Crónicas de um jogador
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Onde é que eu já vi alguem assim??
Lê-se bem, mas no fim, nao "fica" nada de especial...
deve ser porque nao vou lá muito com a tua pessoa
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- Morbus
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Ehehe, obrigado pelo comment do "Lê-se bem", isso é bom E não era propriamente para ficar nada, foi um ensaioFatalit1#4 Escreveu:Onde é que eu já vi alguem assim??
Lê-se bem, mas no fim, nao "fica" nada de especial...
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Há falta de água no mundo? A guerra alastrou a todo o globo? Tenho uma unha encravada? Só há uma solução: FORMAT C: - by SoRHunter
Eu digo mal de jogos que nunca joguei e dos quais não conheço nada. - foi o Bu77erCup242 que me disse
Para que raio queres tu uma namorada linda e inteligente? O que interessa é ter EDRAM... - by Chris
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- Newtomic
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Morbus Escreveu:Crónicas
8 de Outubro de 2006, 18:32
Não vou comentar aki, pois já falei com o Morbus no MSN.
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Mega Score “Rules” ... but ... RGB “Sucks”
• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
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Crónica
eu escrevi este comentário porque gosto de fazer spam para ter comments!
- Cyrax
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Re: Crónica
Drogas-te? Ora cá tinhas uma "historia" ora tens esse post sem nexo?Ricardo Escreveu:eu escrevi este comentário porque gosto de fazer spam para ter comments!
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Antes de mais devo dizer k estive vai-não-vai para postar isto, mas acho k vcs o merecem... por isso cá vai... agora vejam lá, isto não é nada pró nem seker é com intenções de nada de nadinha, é apenas com o intuito de partilhar algo k fiz porke o tive de fazer. (Fiz porke uma prof de Português numa aula pediu-nos, à turma, para escrever-mos sobre algo, o assunto era livre e só tinha 1 "regra", por assim dizer, tinha que ser uma espécie de "viagem", e olha escrevi isto na altura, já fui à uns anos, mas vou transcrever para aki tal-e-qual.
• Um Dia Viajei... •
______________________________Um dia, acordei num lugar que me era completamente estranho. Uma sala vazia e muito pequena, cerca de 2m quadrados apenas, "apertada", quase que dava a sensação de estar "preso", mas algo estava mal. As paredes não me pareciam "fixas", isto é pareciam que se moviam! Isto quando não é o meu espanto que se estavam mesmo a mover, e de uma sala de 2m quadrados passou a uma área tão vasta que nem sequer o seu "fim" e "início" conseguiam avistar.
______________________________Nisto fiquei com algum "medo" ou receio, não me sei explicar concretamente. Pensava que estava a sonhar e tentai acalmar-me, entretanto fiz aquelas coisas "estúpidas" que me vieram à cabeça para confirmar se realmente estava a sonhar, como beliscar-me a mim próprio e gritar alto para ver se alguém me escutava e respondia… e… nada, nada mudava, comecei a ficar apavorado e corri, corri numa direcção qualquer, qual foi, não sei, sei apenas que corri… corri até não conseguir mais, corri, corri, corri, até que a exaustão se apoderou de mim.
______________________________Voltei a acordar, não sei, mas devo ter desmaiado por tanto correr. Desta vez, estava na mesma sala inicial, mas com uma "pequena - grande" diferença, as paredes pareciam orgânicas e existiam umas pequenas portas, mais ou menos do tamanho de uma folha A4, não sei precisar. Hesitei em abrir alguma delas quando, finalmente, ganhei coragem e abri uma. Fui como que teletransportado, não sei como, sei que fui "movido" da salinha onde estava para outra área e, nesta, existiam imagens, vídeos, sons… que me eram algo familiares, tentei perceber o que se passava, onde estava, mas era complicado, a confusão era brutal, a informação era descomunal e tudo se passava a "mil-à-hora"… entretanto no meio de toda esta anarquia total fui "atirado" como que uma bala para outro sitio. Neste novo lugar, as imagens, os vídeos, os sons, ainda eram mais e com mais intensidade, apareciam, desapareciam, vindos do nada… no meio de toda a informação comecei a notar algumas recordações, experiências vividas, umas recentes, outras mais antigas, mas também mais difíceis de avistar e perceber… mesmo assim sentia a cabeça num frenesim incontrolável era "estupidamente" doloroso mas no entanto agradável ao mesmo tempo, comecei a tremer, a não conseguir controlar-me, já não sabia o que pensar, não sabia o que fazer, não sabia como parar, não conseguia raciocinar, nada! Nisto fechei os olhos, numa tentativa, desesperada, de conseguir acalmar, o meu coração batia a muito mais velocidade do que é aconselhável estava prestes a ter um colapso tal era o total descontrolo… então subitamente algo muito "meu", algo que só eu o poderia saber, passou, quase que em câmara lenta, em frente dos meus olhos.
