambiente e a narrativa para provocar um medo mais visceral e constante.

Independentemente disto, continuo a achar que o cinema ainda tem muito "medo" para provocar, filmes como "The Descent", "Saw", Ju-On The Grudge", "Three Extremes", entre muitos outros, mostram como o género pode ser bem explorado como ainda está a anos luz do que se faz nos jogos (em termos estéticos e narrativos, não no "medo"). Não acredito que fiques indiferente a certos filmes... até eu, que sou conhecido por ficar impassível durante os filmes, tenho os meus maus momentos :wink: .
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
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Mensagem por Maedhros » segunda 30 jan 2006, 19:24

Simple Escreveu: Há tantos pais a deixar os filhos morrer somente por crenças religiosas, a esconderem coisas aos filhos proque tiveram más experiências ou as experiências erradas em dadas situações..
No fundo e para mim esta foi a msg do filme.
Acho que só viste parte da mensagem. Concordo que essa mensagem está lá. Mas não te esqueças, que no filme, a Vila é um local de bem e de redenção, e que, é um local onde o Homem é mais humano, sincero e bom (mesmo que para isso seja necessário o uso da mentira e do sacrifício). Como tal, apesar de exitir uma certa crítica aos meios, o fim é claramente benevolente (na perspectiva do filme).

A mensagem da vila, tem muito a haver com conceitos religiosos e morais, de sacrificío de bens materiais e certas facilidades da vida, para atingir uma vida mais plena e espiritualmente completa. Mesmo que para isso seja necessário ocultar a verdade. Se a mensagem do filme fosse negativa, o final não teria sido "feliz", e o segredo da vila teria sido revelado. Como não foi, subsiste a ideia que aquele sacrifício é válido, e que o bem pode existir no Homem. Concordes ou não com esta mensagem, é esta que prevalece, o que tem muita lógica, se tiveres em conta o seguimento dos filmes de Shyamalan, onde os valores religiosos e morais são cada vez mais o principal tema das suas obras.
Maedhros Escreveu:
Death Crow Escreveu:A única coisa que tenho a dizer é: novo filme com o grande Johnny Deep, "O Libertino". Faz um papel de devasso, meio louco e sifilítico, que é o que ele sabe fazer Smile
Tenho dito.

EDIT: estou chocado, o filme já é de 2004 (nem sei como me tinha passado ao lado) mas só agora cá chega... será que existe mesmo uma aldeia global? Não me parece...

Aldeia Global Existe... Portugal é que não faz parte dela.
Pois, infelizmente... mas não querendo ficar off-topic, já viste o filme? Vale a pena ver? (duhh claro que vale, está lá o jonhy, mas não es tu madness)
Vi ontem o Libertino... e tinhas razão, Johnny Depp mostra (outra vez) que é um dos melhores actores da sua geração.

O filme, que é baseado numa peça de teatro (e em factos históricos), retrata a decadência da vida do segundo duque de Rochester, Jonh Wilmott, escritor, provocador, cínico e devasso, conhecido pela sua poesia "erótica" e pela sua vida de boémio. Depp encara a personagem com j+a habitual genialidade, e entrega-nos um dos melhores papéis da sua vida, ao conseguir assumir na perfeição todos os pequenos pormenores que tornam a personagem única.

Escrito pelo autor da peça de teatro (resultando num argumento muito teatral, repleto de poesia e humor negro), filmado em ambientes lúgubres e negros muito bem enquadrados, e com o apoio de uma banda sonora de Michael Nyman, o filme envolve efectivamente o espectador no ambiente imundo e degradante da sociedade inglesa do séc XVII.

Não sendo um filme para todos, devido à sua teatralidade (que marca o paço da montagem), o filme é, em quase tudo excelente, graças ao seu argumento, elenco, realização e estética. Para quem não suporta um filme mais lento, então "O libertino" não agradará, pois este retrato de Wilmott é introspectivo, emocionalmente depressivo e muito subtil, longe da efusividade, comédia e alegria de "Charlie e a Fábrica de Chocolate" ou "A Noiva cadáver".