______________________________Aí, acalmei-me as "coisas" começaram a passar muito mais lentamente e ordenadamente, fui conseguindo "descobrir" o que era e, no fim de algumas horas, voltei a adormecer.
______________________________Voltei a acordar no meu quarto, na minha cama. Onde estive, ainda não sei. Um sonho, talvez, mas uma coisa eu sabia que tinha sido "real" lá isso tinha, pois algumas das coisas que lá vi eram só minhas, coisas que mais ninguém as sabia pois nunca as tinha contado a ninguém. Conclui então que tinha viajado algures na minha mente, nunca mais lá voltei, mas gostava sinceramente de, um dia, lá voltar.
• Um Dia Viajei... •
______________________________Um dia, acordei num lugar que me era completamente estranho. Uma sala vazia e muito pequena, cerca de 2m quadrados apenas, "apertada", quase que dava a sensação de estar "preso", mas algo estava mal. As paredes não me pareciam "fixas", isto é pareciam que se moviam! Isto quando não é o meu espanto que se estavam mesmo a mover, e de uma sala de 2m quadrados passou a uma área tão vasta que nem sequer o seu "fim" e "início" conseguiam avistar.
______________________________Nisto fiquei com algum "medo" ou receio, não me sei explicar concretamente. Pensava que estava a sonhar e tentai acalmar-me, entretanto fiz aquelas coisas "estúpidas" que me vieram à cabeça para confirmar se realmente estava a sonhar, como beliscar-me a mim próprio e gritar alto para ver se alguém me escutava e respondia… e… nada, nada mudava, comecei a ficar apavorado e corri, corri numa direcção qualquer, qual foi, não sei, sei apenas que corri… corri até não conseguir mais, corri, corri, corri, até que a exaustão se apoderou de mim.
______________________________Voltei a acordar, não sei, mas devo ter desmaiado por tanto correr. Desta vez, estava na mesma sala inicial, mas com uma "pequena - grande" diferença, as paredes pareciam orgânicas e existiam umas pequenas portas, mais ou menos do tamanho de uma folha A4, não sei precisar. Hesitei em abrir alguma delas quando, finalmente, ganhei coragem e abri uma. Fui como que teletransportado, não sei como, sei que fui "movido" da salinha onde estava para outra área e, nesta, existiam imagens, vídeos, sons… que me eram algo familiares, tentei perceber o que se passava, onde estava, mas era complicado, a confusão era brutal, a informação era descomunal e tudo se passava a "mil-à-hora"… entretanto no meio de toda esta anarquia total fui "atirado" como que uma bala para outro sitio. Neste novo lugar, as imagens, os vídeos, os sons, ainda eram mais e com mais intensidade, apareciam, desapareciam, vindos do nada… no meio de toda a informação comecei a notar algumas recordações, experiências vividas, umas recentes, outras mais antigas, mas também mais difíceis de avistar e perceber… mesmo assim sentia a cabeça num frenesim incontrolável era "estupidamente" doloroso mas no entanto agradável ao mesmo tempo, comecei a tremer, a não conseguir controlar-me, já não sabia o que pensar, não sabia o que fazer, não sabia como parar, não conseguia raciocinar, nada! Nisto fechei os olhos, numa tentativa, desesperada, de conseguir acalmar, o meu coração batia a muito mais velocidade do que é aconselhável estava prestes a ter um colapso tal era o total descontrolo… então subitamente algo muito "meu", algo que só eu o poderia saber, passou, quase que em câmara lenta, em frente dos meus olhos.
______________________________Aí, acalmei-me as "coisas" começaram a passar muito mais lentamente e ordenadamente, fui conseguindo "descobrir" o que era e, no fim de algumas horas, voltei a adormecer.
______________________________Voltei a acordar no meu quarto, na minha cama. Onde estive, ainda não sei. Um sonho, talvez, mas uma coisa eu sabia que tinha sido "real" lá isso tinha, pois algumas das coisas que lá vi eram só minhas, coisas que mais ninguém as sabia pois nunca as tinha contado a ninguém. Conclui então que tinha viajado algures na minha mente, nunca mais lá voltei, mas gostava sinceramente de, um dia, lá voltar.
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• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
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Newtomic Escreveu:• Um Dia Viajei... •
Muito bem
Sim senhora, Mewtomic, os teus pesadelos são do melhor
Só não percebi uma coisa, porque usas tanto as aspas para palavras normais?
"Olive: Grandpa, am I pretty?
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine
A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
A ler: "Death is a Lonely Business" de Ray Bradbury
A ouvir: Dream Theater - Score
Grandpa: You are the most beautiful girl in the world.
Olive: You're just saying that.
Grandpa: No! I'm madly in love with you and it's not because of your brains or your personality. " in Little Miss Sunshine
A ver: "Little Miss Sunshine" de Jonathan Dayton e Valerie Faris
A jogar: "Xenosaga Episode III - Also Sprach Zarathustra", "Dead Rising"
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- Morbus
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Ehhe, altamente Newt, gostei bués de ler
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- Newtomic
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Maedhros Escreveu:Newtomic Escreveu:• Um Dia Viajei... •
Muito bem
Sim senhora, Mewtomic, os teus pesadelos são do melhor
Só não percebi uma coisa, porque usas tanto as aspas para palavras normais?
Geralmente quando uso umas aspas numa palavra normal é porke o sentido "real" k lhe kero dar não é o seu sentido literal.
Por exemplo nesta frase anterior, será o real realmente o real. Tás a perceber.
Cyrax Escreveu:É bem Newtomic! Só faltou mesmo o coelho para ser o "Newtomic no país das maravilhas"!
Mas segundo o que percebi, isso é só uma unica historia, ou seja, não é um capitulo!
Única e exclusiva do fórum.
Morbus Escreveu:Ehhe, altamente Newt, gostei bués de ler
E em resposta a todos os vossos coment's o meu muito obrigado.
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- Cyrax
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Bem, cá esta mais um capitulo, tenho a sensação que não saiu como queria mas pronto, ja não tenho o tempo que queria para dedicar à historia, e aproveito para dizer que a historia aproxima-se do final e por fim... peço desculpa pela morte de uma personagem...
Capítulo 18 – Retribuição…
24 de Dezembro de 2006
Faltava pouco para o sol nascer mas já estávamos em posição, e eles sabiam que estávamos lá, disparavam tiros “cegos” mas sem resultados, agora era a nossa vez de os aterrorizar…
“Sargento Aires, ao meu sinal, o seu tanque destrói aquela torre ali, depois, ficará como tanque de reserva enquanto os outros 2 avançam para nos dar suporte.” – Ordenei.
“Sim Senhor.”
Era bom que tivéssemos artilharia para causar baixas e destruir alguns pontos estratégicos, mas ao menos tínhamos os tanques, sempre iam causar alguns estragos…
“Primeiro-Sargento André, vou precisar que lidere o 2º grupo de assalto, enquanto eu lidero o ataque frontal, você e o resto dos homens atacam por este ponto.”
“Afirmativo Senhor”.
Enquanto era feito as preparações finais, olhei para a aldeia, coberta de neve e pensei quanto bem saberia estar lá na base a festejar a véspera de natal, os enfeites, o ambiente, o calor… Seria assim para mim e para o resto do pessoal a véspera de natal, no meio da neve, num frio terrível e a lutar pela vida… suspirei… Recordei-me da minha antiga cidade iluminada, de ver as pessoas a correr de loja em loja em busca das prendas ideais... Enfim, agora não era momento para memorias, era responsável pelas vidas dos meus companheiros, tinha de dar os tais 110% que se pede sempre.