A minha Classificação 4/5.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
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Mensagem por Death Crow » segunda 30 jan 2006, 20:17

Maedhros Escreveu:
Death Crow Escreveu:A única coisa que tenho a dizer é: novo filme com o grande Johnny Deep, "O Libertino". Faz um papel de devasso, meio louco e sifilítico, que é o que ele sabe fazer Smile
Tenho dito.

EDIT: estou chocado, o filme já é de 2004 (nem sei como me tinha passado ao lado) mas só agora cá chega... será que existe mesmo uma aldeia global? Não me parece...

Aldeia Global Existe... Portugal é que não faz parte dela.
Pois, infelizmente... mas não querendo ficar off-topic, já viste o filme? Vale a pena ver? (duhh claro que vale, está lá o jonhy, mas não es tu madness)
Vi ontem o Libertino... e tinhas razão, Johnny Depp mostra (outra vez) que é um dos melhores actores da sua geração.

O filme, que é baseado numa peça de teatro (e em factos históricos), retrata a decadência da vida do segundo duque de Rochester, Jonh Wilmott, escritor, provocador, cínico e devasso, conhecido pela sua poesia "erótica" e pela sua vida de boémio. Depp encara a personagem com j+a habitual genialidade, e entrega-nos um dos melhores papéis da sua vida, ao conseguir assumir na perfeição todos os pequenos pormenores que tornam a personagem única.

Escrito pelo autor da peça de teatro (resultando num argumento muito teatral, repleto de poesia e humor negro), filmado em ambientes lúgubres e negros muito bem enquadrados, e com o apoio de uma banda sonora de Michael Nyman, o filme envolve efectivamente o espectador no ambiente imundo e degradante da sociedade inglesa do séc XVII.

Não sendo um filme para todos, devido à sua teatralidade (que marca o paço da montagem), o filme é, em quase tudo excelente, graças ao seu argumento, elenco, realização e estética. Para quem não suporta um filme mais lento, então "O libertino" não agradará, pois este retrato de Wilmott é introspectivo, emocionalmente depressivo e muito subtil, longe da efusividade, comédia e alegria de "Charlie e a Fábrica de Chocolate" ou "A Noiva cadáver".

A minha Classificação 4/5.[/quote]

Ainda não o vi mas depois do que escreveste a vontade é maior, tenho de arranjar um tempinho para o ir ver. E claro que o Johnny não nos iria desiludir. Quanto ao Jonhhy gostava de o ver no papel de O Corvo, e quanto à história do filme só me fez pensar que gostaria que fizessem um filme inspirado na vida de Bocage que levava também uma vida boémia.
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Mensagem por MadnessJonny » segunda 30 jan 2006, 21:03

Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu: Como eu disse a ideia até era boa, uma especie de crítica à nossa sociedade tudo muito bem. Quando digo "irreal" falo no sentido lógico. Quero com isto dizer que quando, por exemplo, vemos um filme gostamos que ele tenha a sua lógica, uma linha de raciocínio minimamente coerente: num filme ninguém mete dois tipos à porrada sem que haja um motivo real (algo lógico). Assim também não axo coerente alguém criar uma sociedade baseada na mentira e no medo a fim de os "salvar" da sociedade em que vivemos.
Mais um vez a ideia era boa, mas acho que há ali qualquer coisa que peca por falta de lógica/coerencia. De resto acho que todo o ambiente para que o filme nos transporta não é dos meus predilectos, e isso influencia na minha visão global da obra.

Gostei bem mais, por exemplo, da "Casa de cera". Esse sim um filme realmente perturbador e que me vai fazer olhar bem nos olhos dos próximos modelos de cera que vir [:p]

Mas hei... é só a minha análise. Aceito todas as restantes, e acredito que gostem :wink:

CERA POWER!!!
Não percebo porque não achas lógica a ideia, quando tu próprio dizes que é uma boa ideia, mas enfim, é a tua opinião, eu não vejo incoerência nenhuma nisso (mesmo que não ache que seja algo aplicável à realidade...). Mesmo a tua frase, "Mais um vez a ideia era boa, mas acho que há ali qualquer coisa que peca por falta de lógica/coerencia. ", mostra que não sabes bem o que é que é incoerente. Não te parece normal, talvez? De qualquer forma isso não é grande justificação, pois não?

São opiniões... mas acredita que nunca colocaria o House of wax e o Village na mesma categoria (vá-se lá saber porquê). Sinceramente acho isso um insulto à genialidade do Shyamalan... mas como queiram...
Vamos lá ver se me faço entender: A ideia original (crítica à sociedade e criação de uma sociedade à parte) era boa mas a maneira como foi aplicada simplementes (na minha opinião) não foi a melhor. Como já disse criar uma sociedade baseada no medo não parece de alguem que quer protejer os seus da sociedade contemporânea. Prefiro viver no receio de ser roubado em plena rua e ficar em boxers do que que viver em constante pavor de ser atacado por criaturas que são capazes de me arrancar a cabeça com um espirro, mas isto é só um exemplo.

Simplesmente axei que a solução/desculpa encontrada para misturar uma critica à sociedade com (pseudo)"monstros" podia ter sido melhor pensada e estruturada de uma forma mais lógica. Como é que uma sociedade baseada no medo e numa prisão domiciliária (sim, porque afinal de contas eles estavam presos na própria aldeia por causa dos alegados "monstros") pode dar lições de moral à nossa sociedade ? A nossa sociedade não é perfeita é verdade, tão pouco era aquela.

Não coloco estes dois filmes no mesmo saco, apenas o referi porque esse sim foi um filme marcante para mim. Enquanto que A Vila nada acrescentou à minha experiência de vida, A Casa de Cera por sua vez fez-me pensar em diversas coisas e conseguiu criar, não propriamente susto, mas algum incómodo e desconforto quando se fala e pensa em tudo aquilo.

Quanto "à genialidade do Shyamalan" , bem um génio não tem que ser sempre um génio apenas porque o foi uma ou mais vezes. O próprio Spielberg já não é o que era. :wink:

SPIELBERG POWER!!!
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Mensagem por Maedhros » segunda 30 jan 2006, 21:47

MadnessJonny Escreveu: Vamos lá ver se me faço entender: A ideia original (crítica à sociedade e criação de uma sociedade à parte) era boa mas a maneira como foi aplicada simplementes (na minha opinião) não foi a melhor. Como já disse criar uma sociedade baseada no medo não parece de alguem que quer protejer os seus da sociedade contemporânea. Prefiro viver no receio de ser roubado em plena rua e ficar em boxers do que que viver em constante pavor de ser atacado por criaturas que são capazes de me arrancar a cabeça com um espirro, mas isto é só um exemplo.

Simplesmente axei que a solução/desculpa encontrada para misturar uma critica à sociedade com (pseudo)"monstros" podia ter sido melhor pensada e estruturada de uma forma mais lógica. Como é que uma sociedade baseada no medo e numa prisão domiciliária (sim, porque afinal de contas eles estavam presos na própria aldeia por causa dos alegados "monstros") pode dar lições de moral à nossa sociedade ? A nossa sociedade não é perfeita é verdade, tão pouco era aquela.

Não coloco estes dois filmes no mesmo saco, apenas o referi porque esse sim foi um filme marcante para mim. Enquanto que A Vila nada acrescentou à minha experiência de vida, A Casa de Cera por sua vez fez-me pensar em diversas coisas e conseguiu criar, não propriamente susto, mas algum incómodo e desconforto quando se fala e pensa em tudo aquilo.

Quanto "à genialidade do Shyamalan" , bem um génio não tem que ser sempre um génio apenas porque o foi uma ou mais vezes. O próprio Spielberg já não é o que era. :wink:

SPIELBERG POWER!!!
1. O que tu preferes ou não, não é importante!! Desde quando tens de concordar com a perspectiva de um filme, para ele ser bom? Isso é simplesmente absurdo!

2. A questão moral. A moral do filme, reflecte os valores de Shyamalan, ninguém disse que era perfeita ou que era melhor que a nossa. O que mostra é que Shyamalan acredita naqueles valores, e no sacrifício de outros. Mais uma vez, por tu não gostares, não interfere com a qualidade do filme (eu também não concordo e não me vês a bater no filme por isso...). Acho, sinceramente, que não gostaste (ou não concordaste) da mensagem do filme e que isso te impede de observar objectivamente o filme. Eu percebo isso, escusas é de justificar a suposta má qualidade do filme, por ele não englobar o teu sistema de crenças. Repara que tens falado sempre na tua perspectiva de espectador (sempre na primeira pessoa), e não numa perspectiva de análise crítica ao filme.