Fiz sinal e o Aires deu a ordem para o 1º disparo, que, fez com que a torre onde estava uma arma montada ficasse em escombros, e com o 2º sinal, os tanques começaram a avançar, estando eu e o resto dos homens a aproveitar a cobertura do tanque para avançar, por entre as balas que passavam a arrasar, mas não era suficiente, havia sempre alguns homens por cada metro que avançávamos, tombavam, e a velocidade do tanque não ajudava…
“Atirem as vossas granadas de fumo para a entrada da aldeia e corram sem parar, os tanques já deram cobertura suficiente.”- Ordenei.
E mal as granadas rebentaram, começamos a correr, mesmo que ainda não tivessem tido o tempo para espalhar o fumo, os tanques já estavam numa posição em que o ângulo permitia atingir quem estivesse atrás. Alguns homens ficaram para trás, apavorados, mas eu não podia fazer nada, tinha que preocupar-me com os que avançaram.
Por entre o fumo, ouvia tossir e balas a passar, chegando a tropeçar em varias coisas pelo caminho, mas lá conseguimos chegar à aldeia, e lá, ordenei a 10 homens para acompanhar enquanto o resto ia “limpando” casa a casa. Ouvi um grande estrondo. Um dos tanques estava agora em chamas com a parte frontal destruída, abatido por um rocket que veio de uma das casas.
“Alguém sabe de onde veio o disparo?” – Perguntou um soldado aos outros.
Segundos depois houve uma 2ª explosão, desta vez numa das casas, tinha sido o 2º tanque a disparar, provavelmente para o local de onde tinham disparado.
Avançamos, abatendo alguns homens pelo caminho, até que um dos soldados que me acompanhavam foi atingido mortalmente.
“SNIPER.”- Gritei.
O sniper encontrava-se mais à frente, em 3 possíveis casas, só que nós não estávamos preparados para lidar com esta situação, tive que ordenar ao 2º tanque para avançar, e durante o seu trajecto, houve uma explosão danificando a lagarta do tanque, provavelmente de alguma mina anti-tanque. Felizmente os homens safaram-se, mas perdemos o suporte blindado…
Espreitei e consegui ver o André a aproximar-se sorrateiramente da casa onde encontrava-se o sniper e atirou uma granada, ouvindo-se uns berros na língua dos nossos adversários e a esperada explosão.
Começamos então a avançar, a poucos metros atrás do grupo do André quando fui atirado ao chão, e quando me levantei, tinha a vista turva e um zunido nos ouvidos… a principio ficamos confusos, mas depois apercebemo-nos do que se passa, uma explosão, daí que levantei-me com uma terrível dor nas costas, olhei para trás e vi alguns homens no chão e outros a ajudar, mas nada de grave, pior foi quando olhei em frente e vi vários homens feridos.
Rapidamente, com a ajuda de outros, começamos a retirar os feridos, pois aproximava-se o tanque que tinha causado estragos, mas havia outra preocupação, o André não estava entre os feridos… e se… enfim, tal como das outras vezes, não podia parar, nem por um amigo, um maior numero de vidas dependia de mim, e para mim, por mais frio que fosse, tinha que salvar as pessoas que jurei proteger, era esse o meu papel, depois é que podia dar-me ao “luxo” de procurar e salvar um só homem, mesmo que fosse um amigo.
Conseguimos meter os feridos dentro de uma das casas, após terem lançado outra granada de fumo, mas agora tínhamos um tanque a abater, mas sem poder de fogo… o que poderia fazer…
Ordenei a um dos soldados para ir a casa destruída onde tinha vindo o rocket que explodirá o nosso tanque, com sorte, encontrava-se a bazooka, mas a sorte definitivamente não estava no nosso lado, pois lentamente o canhão do tanque virava em direcção ao soldado que encontrava-se em busca da arma, e eu, não sei se por instinto ou por pura estupidez devido ao cansaço, ainda disparei contra o tanque, mas inutilmente, as balas não tinham qualquer efeito, e em poucos segundos víamos uma explosão e o resto da casa a desmoronar.