Um filme é, como toda a arte, um veículo para um conjunto de conceitos. Nunca poderei criticar os conceitos, isso seria criticar o objectivo da obra. O que se pode/deve fazer é criticar o veículo, e se ele serve, ou não, a caracterização dos objectos escolhidos pelo criador da obra. Tudo resto é muito subjectivo, pessoal e egocêntrico. Uma crítica não passa por aí.

Um exemplo seria criticar o GTA por ter uma mensagem pró-violência. A mensagem do GTA, não deve ser criticada (em termos artísticos) pois foi sempre o objectivo da obra ser uma sátira sobre a violenta América dos gangsters. Nunca ninguém (não hiper-conservador) penalizaria o jogo por ser hiperviolento, uma vez que é a matriz do jogo. Há alguns motivos de crítica ao GTA, mas a violência em si, não é um deles. O que tu estás a fazer, é idêntico, pois estás a penalizar o The Village por ter ideias diferentes das tuas.

3. Não percebo, como o Wax te alterou a vida e o Village não... O House of Wax fez-te pensar??? Na sensualidade de Hilton, talvez??? Meu amigo, não percebo que filme viste no HoW, mas certamente não é o mesmo que vi. The Village fez-te pensar, não fosse somente, por te causar a tua aversão à sua mensagem.

4. Um génio não deixa de ser génio, porque deixou de fazer algo de que tu gostas... Spielberg continua a ser um GRANDE realizador e Shyamalan também, gostes ou não dos filmes que fazem.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
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Mensagem por Player-Zero » segunda 30 jan 2006, 21:57

Alguém sabe bons filmes japoneses e chineses de artes marciais?
Velhos ou novos que não me importo, já que vi a saga completa do Once Upon a Time in China :D .
E de outros tipos também.
Como por exemplo o Oldboy e House of the flying Daggers.
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Mensagem por Maedhros » segunda 30 jan 2006, 22:06

Player-zero Escreveu:Alguém sabe bons filmes japoneses e chineses de artes marciais?
Velhos ou novos que não me importo, já que vi a saga completa do Once Upon a Time in China :D .
E de outros tipos também.
Como por exemplo o Oldboy e House of the flying Daggers.
Hero, Crouching Tiger Hidden Dragon, Ashes of Time, Seven Swords, The Heroic Trio, The Swordsman, Time and Tide....

Estes são os que me lembro agora... são todos diferentes mas todos bons filmes de artes marciais.
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Mensagem por MadnessJonny » segunda 30 jan 2006, 22:49

Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu: Vamos lá ver se me faço entender: A ideia original (crítica à sociedade e criação de uma sociedade à parte) era boa mas a maneira como foi aplicada simplementes (na minha opinião) não foi a melhor. Como já disse criar uma sociedade baseada no medo não parece de alguem que quer protejer os seus da sociedade contemporânea. Prefiro viver no receio de ser roubado em plena rua e ficar em boxers do que que viver em constante pavor de ser atacado por criaturas que são capazes de me arrancar a cabeça com um espirro, mas isto é só um exemplo.

Simplesmente axei que a solução/desculpa encontrada para misturar uma critica à sociedade com (pseudo)"monstros" podia ter sido melhor pensada e estruturada de uma forma mais lógica. Como é que uma sociedade baseada no medo e numa prisão domiciliária (sim, porque afinal de contas eles estavam presos na própria aldeia por causa dos alegados "monstros") pode dar lições de moral à nossa sociedade ? A nossa sociedade não é perfeita é verdade, tão pouco era aquela.

Não coloco estes dois filmes no mesmo saco, apenas o referi porque esse sim foi um filme marcante para mim. Enquanto que A Vila nada acrescentou à minha experiência de vida, A Casa de Cera por sua vez fez-me pensar em diversas coisas e conseguiu criar, não propriamente susto, mas algum incómodo e desconforto quando se fala e pensa em tudo aquilo.