“PORRA!!!”- Gritei com todas as minhas forças, tão enfurecido estava. Os outros olharam preocupadamente para mim, se eu perdia assim o controlo, é que a situação era mesmo má, e acabou por piorar, pois agora o tanque começa a girar na direcção da casa e ainda pensei em evacuar a casa, mas não havia tempo… tinha chegado a minha hora, e se fosse por mim, nem me importava, tinha cumprido ao máximo o meu dever, e honestamente, estava cansado, não me importava de partir, mas não seria só eu a partir, iam comigo outros homens que só estavam a cumprir ordens… fechei os meus olhos e dei um ultimo suspiro antes da explosão.
Ainda respirava… Falhou? Disparou contra outro edifício? Quando abri os olhos fiquei ainda mais confuso, pois estava o tanque em chamas, só que ouvi o som do motor de outro tanque a aproximar-se e vi que era o Sargento Aires. Bem… devia novamente a minha vida a alguém… Fiz um gesto de agradecimento e voltei para o resto dos homens, dando instruções para dividirem-se, ficando uns a proteger os feridos e outros a avançar, enquanto eu verificava uma casa que aparentava servir de base de operações, e lá, numa gaveta de uma secretaria encontrei um objecto estranho. Recordo-me de uma altura que vi um oficial a destruir algo similar quando entramos de assalto, mas nunca dei muita importância, daí que peguei para o investigar, e nesse momento, algo estranho aconteceu.
Tal como no início disto tudo, inexplicavelmente, as informações entraram na minha cabeça, e numa fracção de segundo fiquei a saber coisas terríveis, coisas que… não podia ser… bolas… estava no chão a tremer e a suar, com uma respiração “pesada” e vi que tinha partido acidentalmente esse objecto. Corri logo em direcção ao encarregado das comunicações e ordenei para montar um posto de comunicação o mais rápido possível.
“Está pronto senhor, que devo comunicar?” – Perguntou o soldado após alguns minutos…
Quando ia para abrir a boca para falar, não consegui… Mas que raio? O que se estava a passar? Por mais que tentasse, não conseguia falar!
“Senhor, esta bem?”
Fiquei a olhar durante uns segundos para o soldado, como se ele fosse ler os meus pensamentos, mas tinha que dizer algo…
“Sim. Manda vir transportes urgentemente, diz que temos muitos feridos e muitas casualidades.” – Acabei por dizer.
Mais tarde, quando já nos encontrávamos de regresso a “casa”, estava em puro estado de sofrimento, pois só passava 3 coisas pela minha cabeça:
- A morte do Primeiro-Sargento André.
- Porque raio não conseguia contar o que vi.
- As terríveis imagens que vi…
Capítulo 18 – Retribuição…
24 de Dezembro de 2006
Faltava pouco para o sol nascer mas já estávamos em posição, e eles sabiam que estávamos lá, disparavam tiros “cegos” mas sem resultados, agora era a nossa vez de os aterrorizar…
“Sargento Aires, ao meu sinal, o seu tanque destrói aquela torre ali, depois, ficará como tanque de reserva enquanto os outros 2 avançam para nos dar suporte.” – Ordenei.
“Sim Senhor.”
Era bom que tivéssemos artilharia para causar baixas e destruir alguns pontos estratégicos, mas ao menos tínhamos os tanques, sempre iam causar alguns estragos…
“Primeiro-Sargento André, vou precisar que lidere o 2º grupo de assalto, enquanto eu lidero o ataque frontal, você e o resto dos homens atacam por este ponto.”
“Afirmativo Senhor”.
Enquanto era feito as preparações finais, olhei para a aldeia, coberta de neve e pensei quanto bem saberia estar lá na base a festejar a véspera de natal, os enfeites, o ambiente, o calor… Seria assim para mim e para o resto do pessoal a véspera de natal, no meio da neve, num frio terrível e a lutar pela vida… suspirei… Recordei-me da minha antiga cidade iluminada, de ver as pessoas a correr de loja em loja em busca das prendas ideais... Enfim, agora não era momento para memorias, era responsável pelas vidas dos meus companheiros, tinha de dar os tais 110% que se pede sempre.
Fiz sinal e o Aires deu a ordem para o 1º disparo, que, fez com que a torre onde estava uma arma montada ficasse em escombros, e com o 2º sinal, os tanques começaram a avançar, estando eu e o resto dos homens a aproveitar a cobertura do tanque para avançar, por entre as balas que passavam a arrasar, mas não era suficiente, havia sempre alguns homens por cada metro que avançávamos, tombavam, e a velocidade do tanque não ajudava…
“Atirem as vossas granadas de fumo para a entrada da aldeia e corram sem parar, os tanques já deram cobertura suficiente.”- Ordenei.
E mal as granadas rebentaram, começamos a correr, mesmo que ainda não tivessem tido o tempo para espalhar o fumo, os tanques já estavam numa posição em que o ângulo permitia atingir quem estivesse atrás. Alguns homens ficaram para trás, apavorados, mas eu não podia fazer nada, tinha que preocupar-me com os que avançaram.
Por entre o fumo, ouvia tossir e balas a passar, chegando a tropeçar em varias coisas pelo caminho, mas lá conseguimos chegar à aldeia, e lá, ordenei a 10 homens para acompanhar enquanto o resto ia “limpando” casa a casa. Ouvi um grande estrondo. Um dos tanques estava agora em chamas com a parte frontal destruída, abatido por um rocket que veio de uma das casas.
“Alguém sabe de onde veio o disparo?” – Perguntou um soldado aos outros.
Segundos depois houve uma 2ª explosão, desta vez numa das casas, tinha sido o 2º tanque a disparar, provavelmente para o local de onde tinham disparado.
Avançamos, abatendo alguns homens pelo caminho, até que um dos soldados que me acompanhavam foi atingido mortalmente.
“SNIPER.”- Gritei.
O sniper encontrava-se mais à frente, em 3 possíveis casas, só que nós não estávamos preparados para lidar com esta situação, tive que ordenar ao 2º tanque para avançar, e durante o seu trajecto, houve uma explosão danificando a lagarta do tanque, provavelmente de alguma mina anti-tanque. Felizmente os homens safaram-se, mas perdemos o suporte blindado…
Espreitei e consegui ver o André a aproximar-se sorrateiramente da casa onde encontrava-se o sniper e atirou uma granada, ouvindo-se uns berros na língua dos nossos adversários e a esperada explosão.
Começamos então a avançar, a poucos metros atrás do grupo do André quando fui atirado ao chão, e quando me levantei, tinha a vista turva e um zunido nos ouvidos… a principio ficamos confusos, mas depois apercebemo-nos do que se passa, uma explosão, daí que levantei-me com uma terrível dor nas costas, olhei para trás e vi alguns homens no chão e outros a ajudar, mas nada de grave, pior foi quando olhei em frente e vi vários homens feridos.
Rapidamente, com a ajuda de outros, começamos a retirar os feridos, pois aproximava-se o tanque que tinha causado estragos, mas havia outra preocupação, o André não estava entre os feridos… e se… enfim, tal como das outras vezes, não podia parar, nem por um amigo, um maior numero de vidas dependia de mim, e para mim, por mais frio que fosse, tinha que salvar as pessoas que jurei proteger, era esse o meu papel, depois é que podia dar-me ao “luxo” de procurar e salvar um só homem, mesmo que fosse um amigo.
Conseguimos meter os feridos dentro de uma das casas, após terem lançado outra granada de fumo, mas agora tínhamos um tanque a abater, mas sem poder de fogo… o que poderia fazer…
Ordenei a um dos soldados para ir a casa destruída onde tinha vindo o rocket que explodirá o nosso tanque, com sorte, encontrava-se a bazooka, mas a sorte definitivamente não estava no nosso lado, pois lentamente o canhão do tanque virava em direcção ao soldado que encontrava-se em busca da arma, e eu, não sei se por instinto ou por pura estupidez devido ao cansaço, ainda disparei contra o tanque, mas inutilmente, as balas não tinham qualquer efeito, e em poucos segundos víamos uma explosão e o resto da casa a desmoronar.