Quanto "à genialidade do Shyamalan" , bem um génio não tem que ser sempre um génio apenas porque o foi uma ou mais vezes. O próprio Spielberg já não é o que era. :wink:

SPIELBERG POWER!!!
1. O que tu preferes ou não, não é importante!! Desde quando tens de concordar com a perspectiva de um filme, para ele ser bom? Isso é simplesmente absurdo!

2. A questão moral. A moral do filme, reflecte os valores de Shyamalan, ninguém disse que era perfeita ou que era melhor que a nossa. O que mostra é que Shyamalan acredita naqueles valores, e no sacrifício de outros. Mais uma vez, por tu não gostares, não interfere com a qualidade do filme (eu também não concordo e não me vês a bater no filme por isso...). Acho, sinceramente, que não gostaste (ou não concordaste) da mensagem do filme e que isso te impede de observar objectivamente o filme. Eu percebo isso, escusas é de justificar a suposta má qualidade do filme, por ele não englobar o teu sistema de crenças. Repara que tens falado sempre na tua perspectiva de espectador (sempre na primeira pessoa), e não numa perspectiva de análise crítica ao filme.

Um filme é, como toda a arte, um veículo para um conjunto de conceitos. Nunca poderei criticar os conceitos, isso seria criticar o objectivo da obra. O que se pode/deve fazer é criticar o veículo, e se ele serve, ou não, a caracterização dos objectos escolhidos pelo criador da obra. Tudo resto é muito subjectivo, pessoal e egocêntrico. Uma crítica não passa por aí.

Um exemplo seria criticar o GTA por ter uma mensagem pró-violência. A mensagem do GTA, não deve ser criticada (em termos artísticos) pois foi sempre o objectivo da obra ser uma sátira sobre a violenta América dos gangsters. Nunca ninguém (não hiper-conservador) penalizaria o jogo por ser hiperviolento, uma vez que é a matriz do jogo. Há alguns motivos de crítica ao GTA, mas a violência em si, não é um deles. O que tu estás a fazer, é idêntico, pois estás a penalizar o The Village por ter ideias diferentes das tuas.

3. Não percebo, como o Wax te alterou a vida e o Village não... O House of Wax fez-te pensar??? Na sensualidade de Hilton, talvez??? Meu amigo, não percebo que filme viste no HoW, mas certamente não é o mesmo que vi. The Village fez-te pensar, não fosse somente, por te causar a tua aversão à sua mensagem.

4. Um génio não deixa de ser génio, porque deixou de fazer algo de que tu gostas... Spielberg continua a ser um GRANDE realizador e Shyamalan também, gostes ou não dos filmes que fazem.
Eu sou daquelas pessoas que teima em avaliar as coisas tal qual como as sente e não como julgo que as outras pessoas sentem. Porque eu não sou dotado do oportuno sentido da advinhação limito-me a fazer uma análise do que vi e senti e não entro em suposições sobre os outros. Assim como nunca disse que o filme era mau, apenas disse que não foi um filme que gostasse muito, e é verdade, queres que minta a mim próprio apenas porque é essa a tua opinião!

Eu não tenho nenhuma aversão à mensagem do filme, concordo com a crítica à nossa sociedade, só acho que a criação de uma sociedade também ela com sérios defeitos não é a melhor forma de criticar a nossa sociedade contempôrânea. É quase como o roto a gozar com o nu, ou vice versa. Pode fazer sentido para muitas pessoas mas não para mim. Mais uma vez não sou advinho, não advinho o que as outras pessoas pensam. Até porque assim, praticamente todos os filmes seriam catalogados de bons, muito bons, geniais, etc porque haverá sempre alguém no mundo que irá concordar/gostar da ideia/filme. O conceito de bom é muito subjectivo, como podes kerer ser completamente objectivo deixando a tua opinião pessoal de lado? Nem consegues, o teu inconsciente está sempre activo e às vezes faz coisas pelas quais tu nem dás conta.

De qualquer forma, o que expressei foi uma opinião pessoal nada mais, não tou aqui para falar do que os outros ou a maioria acha...