“PORRA!!!”- Gritei com todas as minhas forças, tão enfurecido estava. Os outros olharam preocupadamente para mim, se eu perdia assim o controlo, é que a situação era mesmo má, e acabou por piorar, pois agora o tanque começa a girar na direcção da casa e ainda pensei em evacuar a casa, mas não havia tempo… tinha chegado a minha hora, e se fosse por mim, nem me importava, tinha cumprido ao máximo o meu dever, e honestamente, estava cansado, não me importava de partir, mas não seria só eu a partir, iam comigo outros homens que só estavam a cumprir ordens… fechei os meus olhos e dei um ultimo suspiro antes da explosão.
Ainda respirava… Falhou? Disparou contra outro edifício? Quando abri os olhos fiquei ainda mais confuso, pois estava o tanque em chamas, só que ouvi o som do motor de outro tanque a aproximar-se e vi que era o Sargento Aires. Bem… devia novamente a minha vida a alguém… Fiz um gesto de agradecimento e voltei para o resto dos homens, dando instruções para dividirem-se, ficando uns a proteger os feridos e outros a avançar, enquanto eu verificava uma casa que aparentava servir de base de operações, e lá, numa gaveta de uma secretaria encontrei um objecto estranho. Recordo-me de uma altura que vi um oficial a destruir algo similar quando entramos de assalto, mas nunca dei muita importância, daí que peguei para o investigar, e nesse momento, algo estranho aconteceu.
Tal como no início disto tudo, inexplicavelmente, as informações entraram na minha cabeça, e numa fracção de segundo fiquei a saber coisas terríveis, coisas que… não podia ser… bolas… estava no chão a tremer e a suar, com uma respiração “pesada” e vi que tinha partido acidentalmente esse objecto. Corri logo em direcção ao encarregado das comunicações e ordenei para montar um posto de comunicação o mais rápido possível.
“Está pronto senhor, que devo comunicar?” – Perguntou o soldado após alguns minutos…
Quando ia para abrir a boca para falar, não consegui… Mas que raio? O que se estava a passar? Por mais que tentasse, não conseguia falar!
“Senhor, esta bem?”
Fiquei a olhar durante uns segundos para o soldado, como se ele fosse ler os meus pensamentos, mas tinha que dizer algo…
“Sim. Manda vir transportes urgentemente, diz que temos muitos feridos e muitas casualidades.” – Acabei por dizer.
Mais tarde, quando já nos encontrávamos de regresso a “casa”, estava em puro estado de sofrimento, pois só passava 3 coisas pela minha cabeça:
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Muito bem, mais um grande capítulo
Vamos lá ver agora como é que as coisas se desenvolvem mas algo me diz que ainda vamos "ver" o Andre
(agora só para contrariar ele morre mesmo )
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"Anyone who believes his or her program will run correctly the first time is either a fool, an optimist, or a novice programmer"
- Newtomic
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Àhhhhh! Porra! Não gosto deste capítulo... Hek joking, eu estava no gozo! Nã senhora altamente foi um episódio EXCELENTE! É pena é já teres comunicado k a história deve estar para acabar, bem, mas pronto sempre ouvi dizer k tudo o k é bom acaba eventualmente não é. Continuação do excelente trabalho como até agora assim o espero Cyrax!Cyrax Escreveu:Capítulo 18 – Retribuição…
24 de Dezembro de 2006
Gostos são gostos e estes não se discutem!
Mega Score “Rules” ... but ... RGB “Sucks”
• Newtomic (Shit main page) • Campeonato TrackMania Nations • Ntm Firefox • O Pessoal do Fórum e a sua Idade! (2007-03-22 09h59) •
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- Cyrax
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Tem de ser, estou cheio de trabalhos e todos os dias só chego a casa lá para as 19.30-20.00h... Bem podia dar mais uns capitulos, mas não, vai mesmo acabar, este foi o penultimo capitulo! Obrigado!Newtomic Escreveu:Àhhhhh! Porra! Não gosto deste capítulo... Hek joking, eu estava no gozo! Nã senhora altamente foi um episódio EXCELENTE! É pena é já teres comunicado k a história deve estar para acabar, bem, mas pronto sempre ouvi dizer k tudo o k é bom acaba eventualmente não é. Continuação do excelente trabalho como até agora assim o espero Cyrax!Cyrax Escreveu:Capítulo 18 – Retribuição…
24 de Dezembro de 2006
(e pelos vistos não levaste a mal ser fragado por um tanque xD)
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