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Mensagem por Maedhros » segunda 30 jan 2006, 23:16

MadnessJonny Escreveu: Eu sou daquelas pessoas que teima em avaliar as coisas tal qual como as sente e não como julgo que as outras pessoas sentem. Porque eu não sou dotado do oportuno sentido da advinhação limito-me a fazer uma análise do que vi e senti e não entro em suposições sobre os outros. Assim como nunca disse que o filme era mau, apenas disse que não foi um filme que gostasse muito, e é verdade, queres que minta a mim próprio apenas porque é essa a tua opinião!

Eu não tenho nenhuma aversão à mensagem do filme, concordo com a crítica à nossa sociedade, só acho que a criação de uma sociedade também ela com sérios defeitos não é a melhor forma de criticar a nossa sociedade contempôrânea. É quase como o roto a gozar com o nu, ou vice versa. Pode fazer sentido para muitas pessoas mas não para mim. Mais uma vez não sou advinho, não advinho o que as outras pessoas pensam. Até porque assim, praticamente todos os filmes seriam catalogados de bons, muito bons, geniais, etc porque haverá sempre alguém no mundo que irá concordar/gostar da ideia/filme. O conceito de bom é muito subjectivo, como podes kerer ser completamente objectivo deixando a tua opinião pessoal de lado? Nem consegues, o teu inconsciente está sempre activo e às vezes faz coisas pelas quais tu nem dás conta.

De qualquer forma, o que expressei foi uma opinião pessoal nada mais, não tou aqui para falar do que os outros ou a maioria acha...

MINHA PESSOA POWER!!!
1. Mas alguma vez falei em adivinhação? Eu quando crítico não penso nos outros, penso na obra, pois só ela interessa! O "eu" não tem interesse para quem lê a minha crítica (seja aqui ou noutro lado qualquer), o "eu" só tem interesse para mim e para quem partilha os meus valores (ou seja muito poucos). O que importa numa crítica é a obra. O que eu falei foi em criticares um filme pelos defeitos, não pela maneira como o sentes... isso é a tua opinião, que, como disse, é algo de profundamente pessoal! São coisas muito diferentes.

2. Eu não sou objectivo, ninguém o é! Mas a minha justificação é o máximamente objectiva possível. Eu quando critico algo, justifico, com base nas características desse algo, e nunca nas minhas características. O que tu fazes é dizer: não gostei de A Vila, porque as suas ideias são, a meu ver, absurdas, visto que chocam com as minhas. Isso justifica tanto como nada. É o equivalente a dizer que não gostei porque não gostei do que falou. A tua opinião tem tanto valor como a minha ou de outro qualquer (tu já aqui o disseste e dei-te razão). Achas que essa opinião esclareceria quem quer que fosse? Não, porque a tua perspectiva está moldada pelo teu sistema de valores, que choca com o do filme.

O que tem valor numa crítica, é a sua justificação. E essa justificação, para ter valor, deve ser Universal e baseada exclusivamente no objecto, não na tua perspectiva subjectiva dele (mesmo que esta te tolde o juízo, o que é inevitável). Vê o que escrevi sobre "O libertino" e vê se em algum lado (menos na classificação, que é a parte mais subjectiva) exprimi os meus sentimentos sobre o filme...

Aconselho-te a ir ao wikipedia ver a diferença entra uma crítica construída e uma opinião. E depois pondera sobre a utilidade de cada uma...

Eu não te estou a atacar Madness, estou apenas a atacar a maneira como olhas para um filme. Simplesmente, tu vês um filme e dizes, gostei de A e B, não gostei de C. Mas tens que perceber que nem todos concordaram contigo. Como já aqui disse, eu não partilho os valores de Shyamalan, mas não vou criticar a sua obra por os reflectir. Tal como não critico o GTA por ser violento, ou a Nona Sinfonia por ser triste, ou o Spielberg por ser comercial...

Se tu me dissesses que A Vila era um mau filme porque, era um filme com um argumento simplista, não criava suspense e era um filme com actores medíocres, eu tinha apenas de me calar. Não concordando com a tua opinião, nada podia fazer para a atacar. Seria uma justificação tão válida e lógica como outra qualquer. É aí que tu falhas. Pois criticas o filme, meramente porque não TE pareceu correcto a sua mensagem. Há filmes que não gosto e sou obrigado a tirar-lhes o chapéu pela sua qualidade, pois consigo separar o meu gosto pessoal, quando peso os prós e contras num filme. E isso é importante, tudo o resto não tem interesse. É uma mera projecção do "eu" da pessoa.
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

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Mensagem por Maedhros » terça 31 jan 2006, 14:28

Um bom artigo sobre as adptações de jogos ao cinema, cortesia de um editor da Gamespot.

http://www.gamespot.com/features/freepl ... ry=6143376
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

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Mensagem por MadnessJonny » terça 31 jan 2006, 16:00

Maedhros Escreveu:
MadnessJonny Escreveu: De qualquer forma, o que expressei foi uma opinião pessoal nada mais, não tou aqui para falar do que os outros ou a maioria acha...

MINHA PESSOA POWER!!!
O que tem valor numa crítica, é a sua justificação. E essa justificação, para ter valor, deve ser Universal e baseada exclusivamente no objecto, não na tua perspectiva subjectiva dele (mesmo que esta te tolde o juízo, o que é inevitável). Vê o que escrevi sobre "O libertino" e vê se em algum lado (menos na classificação, que é a parte mais subjectiva) exprimi os meus sentimentos sobre o filme...
O que tu ainda não percebeste (mas eu explico) é que o que eu dei foi uma opinião e não uma crítica! Se a crítica convem ser objectiva, a opinião não tem de o ser.
Eu não disse: "A vila é um filme mau" eu disse "Não gostei muito da Vila" (ou coisa do género, já não lembro exactamente das palavras) quando digo "Não gostei" está implícito um "Eu": "Eu não gostei da Vila" isto é uma opinião e não uma crítica, logo a sua justificação é completamente subjectiva.
Percebes ?
Se dou uma opinião não sou obrigado a justificar-me como se tivesse no âmbito da crítica. Entendidos ? :wink:

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Mensagem por Pegazus » terça 31 jan 2006, 16:05

Bem e a 1ª vez que venho a este topico eu sou daqueles que devora filmes...e acho que " A Vila" tem uma grande mensagem e esta muito bem realizado e interpretado mesmo ao inicio ter achado que era so mais um filme...

Apesar de ter o meu computador a arranjar recentemente tenho 4 filmes que aconselho a ver:
SAW enigma mortal (um dos melhores thrillers que ja vi e um final fantastico) =D>
Frankenstein(saiu recentemente e peço desculpa se esta mal escrito o titulo!) :shock:
Caçadores de mentes(outro bom filme!)
28 dias depois (um bom filme de ficção cientifica...)

tenho muitos mais mas os titulos e um problema =)
NOTA: todos os filmes que falo sao alugados num video clube nao e em DIVX O:)
NOTA2:SAW 2 esta para sair apesar de ja ter dado uma espreitadela em Divx mas prefiro depois ver em qualidade DVD...
Última edição por Pegazus em terça 31 jan 2006, 16:21, editado 2 vezes no total.
:ctf: :ctf2: :ctf: :ctf2:
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Mensagem por Maedhros » terça 31 jan 2006, 16:07

Pegazus Escreveu:Bem e a 1ª vez que venho a este topico eu sou daqueles que devora filmes...e acho que " A Vila" tem uma grande mensagem e esta muito bem realizado e interpretado mesmo ao inicio ter achado que era so mais um filme...

Apesar de ter o meu computador a arranjar recentemente tenho 4 filmes que aconselho a ver:
SAW enigma mortal (um dos melhores thrillers que ja vi e um final fantastico) =D>
Frankestein(saiu recentemente e peço desculpa se esta mal escrito o titulo!) :shock:
Caçadores de mentes(outro bom filme!)
24 dias depois (um bom filme de ficção cientifica...)

tenho muitos mais mas os titulos e um problema =)
NOTA: todos os filmes que falo sao alugados num video clube nao e em DIVX O:)
NOTA2:SAW 2 esta para sair apesar de ja ter dado uma espreitadela em Divx mas prefiro depois ver em qualidade DVD...
O caçadores de mentes já saiu em DVD???? Santo Deus...
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine

A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
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